História A Prima do Potter. - Como assim é só o começo?

"Pai?"
Aquela simples palavra, trouxe uma grande confusão de sentimentos naquele momento...
Tory sentia seus músculos ainda doloridos, mas não conseguia parar de olhar para o par de olhos vermelhos, não entendia o por que daquilo, nem por que de ter dito tais palavras, sua mente trabalhava a mil, tentando recordar as ultimas lembranças, tentando entender o que estava acontecendo...
"Pai?", "Pai?", Harry ainda tentava acreditar no que acabará de ouvir, não poderia ser possível! Não ele não! Mas Tory olhava diretamente para ele! Poderia estar louca? A minutos atrás também estava diferente! Mas o que mais o incomodava era o silêncio, ninguém disse mais nada depois daquele "Pai?", olhou em volta procurando apoio, mas tudo que conseguiu foi um Dumbledore pensativo e um Sirius que evitou contato visual "Tem uma coisa sobre Tory que você não sabe!" Harry recordou daquela manhã do que Sirius lhe disse, era isso?
-Victory...Filha-Disse a voz fria de Voldemort.
A garota despertou do transe, e pode finalmente reparar nos que estavam a sua volta, Draco, Bela, Granger e Harry...
"Filha" a pulsação de Harry começara a aumentar, a sensação da mentira, de ter sido enganado... Olhou mas uma vez em volta, mas os únicos que pareciam surpresos assim como ele eram Rony, Mione e por incrível que pareça Narcisa Malfoy.

Voldemort analisava Victory, sem transparecer qualquer emoção, até enfim das as costas a garota e se dirigiu a Grindelwald.

Tory soltou-se dos braços de Lestrange, e ao se sentar no chão, e enfim reparar nos corpos mais a frente, Grindelwald e Grace, até em fim se tocar, havia coisas mais importantes nesse momento!

Se virou para Harry, mas antes que pudesse falar, o mesmo se levantou puxando Hermione para longe dela.

Harry tinha um olhar cansado e no que Tory pode perceber desapontado até triste, ele deu as costas a ela, e seguiu em direção ao corredor, sendo seguido pelos outros, ficando apenas Dumbledore e Sirius que deu um sorriso torto e saiu também, Tory começou a se levantar mas sentiu os dedos gelados da madrinha se interlaçando em seu braço, e fazendo ficar.

Voldemort olhava a figura de já sem vida de Gellert sobre o chão quando sentiu alguém se aproximar, a varinha ao lado do bruxo morto voou, e ao se virar viu Dumbledore segurando a varinha.

-Boa Sorte Tom! - Disse o velho e logo depois saiu, deixando Tory e os outros.

-Narcisa…- Começou Voldemort se virando, para os Malfoy e Tory. - Leve-os para a mansão! - Ela concordou, e começou a seguir pelo mesmo que corredor que os outros haviam seguido.. - Bela Snape ainda temos alguns problemas a resolver. - Ele saiu em direção a uma enorme porta negra de frente ao corredor de saída.

Tory andava ao ladoe de Draco logo atrás de Narcisa, pelo mesmo corredor que havia entrado, não gostava nenhum pouco das lembranças que começavam a aflorar em sua mente.

Enquanto andava sentia uma enorme queimação em sua nuca, então começou a lembrar mais dos acontecimentos.

Estavam chegando a porta principal, quando o clima caiu, mais!

-Victory! - Ouviu uma voz firme a chamar.

Ela se virou junto aos Malfoy´s e viu um fantasma de uma bela mulher se aproximar.

Sentiu um movimento de Narcisa atrás de si.

-Calma Black só vim dar um aviso! - Disse o fantasma.

Ela parou a frente de Tory. - Olá querida! - Ela abriu um sorriso. - Sou Isobel Potter, sua tia avó, só vim para lhe dizer para tomar mais cuidado daqui para a frente, isso ainda não acabou…

-Como assim não acabou? - Questionou Tory um pouco assustada.

-É só o recomeço de uma velha história sobre nossa família! - Ela se virou e começou a voltar, mas antes se virou novamente. - Virgínia!  - Desapareceu.

Tory ficou olhando para o ponto onde ela havia desaparecido, ainda meio confusa.

