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História A Proposta - SwanQueen - Febre de Amor


Escrita por: HeraHorn

Notas do Autor


Oieeeeeeeee olha quem voltouuy

Capítulo 10 - Febre de Amor


Fanfic / Fanfiction A Proposta - SwanQueen - Febre de Amor

X

Emma

E aquela merda de clima se instalou, a mentira, maldita mentira, deu para ver que Regina estava desconfortável, e eu também estava. Acabei a deixando sozinha com o garoto no quarto e fui para o outro quarto, deitei me na cama, após arrumar minhas malas, fiquei ali olhando o teto um bom tempo até que ouvi passos, e logo minha porta se abriu.

- Emma... - era o garotinho.

- Oi Henry, está tudo bem? - perguntei e ele veio em minha direção esfregando os olhos.

- Acordei porque tive um pesadelo, daí encostei na Regina, e ela está muito quente. - Ele falou preocupada e eu levantei e coloquei um  moleton, e fui com ele até o quarto dela. Fiquei preocupada é claro, entramos no quarto e ela dormia encolhida no canto da cama. Henry sentou na beirada e eu fui para frente dela e toquei em sua testa, ela realmente está a ardendo em febre.

- Merda. - Falei e Henry me encarou.

- Ela está mal né ? Já fiquei assim, lá na outra casa, me colocaram na água gelada.

- Regina. - Falei chamando ela e ela mal abria os olhos.

- Hummm....quero dormir.

- Querida, você precisa levantar, preciso que tome um banho.

- Eu não quero amor. - Ela falou amor ? Sério isso ? Fiquei parada alguns minutos até que Henry tocou meu braço.

- Faz como nos filmes.

- Filmes ?

- É eu vi um uma vez, a moça colava uns paninhos na testa do menino e ele ficava bem bom. - Sorri pra ele e acariciei seus cabelos.

- você vai me ajudar a cuidar da Regina hoje ok?

- Ok. - Ele disse feliz e se levantou da cama, ajeitei Regina na cama e fomos até o banheiro, peguei um pote uma toalha de rosto e enxi de água gelada, entreguei na mão dele ele colocou cuidadosamente na testa dela.

- Você vai segurar e eu vou ver se acho algum remédio pra febre tabom?

- tabom. - ele se ajeitou perto dela e pegou uma mão dela enquanto segurava a compressa, eu fui até o banheiro dela e abri o armário, para minha surpresa tinha remédios até demais ali, e eu não pude deixar  de reconhecer um dos rótulos ali, era um antidepressivo super forte, que eu já usei durante um bom tempo, e ao julgar pela  quantidade de remédios, a morena vivia dopada quando estava em casa, eu não ia julgar ela pois eu conhecia bem o que era sentir tanta dor a ponto de só querer dormir e esquecer. Peguei um remédio que estava ali, e voltei pro quarto, Henry continuava fazendo carinho na mão dela, quando me aproximei ela abriu os olhos. E me olhou franzindo a testa. Peguei a água no criado mudo dela e ajudei ela com o remédio.

- O que houve ?

- Henry foi me chamar porque você estáva ardendo em febre.

- Droga.  - ela tentou se sentar e não conseguiu.

- Fique deitada. - Henry bocejou.

- Acho bom ficarmos todos juntos, aí todo mundo fica bem. - Ele falou se ajeitando na cama, eu fiquei ali um bom tempo olhando Regina, acho que horas até que ela pegou no sono, a febre estava mais baixa, mais ainda estava presente, me deitei na cama, entre os dois, Henry logo se agarrou ao meu corpo, e Regina seguia de costas, meu telefone tocou e eu atendi, eu cochichavam para não acordar eles.

- Oi Zelena

- você disse que íamos sexta ?

- Sim

- E porque chegou uma passagem no meu e-mail para amanha?

- Acho que será no  para Regina viajar logo e se disteair.

- O que eu perdi?

- Não sei, sei que ela está com febre, e ficou estranha depois da história da sua irmã imaginária, Zelena juro que quero te matar.

- É só desmentir, diz a ela que a pessoa porque você está apaixonada é ela.

- Ah tá, e você acha que vai acontecer o que ? Vou falar pra Regina que eu talvez esteja apaixonada e ela vai pular em meus braços, vamos adotar o garoto, casar e ser felizes ?

- Porque não ? -  até que se virou e me olhou. E eu engoli em seco naquele minuto, eu pisquei várias vezes.

