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História A Past Love - Do you want a ride?


Escrita por: JustAPanda

Notas do Autor


Ola!! Mais um capitulo para vocês :D Boa leitura

Capítulo 5 - Do you want a ride?


Fanfic / Fanfiction A Past Love - Do you want a ride?

Acordei e fui fazer meu café da manha. ‘’Tentei’’ fazer o menos barulho possível para Nathan não acordar, mas na realidade eu só pensei em fazer isso.

Um rangido de porta se fez, e logo Nathan aparece na cozinha com a aparencia exausta, vestido com uma calça e uma blusa azul marinho. Se minhas previsões estiverem certas, Nathan deve estar querendo me estrangular neste momento.

-Bom dia. –sorri para ele.

-PORRA, DAVA PARA VOCÊ FAZER MAIS BARULHO? –Nathan gritou estressado.

-Claro! –Peguei uma panela e comecei a batucar com uma colher.

Vish, eu confirmo minha teoria: ele estava bem nervoso. Ele veio até mim, segurou os meus pulsos, fazendo com que eu parasse de batucar e olhou nos meus olhos. Caramba, aqueles olhos verdes eram como um buraco negro em que você se perde dentro de tao profundo que é, se isso realmente acontece.

-Você pode parar, por favor? –Nathan disse com uma calma duvidosa.

-Se você me soltar, eu paro.

Ele me soltou, e se sentou em uma cadeira.

-Por que você acordou tão cedo? –ele perguntou olhando diretamente para mim, quase me fuzilando por tê-lo acordado

-Sabe, quando você tem 17 anos, normalmente você acorda cedo porque: a) tem que ir para a escola; ou b) é o que os adolescentes mais gostam de fazer. Qual das duas opções você escolhe?

-Suas brincadeiras são muito infantis, Sam.

Argh! Odiava que ele me chamasse de Sam, mas ao mesmo tempo uma parte de mim gostava, e queria que ele repetisse. Meu deus, o que que tinha naquele café que eu tomei agora a pouco?

-Por que você não volta a dormir?

-Você vai ser sempre tão difícil quando a gente conversar? –ele sorriu fraco.

-Vou, então é melhor se acostumar.

Sai da cozinha e estava indo para meu quarto, quando Nathan levantou rapidamente de sua cadeira e me puxou meu braço. Seu toque quente fez meu estomago revirar.

-O que que foi? –falei sem me importar se tinha sido ríspida.

-Você não tem carro. Quer uma carona? –ele perguntou arqueando suas sobrancelhas. Eu acho que se eu aceitasse, eu ficaria devendo algo para ele, e seja o que fosse eu não iria aceitar.

-Não, eu ligo para a minha amiga. –tentei puxar meu braço para me desvincular de sua mão que me apertava levemente.

-Eu posso ir mais rápido.

-E o que que você quer em troca? Você não vai fazer isso de graça.

-Pode ser que sim, ou pode ser que não. Você vai ter que aceitar primeiro.

Eu hesitei, encarando aqueles olhos verdes reluzentes. Não iria aceitar. Já tinha pedido para ele me buscar ontem. E eu não confiava muito nele.

-Não – me soltei de suas mãos e fui para o meu quarto o mais rápido possível.

Coloquei uma calça jeans, uma camiseta regata roxa, uma bota preta e um colar. Peguei minha bolsa e sai do quarto. Se eu ligasse para a Heather agora, dentro de 10 minutos ela chegaria...

Sai de meus devaneios no momento em que vi Nathan, com uma calça jeans, uma blusa branca e uma jaqueta, encostado na porta principal. Me segurei para não rir. Ele está muito convencido se ele acha que vai me levar para a escola.

-Como você demora, hein? – ele se desencostou da porta ao perceber a minha presença.

-Sem chance de eu ir com você.

-Consigo mudar sua opinião bem rapidinho. –ele sorriu.

-Ah, é? E como você pretende fazer isso?

-Já ligou para sua amiga?

Peguei meu celular e disquei o numero da Heather. Fingi que não percebi o olhar pesado de Nathan percorrendo o meu corpo.

-Cuidado para não babar. – zombei dele, e ele sorriu.

Heather atendeu ao telefone, depois do terceiro toque: -Oi Heather.

-Oi amor. – ela disse.

-Você pode me dar uma carona para a escola? –diz que sim, por favor.

-Vish, nem vai dar. Minha mãe me mandou levar o Luke, o meu irmão mais novo, para a aula e eu cheguei mais cedo aqui nesse inferno. Me desculpa, mas, na volta você pode vir comigo.

-Ata, obrigada. A gente se vê daqui a pouco.

-E então? –Nathan perguntou.

Rolei os olhos: - Vamos logo. –fiz um gesto com a mão demonstrando para ele ir.

-Nossa, sou muito mais talentoso do que eu pensava. Você mudou de opinião muito rápido.

-Minha amiga já esta na escola. –Não sei por que eu estava dando satisfação para Nathan. –Mas, voltando aquele assunto, o que você vai querer de mim em troca disso?

-Nada, ainda. –ele reforçou a ultima palavra, com um sorriso sombrio estampado em seu rosto. Merda. Sabia que eu não devia ter aceitado. Acho que se eu tivesse ido a pé teria sido melhor.

Entrei no Ford Edge preto de Nathan. Hum, nada mau.

O caminho para a escola foi silencioso. Com as janelas fechadas, consegui inalar o perfume de Nathan que estava presente por todo o carro. Era doce, suave e muito convidativo.

