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História A profecia celestial - My immortal


Escrita por: Nyphas

Notas do Autor


Yo minna!
Não sei porque esse capítulo saiu assim, mas enfim... É um pequeno """musical"""... E bem, não, a pessoa não vai colocar a música inteira pra vocês lerem de uma vez porque sei que é chato, então vou colocar um parágrafo da história e um de música... Espero que gostem... o Final meio que me arrepiou quando escrevi HUEHEUEHUEHUEH
BOA LEITURAAAA! E AH!

ISSO AQUI É IMPORTANTE, MAS É SÓ UMA PEQUENA ALTERAÇÃO, VULGO ERRO QUE EU COMETI.
Gente, fiz uma alteração no capítulo anterior por falha minha durante a escrita!
Coloquei que o Sting estava procurando a Lucy há mais de cinco anos, mas alterei para três anos... pq né.
Eles têm 19 anos agora, então tudo que aconteceu entre eles foi quanto tinham 15 anos!
Hai hai, 19 anos e ainda na pré-escola, mas como é um escola especial HUEHUE
Desculpem pela falha, nem tinha pensado nisso!
kissus de flores ~yumi

O esquema ficou assim, dos anos em que Lucy ficou em cada lugar:
9 aos 15 = Fairy tail
15 ao 17 e meio = Sting
17 e meio ao 19 = Sozinha - seria seu momento atual na fic.

BEIJOSS!

Capítulo 5 - My immortal


Fanfic / Fanfiction A profecia celestial - My immortal

Capítulo cinco — My immortal

 

"A magia que me mantém viva, também me enlouquece... E eu tenho que salvar você... mas quem é que me salva?"

 

Anteriormente

O que havia acontecido entre esses dois?

(...)

— ... Mas não posso simplesmente deixar você voltar. Eu não vou deixar você voltar e ninguém mais entrar na minha vida.

(...)

— Que se foda o que você quer, Lucy!

(...)

— Porra Lucy, eu te amo.

(...)

— Eu nunca me esquecerei de você, Sting Eucliffe. É uma promessa...

 (...)

Lucy... O que foi que você fez?

(...)

Atualmente

Lucy

Olhando a minha imagem refletida no lago, me sentia tão vazia e horrível. Mas eu merecia aquilo... Merecia me lembrar de Sting e sofrer. Sofrer por anos e mais anos. Jamais me perdoaria por ter tirado as memórias dele... Mas era o melhor com certeza... Não é?

Meus olhos estavam vermelhos e eu soluçava sem parar, apertando os braços com força. A dor não iria embora tão cedo, sabia disso... Essa era consequência da magia que usei em Sting. A dor infinita e insuportável... Que para alguém como eu tornara-se suportável com os anos.

Precisei fazer isso, não tive escolha. Não deixaria mais ninguém sofrer por minha causa.

Ouvi um barulho a minha frente e levantei o rosto para deparar-me com Loke andando na minha direção.

Ele estava preocupado e ao me ver ali no chão suspirou.

— Droga, Lucy... Você fez aquilo, não fez? – Loke se sentou ao meu lado.

Afirmei com a cabeça, chorando ainda mais.

— Sinto uma dor tão grande. – soltei. – Mas há algo a mais, não sei o que é. Está me corroendo por dentro... – solucei. – Me ajuda, Loke. Eu não aguento mais isso. – coloquei as duas mãos na cabeça, sacudindo-a sem parar.

Loke me abraçou e encostei a cabeça em seu ombro.

— Obrigada por estar sempre comigo... – sussurrei para ele.

Loke apenas sorriu e disse:

— Você é como minha irmãzinha.

— E você como meu irmãozão.

Ele se levantou e me estendeu a mão.

— Sempre estarei com você, Lu. Mesmo que você não queira, sempre estarei aqui...

— Eu sei, Loke. – peguei sua mão e sorri.

Coloquei um sorriso no rosto, sequei as lágrimas e ignorei toda a dor.

Estava pronta para me reerguer e seguir em frente, sozinha.

Como sempre foi.

Natsu

Voltei pela floresta confuso.

Lucy realmente havia apagado as memórias de Sting...

Mil coisas se passaram pela minha cabeça, mas a única que realmente me fez refletir foi:

E se ela fez isso com todos da Fairy Tail? A sensação de conhecê-la...

Aquilo ficou martelando até eu chegar na fogueira. Olhei ao redor e vi Sting ao lado de Rogue, ele fitava o chão com um olhar vazio e sem emoção.

