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História A profecia celestial - Amor e proteção


Escrita por: Nyphas

Notas do Autor


Yo minna!
Tava de bobeira e resolvi postar mais um capítulo ;*
Kissus de flores e boa leitura!
Ah! O início de Stincy? O ciúmes de Natsu? HUASHUA Quem será que mora no coração de Lucy?
Beijos!
~ eu torço pro Sting.. Mas NaLu é vida.

Capítulo 3 - Amor e proteção


Fanfic / Fanfiction A profecia celestial - Amor e proteção

Capítulo três — Amor e proteção.

           

Anteriormente

A criatura mais linda que já vi..., foi a única coisa que pôde pensar.

 

(...)

 

— Nat... su?

 

(...)

 

— O que foi que aconteceu realmente? Quer dizer... Por que Lucy estava vagando por aí tão tarde?

 

(...)

 

— Lucy... Heartfilia... 

 

(...)

 

O que foi que eu fiz dessa vez?

 

(...)

 

 Atualmente

Narradora

O silêncio impregnou o local.

— Eu disse algo de errado? – Lucy perguntou, já desesperada. – Por favor... Me perdoem!

Curvou-se na direção deles em reverência e saiu correndo do quarto.

Eu sabia... Sempre estrago tudo.

— Erza... – Natsu sussurrou. – Por que esse nome me traz um sentimento de nostalgia?

— Eu não sei, Natsu... Mas também posso sentir.

Entreolham-se e saem do quarto, indo em direção ao refeitório.

Não viram a loira o resto do dia.

Eles tiveram algumas atividades a fazer: houve uma competição de vôlei de quadra, ajuda na limpeza e depois o resto do dia em lazer.

Natsu estava sentado com Erza, Gray, Wendy, Happy e Charlie na grama rasteira, conversavam animadamente.

Viram um vulto laranja e em seguida um rosa passar por eles, gritando:

— Rápido, Virgo! Temos que encontrá-la!

Natsu fitou Erza, logo levantaram e começaram a correr atrás deles.

Natsu usava a audição de Dragon Slayer para poder ouvir a conversa.

— Quando foi que aconteceu? – Loke perguntou.

— Não sei, onii-kun. Ela estava lá em um segundo... E no outro...

— Droga... Não acredito que isso vai realmente acontecer... De novo...

Eles pararam bruscamente, olhando para cima.

Era Lucy. Estava equilibrada na ponta de um galho na árvore e abaixo dela havia somente um abismo. Ela usava o mesmo vestido branco, porém seus olhos estavam fechados, lágrimas escorriam dos mesmos e ela dizia:

— As estrelas... Elas clamam meu nome... Elas clamam minha ajuda... Preciso me juntar a elas... Ó, estrelas... – levantou um pé.

— Não se mexam. – Loke disse e olhou para os dois magos da Fairy Tail. – Não falem. Não respirem o mesmo ar que ela.

Como ele sabia que estávamos aqui? – Natsu se perguntava.

— Virgo... – Loke disse. – Agora!

A rosada sacou um chicote e o lançou contra Lucy, amarrando seu corpo.

— Lucy! Acorda! – Loke gritou o mais alto que podia.

Os olhos da loira se arregalaram e fez com que perdesse o equilíbrio, porém, Virgo puxou se corpo que foi de encontro a Loke, esse a segurava nos braços como uma noiva.

Lucy estava assustada e tremendo, Natsu pôde perceber isso de longe.

— Essa foi por pouco. – Loke respirou fundo.

— L-Lo-Loke... – Lucy gaguejou. – E-eu vi... – levantou a mão e apontou para o céu. – E-eles estã-ão me esperand-do...

— Quem está te esperando? – Loke suspirou.

— Os espíritos celestiais, Loke... Eles... Precisam... De mim... Vocês... Precisam... Da minha... Ajuda...  – a loira fechou os olhos e adormeceu.

Havia muita coisa que Erza e Natsu não sabiam, mas algo lhes dizia que tudo que estava acontecendo com Lucy envolviam a eles... Ainda mais quando lembram-se que Lucy Heartfilia era um nome exatamente nostálgico, que lhes dava uma sensação de proteção e amor.

Loke virou-se para os outros dois magos.

