História A Promise - He on my home

Bom hoje já é sexta, o dia esperado. Agora você se pergunta pra quem? Exatamente pra mim, sabe como é querer que um dia chegue logo e não querer? Isso é bem estranho e eu sei disso mas.. sabe eu não sei o que eu tenho, mas vezes eu só quero que esse trabalho esteja pronto logo e acabe. Agora to na ultima aula com uma prova de matemática, se eu estudei? Como? Se foi surpresa, na verdade algumas pessoas me falaram que ia ter, então não foi tão surpresa. Mas eu não consegui estudar, eu não paro de pensar naquele idiota! Eu quero me bater, mas como se eu mesma vou sentir a dor? 
Se a prova está difícil? Não, graças a Deus matemática para mim é fácil. Então eu já estou terminando essa prova e vou esperar a Ashley lá no campo.
Acabei a prova, levantei e fui em direção ao professor e o entreguei a prova. Coloquei todos os meus materiais na mochila e sai andando para o campo. Coloquei os meus fones de ouvido e sentei encostada em uma arvore. Só consegui ouvir uma garota discutindo com alguém, então tirei os meus fones de ouvido e olhei para atrás da arvore. 
Adivinhem quem são? Nada menos que Caitlin e Justin. Eles estavam discutindo e ele estava apertando o braço dela
-Quem você acha que é pra vir me xingar, vadia? -Justin gritava
-Você me trai na cara dura, e ainda quer que eu abaixe a cabeça? -ela respondia com lagrimas no rosto
-Eu não trai ninguém, porque "nós" não existe 
-Se não existe, por que você não vai e fala isso pra todo mundo? Assim é bem melhor não é? Porque dai essas vadias não vão precisar desfarçar. E eu não vou ter que passar uma imagem de quem não sabe de nada
-Você quer o que? Que eu fique sem dinheiro? Sem carro, só pra te satisfazer? A corna é você, eu to pouco me fudendo pra que você acha -ele apertava ainda mais o braço dela
-Você me usa na cara dura, você não se importa com ninguém. Por que eu ainda te amo? 
-Vamos ver porque você me ama. Porque eu sou lindo, eu sei como conquistar uma garota, eu sei mentir, eu sei  aproveitar das pessoas e principalmente sei iludir as pessoas -colocou um sorriso ironico no rosto
-Me solta, eu quero ir embora -ela puxava seu braço, mas ele não deixava
-Você acha mesmo que eu vou me entregar de cara dura? Que eu vou deixar você ir correndo pro seu pai e dizer que o idiota aqui te xingou e quebrou o seu pobre coração? Não 
-Eu não vou contar nada, eu juro. Só me deixa sair daqui, me solta -ela só chorava e eu só conseguia ficar mais assustada ainda
-Eu solto, porque hoje eu to muito bonzinho. Mas, se quando eu chegar na minha casa, e meu pai me perguntar alguma coisa sobre você -ele deu uma pequena risada- Eu posso perder tudo o que eu tenho, mas não vou ser o único -a soltou, e ela saiu correndo- Vadia -ele saiu andando como se não estivesse acontecido nada
-Ai meu deus -só isso que eu consegui falar
(...)
O que eu estou fazendo? Estou na frente de uma televisão desligada, rezando pra que aquele garoto não venha na minha casa. Até agora, aquela cena não saiu da minha cabeça. Se eu estou assustada? Muito, e se eu estava com medo dele me agarrar antes, agora até tremendo eu estou.
-Dindom -ouvi a merda do som da campainha
-Merda -sussurrei, e soquei o travesseiro- Por que você tinha que vir? -sussurrei novamente
Fui andando até a porta, respirei fundo e abri a porta
-Oi -ele logo disse me encarando
-O-oi -gaguegei- Entra -olhei pro chão, esperando ele entrar
Fechei a porta e fui andando em direção a mesa da sala com o coração pela boca
-Bom, eu já pesquisei tudo e -respirei fundo- Só falta escrever o que eu imprimi, e a capa já está pronta 
-Ta bom -ele se sentou em uma cadeira e logo jogou sua mochila no chão
Peguei os papéis, e separei os textos em dois. O entreguei sua parte, segurando o maximo possivel a minha tremedeira. Ele logo começou a copiar, e eu fiquei em pé encarando o nada feito uma tonta
-Você não vai escrever também? -ele me perguntou confuso
-A-ah -o encarei- Sim sim, eu vou -me sentei e peguei a primeira caneta que achei e logo comecei a copiar
Quando percebi já tínhamos terminado o trabalho, mas eu estava enrolando em escrever o ultimo paragrafo. Por que? Simplesmente porque eu não quero que esse cara me agarre.