Era o mesmo vazio que eu estava sentindo? Como se algo estivesse faltando aqui dentro?

— Natsu-san. – senti uma mão pousar em meu ombro.

Virei-me e vi Wendy.

— O que foi? – suspirei.

— Acho que você precisa descansar. Está com uma cara horrível.

— Sim, vou fazer isso agora. – abri um sorriso fraco para minha nakama e continuei andando.

Aposto que eles não estavam entendo nada do que acontecia...

Deitei na minha cama, olhando a paisagem além da varanda.

Fechei os olhos e cai em um sonho profundo.

SONHO ON

— Natsu! – ouvi alguém me chamar.

— Luce! – acenei para a loira que corria na minha direção.

— Desculpe pelo atrasado! – ela riu e me abraçou, deixando um beijo meloso na minha bochecha. Senti minha face corar e um sorriso lento surgiu em meus lábios.

— Sem problemas.        

Aquela seria a primeira missão que iríamos sozinhos, confesso que estava nervoso e ansioso.

Lucy entrou pulando no trem, falando algo que eu nem prestava atenção.

Sentamos em um vagão vazio, um de frente para o outro. Não pude deixar de reparar que a loira a minha frente era muito linda, ela sorria pra mim e eu sentia meu coração disparar.

Não sabia ao certo quando comecei a vê-la com outros olhos, mas toda vez que Lucy estava por perto sentia meu coração disparar e uma imensa vontade de tê-la em meus braços. Sem contar que quando alguém se aproximava dela – mais precisamente, garotos – algo dentro de mim fervia e eu tinha vontade de matar o primeiro que visse.

— Natsu? – Lucy me chamou, arrancando fora todos os meus pensamentos. Corei na mesma hora.

— Desculpe. Não estava prestando atenção – sorri para ela, passando a mão na cabeça.

— Eu disse que você não está enjoado... O trem já começou a andar – ela me olhou curiosa.

Quando percebi que estava realmente em movimento, as náuseas começaram.

— Caramba, Natsu – ela riu. – Você só sente enjôo quando não está viajando na batatinha?

Não consegui nem responder.

Maldição... Desejei profundamente não ser um Dragon Slayer naquele momento.

Lucy levantou-se e se sentou ao meu lado rindo.

— Vem cá – então, puxou minha cabeça para o seu ombro e começou a acariciar meu cabelo. Meu coração disparou e abri um sorriso bobo. O enjôo passou aos poucos. Fechei os olhos e acabei adormecendo com a cabeça encostada em minha amada.

-x-

Esparramado no chão, incapacitado de me mover.

Olhei para cima e vi Lucy caindo de joelhos na minha frente.

Todos da pré-escola estavam caídos no chão,gemendo de dor ou desmaiados.

— Natsu – a loira passou a mão no meu rosto, lágrimas cristalinas escorrendo pelos seus olhos. – Foi tudo culpa minha. Não fui capaz de protegê-los... As pessoas... Elas só se machucam quando se aproximam de mim...

Não Lucy... Não foi culpa sua. Não diga essas coisas. – era isso que eu queria dizer, mas a voz não saia de modo algum.

— Peço que me perdoe – ela sorriu tristemente.

Lucy levantou as duas mãos para cima e começou a recitar algo baixinho, uma luz dourada e branca concentrou-se na mesmas, em seus dedos delicados.

Comecei a sentir uma dor de cabeça insuportável como se estivessem querendo arrancar algo de lá de dentro, todos a minha volta também. Não estava entendendo nada, mas quando percebi o que era aquilo... Foi tarde demais.

— Irei proteger vocês... É uma promessa... – chorava Lucy. – Vão embora, doces lembranças. Apaguem minha existência... – e foi a última coisa que ouvi antes tudo apagar.

SONHO OFF

Acordei assustado e com o coração disparado.

O que foi isso?

Esse sonho... Tudo estava confuso na minha mente. Não sabia distinguir o que era e o que não era verdade.

Havia sonhado isso por causa das ideias que estavam impregnadas na minha mente? Ou realmente havia acontecido?

Já estava escuro lá fora, mas todos ainda estavam acordados e festejando sabe-se-lá-o-quê.

Levantei com um suspiro.

Sai do quarto e andei até o refeitório cabisbaixo.

— Natsu, onde você se meteu? Te procurei o dia inteiro! – a voz estridente novamente.