-É melhor irmos! - Avisou Narcisa.

eles saíram do lugar, ninguém disse nada do “aviso” da tia de Tory, mas sentia o clima um pouco mais tenso.

Narcisa estendeu os braços, Draco segurou em um e Tory no outro, então aparataram!

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Tory sempre achou que nunca conseguiria aparatar de uma forma tranquila, mas dessa vez foi ainda pior os puxões da aparatação fizeram ela sentir dor em lugares que ela mesma nunca pensou, sentiu como se todas suas veias estivessem sendo contorcidas.

Mas depois que se viu em uma enorme sala suntuosamente decorado, com um magnífico tapete, uma mesa ornamentada, mármores e um espelho dourado. Quadros em movimento espionam a passagem de visitantes pelo corredor, Tory não gostou muito dos olhares da família Malfoy sobre si mas preferiu guardar isso para si.

-Draco pode levar Tory para um dos quartos do terceiro andar. - Narcisa de virou para Tory, tinha uma expressão fria e seca, diferente do que Tory havia visto no momento que acordou. - Vou providenciar roupas para você Srta. Riddle!

E logo depois sumiu em um corredor próximo.

-Hum...Seja Bem Vinda…- Começou Draco depois olhou bem para Tory e completou…- Srta. Riddle.

-Tory Por favor! - Pediu ela começando a acompanhar ele por uma enorme e bela escada.

-Como Srta. desejar!

-Draco! - Chamou ela segurando a risada.

-Ok, calma, foi só para te animar parecia tão séria! - Desculpou-se ele.

Tory deu um leve sorriso, e continuaram o restante do caminho em silêncio.

Ao chegarem no terceiro andar, Draco parou em um corredor com várias portas de madeiras negra pólida.

-Então? - Perguntou Tory.

-Bem escolha qualquer um… -Draco deu uma olhada mais a fundo. - Menos a última porta da direita pois minha ti...Belatriz já está nele!

- Tudo isso são quartos? - Perguntou Tory enquanto adentrava mais no corredor.

-Sim! - Disse Draco a acompanhando.

-deve ter mais quartos nessa casa do que no orfanato onde moro! - Disse Tory. - Vocês podem receber bastantes visitas.

-É.-Disse Draco.-Mas os únicos que vem são os comensais e as vezes alguns dos meus colegas.

-Ah.- Tory parou no fim do corredor, de frente a porta do suposto quarto de sua madrinha. - Fico com esse mesmo!

-Claro! - Drcao abriu a porta para ela.

Era um quarto não tão grande mais nem se comparava aos do orfanato, era muito bem mobilhado, com peças que deveriam custar mais que tudo que Tory tinha.

Tory sentou se na cama, Draco estava prestes a sair…

-Draco?

-Sim? - Perguntou ele.

-O que aconteceu?

Draco deu um leve suspiro, entrou, puxou uma cadeira de carvalho e se sentou a frente de Tory.

-O que exatamente você quer saber?

-Tudo desde que fui para aquele lugar, não me lembro de muita coisa.

-Bem, pelo que eu consegui entender, Grindelwald tinha um sacrifício para fazer, você tava nele, e quando te encontramos, você tava meio diferente…

-Diferente como?

-Estava bem pálida e parecia fingir que nada estava acontecendo, estava quieta, seus olhos estavam ficando escuros, estava parecendo as mulheres de uma sala…

-Eu lembro delas! - Disse Tory olhando pára as mãos.

-Então aconteceu um monte de coisas que eu não entendi muito bem, mas o mais importante e que você está bem!- Disse ele.

-E como você foi para lá?

Draco levou a mão dos bolsos e tirou o colar dela.

-Hope Grace, ela veio salvar Régulo, e me disse que precisava de minha ajuda e me deu uma chave de portal.

-Hope….

-é não entendo também, ela, cada hora ela parecia diferente…

-Ela tá morta! - Resmungou Tory.

-Sim, ela era importante?

-Não sei…

Draco entregou o colar a Tory.

-E então? - Perguntou ele a fitando.

-Então o que? -Perguntou ela confusa.

