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História A prometida - A condenação


Escrita por: irmasjude

Notas do Autor


Mais um capítulo!!!
Espero que gostem!!!

Capítulo 30 - A condenação


Sílvia e eu começamos as aulas, para minha próxima apresentação, a condenação. Eu teria que decorar algumas falas. A rainha acompanhou toda  aula, e me ajudou de vez em quando.
Para ser bem sincera, não gostei muito dessa história de condenação, não sei se conseguiria condenar uma pessoa. Passo o resto do dia no salão das mulher.
Depois do jantar, Maxon e eu fomos para o jardim, a noite estava perfeita, o céu estava rodeado de estrelas, uma noite realmente linda. Falamos de muitos assuntos, inclusive a minha mais nova tarefa, a condenação. Ele me pede para falar sobre a Inglaterra, diz que não conhecia muita coisa a respeito, mas que adoraria conhecer. Conto a ele várias coisas, mas principalmente sobre as minhas coisas preferidas de lá. Ele o tempo todo se mostrou interessado em me ouvir. Também falamos de várias coisas daqui.
Acabamos perdendo a noção do tempo, enquanto conversavamos, o que foi bom, pois consegui descobrir novas qualidades dele, o que me surpreendeu muito e que me fez gostar  ainda mais dele.
Quando decidimos entrar, ele me acompanha até meu quarto, minhas criadas ainda me aguardavam, as despenso, digo que eu mesma me aprontaria para dormir. Quando já estou sozinha, tiro o vestido e vou para a penteadeira, começo primeiro a tirar a maquiagem e logo em seguida, vou escovar meus cabelos. Enquanto fazia isso, me lembrava dessa noite, de quando fiquei com Maxon, eu realmente adorava passar meu tempo com ele, principalmente agora que já sabia o que sentia. Tomo estão uma decisão. Decido dizer que não iria mais precisar de tempo nenhum pois já sabia o que sentia, também não iria esperar ele dizer que me amava, porque eu diria antes dele. Só deveria esperar passar minha apresentação na segunda, que eu diria que aceitava casar com ele.
No dia seguinte, após o café, vou para o salão das mulheres, pois até o domingo teria aulas. Quando chego, só vejo a rainha, Sílvia ainda não havia chegado. Vou então sentar próxima a ela. Gostaria de falar sobre a condenação, dizer a ela sobre o que eu pensava a respeito, que achava que não iria conseguir fazer aquilo.
- Gostaria de falar sobre a condenação. - Digo, me sentando próxima a ela.
- Claro, a senhorita tem alguma dúvida? - Pergunta ela.
- Não. - Digo. - A verdade é que, não acho que conseguiria condenar uma pessoa, para mostrar que também estou debaixo das leis.
- Lembre-se, essa pessoa cometeu um crime. - Diz ela.
- Ainda assim acho que não conseguiria. - Digo, ela toca meu joelho.
- Eu discordo, a senhorita já fez várias coisas até aqui, não acho que não conseguiria fazer mais uma. - Diz, ela sorri.
- Não sei, condenar uma pessoa é demais para mim, apesar de ser um criminoso. - Digo.
- América, sei que pode parecer demais, como disse, mas gostaria que pensasse de outro jeito. Pense que isso é uma forma de incentivo, para que outras pessoas não venham comentem o mesmo erro. - Diz ela, com certeza para me ajudar.
- Sei que está tentando me ajudar, mas talvez poça fazer outra coisa, ao invés de condenação.
- Não será possível, princesa. - Diz ela. - Tente pensar do mesmo jeito que falei. Me ajudou quando estava no seu lugar. - Diz, o que me leva a pensar que ela também pensava da mesma forma que eu. Sílvia entra no salão.
- Desculpe o atraso. - Diz Sílvia, se aproximando de nós. Eu olho para a rainha.
- Obrigada, vou tentar pensar dessa forma. - Digo, ela sorri novamente e tira a mão do meu joelho.
- Vamos voltar a aula. - Diz Sílvia toda animada.
- Vamos. - Digo. E outra vez passo o dia no salão das mulheres em aula. Maxon não estava durante o jantar, mas antes de dormir, veio me desejar boa noite.