Agora não Lisanna, pelo amor de Deus.

Virei para ela com o olhar sério.

— Estava por aí – dei de ombros, continuando a andar. – Desculpe por ter saído do nada aquela hora.– não pude deixar aquilo passar em branco afinal.

— Hã... Ok... Você está bem? – a albina perguntou, ficando ao meu lado.

Não respondi, apenas continuei andando.

Estava atordoado demais para conversar com Lisanna, já que era difícil acompanhar o ritmo de sua conversa.

O céu estava recheado de estrelas e a lua iluminava a todos.

Me juntei silenciosamente à Fairy Tail, torcendo para não ser notado... O que foi praticamente impossível.

— E aí foguinho, vai participar da competição? – Gray me provocou.

— Que merda você tá falando, olhos puxados? – respondi no mesmo tom.

— Vai ser um show de canto. – ele deu ombros.

— Com certeza irei ganhar! – Gajeel gritou batendo a mão no peito com orgulho.

Êêê... Se o prego enferrujado vai participar, eu também vou – gritei levantando.

Nani? Então também irei, não posso ficar para trás – Gray levantou-se também.

— Vou chegar antes de você – sorri e comecei a correr para a barraca onde era para fazer a inscrição. Gray logo me alcançou e chegamos ao mesmo tempo. Escrevi meu nome e voltei para o lugar onde estava.

— Tô empolgado!

As meninas começaram a se juntar a nós, elas tinham uma expressão triste no rosto, mas logo trataram de colocar um sorriso.

— Meninas? Tudo bem? – perguntei. Claro que não estava nada bem, seu tapado.

Elas apenas assentiram e se sentaram.

Conversamos um pouquinho, até que vi uma cabeleira loira se aproximar. Ela andava com o olhar perdido fitando o chão, não estava se importando se esbarrava em pessoas ou se quase caia tropeçando em uma pedra ou nos próprios pés. Aparentava ser um fantasma de tão pálida. Levantei um pouco assustado e fui em direção a ela. Algo dentro de mim me empurrava e me fazia querer ver em seu rosto aquele sorriso que tirava todo o meu ar.

Que merda é essa que tô pensando?

— Luce? – a chamei. Mas ela continuou a andar como se eu nem estivesse ali. Lucy murmurava alguma coisa a qual nem eu conseguia entender. Segurei o braço dela com delicadeza. – Luce – a chamei novamente. Dessa vez a loira olhou na minha direção e... Foi a expressão mais triste que já vi na vida. Seus olhos carregando uma dor tão grande que fiquei assustado, os mesmos vermelhos, seu rosto marcado e ela mordia os lábios com força.

— O que... O que foi? – perguntou quase em um sussurro com a voz cortada... Mas o que acabou cortado foi meu coração... Com aquele timbre de voz tão perdido... Tão distante... Será que isso era por causa do Sting? Ou era pelo algo a mais que ela havia citado para Loke? Seja o que for, não a deixaria assim em hipótese alguma.

— O que aconteceu? – minha voz saiu baixa.

— Não foi nada – Lucy abriu um sorriso fraco e falso.

— Não minta para mim Lucy... Posso ser burro para certas coisas, mas não para isso – olhei-a sério.

A loira apenas balançou a cabeça, limpou os olhos e quando voltou a olhar para mim... Não havia mais tristeza, dor, nem olheiras, nem olhos inchados... Somente um sorriso que se erguia a cada ponta de seu rosto e um brilho em seus olhos. Se eu não tivesse visto ela antes, teria acreditado que era um sorriso verdadeiro.

— Não foi nada – Lucy disse com a voz alegre. Virou-se e se dirigiu para a mesa da Fairy Tail. – Não precisa se preocupar comigo Natsu, sei me cuidar – levantou a mão para cima, dispensando minha preocupação.

Não fiquei magoado com a atitude dela, mas algo ficou martelando na minha cabeça... Seria a frase que Lucy disse para o Sting?

"Eu não deixarei você voltar e ninguém mais entrar na minha vida"

-x-

Estava na hora do show de canto que mais poderia ser nomeado como show de horrores.

Gajeel cantava aquela típica música de quebrar os tímpanos dele. A Fairy Tail ria, mas o incentivava a continuar.  Logo, fui começar a dar meu próprio show e acabou que eu e Gray cantamos uma música horrível, com a voz mais horrível ainda para ver quem era o melhor. Claro que fomos vaiados, claro que não ligamos, claro que todos iriam ter pesadelos, mas claro que eu me diverti. Óbvio que tinham algumas pessoas que cantavam bem ali e deram uma verdadeira lavada nas nossas músicas medíocres.