-Já tomou uma decisão…

-ah, bem…

-Já entendi! - Disse ele

Os dois ouviram passos no corredor e logo depois Narcisa entra no quarto, ela olhpou bem para os dois e enfim disse:

-Trouxe roupas limpas!, Mas antes seu pais está a chamando! - Disse ela.

Tory levantou e foi até Narcisa, que começou a descer as escadas, e logo depois chegaram a um corredor mal iluminado por tochas em hastes de bronze, no fim uma enorme porta que se abriu com a aproximação delas, e Narcisa fez o gesto para ela continuar, Tory entrou pela porta que se fechou logo atrás, era uma sala enorme, com uma enorme mesa de centro, na ponta havia uma enorme cadeira, onde ele estava sentado.

Ele se levantou e acominhou até ela, a rodeou até enfim parar atrás dela, ela sentiu suas unhas geladas descerem pela nuca até parar em um ponto que ela sabia que tinha algo, lembaravA bem da dor e da queimação que havia sentindo naquele local.

Ele saiu e voltou a sua poltrona sentando-se nela novamente.

-O que Isobel Potter lhe disse? - Questionou ele friamente a fitando com os olhos vermelhos.

-Que ainda não tinha acabado…

-A noite vou te apresentar aos comensais, era só isso pode ir! - Disse ele antes que Tory pudesse terminar.

Ela permaneceu ali parada, sem reação deu as costas para sair mas antes voltou-s e novamente a ele.

-Eu sei exatamente o que você quer saber Victory...- Ele se virou para poder olhar a garota a sua frente.- Eu nunca amei sua mãe!
Aquelas palavras vinheram como um balde de aguá fria! Mas o que ela esperava que ele disse se a saudade que sentia... ou o quanto sempre quis uma família feliz? Tory sempre soube da verdade, afinal ele mesmo que a havia matado! Mas mesmo assim ouvir aquilo, doeu, muito!
Ela permaneceu ali fitando os olhos vermelhos cheios de frieza, até enfim juntar as palavras...
-Obrigada...-Começou ela cheia de rancor.- Era tudo que precisava saber!
Deu as costas e saiu a passos largos daquela sala, passou pelo hall, onde ouviu Bela a chamar, mas seguiu reto em direção ao quarto que lhe foi designado, apenas quando fechou a porta deixou que as primeiras lágrimas escorressem pela face...

Eram tantas coisas que aconteciam, havia uma enorme confusão dentro de Tory, na cabeça mil pensamentos, mas a maior confusão se localizava em outra parte... Estava no meio do peito naquela pequenina coisa que chamam de coração! O qual não podemos viver sem, para os mais sábios ele é o principal orgão, bombeia o sangue para o corpo e por isso não há como viver sem ele!

Mas não precisa ser nenhum grande sábio ou até os que os trouxas chamam de cientistas, para saber o por que de não podemos viver sem ele, nele guardamos tudo aquilo que nos da vida! O que nos motiva a viver!

A o que é realmente viver?

Doí!

Muito!

E naquele momento tudo que Tory queria era não saber o que é viver!

Todos temem a morte! Mas Tory era diferente, no fundo ela sabia que viver trazia muito mais duvidas e dores do que a morte...Afinal estria morta nem teria preocupações!

Ela pensava bem sobre aquela explicação de Draco sobre os fatos ocorridos...Talvez teria sido mais fácil, se tudo tivesse dado certo para Grindelwald, não teria que se preocupar com Harry nem com seu pai muito menos com o aviso sinistro daquela sua tia!

Tais pensamentos rondavam a cabeça de Tory, assim como as finas cascatas salgadas que escorriam pelo seu rosto, delois de algum tempo refletindo, viu o quão absurdas foram suas ideias...Mas sinceramente já nem sabja ao certo o que pensar o que fazer, tudo parecia dar errado uma, todas aquelas mentiras que  sustentou com toda sua forças agora haviam  desabaram…

Pegou o colar que estava sobre a cama.
-Se tinha nem que fosse uma única mecha de loucura, em pensar em ficar ao seu lado, você acaba de destruí-la! - Disse Tory ainda fitando o colar até em fim quebra-lo, fazendo com que o pingente fosse para um lado e corrente para o outro.