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História A profecia celestial - Como nos velhos tempos...


Escrita por: Nyphas

Notas do Autor


YO MINNA!
SEJAM BEM VINDOS! MAIS UM CAPÍTULO!
Por mais q eu esteja em época de prova... Vou estar postando normalmente os capítulos! <3 YEAH!
BOM, ESPERO QUE GOSTEM!
KISSUS DE FLORES

Capítulo 13 - Como nos velhos tempos...


Fanfic / Fanfiction A profecia celestial - Como nos velhos tempos...

Capítulo doze — Como nos velhos tempos...

Anteriormente

— Você se lembra...

(...)

— Rogue... Você está tentando me dizer que apaguei minha própria memória?

(...)

— Em breve...

(...)

— Senti tanto sua falta, Natsu.

— Por que sentiu tanto minha falta, Luce?

(...)

— Nunca mais ouse ficar longe de mim, Luce!

(...)

... beijou os lábios macios de Lucy com tamanha vontade e paixão que achou que iria explodir.

(...)

Atualmente

Natsu

Mil sentimentos atravessaram meu corpo naquele momento, mas a única coisa que consegui fazer foi beijá-la. Ansiava  por isso desde o momento que percebi meus sentimentos... Sabia que não era certo, pois Lucy ainda estava vulnerável por conta de Sting... Mas isso não me importava agora. Passei quase cinco anos longe de Lucy, era o mínimo que pude fazer.

E não conseguia parar. A atração tornou-se cada vez mais intensa... Mal pude conter minha felicidade quando Lucy inesperavelmente retribuiu o beijo. Tornando-o inesquecível... Seus lábios finos e macios, nossas línguas dançando e se encaixando uma na outra, as lágrimas que escorriam de nossos olhos, suas mãos delicadas enroscando-se em volta de mim... Cada um desses gestos engatava uma nova emoção dentro de meu coração.

Eu precisava dela, aqui nos meus braços... Mas nem tudo era um mar de rosas.

A realidade foi caindo sobre nós conforme o ar fazia falta: Lucy amava Sting, estava sofrendo por tudo que passou em sua vida e precisava de um ombro amigo agora... Que por acaso era eu.

Com muito esforço – muito mesmo – afastei-a devagar, puxando oxigênio com força pelo nariz.

Segurei seu rosto com as duas mãos e não tive coragem de abrir os olhos e quebrar aquele momento.

— Natsu? – ela sussurrou, percebi pelo timbre de sua voz que estava surpresa, não brava; o que significava que não apanharia.

Dei-lhe um longo beijo na bochecha e a abracei com força.

— Desculpa Luce – murmurei. – Não consegui me controlar.

Ela me abraçou de volta e enterrou-se no meu pescoço.

— Tudo bem... Só estou confusa... – Lucy respondeu desanimada.

Imagens dela com Sting passaram pela minha mente e senti vontade de matá-lo... Mas no fundo a culpa disso tudo foi minha. Eu não fui forte o suficiente para protegê-la, o Sting só estava no lugar certo, na hora certa.

Afastei-a delicadamente e suspirei tristemente.

— Eu sei Luce. – deitei-me de lado na cama. – Por causa dele, né?

Ela só assentiu e deitou-se ao meu lado, olhando-me nos olhos.

— Por que não está bravo comigo?

Ponderei sobre a pergunta por alguns instantes.

Sorri abertamente – o mesmo sorriso que a deixava tranquila – e falei:

— Não tem como eu ficar bravo com você Luce... Só quis nos proteger... Mesmo que eu não concorde com seus métodos.

Lucy tinha lágrimas nos olhos, estiquei a mão para poder limpá-las.

— O importante é que você está aqui agora... E a Fairy Tail estará contigo para o que der e vier.

Ela começou a chorar novamente, com um sorriso lindo no rosto.

Fiz uma careta confusa.

— Você mudou, né? – Lucy comentou. – Amadureceu.

Comecei a rir do comentário dela.

— Luce, você é mesmo estranha! – respondi entre o riso.