— Natsu, será que você poderia levá-la para algum lugar seguro e ficar de olho nela? Acho que ainda voltará a ter ataques. – o alaranjado pediu, estendendo a loira. – Eu e Virgo precisamos resolver algumas coisas.

Ao invés de Natsu é Erza que pega Lucy no colo,e o outro apenas afirma com a cabeça. Loke e Virgo saem em disparada a algum lugar, sumindo de suas vistas em um instante.

— Natsu... O que está acontecendo? – Erza pergunta.

Caminhamos lentamente em direção ao acampamento.

— Não faço a menor ideia... – o rosado olha para a loira desmaiada nos braços de sua nakama. – Minha mente me diz que não sei quem é ela... Mas meu coração me diz o contrário... É um sentimento de proteção e amor que preenche quando lembro de seu nome... Tem algo muito errado nessa história, Erza.

A ruiva afirma com a cabeça.

— Eu também sinto isso.

Levaram a loira para o próprio quarto, era do mesmo tamanho que os outros, porém ao invés de beliches tinha uma cama de casal bem espaçosa. Era tudo organizado e exalava um cheiro fresco de baunilha e morango.

Erza coloca Lucy com delicadeza na cama e a outra murmura algumas palavras desconexas.

— Eu posso ficar aqui. – Natsu se manifesta. – Pode ir com o pessoal... Aliás, perguntem se eles conhecem alguém com o nome Lucy Heartfilia. A ruiva vira-se e sai correndo.

Natsu se senta na cama ao lado da loira e suspira.

O que diabos está acontecendo?

— X —

Natsu

O rosto de Lucy apresentava uma expressão serena e ela respirava pesado enquanto dormia.

Lucy Heartfilia... E mais uma vez, meu peito se encheu com um sentimento de proteção e amor. Suspiro mais de uma vez e deito ao lado dela, com cuidado para não tocá-la e assustá-la, o que chegava a ser bem difícil, já que meu corpo reagia como se fosse um imã para ela.

Sem conseguir me conter, estendo a mão e acaricio seu rosto... Mas logo sinto um lampejo em mim... Arregalo os olhos.

~ Flashback on

— Aliás, meu nome é Natsu.

A menininha sorriu com lágrimas nos olhos e acenou com cabeça.

— Meu nome é Lucy!

— Vamos, Luce!

–x–

— Você é estranha... – o rosado murmurava.

— E você é um idiota! – a outra gritava irritada.

— Hai hai... Me desculpa?

Ela sorriu para ele e o abraçou.

— Claro que sim...

–x–

— Natsu... Não deixem eles me levarem...

— Eu nunca sairei de perto de você... É uma promessa...

~ Flashback off

Eu estava assustado e tremendo.

O que diabos foi isso?

Não havia conseguido me lembrar do rosto da garota de seu flashback. E por que essas cenas apareceram quando toquei o rosto dela?

Respirei com força deixando o ar sair em seguida. Tirei minha mão lentamente da pele de veludo de Lucy e senti meus dedos latejarem.

A loira se move e acaba ficando mais próxima de mim. Meu rosto cora.

Não sabia direito o que estava acontecendo, mas sentia que já a conhecia há muito tempo... Meu coração dizia isso.

Pouso a mão novamente em seu rosto, acariciando levemente. Lucy abre um sorriso e continua de olhos fechados. Passo minha mão pelo seu cabelo fazendo um cafuné lento.

Seu cabelo era macio e cheirava muito bem. Tomei cuidado para não acordá-la.

Beijei sua bochecha lentamente, sorrio e volto a colocar minha cabeça no travesseiro.

— Boa noite, Luce. – sussurro com um sorriso estampado no rosto, fechando os olhos e caindo em um sono profundo e sem pesadelos pela primeira vez depois de doze anos.

— X —

Acordo sendo cutucado por algo.

Abro os olhos lentamente e bocejo.

— Só mais cinco minutinhos... – resmungo como de costume.

Algo me cutuca novamente.

Olho para trás e vejo Lucy agarrada de pé em um travesseiro e com um graveto na mão. Ela estava completamente vermelha e seus olhos expressavam um pouco de medo.

Ela ficava literalmente mais bonita assim.

— Bom dia, Luce – sorrio para ela, me espreguiçando.