No dia seguinte tenho aulas novamente, Sílvia decidiu que eu deveria ficar o dia seguinte, o sábado livre, mas teria aula no domingo. Depois do jantar Maxon e eu marcamos um encontro para o dia seguinte, iríamos assistir um filme, aqui no palácio, pois ele me disse que havia um cinema aqui. Eu ganho  na escolha do filme, seria comédia. Ele havia sugerido ação. Durante a madrugada tivemos mais um ataque rebelde, mais uma vez houve muita destruição e várias pichações nos corredores.
Como o combinado, eu e Maxon assistimos o filme, porém logo após o término, ele volta para o escritório, disse que tinha trabalho a fazer, mesmo assim fiquei contente em ter um tempo com ele. O resto do dia passo com Celeste e minhas criadas. Celeste me diz que a alguns dias criou uma proposta excelente para a Espanha, porém não sabia se enviaria ao pai, estava com medo que ele não pudesse gostar. Eu a encorajo e ela acaba enviando.
No domingo, volto as aulas, porém Sílvia achou melhor eu treinar as falas sozinha. Segundo ela, seria bom para mim. Disse que se preferisse poderia treinar no quarto em vez do salão. Eu decido então ir para o quarto. Fora a condenação que seria no dia seguinte também falaria há Maxon, que iria me casar com ele. Fiquei pensando em milhares de formas para dizer, mas por fim decidi, que pensaria na hora o que dizer. Ainda no domingo, Maxon e eu tivemos outro encontro rápido, antes do jantar. Celeste fica um pouco no meu quarto comigo, depois do jantar, digo a ela que não gosto muito da ideia da condenação, mas que mesmo assim faria, ela diz achar essa história ridícula, e me incentiva a não fazer, digo que apesar de concordar com ela, não poderia fazer isso, pois disse a que faria.
Conversamos também sobre uma entrevista que o príncipe a quem ela foi prometida deu para uma grande e importante revista. Em uma parte da entrevista, ele diz que nunca se casaria com uma princesa como ela, perguntado o por que, ele rebate que nunca poderia se casar com uma princesa, que pudesse dizer palavras tão baixas a respeito dele. Lembro-me então da carta que ela havia enviado ao reino dele, pelo visto, foi bom ela não ter comentado muito sobre o que disse nela. Pergunto a ela, o por que dessa entrevista agora, ela diz que estavam querendo saber quando ela partiria para conhece-lo, então ele concedeu a entrevista, para dizer que ela não estava mais prometida a ele. Ela diz que ficou surpresa ao saber da entrevista, e que se preocupava com a reprovação que ela teria, pois queria governar a Espanha. Sugiro então, que ela conceda uma entrevista, contando a versão dela. Ela parece gostar da minha sugestão, diz que faria isso. Toda essa história estava sendo um verdadeiro escândalo.
Antes de sair, ela me diz que estaria no estúdio, assistindo a condenação. Fico feliz e agradeço ela por isso. Eu realmente tenho uma amiga.
No dia seguinte, acordo um pouco nervosa, minhas criadas arrumavam os últimos retoques do vestido. Depois do café, volto para o quarto, fico andando de um lado para o outro, repetindo mentalmente minhas falas.
No começo da tarde, começo a me arrumar, meu vestido era bem formal, tinha mangas longas e um decote em V, não muito grande. A cor era vinho. Usaria cabelo preso, e a maquiagem não seria muito chamativa. Quando estou quase pronta Maxon aparece no meu quarto com uma pequena caixa nas mãos, dentro havia um lindo boche de flor, ele me explica que a flor era o símbolo de Illéia. Eu o coloco do lado esquerdo. Também coloco meu colar de noivado.
Antes de descer para o estúdio, uma criada me entrega uma carta, me surpreende ao saber que era de Celeste, por que ela me escreveria uma carta, sendo que nos veríamos no estúdio. Bom, ela iria para o estúdio, coloco a carta no criado mudo, e vou em direção ao estúdio.