- Ela estava acordada. - Disse e desliguei...- Eu é.. a Regina eu não vou inventar outra mentira para isso, eu acho que realmente eu posso ter me apaixonado, me interessado por você. Sei que isso tudo é uma farsa, que você nunca veria nada em mim, sei também que é hétero, mas algo aqui dentro acordou com aquele beijo. - Ela ficou me olhando e aquilo só me deixava mais nervosa, eu olhei bem para ela e ela sorriu, sim ela sorriu.

- Isso não estava nos meus planos Swan, nada disso, mas as coisas acontecem não é? Não é isso que você diz em seu livro ? Que o amor acontece sem querer, e que temos que saber aproveitar ele ? Então... - baqueada era a palavra.

- Regina eu não quero confundir as coisas, não quero ser só a cura da sua carência, dos seus desesperos. - Falávamos deitadas uma de frente para outra, e ela me sorriu, acariciou meu rosto.

- Vamos com calma  então. - Ela falou e apenas me deu um selinho. - Assim nos duas vamos ter certeza de tudo, continuamos como estávamos. Uma farça. Sem nada mais que isso. - Ela falou se ajeitando. E eu me virei. - Mas podemos dormir assim. - ela falou se aninhando em mim, buscando espaço em meu peito, e eu apenas abracei ela, e a trouxe para perto. - É para a farsa. ela falou baixo e me abraçou, ambos me abraçavam um de cada lado.

X

Ruby

Meu celular parecia um trator, .cima da cômoda, apenas estiquei a mão para alcançar.

- Você vai ir buscar a Zelena.

- Que ?

- Vamos pro Alaska.

- Oi?

- Nosso vôo sai daqui três horas. - Me levantei na mesma hora para reler as mensagens e daí que eu vi, uma passagem ali anexada. Eu ia pro Alaska. Me troquei e me ajeitei até que rápido e logo Regina me mandou um endereço e fui até lá. Toquei o interfone.

- Oi

- Zelena?

- Sim, eu já desço.

- Ok. - Isso se repetiu algumas vezes  e eu já estava nervosa. Toquei novamente.

– Oi?

– Já estou aqui em baixo a muito tempo, te dou dois minutos pra descer ou então você vai depois sozinha.

– Eu já to descendo. – Ela falou um pouco irritada, mas graças a Deus comecei a ouvir barulhos e ela veio carregando duas malas, fechou a porta e me entregou as malas. - Então somos o que nessa viagem?

- Casal, de amigas delas, a mentira é a parte do casal, eu jamais ia ficar com alguém que demora três dias para arrumar duas malas. - Falei e ela bufou soltando uma outra bolsa no meu pé, e eu gritei de dor. Abri o porta malas querendo matar ela, guardei as coisas e abri a porta para ela que entrou totalmente quieta.

– Humm. –  ela falou e eu a olhei. - Vai morar na casa dos pais da Emma ?

– Como?

– Você ta levando um mundo de malas, lá atrás.

– São coisas necessárias.

– Huhum muito necessárias.

– Meu Deus me da paciência. – disse em voz alta e ela começou a rir.

- O que ouve entre elas afinal ?

- Também não sei, preferi nem perguntar muito, só sei que vai acabar em sexo.

- Não acho que a Emma vai dormir com ela, conheço minha amiga, apesar dela estar apaixonada ela já penou muito na mão da Regina para cair nessa furada.

- Já que conhece tanto sua amiga, podia ao menos pensa que a Regina tem um coração não acha ? - Falei um tanto quanto brava. As pessoas não conheciam a morena como eu conheci e nem tão pouco sabiam de seu passado e das coisas que ela passou como eu sabia.

- Desculpa eu não quis ofender. - ela falou e continuei dirigindo.  Logo chegamos ao aeroporto, primeiro do que as duas bonitas, ficamos sentadas no saguão e Zelena andava de um lado para o outro e um homem a olhava demais, e isso já estava me incomodando, foi aí que ele veio caminhando para perto dela.

- A ruiva tem telefone ? - Ele falou pegando no braço dela.

- Ela tem. - Falei tirando o braço dela das mãos dele. - Mas creio que ela não vai te passar.

- Ah não? Porque não?

- Porque a esposa dela não vai gostar.

- E onde está a caminhoneira. - Me preparei para dar um soco nele e a ruiva segurou meu braço.