— Por que você está na minha cama? – ela pergunta de uma vez. – Você é um pervertido?

Quando escuto isso, começo a rir alto.

Em um momento Lucy estava com medo e no outro, esbravejando.

Bipolar.

— Responda! – ela falou mais alto.

— Eu não sou pervertido, Luce. – rio ainda mais com a expressão dela.

— Já disse que é LUCY, com “Y”! – Lucy gritou e atacou o travesseiro na minha cara. Tirei o travesseiro vagarosamente de cima de mim e a encarei sério.

Ela arregalou os olhos, mas em seguida foi atingida por um travesseiro.

Ela caiu de bunda no chão, rindo um pouquinho.

Pegou o travesseiro e eu peguei um que estava sobre a cama e começamos a nos bater.

A esse ponto, já chorávamos de tanto rir.

Com certeza... Bem mais bonita rindo.

Percorro meus olhos pelo corpo da loira. Usava um vestido branco diferente daquele que a vi usar a primeira vez, porém ainda curto e realçando suas curvas.

Ela parece perceber meu olhar guloso sobre ela e joga o travesseiro com força em mim. Desequilibro para trás e caio.

Logo posso ver sua cabeça surgir aos poucos em cima da cama, enquanto eu estava no chão com a cabeça próximo a borda da mesma.

Ela riu baixinho.

Ficamos nos encarando por alguns minutos, até que a porta é aberta por uma certa ruiva.

— BOM DIA – Erza grita sorridente.

Lucy se assusta e joga um travesseiro nela.

Opa...

Erza fica parada tentando raciocinar o que acabara de acontecer e começa a rir.

Lucy ficou completamente vermelha.

 — Sinto muito por isso, Erza-san – a loira pede, curvando-se para Erza, que retribui jogando um travesseiro nela.

— Primeiro, não use o san no meu nome, só Erza está ótimo. Segundo, não precisa se desculpar. – a ruiva ri.

Lucy balança a cabeça abrindo um sorriso.

— Certo! – surpreendentemente, Lucy pula da cama e abraça Erza. – Obrigada.

Erza sorri um pouco. Pelo visto o sentimento de proteção estava passando pelo seu peito agora.

— Vamos, você tem que tomar um banho. – Erza sorriu para a garota. – E você... – apontou o dedo para mim. –... Tem que ir tomar um também. Aliás, a Lisanna estava te procurando.

Cruzo os braços e levanto.

— Até mais tarde, Luce – rio da cara dela quando digo seu nome errado e ainda mais quando ela me mostra a língua.

Parecia uma criança agindo assim... Mas eu gostava.

Vou para o meu quarto e tomo uma ducha fria e demorada, visto uma roupa confortável: uma blusa regata rosa, uma bermuda branca, meu cachecol inseparável e tênis preto.

Saio para encontrar o pessoal, sorrindo ao lembrar de como eu havia acordado.

Essa Lucy é mesmo uma caixinha de surpresas..., agora, lembrando do flashback. Literalmente.

— X —

Narradora

As meninas ao redor suspiravam e sorriam enquanto o rosado passava, com seu sorriso épico no rosto, seus cabelos levemente molhados e sonhador. Ele era de fato um ser encantador.

Natsu chegou à mesa da Fairy Tail e se sentou e começou a conversar enquanto comia.

— Aonde foi que você se meteu a noite, garanhão? – Gray perguntou em um tom malicioso.

Corou levemente.

— Não fui fazer nada demais – respondeu o rosado em um tom calmo. Vira o rosto rapidamente e então vê a cena que fez seu coração parar.

Lucy vinha andando lentamente com o rosto super vermelho. Estava usando o cabelo preso, um colar com um pingente vermelho e outro dourado, um vestido preto (curto) com um cinto branco, o vestido era meio decotado e tinha uma bordinha com um laço no centro e usava botas da cor marrom. Ela estava literalmente perfeita.

Erza estava ao seu lado com sua roupa normal, mas ria dos olhares que a loira encantadora recebia.Lucy olha para eles e abre um sorriso.

Estou literalmente morrendo, era só o que Natsu poderia pensar no momento.