Quando chego vejo que está completamente mudado, em vez de quatro cadeiras, só havia três, eu não iria sentar, tinha um pequeno palco, com certeza para mim ficar. Uma pessoa da equipe me explica como funcionaria. Gavril chamaria o homem e eu teria que condena-lo com a pena que o rei desce a ele. Volto a dizer mentalmente minhas falas.
Não demora muito para Maxon aparecer no estúdio, porém fico surpresa só vê-lo acompanhado de Kriss. Digo a mim mesma, que não iria me incomodar, logo, logo, ela voltaria para a Itália, pois eu diria a Maxon que me casaria com ele. Celeste não havia chegado ainda. Talvez estivesse terminando de se arrumar, penso. Uma pessoa da equipe da dois minutos para começar a transmissão, Celeste não tinha chegado ainda. Maxon vem até mim me desejar boa sorte. Logo em seguida Kriss vêem até mim.
- A sua amiguinha foi embora, logo depois do almoço. - Diz ela.
- Do que você está falando? - Pegunto.
- A Celeste, foi embora. Você não sabia, achei que ela iria se despedir de você. - Diz com um sorrisinho irônico. Eu não conseguiria acreditar. Por isso da carta, com certeza ela estava se despedindo.
- Por que ela foi embora? - Pergunto. Maxon não havia me falado nada a respeito, quando esteve em meu quarto.
- Foi embora, por que ela desrespeitou o rei, e então ele a mandou de volta para a Espanha. - Diz. Com certeza não foi isso, deveria ter outro motivo. - Assim vai acontecer com você, América. - Diz ela, meu sangue sobe, penso em partir para cima dela de novo. Mas neste momento sou chamada, o jornal já iria começar. Vou então para o palco montado, olho para Kriss, o que ela quis dizer com assim vai acontecer com você. O jornal começa, Gavril dá algumas notícias. Digo a mim mesma que não cairia na da Kriss outra vez, ela só queria me tirar do sério.
Gavril termina com as notícias e diz a pauta do jornal dessa noite. Ele então chama o homem que eu iria condenar. Era um homem de uma certa idade, começo a me perguntar qual foi o crime que ele cometeu. Ele andava com uma certa dificuldade. Ele é posto diante de mim, se ajoelha, neste momento noto que em suas mãos a cicatrizes. Lembro-me das mãos de Marlee. Ele olha para mim.
- Qual o seu nome? - Pergunto.
- Me chamo Frederico. - Diz ele.
- Qual o seu crime? - Pergunto em seguida.
- Roubo. - Diz em resposta.
- E qual a sua pena? - Ele abaixa a cabeça e responde.
- A vida toda. - Eu me assusto. Decido refazer a pergunta.
- Qual a sua pena? - Ele ergue a cabeça.
- A vida toda. - O que ele poderia ter roubado para receber essa pena, o palácio inteiro.
- O que roubou? - Pergunto, isso não estava planejando.
- Foi para alimentar minha filha, alteza. - Diz ele, eu não poderia condenar um homem que roubou para alimentar a filha, sei que foi errado, mas não conseguia fazer isso. Eu olho para o rei, que parecia sorrir. Tenho uma ideia, toco o braço do homem e o ajudo a levantar. Tiro o colar que Maxon me deu e coloco em suas mãos, explicaria tudo depois a Maxon depois, ele me entenderia. O homem fica surpreso com o ato. Volto a tocar seu braço, desta vez nos conduzo a ir para irmos próximos ao rei. Olho para o homem e digo.
- Entregue o colar e seu crime será perdoado. - Desta vez, o rei não sorri, exibia raiva. O homem entrega o colar ao rei que pega. Que faz um gesto a Gavril encerrar o jornal. As câmeras logo são desligadas. O rei levanta, e olha para Maxon.
- No meu escritório. - Ele me puxa pelo, Maxon levanta e nos acompanha, no caminho, pede ao pai para soltar o meu braço, mas ele não solta.
Quando chegamos ao escritório ele solta meu braço com força. Ele joga o colar em cima da mesa. Maxon vem até mim.
- Está tudo bem. - Digo.
- Não, não está. - Diz o rei com arrogância. - O que passou pela sua cabeça para fazer aquilo?
- Aquele homem roubou para alimentar a filha. - Digo. - Não iria conseguir condena-lo.
