1. Spirit Fanfics >
  2. A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída >
  3. Capítulo 51

História A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 51


Escrita por: TatiHufflepuff

Notas do Autor


N/A: Oi gente!! Tudo bem com vocês? Como está indo essa quarentena? Não esqueçam da importância de ficar em casa e sair apenas quando muito necessário!!
Vamos pro capítulo de hoje? Então vamos!

Capítulo 51 - Capítulo 51


Fanfic / Fanfiction A Profecia Perdida - Draco Malfoy - Livro 1 - Concluída - Capítulo 51

 

Sarah já estava deitada em sua cama quando se deu conta de que não tinha conseguido conversar com Hermione o dia inteiro. Passou o jantar todo conversando amenidades com ela e Harry e, assim que voltaram para a sala comunal, a amiga saiu para rondar os corredores. 

Não demorou muito para que Hermione se juntasse a ela no dormitório. Assim que a amiga colocou seu pijama, Sarah aproveitou que ainda estavam sozinhas para conversar sobre o que tanto queria. 

Chamou Hermione para sentar com ela na cama e, sem muita demora, começou a falar.

— Eu estava querendo conversar com você o dia todo, mas não ficamos sozinhas nem por um segundo!

— Vai me contar o que aconteceu entre você e o Harry? - Hermione perguntou interessada.

— Como assim?

— Vocês dois estão diferentes. - Ela disse pensativa — Até a forma que se olham mudou.

Sarah sorriu sem graça para Hermione. Ainda absorvia a conversa que ela e Harry tiveram naquela tarde. Lembrar das palavras do moreno e dos beijos que haviam trocado faziam seu coração bater mais rápido.

— Ah… - Sarah começou mantendo seu sorriso — Deve ser porque ele disse que está apaixonado por mim… - Disse simplesmente.

Hermione arregalou os olhos e permaneceu muda tamanha era sua surpresa. Percebendo que a morena estava completamente atônita, Sarah prosseguiu.

— E eu disse que estou apaixonada por ele também. - Concluiu com a voz mais baixa. 

Sarah só conseguiu rir quando Hermione soltou um gritinho levemente histérico em resposta ao que havia acabado de contar. A sabe tudo estava visivelmente empolgada com aquela informação.

— Eu nem sei o que dizer! - Hermione exclamou — Agora tudo faz sentido… A maneira que vocês estavam se olhando no jantar… Como estou feliz por vocês!

— Eu nem acreditei quando ele disse isso. - Sarah disse sinceramente.

— Foi por isso que ele te chamou depois da aula de poções? - Indagou interessada.

— Sim! - Sarah respondeu animadamente — Ele disse que sentiu meu perfume… - Explicou.

Se lembrou do resto das palavras de Harry e da desconfiança do rapaz sobre o fato de Draco sentir o mesmo que ele em relação a ela. Se perguntou por um instante se havia algum fundamento naquilo, afinal, ele não tinha como ter certeza que o cheiro que sentiram era exatamente o mesmo. Sem contar o fato de que Sarah não era a única pessoa que usava aquele perfume. Deixou aqueles pensamentos de lado, não tinha sentido se prender àquilo.

— Você também sentiu o dele, não é? - Hermione perguntou.

— Sim. - Respondeu prontamente — Eu demorei um pouco pra perceber, mas o Rony me ajudou com isso.

— O Rony?

— Sim, o Rony. - Respondeu empolgada. Aquele era o momento de contar o que queria para a amiga — E por falar nele… Eu nunca tinha percebido como ele realmente cheira a sapinhos de chocolate. - Alfinetou.

Hermione sentiu o rosto esquentar no instante em que as palavras de Sarah chegaram aos seus ouvidos. Sabia que não conseguiria fugir daquele assunto. 

— Ah… Você percebeu?

— Claro que eu percebi. Sua expressão muda sempre que você fala ou pensa nele. 

— Céus… Ele percebeu alguma coisa?

— Claro que não. - Sarah comentou para acalmar a amiga — Não é você que diz que ele é um legume insensível? - Implicou.

Hermione respirou fundo e segurou o riso com a implicância da amiga. Era verdade que Rony era lento para entender uma série de coisas, mas algo no fundo de seu coração teve esperança de que o rapaz tivesse entendido.

— Eu só consegui perceber porque conheço você. - Sarah explicou — Na verdade eu acabei descobrindo outra coisa muito importante também.

— O que? - Hermione perguntou sem entender.

— Você sabia que Rony sentiu o cheiro de morangos hoje na aula? - Sarah perguntou sugestivamente.