Chegamos na escola. Não sabia o que dizer então mandei um ‘’tchau’’ bem baixinho para Nathan, nem sei se ele ouviu.

-Ui, quem era aquele gostoso que te trouxe? –Heather perguntou tirando uma mecha loira que caiu em seu rosto.

Queria tentar adiar o assunto ‘’Nathan’’ com ela o quanto que eu pudesse.

-Ninguém. –sussurrei e continuei andando.

Droga. Os olhos azuis de Heather brilharam, pois ela sabia que eu estava mentindo. É obvio. Ela me conhece há mais de 10 anos, e sabe muito bem quando eu minto para ela.

-Nem vem. Então vai me dizer que o que eu vi foi pura ilusão? –como eu não respondi, ela continuou –Para de esconder as coisas de mim, e fala logo! –ela agarrou meu braço e ficamos paradas no meio do corredor.

Era difícil esconder algo dela. Sempre ela acha um jeito de descobrir ou me encurrala até eu falar. Heather era muito persistente.

Olhei em volta: -Sério que você quer que eu te fale aqui?

-Ok, eu passo na sua casa mais tarde e você vai ter que me contar TUDO! –ela sorriu e cruzou seu braço com o meu e fomos para a aula de inglês.

As aulas passaram bem rapidamente, e acho que, como ontem eu fui castigada por ter que aguentar o professor Robert durante mais tempo do que o normal, hoje eu fui recompensada com a falta dele. Disseram que ele estava doente e que não podia vir. Uhu!

Não desejo que ninguém fique doente, nem nada, mas a minha cota de paciência com ele, já tinha ultrapassado o limite desde ontem.

Na ultima aula, a professora substituta dele passou um documentário entediante que iria nos ajudar na nossa prova de biologia, daqui duas semanas. Tive vontade de sair e pular na frente de um carro depois de ver aquilo, mas olhando pelo lado bom, eu não tive que olhar na cara daquele nojento, hoje.

-Posso te dar uma carona para a sua casa, mas vai demorar um pouco porque eu preciso pegar o pirralho do meu irmão na escola dele. –Heather falou quando estávamos saindo da escola.

-Ah não precisa. –Era uma oferta muito tentadora, até eu lembrar dos momentos que eu estive no carro de Heather, com seu irmão Luke puxando meu cabelo.

-Ta bom. Depois te vejo lá na sua casa – ela deu um beijo estalado em minha bochecha e foi embora.

Meu celular vibrou. Eu havia recebido uma mensagem. Do Nathan.

‘’Estou em frente ao estacionamento, sua cega’’

Olhei para frente, e após os portões eu consegui ver o carro dele.

-Qual é a sua? Esta tão bonzinho hoje. –eu falei quando ele desceu o vidro.

-Eu posso ser bonzinho, às vezes. Então, eu acho melhor você entrar no carro. –continuei a encara-lo. Eu não estava acreditando muito nesse papo furado – PARA DE SER TÃO DESCONFIADA E ENTRA LOGO, PORRA!

-Como eu adoro o seu linguajar. –eu sorri cinicamente ao entrar no carro.

Ele rolou os olhos e deu partida.

 

Nathan’s POV

Estava tentando ser legal com a Samantha, mas ela não esta ajudando muito. Eu fui um pouco babaca no dia que nos revemos, então estava querendo resolver isso.

Ela não falou nada no caminho, e ao chegar ao apartamento ela se trancou em seu quarto, emburrada. 

Então, fui para o meu quarto e terminei de arruma-lo, já que ontem eu capotei na cama de tanto sono.

Meu celular tocou. ‘’Kyle’’ aparecia na tela.

-Kyle?

-E ai, cara? Faz muito tempo que a gente não se vê.

-É, acabei de me mudar para Londres por causa da faculdade.

-Sério? Cara, eu to em Londres nesse momento visitando minha vó. É aniversario dela. Mas, acho que ela não vai se importar se eu sair daqui.

-Manda meus parabéns para ela.

-Mando sim. Por que a gente não se encontra no Green Park em trinta minutos e depois vamos almoçar em algum lugar?

-Ta, pode ser.

Kyle e eu éramos amigos já faz um bom tempo. Ele se mudou para Gloucester ano passado e não nos falamos muito desde então.

Desliguei o celular e a campainha tocou. E de novo. E de novo.

Caramba, a Samantha é surda?

Sai de meu quarto, e abri a porta e havia uma loira, um pouco mais baixa que eu, com olhos azuis, que passava um batom em seus lábios com um espelho em sua outra mão.

-Pode começar a se explicar –ela disse ao adentrar o apartamento me empurrando, sem ao menos olhar na minha cara.

-Perdão? –tentei barrar a garota para ela não entrar. Quem era essa louca?

-Ah, me desculpa. –ela olhou para mim e suas bochechas coraram. –Eu tenho quase certeza que a Samantha mora aqui. -ela falou confusa.

-Ela mora. E você quem que é? –cruzei os braços.

Ela arregalou os olhos: -Você é aquele...

A loira foi interrompida com o aparecimento de Samantha.

-Heather –ela me olhou -Entao vocês já se conheceram –Samantha sorriu não muito feliz.

-O que que esta acontecendo aqui? –a tal da Heather gritou quase estourando meu tímpano.

Samantha puxou o braço da menina, e a levou para seu quarto e mais uma vez o trancou.

Não devia satisfação alguma a ela, então sai do apartamento para me encontrar com Kyle sem avisar. Acho que ela nem notará a minha ausência.


Notas Finais


Estão gostando, não estão, podem comentar :) Beijos


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