História A profecia celestial - Tudo por vocês (parte 3 de 3)

Capítulo vinte e cinco — Tudo por vocês (parte 3 de 3)

Pelo seu bem!

"Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício..."

Anteriormente

— Fizemos-te uma promessa, parceira. Iremos cumpri-la.

(...)

Peço aos anjos que nos deixem a sós, pois o trabalho deles já foi feito.

(...)

— Foram eles...

(...)

— Nós matamos sua amada mãe e depois te torturamos.

(...)

—  LUCY, CUIDADO!

(...)

Naquela manhã, o Sol não brilhou, os pássaros não cantaram, os risos se calaram e as lágrimas rolaram em meu rosto, meu coração sofreu em silêncio.

(...)

Você prometeu.

(...)

Atualmente

Lucy

Não queria que fosse real. Não poderia ser ele ali... Qualquer um, mas ele não.

Por que você fez isso?

Vi o mundo inteiro desaparecer ao meu redor, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, meu coração falhando a cada nova batida.

O sangue não me pertencia, nem à Natsu ou à Erza...

— Blondie... – Sting sussurrou, com estacas atravessadas em seu peito, filetes de sangue escorrendo pelos seus lábios... Seu corpo fraquejou e ele caiu sobre o meu, as estacas sumiram em seguida, mas o estrago já estava feito.

Foi então que o desespero tomou conta de minha mente.

— Sting! – gritei, colocando-o com delicadeza no chão ao meu lado, tentando estancar o sangue que jorrava dos ferimentos. – Por que você fez isso, seu idiota?! Por quê? – em meio as lágrimas que inundavam meu rosto, o senti erguer a mão e segurar meus braços.

— Eu tinha que te salvar... Prometi te proteger. – ele sorriu e tossiu fortemente.

— Não tinha uma maneira melhor?! – solucei, tentando me soltar, com raiva e ainda mais desesperada.

— Por favor, blondie... – Sting ergueu ainda mais a mão e tocou meu rosto, olhando-me com carinho. – Não fique brava comigo.

— Então não ouse morrer, ou eu juro que te caço no inferno, Sting Eucliffe! – um choro ainda mais violento tomou conta de mim, eu sentia meu peito queimando, tudo esvaindo-se.

É só um pesadelo... É só um pesadelo...

Não suportaria continuar sem ele ao meu lado... Sem Sting, eu não era nada.

— E quem disse que vou pro inferno, blondie burra! – o loiro riu divertidamente. – Sou lindo demais, tenho até aparência de um anjo... Não foi isso que você disse a primeira vez que me viu sozinho? – ele tossiu mais sangue.

— Você se lembra... – sussurrei. – Por favor, abelha... Não me abandone! – coloquei ambas as mãos no rosto, soluçando, soluçando e soluçando.

— Vem aqui, estrelinha  – Sting abriu os braços com esforço e sorriu abertamente, mostrando os caninos. – Não quero que meus últimos momentos com você sejam esses... Então, vem aqui. 

Pulei em seus braços, chorando ainda mais e agarrando-o, ele gemeu de dor baixinho e me abraçou com força.

— Vai blondie, quero morrer ouvindo você falar o que mais ama em mim.

— Para de falar que vai morrer, droga! – ralhei, minha voz sendo abafada por seus braços fortes. Respirei fundo e olhei em seus olhos de cor cobalto, que refletiam nada mais que amor. – Eu amo quando você sorri assim e mostra seus caninos. –  ele sorriu ainda mais. – Eu amo quando você me abraça e me dá um beijo na testa, ou quando acordo de manhã e te vejo dormindo que nem uma pedra. Eu amo quando você me chama de blondie, porque é um apelido que ninguém mais tem. Eu amo quando você fica bravo e faz uma careta estranha, e amo ainda mais quando seus olhos brilham ao me ver... – a cada palavra, uma nova lembrança surgia em minha mente, fazendo-me chorar ainda mais. – Mas não vou poder mais amar se você morrer, abelha arrogante!

Sting somente sorriu com muita felicidade e me beijou.