— Mas por que ele sentiria cheiro de morangos? - A menina indagou confusa — Pensei que ele gostasse mais de amoras…

Sarah lançou um olhar de descrença para a amiga. Mais uma vez pensou em como era possível que Hermione e Rony fossem tão tapados quando assunto eram os dois.

— Sabe… Pra alguém tão inteligente você consegue ser muito tapada.

— Que grosseria! - Hermione exclamou irritada antes de cruzar os braços e emburrar a cara.

— Não acredito que vou precisar explicar pra você… - Lamentou — Ele não estava pensando em frutas, Hermione. Era o cheiro da pessoa que ele gosta!

— Lilá cheira a morangos? - A sabe tudo perguntou ainda aborrecida.

— Não. A Lilá tem um cheiro enjoativo que fica no nosso nariz o dia inteiro. - Explicou — Quem cheira a morangos é você, criatura! - Sarah exclamou batendo na amiga com o travesseiro.

Os olhos de Hermione se arregalaram com as palavras de Sarah. Sentiu seu coração bater mais forte com a possibilidade de Rony ter realmente sentido o cheiro dela durante a aula. 

— Você… Você está inventando isso. - Ela disse descrente.

— E que motivos eu teria pra mentir pra você? - Sarah perguntou atingindo a amiga com o travesseiro mais uma vez — Eu estou dizendo o que eu ouvi. - Reafirmou — Ele sentiu o cheiro do seu shampoo.

— Céus… - Hermione disse simplesmente. Estava completamente sem reação.

Se era realmente verdade, o que aquilo significava? Rony realmente correspondia aos seus sentimentos de alguma forma? E se correspondia, por que ainda estava com Lilá? A mente de Hermione trabalhava sem parar. Várias indagações a acometiam e ela simplesmente não conseguia parar com seus pensamentos.

Antes que as duas conseguissem prosseguir com a conversa, a porta do dormitório se abriu em um rompante. Para total desgosto de Sarah e Hermione, Lilá havia acabado de entrar no quarto acompanhada de Parvati.

— Eu estou dizendo, Vati… Ele está esquisito! - Lilá exclamou com a voz aguda.

Sarah e Hermione se entreolharam e tentaram manter uma postura neutra para que não parecessem extremamente interessadas no que Lilá reclamava com a amiga. Por mais que tentassem não prestar muita atenção, a voz estridente da loira deixava aquela missão extremamente difícil.

— Não é só impressão sua, Lilá? - Parvati perguntou enquanto consolava a amiga.

— Não estou ficando louca! - Exclamou — Até o beijo dele estava diferente hoje… - Lamentou — Ele parecia estar distante.

Sarah segurou o riso com o máximo de força que podia. Se antes tinha alguma dúvida de que Rony havia finalmente entendido sobre seus sentimentos, agora não tinha mais. Por fim, não conseguiu mais segurar o riso, mas disfarçou as risadas com um acesso de tosse, o que atraiu a atenção de Lilá para as duas amigas sentadas na cama.

— Qual é a graça, Sarah? - Perguntou com o tom de voz elevado — Não vê que estou sofrendo por amor?

Sarah intensificou a tosse quando se engasgou com as próprias risadas. Não gostava de ver pessoas sofrendo, mas depois de todas as vezes que Lilá lançara comentários maldosos no dormitório para atingir Hermione com seu namoro com Rony, ela só podia achar que aquilo era bem feito. 

— Aliás… - Lilá emendou sua fala — Vocês duas tem alguma coisa a ver com isso, tenho certeza!

— Lilá, calma. - Pediu Parvati levemente constrangida pelo descontrole da amiga.

— Calma nada, Vati! - Exclamou esganiçada — Eu tenho certeza que essas duas foram me envenenar pro Won Won! São duas invejosas, é isso que são. - Provocou — Queriam era saber como é a pegada do meu namorado… Mas vocês não vão conseguir destruir o que eu e o Won Won temos… Nós nos amamos!

A cada palavra que saía da boca de Lilá, Sarah sentia o estômago se contorcer de vergonha alheia. Trocou um olhar rápido com Hermione que parecia prestes a socar a loira parada em frente a elas. Então, pela sanidade da amiga, a morena se levantou e ficou frente a frente com Lilá.

— Lilá… Quem você pensa que é pra falar com a gente dessa maneira? - Sarah perguntou com seriedade — Se o seu namoro com o Rony está uma merda, eu e Hermione não temos nada com isso.