- Não vale apena. - Ela foi descendo a mão pelo meu braço meio que me acariciando. - Deixa ele para lá. - Ela me puxou de canto e meio que me abraçou, aquele perfume me tomou todos os instintos, fechei meus olhos para melhor sentir.

- Olha só vão virar um casal também. - Ouvi uma voz feminina e me virei e a Loira falava com o garoto no colo dela dormindo em seu ombro. Nos afastamos no mesmo instante.

- Só foi um abraço. - A ruiva falou sem graça, logo nos ajudamos todos com as malas e estávamos dentro de avião, que pra nossa surpresa depois de algumas horas tivemos que desembarcar e embarcar em uma aeronave bem menor, linhas áreas Sidka. E juro por Deus que a cara de Regina não era nem um pouco amigável.

X

Regina

Fechei a cara assim que tivermos vemos que passar por todo aquela transtorno

- Emma que merda é essa? - Ela revirou os olhos. - Não íamos pro Alaska?

– Sim. – ela disse logo descemos e foi aquela burocracia toda de pegarmos outro avião aquele maldito avião, parecia que bem ia levantar vôo e que poderia cair a qualquer minuto.

- Não acredito que gastei todas as minhas milhas pra isso. - afirmei estressada, eu odiava voar, ir ava de verdade, e em um avião daquele então.

- Bom a Regina gente boa foi embora pelo visto. - ela falou encostando a cabeça na poltrona e cobrindo o rosto com uma blusa., Eu não queria ser chata ou grosseira. Merda. Toquei a mão dela.

- Apenas não gosto de voar, só isso, me deixa nervosa.

- Tudo bem, também não gosto muito, mas você ser grosseira não é algo legal. - Ela falou e continuou com a blusa no rosto, afastou sua mão. - faça como eu durma, ou como a Zelena e fique bêbada. - Estava na cara que ela havia ficado chateada com a grosseria e respondeu de igual. Logo chegamos a nosso destino, e descemos e foi fácil localizar a família dela, com uma placa com seu nome, uma senhorinha bem velha ao lado de uma outra moça de cabelos negros. Assim que estávamos lá abraçaram a loirinha e Henry estava segurando minha mão um pouco tímido, e Ruby e Zelena ao meu lado.

– Venha aqui querida. – ela disse, forcei um sorrisinho indo ate elas.- Mamãe, vovó essa aqui é Regina minha namorada.

– Olá. – disse tentando ser simpatica, mas eu estava super nervosa.

– Então você é a garota da nossa Emma ..... é não é bem garota. – a velinha disse e eu não entendi o que ela quis dizer...ela estava me chamando de velha?

– Não ligue pra ela querida, prazer sou Mary mãe desse mulherão aqui. – ela disse vindo me abraçar, mas pela força do habito só estendi a mão e ela ficou sem graça assim como eu.

– E eu sou a vovó Grannys querida – a velinha simpatica que me chamou de velha minutos atras disse - e você prefere que eu te chame de Regina, bruxa ou senhora dragão? conhecemos todos esses nomes. – ela disse piscando pra Emma e legal era assim que me chamavam pela minhas costas? Bom eu não ia me estressar, eu merecia esses nomes todos.

– Pode me chamar so de Regina mesmo. – disse e Emma me olhou segurando o riso.

- Bom a Zelena vocês já conhecem, essa é a Ruby amiga da Regina. - Todos se conprimentaram e a vovó ficou olhando Henry.

- E o pequeno?

- Bom, o pequeno é o Henry, está com a gente, e se der certo vai ficar.

- É o que eu acho que é ? - A mãe dela perguntou emocionada, e Emma nem precisou dizer nada, a mulher veio e abraçou o garoto com lágrimas nos olhos.

- Prometo que será muito divertido esse tempo aqui viu Henryz e vamos nos ver bastante. - ele sorriu e segurou a mão dela e foram caminhando mais a frente. Logo entramos em um carro e fomos, Zelena e Ruby cochichavam alguma coisa, Henry ia o caminho todo conversando com a mãe da loira, e a loira ia paparicando a avó, e eu olhava a cidade, que até que era bem ajeitadinha, até que me dei conta que todo comercio da cidade tinha o nome Swan

- Amor você não me falou dos negocios da familia. – disse cutucando Emma que me sorriu.

– Ela é bem discreta querida. - falou a vovó, e eu sorri, alguma coisa não estava certa afinal Emma não era uma garota rica, pelo menos não era o que aparentava. E pelo visto eu tinha muito que conhecer dela ainda.



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