— Bom, agora para fechar a noite... Com vocês... Lucy Heartfilia!

Parei a conversa que estava tendo com Lisanna quase que imediatamente e virei a cabeça para ver Lucy com seu típico vestido branco, seu cabelo estava trançado e estava levemente corada.

Todos estavam em choque.

— Heartfilia têm uma grande influencia aqui... – Lisanna bufou ao meu lado.

Ignorei-a e vi a loira sentar no banco em frente ao piano escondido no palco, uma luz azul clara se acendeu sobre ela, logo Loke a acompanhava, sentando-se ao seu lado. Lucy sussurrou alguma coisa para ele que afirmou e fitou o teclado. Todos estavam calados, era impossível tirar os olhos da loira.

Então, ela começou. 

Narradora

Lucy começou a tocar uma melodia triste junto de Loke. Ambos se olharam por um breve momento até depositarem as mãos ao piano... As notas pairaram no ar tocando o coração de todos, fazendo-os calarem a boca e não tirarem os olhos de Lucy.

A loira abriu a boca... E o que saiu foi simplesmente a voz mais linda, simples e triste que eles já ouviram.

Estou tão cansada de estar aqui

Reprimida por todos os meus medos infantis

E se você tiver que ir, eu desejo que você vá logo

Pois sua presença ainda permanece aqui

E isso não vai me deixar em paz

Aquelas palavras saíam do fundo da alma da garota. Parecia tão verdadeiro enquanto ela cantava. Sting arregalou os olhos e levantou com tudo na mesa. Não sabia de onde conhecia aquela música e nem aquela garota...          Mas algo lá dentro dizia já ter escutado aquela melodia e aquela voz tantas e tantas vezes.

Essas feridas parecem não querer cicatrizar

Essa dor é muito real

Há simplesmente tantas coisas que

O tempo não pode apagar

Para Lucy não se tratava apenas de uma música. Eram todos os seus sentimentos, todas as dores reprimidas que agora ela queria compartilhar e mostrar a todos, então, cantou com toda sua alma, acompanhando a melodia que o teclado proporcionava. Estavam em sincronia, e nada ao redor da loira parecia existir mais... Até que ela levantou os olhos e viu Sting.

 O loiro a olhava assustado e confuso. Aquilo a machucou. Cortou seu coração. Mas ela não parou de cantar... E quanto mais o fazia, mais sentimentos colocava nas letras e mais as pessoas sentiam toda a tristeza do fundo de sua alma.

Queria que todos eles sentissem... Queria que entendessem seus sentimentos quando nem mesmo ela entendia mais.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas

Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos

Eu segurei a sua mão por todos esses anos

Mas você ainda tem tudo de mim

Oh, sim. Nunca se esqueceria da primeira vez que havia tocado aquela música. Foi para Sting, no dia em que ela o mandou embora de sua vida. As raízes dessa melodia não eram nada mais do que a dor de dar adeus à memórias tão lindas... Ela o conhecia melhor do que ninguém e aquela era definitivamente a música que os definia.

Porém, algo dentro da loira dizia que não era só por isso. Ela não conseguia entender ainda, mas havia muito mais entre as linhas do que poderia imaginar. Mas continuou cantando, enquanto ouvia choros baixinhos vindo dos demais.

Continuou cantando a sua música e de Sting.

Você costumava me cativar pela sua luz ressonante

Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás

Seu rosto assombra meus únicos sonhos agradáveis

Sua voz expulsou toda a sanidade em mim

Natsu podia sentir. Sentir tudo que se passava dentro da garota. E quando mais aquele timbre e suas notas alcançavam seus ouvidos... Seu coração se partia. Lucy estava sofrendo e queria mostrar isso, mas ninguém iria perceber. Exceto...

Olhou para os lados: viu todos da Fairy Tail com lágrimas nos olhos e com as mãos na boca. Sting estava assustado também. O rosado não pôde descrever qual era a sensação que o preenchia... Mas de uma coisa ele tinha certeza.

Luce... Eu posso te ouvir.

Natsu sentiu lágrimas escorrerem por suas bochechas.