Ela me acompanhou e logo atirou um travesseiro em mim, ato que desencadeou uma guerra.

De repente, senti que estava completo novamente. Tudo estava onde deveria estar... Lucy era o que faltava  na minha vida e agora tudo se encaixava de novo.

Quando acabamos, Lucy olhou para fora com um olhar distante, porém feliz.

— Nee Natsu... – ela se virou para me encarar. – Será que você...

Sem a deixar terminar a fala, estendi a mão e respondi:

— Vamos fazer isso juntos, como sempre fizemos Luce.

Lucy fez cara feia por eu ter pronunciado seu nome errado, mas tratou de sorrir e segurar minha mão com força. Puxei-a e saí correndo para fora.

Minna... Está na hora de mostrarmos para a Luce que iremos protegê-la.

E com esse pensamento, nós corremos em direção à Fairy Tail... Como nos velhos tempos.

— X —

Narradora

Eles ainda estavam na mesma posição de quando chegaram ali.

Todos esperando ansiosamente o retorno de Natsu e Lucy. Não entendiam o que tudo isso significava, mas tinham a impressão de que algo mudaria para sempre.

O restante da Fairy Tail juntou-se depois de algum tempo, inquietos.

Ninguém ousou dizer uma palavra e quebrar aquele momento.

Ouviram uma risada alegre de longe... Era Natsu. A guilda se surpreendeu, pois Natsu não ria assim há muitos anos.

Logo a imagem dele foi se materializando das sombras... Junto com uma figura menor e sorridente também.

Erza e Gray levantaram em um solavanco, ambos com o coração disparado.

A ruiva já tinha lágrimas nos olhos ao ver aquela cena, que lhe pareceu muito nostálgica.

Natsu e Lucy pararam ofegantes na frente deles, entreolharam-se... E desataram a rir.

Gesto que desencadeou gargalhadas de todos.

Aquele momento estava sendo perfeito... Acolhedor...

Erza aproximou-se de Lucy e a abraçou. A loira ficou surpresa, mas retribuiu.

Afastaram-se em seguida, todos olhando com expectativa para Lucy. Ela dirigiu o olhar para Natsu, que somente segurou sua mão e sorriu.

— Pessoal... Tenho algo muito importante para dizer.

Eles se sentaram ao redor da garota e esperaram.

— Na verdade, tenho que mostrar para vocês... Então me perdoem, mas doerá um pouco.

Eles ficaram confusos, mas Natsu sorriu e assentiu, tranquilizando-os.

Lucy ergueu as duas mãos e começou a recitar algo em voz baixa.

— Voltem doces lembranças... Restaurem minha existência...

Dito isso, uma luz dourada atingiu a cabeça de cada um, fazendo-os desmaiar.

A loira sentiu o coração disparar e ajoelhou-se ao lado deles.

— Agora é só esperar...

Natsu ajudou-a a deixá-los mais confortáveis, em seguida se sentaram na grama. Lucy não parava quieta. E o rosado estava com tanta vergonha do que havia feito quando acordou que não conseguia falar algo para ajudá-la.

— Natsu... – ela sussurrou, seu timbre era assustado e ela tremia.

O rosado virou-a de frente e fitou-a profundamente. Sabia que ela desvendaria seus sentimentos por meio desse ato, mas não se importava... Apenas queria vê-la sorrir igual aos bons e velhos tempos... Precisava disso.

— Não precisa ter medo, Luce – o Slayer começou a falar, enquanto os olhos de Lucy dilatavam-se. – Nós sempre estaremos com você.

Lucy lhe dirigiu um sorriso melancólico.

— Quero acreditar nisso...

Natsu a abraçou com força.

— O que você está escondendo de mim? – ele questionou. Conhecia Lucy há tempos, mesmo que tenham se passado anos.

A maga tremeu dos pés a cabeça... Havia se esquecido que Natsu a conhecia desde os nove anos. Torceu o nariz e desviou o olhar.