- Ele cometeu um crime, deveria ser punido. - Diz o rei.
- Pai, aquela pena aplicada foi demais. Ele errou, mas não merecia aquela pena. - Diz Maxon, o rei fica mais bravo.
- Ele merecia coisa pior. - Diz o rei, com certeza aquele homem estava sendo punido por ser contra o rei, e não pelo roubo. Por isso as cicatrizes nas mãos, como as de Marlee. - Isso foi ridículo.
- Nem eu conseguiria condena-lo pai. - Diz Maxon. O rei aponta para mim.
- Chega Maxon! Essa garota tem que parar com essas ideias sem cabimento, a culpa é sua, que sempre está defendendo ela. Se não consegue controlar sua própria noiva, como irá governar um país inteiro. - Diz o rei.
- Melhor do que o senhor ele será. - Digo.
- Quando eu perguntar algo a você, poderá dar sua opinião. - Diz o rei.
- Pai não fale assim como a América e também ela só fez o que achou certo, eu faria o mesmo. - Diz Maxon.
- Isso foi insensato. - Diz o rei com um grito. - Já chega disso, eu tenho outra tarefa para você. - Diz olhando para mim, ele pega uma pasta. - Sei que o povo gosta de você, então pensei que seria perfeita para a próxima tarefa.
- E o que seria? - Pergunto.
- As pessoas andam bastante agitadas, burlando várias leis, principalmente depois da sua sugestão para eles lutarem. - Diz o rei.
- Quer que eu os convença a ficarem quietos, que eu os convença a serem suas marionetes, é isso. - Digo.
- Exatamente, para isso elaborei uma propaganda. Darei a você até amanhã para pensar a respeito. - Diz ele.
- Eu nun... - Maxon me interrompe.
- Ela vai pensar a respeito. - Eu olho para ele. O rei nos manda sair. Vamos para meu quarto.
- Maxon não vou fazer aquilo. - Digo.
- América, é só uma propaganda. Meu pai quer testar você. - Ele se aproxima de mim. - Para isso você precisa entrar no jogo dele.  Amanhã você  falará que irá concordar, mas vou pensar em um jeito de isso não acontecer, tudo bem. - Eu confirmo com a cabeça. Nós dois acabamos nos abraçando. Decido não dizer nada a respeito de que me casaria com ele, diria no dia seguinte. Era o melhor a fazer.
Tenho uma péssima noite de sono, a tempos não tinha uma noite mal dormida. Minhas criadas logo chegam, me arrumam, pois antes de descer para o café e dizer ao rei que aceitaria a proposta dele, alguém bate na porta. Beth atende.
- Majestade. - Diz ela e faz uma reverência, eu fico completamente imóvel ao ver o rei entrando no meu quarto. As outras duas fazem uma reverência. Também faço.
- Preciso conversar com a senhorita América. - Diz ele, elas fazem outra reverência e logo saem.
-Eu estava quase descendo, para falar com o senhor. - Digo.
- Não me importa sua resposta. - Diz o rei. - A senhorita voltará para Inglaterra hoje mesmo. Nunca permitiria que Maxon se case com você. - Diz ele, eu fico sem reação. - Venho observando a senhorita desde que chegou aqui, e sempre se mostrou ser completamente contra a tudo o que eu faço. Porém permiti que continuasse aqui, pois queria ver até onde iria, e foi longe demais.
- Quer dizer que tudo foi planejado, até o noivado. - Digo, por isso a sugestão de uma festa pequena, ele não queria chamar muita atenção. Ele anda pelo quarto.
- Sim, tudo foi um teste, que a senhorita não passou. - Diz.
- E a aliança entre os reinos? - Pergunto. Ele para de andar e sorri.
- Isso não importa mais, farei outras mais importante. - Diz. - Chame suas criadas, você não irá mais continuar aqui. - Ele sai do meu quarto, eu estava em estado de choque. Eu precisava falar com Maxon, não podia ir embora. Com certeza ele me ajudaria. Vou então em direção ao quarto dele. Quando estou quase chegando, vejo Maxon e Kriss, eu paro, neste momento vejo os dois se beijando.


Notas Finais


Próximos capítulos em breve!!! #Maxerica
Comentem o que vocês acharam!!!


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