Por que sentia que estava esquecendo de algo importante? Algo tão importante que ele faria qualquer coisa para recuperar... Lucy olhou na direção dele e o rosado pôde ver algumas lágrimas escorrerem pela face da loira e se perderem em seguida. Queria secar aquelas lágrimas, dar um abraço nela e dizer que ficaria tudo bem... Parecia um instinto dizer que isso era o certo...

— Luce... – Happy murmurou chorando sem parar.

Essas feridas parecem não querer cicatrizar

Essa dor é muito real

Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar

Sting sentia algo percorrer todo seu corpo... Tinha a necessidade saber o que era... Descobrir o que era a sensação de olhar para a garota e todo seu corpo parecer incompleto sem ela. Queria entender porque aquele vazio parecia desaparecer quando ela o olhava cantando aquela música tão triste... Mas quanto mais procurava algo dentro de si, mais perdido se encontrava.

Quando você chorou eu enxuguei todas as suas lágrimas

Quando você gritou eu lutei contra todos os seus medos

Eu segurei a sua mão por todos esses anos

Mas você ainda tem tudo de mim

Enquanto cantava essa parte, Lucy olhou para Sting e desejou que ele entendesse e recuperasse suas memórias... E enxugasse todas as lágrimas dela e segurasse sua mão e não a deixasse nunca mais sozinha.

Mas era somente um desejo vazio que jamais se realizaria. Essa era sua despedida, a sua forma de dizer adeus... No fundo, ela sabia que Sting estava ciente disso, pois pequenas lágrimas escorriam daqueles olhos azuis profundos.

Eu tentei tanto dizer a mim mesma que você se foi

Mas embora você ainda esteja comigo

Eu tenho estado sozinha todo esse tempo

Na verdade, ela se sentia totalmente sozinha. Felicidade não era um luxo que poderia proporcionar a si... Quanto mais outras pessoas. Fazia de tudo para não machucá-las... Mas sempre que se permitia abrir uma exceção...

Prometeu após isso que não deixaria ninguém amá-la, querer protegê-la, importar-se com ela, não deixaria ninguém mais sofrer; a dor ela poderia suportar sozinha. Decidiu então o que faria. E dessa vez, completamente sozinha.

Cantando aquela música soube que era mais uma vez um adeus.

Essas feridas parecem não querer cicatrizar

Essa dor é muito real

Há simplesmente tantas coisas que o tempo não pode apagar

Lucy terminou de cantar essa estrofe quase sussurrando. Realmente, essa era a estrofe que melhor a definia.

 Sentiu toda a força de seu corpo ir embora e ficou parada ali mesmo, olhando perdida para o teclado a sua frente. Não escutava nada e nem ninguém. Queria somente sentar-se em seu cantinho escuro e debulhar-se em lágrimas.

Alguém a chamou, mas não quis ouvir. Levantou-se dali quase como um vulto e correu. Correu até seus pés não aguentarem mais.

"Lucy... Corra... Não pare de correr... Siga o caminho que a mamãe lhe ensinou... Não pare... A mamãe te ama muito...", a voz ecoava em sua mente, dando-lhe a força que precisava para continuar a correr pela floresta, sem ligar se seu vestido estava rasgado, ou a sola de seus sapatos estavam tão gastas que já não existiam mais, deixando seus pés vulneráveis, ou se as lágrimas embaçavam sua visão a ponto de enxergar somente borrões.

Correu. Correu e correu. Correu de seus medos, de sua dor, correu de seus sentimentos... Mas correr não era o suficiente.

Correu até perder a consciência e cair de cara no chão, sem se importar com a dor física... Já que a dor dentro de si era tão grande que parecia querer explodir.

Por que sentia como se estivesse esquecendo de algo importante? Algo que poderia ajudá-la a sair do fundo do poço... Mas não, ela não quis saber o que era. Senão se lembrava era por um motivo muito bom.

Entretanto, seu coração lutava contra seus pensamentos e ficava repetindo duas palavras em sua mente.

Jogada ali no chão, Lucy se lembrou de algo que poderia mudar tudo em sua vida. E seu coração sussurrou mais uma vez, uma última vez, como se estivesse em seus últimos suspiros.

Fairy Tail. 

continua...


Notas Finais


tá, admito, eu tava numa vibe dramática quando fiz esse capítulo, ou essa fic, porque tudo aqui é sofrência... mas fazer o que, é meu jeito.
talvez na próxima FIC eu coloque uma comédia só para quebrar o gelo HUEHEU
espero que tenham gostado, kissus de flores! ~yumi


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