Quando abriu a boca para falar, viu um vulto vermelho levantar-se do chão com velocidade. O coração da loira pareceu parar por um instante... Então, ela se ajoelhou e abaixou a cabeça, esperando a punição.

Erza olhava-a com lágrimas escorrendo dos dois olhos – sim, dos dois – e andou em direção à Lucy, com uma aura maligna e a cabeça baixa.

Natsu levantou-se velozmente e entrou na frente da loira, com os braços abertos.

— Erza, por favor! – ele gritou. – Entenda a Luce... Ela só quis nos proteger!

A outra nada disse, somente empurrou o amigo para o lado e fechou o punho com força.

Lucy abaixou ainda mais a cabeça, sentindo lágrimas grossas escorrerem pelas bochechas, esperou a punição.

Mas Erza ajoelhou-se e enterrou a cabeça no busto de Lucy, que percebeu que a ruiva chorava descontroladamente.

Primeiro veio o choque, depois a saudade. Ela envolveu os braços em torno da amiga e a abraçou com força.

— Lu-Lucy... – Erza gaguejou, retribuindo o conforto da amiga... Sentia-se fraca por não ter protegido a maga quando mais precisou... Mas não a culpava.

— Erza... Perdoe-me, por favor – Lucy sussurrou.

— Nunca mais faça isso! – a ruiva gritou dolorosamente, puxando a cabeça da loira de encontro à sua armadura.

Aos poucos, todos ao redor foram despertando, confusos... E quando ouviram a Titânia chorar e a gritar, acompanharam-na, lembrando-se do sacrifício que Lucy havia feito para protegê-los.

Somente o que se ouvira naquela noite foram os gritos e choros de dor e felicidade da Fairy Tail, afinal, uma nakama havia voltado para a casa – não, Lucy havia voltado para casa.

— LUXY! – Happy voou na direção da loira, enterrando a cabeça em seus seios em meio aos prantos. Acabou que todos pularam em cima da garota, chamando a atenção das outras pré-escolas... Fairy Tail jamais mudaria, afinal, logo queriam dar uma festa para o retorno de Lucy.

— LUCE – Natsu gritou. – VAMOS DAR UMA FESTA!

Elfman: Festa é coisa de homem!

Evergreen: Cale a boca! Festa é coisa de Fada! E eu não sou um homem!

Levy: Hai!

Shadow Gear: Vamos nessa!

Gajeel: A baixinha concordou com a festa?!

Lily: Desde que tenha kiwi...

Happy: E PEIXE!

Charle: Tch... Ele só pensa nisso...

Wendy: Eles não param mesmo!

Laxus: Pirralhos...

Freed: Se o Laxus for, eu vou!

Mira: Vou preparar tudo!

Cana: BEBIDA!

Gray: FINALMENTE UMA BOA IDEIA VINDA DO PALITO DE FÓSFORO!

Juvia: GRAY-SAMA SEM ROUPA! JUVIA ESTÁ NO PARAÍSO!

Natsu: O QUE VOCÊ DISSE CAPITÃO CUECA?!

Erza: Vocês não estão brigando né?

Natsu/Gray: N-não Erza-sama.

Lisanna: Só a loira magrela para causar um alvoroço desses...

Lucy os observava com lágrimas nos olhos, mas não se juntou a bagunça, somente se sentou perto de uma árvore.

— Você é mesmo teimosa, né... – ouviu uma voz calma atrás de si, mas não se virou para encará-lo.

— Não quero acabar com as esperanças deles agora... Melhor esconder pelo menos uma parte da verdade. – Lucy respondeu, em um tom nada amistoso.

— Sobre o selo, sua origem e a profecia até que passa... Mas não pode continuar omitindo o fato de que não irá voltar para a Fairy Tail. – a voz do outro já se alterava. Lucy olhou de relance para trás, ciente de que encontraria o azulado com uma expressão indignada.

Ela suspirou.

— Não quero magoá-los ainda mais.

— Você sabe que é inevitável. Uma hora ou outra, com eles perto ou não, acontecerá.

