História A Policial e o Traficante - Capitulo 3

- é uma pena uma garota tão bonita ser tão ingênua. – disse Clevis observando Janny deitada sobre a cama de casal com o vestido um pouco rasgado.

- por que esta fazendo isso comigo? Pensei que gostasse de mim. – Janny o olhava temendo o que ele faria seu corpo já não correspondia e sua mente estava se apagando aos poucos.

- você é muito bonita para não se aproveitar. Lamento Janny mais antes de partir você deve ser minha. – disse Clevis. Janny não conseguiu pronunciar mais nada apenas as lagrimas rolavam por seu rosto e aos poucos tudo foi escurecendo sentindo apenas Clevis mexendo em seu corpo.

- NÃOOOO. – gritei me sentando na cama assustada, me encolhi e fiquei contra a parede chorando. Por que agora? Por que eu tinha que se lembrar daquele maldito dia? Será que esse traficante vai fazer o mesmo que o Clevis fez?

- por que gritou gatinha? – perguntou o cara de ontem entrando no quarto e me olhando encolhida, desviei o olhar e escondi o rosto entre meus joelhos. – por que esta chorando? Algum de meus capangas a machucou? – perguntou e se senti um movimento sobre a cama. Neguei com a cabeça. – então o que aconteceu? Você não me parece uma mulher que chora por nada. – disse me fazendo olha-lo.

- o que fará comigo? Eu sei o que vocês fazem com as garotas que obrigam a carregar suas drogas e antes de mata-las. – disse tentando me afastar de seu toque. Todas as mulheres que foram encontradas tinham sinais de violência sexual.

- com você será diferente. Você vai sim carregar uma droga muito importante e sendo policial não será examinada. – disse me soltando.

- acha que se me tirar daqui eu não vou direto a policia? – perguntei.

- pode ir e dar o seu resumo do ocorrido mais se for esperta e se importa com sua prima não irá nos entregar e fará o que mando. – disse e eu o olhei assustada. – coloquei dois homens a vigiarem sua adorável prima. Dona de um salão de beleza não é? Ela é muito bonita e seria uma pena se meus homens tivessem que machuca-la. – disse e se levantou.

- eu faço. Mas não deixe eles encostarem nem mesmo em um fio do cabelo dela. – pedi. – quando vai me deixar sair e fazer isso? – perguntei talvez eu tivesse uma chance de escapar e ajudar a Veronica antes deles conseguirem machuca-la.

- veremos ainda. Não adianta querer fugir por que se o fizer sua prima sofrerá no mesmo momento que o fizer. – disse me olhando. Que droga parece que ele adivinha o que tenho em mente. – não fará apenas um trabalho para nos. Você será muito útil em outros trabalhos. – sorriu malicioso e me encolhi.

- eu não vou permitir que me toquem. – respondi ante a seu olhar.

- ninguém vai tocar em você apenas eu. Mas não agora. Preciso ver se você vale a pena e quem sabe se poderei lhe deixar ir futuramente. – respondeu e seguiu ate a porta.

- espera. – o chamei e ele me olhou. – qual o seu nome... Digo como posso chama-lo para diferenciar dos outros? – perguntei hesitante.

- meu nome eu não posso lhe dizer mais pode me chamar de K por enquanto. – respondeu abrindo a porta.

- K posso ir ao banheiro? – perguntei e ele me olhou desconfiado. – não vou fugir. A vida da minha prima corre risco lembra. – disse me levantando, ele sorriu.

- você é o tipo de mulher que não fica um dia sem banho e ontem passou o dia aqui. Vem irei leva-la para tomar banho e fazer suas higienes. Depois voltará para cá. – disse com um pequeno sorriso.

- eu vou... Estar sozinha? Dentro do banheiro. – disse assim que ele me olhou.

- não se preocupe. Eu ficarei na porta e o máximo que pode ocorrer é eu matar a curiosidade e olhar esse seu corpo gostosinho mais não se preocupe não estou tão desesperado para obrigar uma policial marrenta a transar comigo. – disse dando um sorriso que me deu arrepios. Não tinha muita escolha e me aproximei, ele ficou atrás de mim e prendeu meus pulsos para que eu não fugisse e em seguida caminhou me puxando.

Aproveitei e olhei para cada canto do que parecia ser uma mansão e decorando os corredores e observando cada porta aberta ate chegar a frente a que eu julguei ser o banheiro, K abriu a porta e me empurrou para dentro e fechou a porta.

- tome seu banho, daqui a pouco lhe entrego a toalha e roupas femininas que podem servir em você. – disse e ouvi o barulho da chave. Suspirei e me despi liguei o chuveiro e entrei em baixo.

Por que ele me trata assim? Achei que eu não teria nem a chance de sair daquele quarto e agora estou tomando banho e ainda podendo usar vários produtos. Isso esta estranho. Mais ainda do por que ninguém me encontrou ainda? Será que meu chefe já sabia que eu seria pega? Será que ele planejou tudo isso?

Molhei meus cabelos e fechei os olhos tentando descobrir como é que eu fui tão facilmente pega. Eu estava bem escondida, estava em total silencio. Era impossível que eles me descobrissem a não ser que eles já sabiam que eu estaria ali. Mas como eles fariam isso? Eu aprendi a ser discreta e ainda por cima já trabalhei em casos em que precisava apenas observar antes de agir.

- você fica ainda mais tentadora enquanto esta de olhos fechados e nua debaixo dessa agua. – disse K, abri os olhos e tentei me cobrir vermelha.

- você disse que não entraria aqui. – disse nervosa, ele sorriu.

- não podia deixar de ver esse seu corpinho lindo. Mas não vou tocar em você. – disse sorrindo e saindo do Box, suspirei aliviada mais ele ainda continuava no banheiro. – pegue essas roupas e se vista, em seguida vou leva-la para o quarto. – respondeu.

- esta bem, pode sair? – perguntei e ouvi o barulho da porta se fechando, sai do chuveiro e me sequei colocando as roupas que ele trouxe e depois K me levou para o quarto me deixando sozinha novamente.