— Você foi envenenar ele contra mim. - Lilá disse — Tudo isso porque essa daí quer tirá-lo de mim! - Disse maldosa apontando para Hermione.

— Essa daí nada, eu tenho nome. - Hermione se irritou e se levantou da cama — E ninguém precisa te envenenar pras pessoas, Lilá… Você é completamente capaz de fazer isso sozinha. - A morena concluiu irritada.

— Acho que você deveria repensar suas atitudes, Lilá. - Aconselhou Sarah — Talvez se você não fosse tão amarga, o Rony não estaria esquisito com você… E você não precisaria jogar a culpa em quem não tem nada a ver com isso.

Ao ouvir as palavras de Sarah, Lilá mudou sua expressão completamente. As feições se fecharam e um bico imenso se formou em sua boca. Ela se aproximou um pouco mais de Hermione e, com a voz levemente embargada, avisou.

— Você não vai conseguir destruir o meu namoro, Hermione.

E sem esperar por uma resposta, tão rápido quanto havia entrado no dormitório, Lilá saiu. Bateu a porta com tanta força, que Sarah, Hermione e Parvati se sobressaltaram com o susto.

— Acho melhor você ir atrás da sua amiga, Parvati. - Aconselhou Sarah — Antes que ela saia surtando com outras pessoas lá embaixo.

— Desculpem, meninas. - Parvati disse sem graça — Tenho certeza que Lilá não quis dizer tudo que disse.

— Ah não, ela foi sincera em cada palavra. - Sarah disse irritada — Ela precisa agradecer por eu estar de bom humor. Se ela fizer isso de novo, eu não vou ser tão legal. - Avisou.

— Eu… Eu vou atrás dela. - Parvati disse com a voz baixa antes de sair do quarto.

Sozinhas outra vez, as duas amigas respiraram fundo e se sentaram na cama novamente. Se encararam por um instante e, sem conseguir segurar mais, começaram a rir abertamente. 

— Você ainda duvida do que eu te falei? - Sarah perguntou depois que se acalmaram.

Sem dizer uma só palavra, Hermione se aproximou da amiga e a abraçou. Sarah apenas retribuiu o gesto. Estava feliz em ver que a amiga enfrentrara Lilá depois de tantas provocações da loira ao longo dos meses. 

Se olharam em silêncio mais uma vez antes de voltarem a gargalhar abertamente, ambas felizes com o fim do dia.

(...)

O clima frio não pareceu intimidar os alunos de Hogwarts de ir ao passeio a Hogsmeade naquele dia. O vilarejo bruxo estava repleto de alunos, em especial casais, que encontravam no ar congelante uma bela desculpa para andarem mais abraçados do que o normal. 

Indo contra a maioria dos colegas, Draco Malfoy encontrava-se completamente desconfortável em estar ali. Faziam exatos três dias desde que descobrira o quão perdido estava.

Vagava pelas ruas cheias de neve de Hogsmeade pensando em como havia se enfiado naquela situação. Nunca havia se apaixonado por ninguém antes e, se ele não estivesse em uma missão fadada ao fracasso, ele tinha certeza que aquela seria a sensação mais assustadora que já sentira na vida. 

Cansado de andar, resolveu se refugiar no Três Vassouras e pedir uma cerveja amanteigada. 

Quem sabe me sinto um pouco melhor”, pensou antes de entrar no bar que estava bem cheio. 

Sentou-se em uma mesa no canto do local e pediu por sua bebida. Enquanto aguardava, sentiu o ar falhar em seus pulmões quando seu olhar encontrou Sarah que estava sentada em uma mesa próxima às escadas e, obviamente, acompanhada daquele que sempre cismava entrar em seu caminho: Harry Potter.

Tão logo sua bebida chegou, Draco deu um demorado gole para tentar parar de prestar atenção no que acontecia entre Sarah e Harry. Seu sangue fervia cada vez que o casal se beijava e lhe doía lembrar dos encontros entre ele e Sarah no ano anterior. 

Percebendo que ficar ali só lhe traria mais aborrecimento, terminou sua cerveja amanteigada com rapidez e se levantou indo rumo ao banheiro. Assim que a porta fechou em suas costas, foi até a pia e jogou um pouco de água em seu rosto. 

Como só havia se dado conta do que sentia por ela agora? Quantas oportunidades havia perdido por se prender a sua arrogância e insistência em negar e anular seus próprios sentimentos? 

Estava tão preso em seus pensamentos, que nem ao menos percebeu quando a porta bateu novamente. Só saiu de seus devaneios quando ouviu uma voz levemente familiar direcionar a palavra a ele. 