Não foi um beijo caloroso, com desejo ou saudade.

Foi um beijo carinhoso, com gosto de ferro e... De despedida.

— Escuta, blondie... – Sting sussurrou fracamente. – Nunca vou te deixar, mesmo se meu corpo morrer, estarei te protegendo lá do céu... Prometi, não é? – ele cuspiu mais sangue. – Eu te amo mais do que tudo, e nunca deixarei de te amar. Minha missão termina aqui, mas meus sentimentos não. Você mudou minha vida para melhor, e mais do que ninguém é a única que merece ser feliz nesse mundo imundo... E mesmo que minha morte signifique suas lágrimas, quero que você sorria e siga... Siga em frente, porque muitas pessoas aguardam seu retorno... Seja feliz, prometa Lucy... Prometa que será feliz, por nós dois. – Sting disse, cada vez mais fraco, mas ainda com um sorriso.

— Eu... Eu prometo! – gritei, segurando seu rosto e o acariciando.

— Ótimo... Agora quero te mostrar uma coisa... – ele puxou levemente minha testa para frente e a encostou com a dele, então momentos de nós dois passaram pela minha mente.

"—  Estou morta? –  perguntei ao abrir os olhos e me deparar com um homem de olhos azuis e cabelos loiros. – Você é um anjo?

—  Sou... E irei te proteger de tudo. – ele respondeu com ternura. – E você será minha estrelinha, minha doce estrelinha."

— Meu anjo. – sussurrei, dando um sorrisinho de canto.

"Segui por uma trilha de pétalas de rosas e velas, até o riacho. Lá havia um homem alto, loiro e vestido em um smoking.

— Sting? – perguntei, meio tremendo. Ele se virou e sorriu pra mim, pegando minha mão e trazendo-me para perto.

— A noite está bonita hoje, blondie. – Sting bagunçou o cabelo em um ato nervoso.

— Sim... Por que tudo isso – fui direta.

— Mas é uma chata mesmo... – ele mostrou a língua, mas em seguida corou.

— Está me assustando, abelha.... – sussurrei com o coração disparado.

— Lucy, eu... – Sting segurou meu rosto e me olhou com carinho. – ... Eu estive pensando nisso por muito tempo, mas  a questão é que desde que você apareceu, nada é como antes. Estou apaixonado por você Lucy, por cada pedaço seu, desde sua qualidade mais brilhante até seu defeito mais profundo... Estou apaixonado por você inteira. Eu quero ser o seu príncipe, quero que você seja minha princesa e acima de tudo, quero viver um amor verdadeiro ao seu lado, como em um conto de fadas... Estou apaixonado por você!"

— Você não sabe como eu estava nervoso  nesse dia... – Sting riu fraco, dando um beijo em minha testa.

"— Nee, blondie – Sting ajeitou-se de lado na cama. – Quantos filhos vamos ter?

— Mas o que... – fiquei vermelha. – Como assim?! Abelha hentai! – dei um soco na cabeça dele.

— Ai, maluca! Só estou fazendo planos, droga! – ele fez uma careta brava.

— Se for assim... – deitei a cabeça no peito dele e sorri. – Quero uma menina.

— Certo! Vamos fazer uma menina! – ele gritou empolgado. Dei outro soco em sua cabeça.  – Maluca!

— Não pense nisso agora! – ralhei. – O nome dela será Akemi...

— Akemi? – Sting beijou minha bochecha, fazendo um estalo.

— Significa 'minha luz', ou 'belo nascer do sol'... Nosso sopro de vida. – sorri abertamente.

— Nossa doce estrelinha..."

— Ela só existirá em outra vida, estrelinha... Ou quem sabe não. – Sting passou a mão na minha barriga.

— Ei! Não estou grávida!

— Não usei preservativo hoje! – ele riu da minha cara vermelha, mas logo tossiu e seu rosto ficou pálido.

"—  Eu prometo que nunca vou te abandonar, Lucy. – Sting beijou minha boca.

—  Então casa comigo agora. – pulei empolgada.

—  O quê?! – assustou-se.