Lucy e Erza param quando um garoto loiro entra na frente delas. Para ser mais específico: um garoto loiro, com uma cicatriz charmosa na sobrancelha, brinco de um lado só, seus cabelos molhados, olhos azuis como o céu, um sorriso encantador de fato, vestia uma regata branca e uma bermuda azul acompanhado pelo seu tênis branco e não podemos esquecer do colar com um pingente de plaquinha prata.

Lucy sentiu seu coração parar por um segundo, arregalou os olhos e abaixou a cabeça mordendo o lábio com força.

— Lucy... – o loiro disse.

— Desculpe. Nos conhecemos? – Erza o interrompeu.

O loiro suspirou.

— Eu sou Sting Eucliffe. Você deve ser Erza Scarlet, a Titânia. – ele sorriu para ela.

— Sim. Você é da Saber, né? – Erza puxou assunto, percebendo o quanto Lucy estava incomodada.

— Sou. – ele disse friamente. Voltou o olhar para a loira. – Lucy... Será que a gente poderia conversar?

— Sting... – ela balançou a cabeça com a voz falha. Parecia que a qualquer momento iria desabar de chorar.

O loiro estendeu uma mão e passou pelo rosto dela, seus olhos azuis suplicando por algo que ela já não poderia mais conceder.

O rosto de Lucy ganhou uma coloração vermelha e ela fechou os olhos, respirando fundo.

Todos ao redor observavam a cena e diziam coisas como:

“Como ela é linda”

“Por que o Sting não sorri assim pra mim?”

“Eles ficariam lindos sendo um casal”

“Ela é muita areia para o caminhãozinho dele”

Natsu levanta nervoso por motivos que até ele mesmo desconhecia, mas não estava gostando nem um pouco da conversa.

Entra na frente de Lucy, fazendo com que o outra tirasse a mão do rosto dela e encara o loiro com frieza.

— Posso ajudar em algo? – perguntou sarcástico.

— Você não. Ela sim. – Sting cruzou os braços arqueando uma sobrancelha.

— Você não tem o que falar com ela, tigre – Natsu rosna, pegando Lucy e a puxando dali.

— Você não é nada dela para impedir – Sting dá de ombros. – A gente se esbarra por aí mais tarde... Blondie... – ele sorri tristemente e sai.

Blondie... – Lucy soltou um suspiro pesado, com lágrimas rasas nos olhos.

Natsu a sentou junto com o pessoal e ficou de cara amarrada.

— Natsu... Hã... Está tudo bem? – Wendy perguntou.

Ele não respondeu, apenas continuou a comer. Gray olhava para ele e para Lucy e abriu um sorriso já entendendo o que estava acontecendo.

Lucy o olhou preocupada.

Droga... É para você ficar brava e não preocupada.

— Eu também acho que ele não está bem – Lucy riu baixinho.

Parecia que a cena de alguns minutos atrás havia desaparecido.

Estranha e bipolar.

Um certo exceed azul vem voando na direção deles e para ao ver Lucy.

Nee, Natsu. Quem é a estranha? – pergunta o exceed.

— Eu não sou estranha! – Lucy bufa. – E meu nome é Lucy.

Luce... Estranha – responde o azuladinho.

— Gato azul maldito – ela olha brava na direção dele e começa a correr atrás do mesmo.

Ela realmente só precisava de um empurrão... – Natsu pensou ao ver a loira totalmente a vontade. Ou talvez tenha a ver com o fato do sentimento de amor e proteção...

Lembrou-se do flashback. Tinha certeza que a loira era Lucy Heartfilia, mas não se lembrava em nenhum momento da sua vida em ter essas lembranças... E pareciam lembranças tão importantes.

— Natsu – Lucy gritou no ouvido dele. O rosado deu um pulo. – Tá viajando na batatinha?

Natsu olhou para cima e não havia mais ninguém no refeitório.

— Cadê todo mundo? – ele perguntou olhando para os lados.

— Parece que Jellal chamou vocês para um caça bandeira – ela riu.

O rosado pulou, disse um obrigado e saiu correndo.

Não iria perder por nada!

A loira se sentou e suspirou. Não acreditava que estava tão solta com a Fairy Tail... Mas algo dentro dela dizia que podia confiar neles.

Sorriu ao lembrar do que aconteceu naquela manhã.