— Enquanto Lúcio Malfoy amarga em Azkaban, seu filho está aproveitando o fim de semana com os amigos… Acho que essa notícia não vai deixar o Lorde feliz.

Draco se virou em um sobressalto. Thorfinn Rowle, um dos inúmeros seguidores de Voldemort, estava ali parado em frente a ele. Um arrepio subiu por toda a espinha do rapaz, aquilo não podia ser um bom sinal.

— O que está fazendo aqui, Rowle? - Perguntou ao assumir sua postura arrogante de sempre.

— Você sabe muito bem o que estou fazendo aqui, Malfoyzinho. - Disse debochado — Você está demorando muito para obter bons resultados.

O loiro respirou fundo e se concentrou ao máximo para não puxar sua varinha e estuporar Thorfinn ali mesmo. Estava farto daquilo. Estava cansado de ser feito de marionete por Voldemort, queria desistir de sua missão e mandar todos eles para o inferno. 

Encontrou sua varinha em suas vestes e a apertou pronto para puxá-la e terminar com aquela situação, mas quando se aproximou de Thorfinn, sentiu uma queimação intensa em seu antebraço que o fez recuar. A marca negra estava ardendo como se fosse fogo em brasa em sua pele.

— O que houve, Malfoyzinho? - Rowle perguntou sem tirar o sorriso debochado do rosto — Aconteceu alguma coisa?

A dor era algo inexplicável. Lhe tirava a concentração e parecia irradiar por todo o seu corpo. O que aquilo significava afinal?

— Você não pode fugir de sua responsabilidade, Malfoy. - O mensageiro disse com firmeza — Lembre-se do que falhar em sua missão significaria para você… E para sua mãe.

— Deixe minha mãe fora disso! - Draco exclamou com raiva — Ela não precisa passar por isso.

— Ai que você se engana…Sua mãe será a primeira a pagar pelos erros que você e seu pai cometeram com nosso Lorde. - Rowle disse ao se aproximar. Seu era tom frio e ameaçador.

A marca negra continuava queimando em sua pele. Ele realmente acreditou que teria escolha? Que ele conseguiria enfrentar as ordens de Voldemort e que tudo acabaria bem para ele e sua mãe? 

— Faça isso parar! - Draco exclamou quando levantou a manga de sua camisa. A marca negra parecia ter vida. Se mexia ferozmente em seu antebraço, o que fez o desespero do rapaz aumentar ainda mais. 

— Veja, eu não estou fazendo nada. - Thorfinn disse simplesmente enquanto mostrava que não levava sua varinha — Se você está sentindo alguma coisa, é porque Ele quer que você sinta. - Explicou — E se você acha que está sentindo dor… - Disse com a voz mais baixa enquanto se aproximava mais — Saiba que isso não é nada perto do que você e sua mãe vão sentir. - Avisou — E vou me certificar que você veja tudo que sua mãe vai passar antes de matarem você. - Ele sussurrou por fim.

Tomado por sua ira, Draco não segurou sua força quando acertou o queixo de Thorfinn com um soco. Seu corpo inteiro vibrava se raiva e seu braço queimava tanto, que ele só queria arrancá-lo de seu corpo.

— Me bater não vai te livrar de nada, Malfoyzinho. - O mensageiro riu enquanto massageava o queixo.

— Eu vou resolver isso! - O loiro exclamou — Eu vou resolver. - Repetiu com a voz mais baixa.

Sentiu um alívio imenso. A marca negra havia parado de queimar e não se mexia mais. Voldemort havia recebido o recado e aquela era justamente a resposta que ele queria ouvir.

— Fico satisfeito que tenha entendido. - O rapaz disse em um sorriso torto — Ah! Mande lembranças a minha irmãzinha pra mim, Malfoy. - Rowle disse sem tirar o sorriso do rosto — Mas não se aproxime muito, Emily não merece um covarde como você.

Thorfinn Rowle se virou e saiu do banheiro sem falar mais nada. Draco estava totalmente sozinho ali. Se olhou no espelho, respirou fundo e jogou um pouco de água em seu rosto mais uma vez. Não poderia mais se enganar, não tinha escolha. A vida dele e de sua mãe dependiam daquilo, e ele não poderia arriscá-las, principalmente a de sua mãe.

(...)

A visita em Hogsmeade estava sendo a mais divertida para Harry depois de muito tempo. Era a primeira vez que ele e Sarah visitavam o vilarejo como um casal e o moreno sentia-se feliz por estar ali com ela. 

