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História A primeira filha. - Prólogo.


Escrita por: HarleyQueenrs

Notas do Autor


Oie leitores maravilhosos..
Tudo bem com vocês? Espero muito que sim.
Sejam bem-vindos a minha mais nova fic sobre o universo de Crepúsculo.
Só que dessa vez vamos conhecer a história de Maya, A primeira Filha de Carlisle.
Espero de coração que vocês gostem e que abram os coraçãozinhos de vocês para dar uma chance a essa história.

Beijocas

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction A primeira filha. - Prólogo.

   Lembro do teto branco e das luzes fortes que me cegavam, o balançar grotesco da maca fazendo meu corpo inteiro protestar...e segundos depois o céu escuro do lado de fora do hospital. Senti seus braços frios envolvendo meu corpo me erguendo da maca e com cuidado me largando no banco traseiro de um carro.

- Carlisle ? - Chamei em um fio de voz, assim que a porta do motorista bateu.

- Vai ficar tudo bem, querida. - Sorriu de forma reconfortante, assenti fechando os olhos sentindo o carro começar a se mover.

Não fazia ideia do que estava acontecendo, do porque dr.Cullen me tirar do hospital sendo que meu caso era extremamente grave. Mas com o passar dos meses havia aprendido a confiar nele. A cada solavanco do carro, meu corpo doía tanto que meus ossos pareciam estar quebrados.

- Mais devagar, por favor ! - Implorei com os olhos marejados, não aguentando mais.

- Eu não posso, sinto muito. - Em seus olhos vi compaixão e sinceridade.

Por alguma razão, que eu não sabia, Carlisle corria como se sua vida dependesse daquilo. Foi quando senti como se alguém estivesse me sufocando, tentei gritar por Carlisle, que estava concentrado na estrada, mas som algum saía de meus lábios, tentei alcançá-lo mas quase não conseguia me mover.

- Carlisle ? - Murmurrei puxando a gola da blusa para baixo, tentando desesperadamente puxar o ar.

- Droga, você não vai aguentar até lá. - O escutei murmurar e de repente o carro parou.

Carlisle saiu apressado do veículo e segundos depois meu corpo estava novamente em seus braços, me segurei com força em seu jaleco buscando por ar. As coisas que aconteceram a seguir não passaram de borrões para mim, a falta de ar, estava me deixando desorientada. Só lembro de sentir algo gelado contra as minhas costas.

- Espero que me perdoe. - Murmurrou nervoso, naquele momento não entendi do que ele estava falando.

Gritei ao sentir alguma coisa perfurando meu pescoço, a falta de ar já não era tão ruim quanto a dor que estava sentindo. Me contorci de dor, era como se meus ossos estivessem sendo quebrados. Uma queimação inexplicável se apoderou de cada célula de meu corpo, gritei e gritei até ficar sem voz. Estava assustada e desesperada com que estava acontecendo comigo.

- Não se preocupe, estarei aqui com você. - Senti a mão de Carlisle em meu braço.

Segundos antes daquela dor insuportável voltar, devo ter apagado em algum momento ou me desligado do presente, pois quando voltei Cullen estava ao telefone. Sua voz estava carregada de nervosismo e desespero.

- Oi! Vou precisar ir, mas eu volto logo, prometo. - Disse de forma gentil tirando uma mecha de cabelo de meu rosto.

Ao abrir a boca em vez de uma palavra saiu um grito e toda a dor recomeçou. Vi em seus olhos que ele não queria partir, mas foi...

Aquela angústia e toda aquela dor durou mais dois dias, e quanto a Carlisle nunca mais o vi.


                             [...]


Ao abrir os olhos percebi que havia algo diferente em mim, só não sabia dizer o que era, sentei olhando em volta. Estava deitada no chão de algum galpão abandonado e ao meu lado estava o jaleco do dr. Cullen. Me ergui do chão sentindo minha garganta arder terrivelmente, pisquei os olhos várias e várias vezes até me acostumar, era como se estivesse vendo as coisas de um modo diferente, não sei explicar. Vozes muito altas começaram a ressoar em meus ouvidos, era como se pessoas estivessem conversando ao meu lado, mas não havia ninguém. Saí do galpão atordoada ao escutar as pessoas conversando dentro dos carros, que passavam voando a minha frente.

O céu estava nublado, caminhei ao longo da estrada pelo que pareceram horas, estava tão assustada por estar escutando tudo a minha volta que nem percebi o tempo passar. Quando finalmente cheguei a primeira cidade já estava escuro, não estava cansada nem com sono. Mas minha garganta por outro lado ardia como se estivesse pegando fogo, caminhei até um mercadinho que estava com a placa de fechado, quando tentei a maçaneta, sem saber como a quebrei. Olhei para os lados assustada e por sorte não havia ninguém nas ruas, adentrei o lugar indo em direção as geladeiras pegando quatro garrafas de água. Num piscar de olhos havia bebido todas, mas não havia implacado minha sede, por isso bebi mais três. Mas como não estava funcionando saí do estabelecimento, enquanto andava pelas ruas sem grana e sem lugar para ficar, senti meu estômago embrulhado e corri para um beco. Onde atrás de uma lata de lixo vomitei toda a água que havia bebido. Estava secando minha boca na manga da minha camisa branca, quando um cheiro delicioso entrou em minhas narinas. Olhei em direção a fonte e era um cara bem vestido, com pose de rico que havia acabado de passar em frente ao beco. Por alguma razão conseguia escutar seu coração bater e o sangue correndo em seus veias. Minha sede aumentou ainda mais e sem conseguir me conter fui a seu caça.

Me lembro de poucas coisas do que aconteceu, foi como se naquele momento tivesse sofrido um apagão. Recobrei a consciência quando o cara já estava aos meus pés, morto, sua garganta dilacerada. Minhas mãos, assim como minha boca e roupas estavam cobertas de sangue, minha sede havia passado.

Naquele momento, quando meu corpo deslizou pela parede até estar sentada no chão, soube no que havia me transformado. Um monstro, uma vampira. 


Notas Finais


O que acharam ? Esse é só prólogo, só uma amostra do que aconteceu no passado.

Não se esqueçam se gostaram, de comentar e favoritar a fic para acompanhar a história.

Até mais .


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