-Pronto -falei pegando todas as folhas, colocando-as em ordem e as grampeando
-Já ta tudo pronto, então? -perguntou
-Sim 
-Você pode pegar um copo de água pra mim? 
-Claro -me levantei indo em direção a cozinha, infelizmente ele me seguiu
Abri a geladeira e peguei a garrafa, abri o armário e peguei o primeiro copo que vi. Coloquei a água e o entreguei. Ele logo bebeu e colocou na mesa
-Obrigado 
-Não foi nada -olhei pro chão, logo ouvindo passos em minha direção
-Sabia que o seu sorriso é lindo? -puxou meu queixo me fazendo encara-lo
-Obrigada -antes que eu podesse me afastar ele logo se aproximou ainda mais
-De nada -senti sua mão em meu pescoço puxando meu rosto em direção ao seu
Fechei meus olhos, e antes que eu pudesse o impedir. Senti seus lábios nos meus, e eu infelizmente coloquei meus braços em volta de seu pescoço. Ele colocou um braço em minha cintura e o outro permanecia em meu pescoço. Ele pediu passagem, e infelizmente eu acabei aceitando. E sua língua estava conhecendo cada canto de minha boca. Quando o ar faltou, ele tirou seus lábios dos meus e colocou-os em meu pescoço. Minha respiração estava totalmente descompensada. Ele colocou os dois braços em minha cintura me puxando ainda mais para perto de seu corpo, e foi danço vários beijos em meu pescoço. Antes que eu pudesse o impedir, ele invadiu minha boca novamente. Mas dessa vez ele estava mais quente, e começou a me empurrar para a parede. Novamente o ar faltou, e ele foi ao meu pescoço. Mas dessa vez, invés de beijos, foi chupões, que estava me deixando louca. 
Ele puxou minhas pernas e colocou-as em sua volta. Quando ele apertou minha bunda me fazendo gemer,  ele logo invadiu minha boca. Por enquanto que ele me beijava, e me carregava até a sala. Eu brincava com seus cabelos. Fui jogada no sofá com ele por cima de mim. Dessa vez eu que coloquei minhas pernas em sua volta, e o beijei. Durante o beijo ele sorriu, e quando o ar faltou de novo. Ele começou a morder o modulo da minha orelha, e eu percebi a besteira que estava fazendo.
-Para -tirei minhas pernas de sua volta, e coloquei a mão em seu peito
-O que foi? Não estamos fazendo nada de mais -ele começou a beijar meu pescoço me causando arrepios
-Se isso é nada de mais, eu não quero fazer nada -o impurrei me levantando 
-Não entendi agora -ele ficou em minha frente me encarando
-Você que me agarra e eu que tenho que explicar alguma coisa?
-Eu não te obriguei a me beijar, você me beijou porque quis -sorriu ironico
-Olha vai embora -falei sem resposta
-Não, eu gostei daqui -ele me encarou- Ou de quem mora aqui -me olhou de baixo pra cima e fez cara de safado
-Vai embora -fui andando em direção a porta e a abri
-Beleza eu vou. Segunda a gente se vê -mandou uma piscada e foi andando
-Justin -gritei e ele logo se virou
-Se você quiser que eu fique, agora vai ter que pedir por favor -sorriu ironico
-Não é isso! Não conta nada pra sua namorada, eu não quero que.. -fui interrompida
-Eu não ia ganhar nada contando pra ela. Agora se eu ficar aqui, eu vou ganhar.. -o interrompi
-Ah que bom, obrigada. Tchau -bati a porta antes que ouvisse alguma resposta
-Que merda que eu fiz? -sussurrei por enquanto que eu me sentava no chão