—  Não de verdade, abelha burra! – corei e desviei o olhar.

—  Certo então... – Sting sorriu. – Rogue, Lector, Frosh! – ele gritou.

Três figuras surgiram na porta, e nos olharam curiosos.

—  Você acha que o Rogue serve como padre? – o loiro sussurrou ao pé de meu ouvido.

Assenti com a cabeça várias vezes, mesmo sabendo que a resposta era não.

— Padre? – o moreno arqueou a sobrancelha.

—  Nós vamos casar! – anunciei animada.

Os três ficaram com o queixo no chão, pálidos.

—  Fada-san vai casar! – Frosh pulou de felicidade.

—  Mamãe... – Lector tinha lágrimas no olhos.

— Eu vou ser tio... – Rogue repetia.

Eu e Sting nos encaramos e começamos a rir sem parar."

Abri um sorriso involuntário com a memória e ri.

— Isso... Que bom que sorriu... Eu não poderia morrer sem vê-lo novamente... – Sting balbuciou, seu corpo começou a fraquejar e eu prendi as lágrimas. – Cuide deles por mim, blondie... – ele juntou as mãos e fez uma esfera de luz, entregando-me em seguida. – Sabe o que fazer com isso...

—  Sting... – segurei sua cabeça que caiu para trás. –Não nos deixe, por favor! Não nos abandone, eu imploro!

— Blondie, tem algo que quero você se lembre... – ele sussurrou e me beijou.

"— Eu quero passar minha vida toda com você... Então... – ele tirou uma caixinha de veludo e se ajoelhou. – Sei que ainda estamos muito novos para casar e ter filhos, e que eu não sou nada romântico... Mas será que você aceitaria namorar com esse humilde pervertido?

Ele sorriu enquanto eu gritava 'sim, sim, sim' e encaixou uma aliança fina e prata em meu dedo anelar, o mesmo sustentava uma pedrinha de diamante, enlaçou os braços ao redor da minha cintura e sussurrou..."

— Eu vou me apaixonar sempre por você em... Em qualquer circunstância nessa e em outras vidas... E... E você sempre será minha... Lucy Heartfilia... Minha doce estrelinha... – Sting, com lágrimas finas escorrendo de suas orbes azuis, que agora perdiam o brilho, sorriu abertamente, respirou fundo e... Morreu.

Morreu. Não... Não pode ser...

Ele morreu sorrindo.

Por um instante, tudo pareceu perder a cor ao meu redor.

E quando senti seu corpo ficar leve, sua respiração falhar e seus olhos se fecharem, meu coração acelerou descontroladamente.

— Sting? – o chamei, mesmo já sabendo a resposta. – Sting! – o sacudi rapidamente, sentindo as lágrimas escorrerem novamente pelo meu rosto. – Não... Não, NÃO! VOLTA, POR FAVOR! NÃO ME DEIXA SOZINHA, PELO AMOR DE DEUS! – abracei sua cabeça com força, gritando sem parar e chorando.

Nada mais fazia sentido.

Eu não queria mais viver.

Eu não queria mais viver em um mundo sem Sting Eucliffe ao meu lado.

— STING! PARA COM ISSO! VOLTA PRA MIM! PELO AMOR DE DEUS... Não me deixa sozinha...  – gritei até minha voz falhar, e nada mais importava. – Volta... Por favor... Eu não posso viver sem você... – encostei minha cabeça em sua barriga e chorei ainda mais, por tanto tempo que perdi a noção.

Só sentia o vazio, tudo era preto agora, não havia mais luz. Não havia mais luz.

Somente o doce e vazio nada.

Eu não poderia viver sem seus sorrisos, sem suas brincadeiras, sem seus olhos brilhantes, sem seu cheiro... Sem seu amor, eu não poderia viver.

Por favor... Me diga que é passageiro... E que você irá abrir os olhos e voltar pra mim!

— Por favor Sting! Não me abandone, não me deixe sozinha!

Nenhuma resposta, nenhum batimento, nenhum sorriso... Nenhum Sting.

Somente dor. Sofrimento. Escuridão.