Depois que havia admitido para si mesmo e para a morena que estava apaixonado por ela, sentia-se muito mais leve e confortável. O que sentia por Sarah era totalmente diferente do que havia sentido por Cho até o ano anterior. Com Sarah ele não precisava guardar segredos ou refrear seus pensamentos, tudo era fácil e suave o que, para Harry, era algo raro de sentir.

Ele sentiu o coração acelerar quando Sarah largou sua mão e passou um de seus braços por sua cintura. Nunca imaginou que andaria abraçado com uma garota como se fosse uma pessoa normal e não negava para si mesmo o quanto aquilo estava lhe fazendo bem. 

— O que você quer fazer agora? - Sarah perguntou atraindo a atenção do moreno para si.

— Hum… - Ele ponderou por um instante. Haviam acabado de sair da Dedosdemel e, antes de irem à loja, haviam comido no Madame Puddifoot — O que acha de tomarmos uma cerveja amanteigada?

— Eu acho uma ótima ideia. - Ela concordou antes de beijá-lo rapidamente nos lábios. 

Harry ainda estava se acostumando com a dinâmica do relacionamento em público, mas sempre que Sarah o fazia sair de sua zona de conforto com leves demonstrações públicas de afeto, ele sentia o coração pular dentro do peito.

Chegaram no Três Vassouras e se sentaram em uma mesa próxima às escadas. Sem demora pediram suas bebidas. Conversavam amenidades quando Slughorn se aproximou da mesa com um sorriso largo e as bochechas mais rosadas.

— Ora ora, veja se não são dois dos meus melhores alunos! - Ele exclamou com a voz elevada.

— Boa tarde, professor. - Sarah disse simplesmente. Segurou seu riso quando se deu conta de que Slughorn não estava completamente sóbrio.

— Boa tarde, professor. - Harry disse em seguida. 

O moreno lembrou que deveria se aproximar mais do professor para coletar sua memória conforme Dumbledore já havia dito mais de uma vez. Pensou se deveria convidá-lo a se sentar à mesa com ele e Sarah, mas não queria passar seu dia sendo “O Menino Que Sobreviveu”, queria continuar só ao lado de Sarah, onde ele podia ser apenas Harry Potter.

— Estão sozinhos hoje? - Slughorn indagou curioso — Onde estão seus outros companheiros?

Harry sentiu um pequeno solavanco no estômago com a pergunta do professor. Respirou fundo antes de respondê-lo, sentindo seu rosto esquentar levemente.

— Ah… Eu e Sarah estamos sozinhos hoje.

— Oh! - Slughorn exclamou depois de alguns segundos. Parecia ter entendido o sentido da vida naquele mesmo instante — Entendo! Está comemorando o dia dos namorados só com a sua namorada! 

As palavras de Slughorn fizeram com que Sarah quase cuspisse a cerveja amanteigada que tinha na boca. Ela e Harry não haviam conversado a respeito daquele assunto e ela sabia o quanto Harry era discreto. Ela olhou de soslaio para o moreno que parecia estar prestes a explodir de tão vermelho que estava.

— Ah… - Harry parou por alguns instantes antes de prosseguir. Pensou em sua relação com Sarah e em como se sentia quando estava perto dela. Ele sabia que não havia lhe pedido nada, mas aquela era a forma como se sentia, então respondeu — Sim, estou aqui com minha namorada. 

Sarah olhou para Harry sentindo o coração bater em sua garganta. Sem saber o que dizer, apenas sorriu abertamente para demonstrar o quanto havia gostado daquela resposta.    

— Formam um belíssimo casal, sem dúvidas! - O professor disse com empolgação — Deixarei os dois pombinhos a sós agora, boa tarde! - Exclamou novamente enquanto acenava freneticamente e seguia para o outro lado do Três Vassouras.

Quando se viram novamente a sós, Sarah e Harry se encararam por um instante e sorriram um para o outro. Sem trocarem uma só palavra, se aproximaram mais um pouco e, como se selassem um acordo, uniram seus lábios com carinho.


Notas Finais


N/A: O capítulo de hoje foi bem tranquilo, né (pelo menos eu acho XD)? O que acharam? Espero que tenham gostado!! Na semana que vem tem mais! Estou conseguindo escrever bastante nesses dias que tenho ficado em casa (hoje vou escrever o capítulo 54 inclusive) e estou bem empolgada com a fase que estamos entrando na fic agora!

Enfim, espero que gostem! Não esqueçam de comentar o que estão achando!
Até semana que vem, fiquem bem e fiquem em casa! :****


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...