~ Flashback da Lucy on

Natsu havia acabado de sair e eu fiquei com um sorriso bobo no rosto. Era realmente muito bom estar na companhia dele... E de pensar que ele havia passado a noite aqui só para se certificar que eu estaria bem...

— Vem, Lucy. Você precisa tomar um banho e se arrumar. – Erza me pegou pelo braço animada e me empurrou para dentro do banheiro.

Ela começou a tirar a própria roupa e eu fitei o chão... Nunca tomei banho com outra pessoa.

— Não precisa ficar com vergonha, Lucy. Não há nada aí que eu não tenha visto. – ela riu. – Lá na Fairy Tail as meninas sempre fazem isso depois da aula de educação física.

— Eu... Nunca tomei banho com outra garota... – declarei.

— Vou te ensinar como funcionam as coisas entre amigas. – a ruiva riu, pegando um banquinho e se sentando.

Lucy tirou a roupa e esperou Erza dizer alguma coisa.

A palavra amiga dita pela ruiva a fez abrir um sorriso involuntário.

— Você esfrega minhas costas primeiro e depois eu esfrego as suas – a ruiva diz. – E enquanto isso nós conversamos sobre coisas banais.

— Que tipo de coisas banais? – pergunto, esfregando as costas dela com uma bucha.

— Como nós ainda não nos conhecemos direito, você pode me falar um pouco sobre você e eu falo um pouco sobre mim.

— Você pode começar? – pedi.

— Claro... Bom, sou Erza Scarlet. Tenho dezoito anos e estou no último ano da pré-escola Fairy Tail, pretendo entrar para a guilda oficialmente e me tornar uma maga classe SS. Uso magia de reequipar e tudo que eu faço é pelo bem dos meus companheiros. Meus nakamas são minha vida. Sem eles eu não teria metade da minha força.

Fiquei abismada. Eles levavam essa coisa de nakama a sério mesmo... Abri um sorriso, eu também levava.

— Sou Lucy Heartfilia, tenho dezessete anos. Moro com meu pai desde... Bom, há bastante tempo. Sempre estudei em casa com as mesmas pessoas. Minha magia é... Celestial. Não sei como explicar isso. – sorri tímida. – Mas... Não posso usar minhas magias.

Não falei muito sobre mim, aliás, seria um problema se falasse.

Erza trocou de lugar comigo, agora ela que esfregava minhas costas.

— Por que não pode usar sua magia?

— Se eu contar, você promete que ninguém mais irá ficar sabendo?

Ela afirma com a cabeça.

— Há cinco anos o mundo celestial dos espíritos entrou em desequilíbrio, eu não sei por quê; os contratos dos espíritos com os magos celestiais continuam intactos, mas agora os espíritos vagam pelo mundo humano e não conseguem voltar para o mundo celestial. – dou um suspiro de tristeza. – Então não posso invocá-los usando minhas chaves.

Erza parece assustada.

— Você já tentou resolver isso? – a ruiva pergunta.

— Muitas e muitas vezes, mas Loke sempre diz que é perigoso e que não posso me arriscar demais.

— Entendo... – Erza sorri para mim. – Mas saiba que você não está mais sozinha agora. A Fairy Tail está aqui para você! – e riu.

Sinto meu rosto corar.

— Posso perguntar uma coisa?

— Claro – Erza para de me esfregar e agora tomávamos banho normalmente.

— Por que vocês se importam tanto comigo? Quer dizer... Sou só uma estranha. – balanço a cabeça tristemente.

Erza pensa um pouco e responde:

— Não é isso que nossos corações dizem. E se tem uma coisa que a Fairy Tail sempre faz é seguir o coração... Nós estamos seguindo o nosso e ele diz que você é a nossa nakama.

~ Flashback da Lucy off

— X —

Lucy

Algo dentro de mim dizia que muita coisa irá acontecer entre eu e a Fairy Tail... Mas não posso deixar que as coisas fujam do controle. Não quero magoar mais ninguém.

Precisava me afastar o mais rápido possível.

Levanto com um semblante triste e caminho até o estábulo.

Chego mais perto e acaricio a crina de meu alazão branco. Ele esfrega sua cabeça na minha mão.

— Agora... Somos somente nós, Tim – sussurro para ele. – De novo.