E naquele momento eu jurei... Jurei que me vingaria de todos que tiraram Sting de mim.

Que arrancaram meu coração da forma mais cruel possível.

Eu prometo Sting, por você, que irei me vingar!

Agora ninguém mas pode te machucar, abelha irritante...

E nem me machucar.

Levantei cambaleante, sem força e com uma dor que jamais saberei descrever e me ajoelhei mais à frente, olhando para as estrelas no céu... Mas nenhuma delas mais brilhava, nenhuma delas poderia tapar esse buraco dentro de mim.

Respirei fundo e com o que restava de força, tranquei e guardei meus sentimentos para quando essa guerra acabasse.

 — VOCÊS QUEREM BRINCAR DE MATAR QUEM EU AMO? ENTÃO VAMOS BRINCAR! – gritei e sorri sadicamente.

Que o massacre comece!

~*~

Narradora

As cenas passaram muito rápido. Em uma instante, Lucy havia matado o inimigo, e no outro, haviam estacas pelo corpo de Sting.

Natsu mal acreditava no que seus olhos viam... Sting entrou na frente de Lucy antes que ele pudesse se quer respirar.

E agora, ali estava ele... Morrendo enquanto Lucy chorava descontroladamente, era possível sentir seu sofrimento de longe, era... Palpável.

As coisas que o loiro disse, as lágrimas que ele reprimiu e o esforço que estava fazendo para a loira não perceber o quanto estava sofrendo, Natsu pôde notar, mas não pôde fazer nada... Somente baixou a cabeça e os punhos, tremendo de ódio por terem feito aquilo.

Os gritos de Lucy acordaram os demais, que tiveram a mesma reação que o rosado... Exceto Rogue, que começou a chorar baixinho com as palavras de Sting.

Wendy não estava bem para ajudar na cura do tigre branco... Talvez ele nem quisesse perder seu tempo com isso, afinal, Sting só queria ver Lucy bem, sorrindo, feliz. Só fez o que achou certo no impulso, jamais cogitou a idéia de deixá-la... Não Lucy, não sua preciosa estrelinha.

— Sting? – Lucy chamou, mas ele não respondeu.

Nesse momento, todos perceberam... Sting jazia morto nos braços de sua amada, com uma sorriso de orelha à orelha.

— Sting! – e a loira pôs-se a chorar como nunca.

Meredy arregalou os olhos e colocou a mão sobre o próprio coração.

— Que dor... Que aura de sofrimento é essa? Eu... Estou sentindo... – a rosada sussurrou, com lágrimas escorrendo de seus olhos. – Lucy... É dela que está vindo... Como que ela está agüentando reprimir isso?

— Eu preciso... – Natsu deu um passo à frente, mas Mira balançou a cabeça, chorando, e apontou para a amiga.

A loira agora levantara-se, sem expressão alguma e caminhou para o centro do local, caindo de joelhos no chão e gritando aos céus que iria matar todos aqueles que ousaram matar quem ela amava.

— Lucy... – Erza murmurou, já chorando juntamente com Mira.

— Ela vai fazer aquilo, não vai? – Jellal resmungou, olhando para Rogue.

— Vai  – o moreno respondeu friamente, mas a dor em seus olhos era visível. – Como esse idiota ousou morrer? – ele sussurrou, fechando o punho. – Como ele ousou abandonar Lucy?

Mas algo quebrou sua fala, e era Lucy, que rasgara sua blusa, deixando somente uma fino pano cobrindo seus seios. Ela estava bastante ferida, mas não se importava mais.

A loira colocou as mãos sobre o coração e fechou os olhos, de onde escorreram lágrimas cristalinas, então começou a recitar baixinho:

— Tu que protegeste-me, acolheste-me, amaste-me, cumpriste tua tarefa com malevolência, agora libero-te para tomar teu caminho, libero-te de tua longa jornada e agradeço-te de toda minha alma... – conforme as palavras eram ditas, viu-se um brilho surgir em sua barriga, expandir-se, contornando-a e movendo-se sobre seu corpo – Estás livres, meu doce dragão!