— Não irei falhar com eles mais. – Lucy se levantou.

— Foi isso que você disse das duas últimas vezes. Mas sabe que a hora está chegando.

Ele sempre agira assim com ela, querendo protegê-la de cometer besteiras. Como se isso fosse mudar em algo...

— A marca logo não irá mais segurar o selo, você está muito vulnerável. – o rapaz começou a andar para longe. – A hora está chegando, Lucy. Não se esqueça.

A loira se virou para a figura e sussurrou, colocando a mão sobre o coração:

— Eu sei que está... Mas preciso deles...

Sentiu dois braços rodearem sua cintura, lançando-a no ombro como se fosse um saco de batatas.

— KYA! Mas o que é isso?! – ela gritou.

— Você estava viajando no mundo da Lua, mas o Natsu está desmaiado, então não pôde carregá-la.

Lucy bufou.

— E quem disse que preciso ser carregada, Gray?!

O moreno a olhou de canto e sorriu um pouco.

— Não importa quanto tempo tenha passado... Você não mudou nada! – ele comentou, passando o braço em torno da amiga e a abraçando. – Nosso time sentiu saudade.

E quando dizia nosso time, referia-se a si mesmo.

(N/A: esse deve ter sido um grande pleonasmo... Mas dane-se ò.ó).

Lucy retribuiu o abraço gélido dele.

— Nem você mudou Gray.

Erza os viu, e logo se juntou ao abraço, seguida de Happy e Natsu – já desperto e a mil por hora.

— O time mais forte da Fairy Tail está de volta! – Natsu gritou.

Todos riram, exceto Lucy, que abaixou a cabeça.

— Não é, Luxy? – Happy perguntou preocupado com a reação dela.

Lucy olhou-os com tristeza.

— Não posso voltar para minha Fairy Tail agora, minna.  – foram as palavras proferidas pela maga celestial.

Todos se calaram.

— Não estou entendo Lu-chan – a voz de Levy ecoou.

— Durante esses anos muitas coisas aconteceram – a loira começou a falar. – Coisas que não poderei lhes contar. Mas...

Fairy Tail assumiu um ar de surpresa e expectativa.

—... O motivo de eu não voltar para a Fairy Tail é que... – ela virou de costas para eles e vagarosamente levantou o cabelo, deixando a parte da nuca exposta...

... E havia um símbolo lá.

—... O motivo é porque entrei para a Crime Sorcière, uma guilda independente.

O choque era palpável no ar. Todos encaravam o símbolo negro e branco na nuca da amiga, que consistia em duas espadas cruzadas... Aquele maldito símbolo que a separava de sua família.

— X —

Rogue estava preocupado já.

Primeiro, havia deixado Lucy sozinha.

E segundo, Sting não o olhara uma única vez... Somente permaneceu com aquela expressão de quem está prestes a chorar por horas.

Os tigres se encontravam em frente a um rio cristalino, na parte de trás da cabana que um dia pertenceu ao casal de loiros.

Cansado dos mistérios – que inacreditavelmente resolveram brotar em sua vida do além –, o moreno se levantou e sentou ao lado do irmão, que girava entre os dedos uma aliança.

— Quer conversar?

Sting o ignorou por um momento, mas em seguida suspirou e olhou para o céu estrelado.

— Eu me lembro de tudo, Rogue.

continua...


Notas Finais


Mais mistério... Mais dúvidas... Mas não se esqueçam q já está tudo começando a se encaixar, é só vcs usarem suas lindas cabecinhas!
ESPERO Q TENHAM GOSTADO...
LUCY NA CRIME SORCIÈRE? EITA! OQ SERÁ QUE ELA FEZ PRA QUERER SE REDIMIR ASSIM? Lucy do mal... ainda tem chão aí...
MAS PERA... O STING LEMBROU DE TUDO?COMO? MAGICA? tipo isso...
HSUAHSAUH MORRAM DE CURIOSIDADE
BRINQS
até, n esqueçam de dar uma lida nas minhas fics <3
KISSUS DE FLORES!


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