Tiro-o da cela e saio com ele. Dou de cara com um grande campo verde. Meu lugar preferido para ficar. Tim relincha feliz ao meu lado.

— Nós amamos aqui, não é? – sorrio para ele.

Monto em sua sela e respiro fundo. Ele começa a caminhar e em seguida a correr. A sensação do vento batendo no meu rosto e fazendo meu cabelo se desprender do penteado... Não havia sensação melhor que essa. Abro os dois braços e fecho os olhos, rindo. Isso sempre iria me animar.

— X —

Natsu

A Sabertooth havia ganhado essa rodada de caça bandeira. Bufei irritado e comecei a andar pela mata com o pessoal, até que ouço uma risada alegre e sinto cheiro de baunilha e morango.

Sigo a risada junto com os outros e acabamos chegando a um campo aberto.

Lucy está com os dois braços abertos e rindo de olhos fechados enquanto seu cavalo branco corria em círculos espaçosos.

Logo depois, um homem de cabelo alaranjado junta-se a Lucy, montado em um cavalo marrom e de crina avermelhada.

Eles competiam quem dava mais voltas. E riam alto.

Era uma cena bonita de ver com certeza, nós sentamos na grama e ficamos observando.

— Eles cavalgam tão bem – Levy diz.

— Devem ter muitos anos de prática. – Mirajane sorri. – E olha como eles riem um para o outro? São tão lindinhos juntos...

Sinto uma pontada em meu coração ao ouvir essa frase, não sei explicar o que era.

Volto a olhar para a cena, Lucy agora tinha as duas mãos na cabeça e o alazão branco ia parando devagar, junto com o alazão marrom.

Loke para e a olha preocupado.

A loira tentou se agarrar a algo, mas não conseguiu, acabou caindo no chão, gritando de dor.

Loke logo desceu de seu cavalo e pegou a cabeça da menina fazendo carinho. Ele parecia saber o porque estar acontecendo aquilo, pois tinha lágrimas nos olhos e dizia que ficaria tudo bem.

Fui o primeiro a levantar e correr para o encontro dos dois.

— Lo-loke – ela gritava com as mãos ainda na cabeça. – Faz parar! Faz parar! – gritava chorando e se contorcendo de dor.

— Já vai passar, Lu – ele sussurrava, com lágrimas nos olhos. – Aguenta só mais um pouco.

Wendy se aproximou e tentou usar magia de cura, mas não deu certo.

— O que está acontecendo? – perguntei preocupado.

— Desculpe, não posso falar – o alaranjado diz.

— PARA! PARA! PARA! – Lucy começou a gritar mais alto. – Sai da minha cabeça! Para de doer! – falava coisas desconexas. – PARA DE ME ATORMENTAR! ME DEIXA EM PAZ! Eu... Faço... QUALQUER COISA...

Seguro a mão dela que aperta a minha com força.

Aos poucos, foi se acalmando. Tinha uma expressão de desespero e dor estampada em seu rosto angelical.

— Luce – a chamei. Ela apenas balançou a cabeça e fechou os olhos, respirando fundo.

— Dói... Tanto... – ela diz com a voz rouca e desmaia.

Loke suspira e limpa as lágrimas dos próprios olhos.

— Vocês precisam ir agora. – ele diz, como se tivesse tomando coragem para algo.

— Não iremos deixá-los aqui assim. – digo.

— Lucy não gostaria que vocês estivessem aqui agora. Então, vão por favor. – ele a pega no colo e sai andando, os alazões relincham e voltam para o estábulo.

Mesmo desmaiada, Lucy murmurava:

— Eles estão vindo... Você precisa correr...

Loke a apertou mais nos braços.

Eu não conseguia entender o que estava acontecendo ali.

— Droga – chuto uma pedra.

— Vamos, Natsu.  A gente vê como ela está mais tarde – Erza coloca a mão em meu ombro e voltamos por todo o caminho.Dou uma última olhada para trás...

Lucy Heartfilia... Quem é você e o que você está escondendo de nós? 

continua...


Notas Finais


Desculpem os erros!
Preparem-se para dois capítulos seguidos de Stincy HAHAHA E depois, dois seguidos de NaLu... E aí Lucy, qual será o seu segredo?
Até a próxima gafanhotos... Espero q tenham gostado!
kissus de flores!


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