Puderam perceber naquele instante que não se trava de um brilho, mas sim da figura de um dragão branco passeando por Lucy, como se estivesse protegendo-a.

— O que... – Natsu arregalou os olhos, sentindo seu coração parar. Não pode ser, ele pensou.

— Aquilo é... – Gajeel prendeu a respiração.

— Uma marca... – Laxus ficou de boca aberta.

— Lucy-san foi marcada... A dor que está sentindo é muito maior do que poderíamos sequer imaginar... – Wendy sussurrou com a voz embargada.

— Marcada? – Levy indagou. – Isso quer dizer que Sting a escolheu como parceira?

— Sim – Rogue pronunciou-se. – Mas Lucy usou a marca para a selar ainda mais a Magia Negra, por isso que ninguém nunca a viu.

— Então agora que ela liberou a marca... – Erza deu um passo para frente.

— Quer dizer que o selo poderá facilmente tomar o controle. – Jellal completou.

Antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, uma luz forte tomou conta do local e quando abaixou, fez com que seus corpos tremessem e suas respirações se prendessem.

Encarando Lucy com olhos azuis profundos, de expressão carinhosa, havia a imagem de um grande dragão branco. Mas a loira não recuou, e sim avançou, abraçando o focinho do mesmo.

— Por favor... Cumpra tua promessa! – Lucy pediu, fazendo o dragão soltar um risinho de canto e fechar os olhos.

— Parceira – a voz grossa do mesmo ecoou na mente de todos. – Tua força é a minha e teu amor incondicional será a minha fonte de energia. Nós cumpriremos nossa promessa e tu cumprirá a tua. Não te deixes vencer por aquilo que lhe fez mal, honrarei os sacrifícios que aqui foram feitos e proteger-te-ei. Nada temas. – o dragão ergueu a pata e tocou o corpo de Sting, que tremeluziu e foi coberto por uma luz branca, como se quisesse conservar. – Seja forte, parceira. Estarei lá quando precisares.  – a criatura brilhou novamente e em seguida desapareceu, entrando no corpo do tigre branco.

Lucy agarrou a grama no chão com força, respirou fundo e olhou na direção de Rogue.

— Venha, irmão – ela sussurrou, o moreno obedeceu de imediato.

Lucy segurava em suas mãos uma esfera branca, estendeu-a para o moreno e disse:

— Rogue, você é parte da Profecia. Mas somente quando atingir o equilíbrio tudo poderá encaixar-se. – a maga celestial explicou. – Por favor, ajudem-me.

O tigre negro pegou a esfera e abaixou-se na altura da amiga, dando-lhe um abraço forte. Em seguida, abriu a boca e começou a comer a esfera.

As fadas ainda estavam sem reação.

Nada mais estava fazendo sentido para elas.

O corpo de Rogue começou a brilhar, e ele gritou, um círculo negro e branco surgiu aos pés dele, levantando muita poeira, e quando a mesma amenizou, viu-se um moreno completamente diferente: de cabelo grande branco e preto, marcas estranhas no rosto, semblante frio e olhar distante.

— Entendo... – ele murmurou. – Você é a balança para o fim da guerra, Lucy, mas isso não significa necessariamente a vitória do bem, já que em seu corpo há tanto Trevas quando Luz... E eu represento o Yin Yang, minha missão é trazer prosperidade ao lado mais justo... Agora o pergaminho faz sentido. – Rogue pousou a mão no ombro dela e sorriu de canto. – Nós ainda estamos aqui. – levantou-se e se afastou.

Lucy assentiu com a cabeça, depois olhou para Natsu.

— Conto com você, ameba... – ela sussurrou, colocou a mão na barriga, onde um círculo negro surgiu, posicionou os cinco dedos nas cinco pontas e fechou os olhos. – A escuridão que está selada em mim... Eu te liberto para sempre... – Lucy sussurrou, sendo engolida por uma nuvem negra. – ROMPA O SELO MALDITO!

E com isso, já não havia mais Lucy, não havia mais selo, não havia mais marca.

Irei matar a todos, nenhuma alma viva sobreviverá!

continua...