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História A proposta - Chá X Floresta X Desafio


Escrita por: Pretty_Poison

Notas do Autor


Yoo, minna!
Aqui está mais um capítulo fresquinho, espero que não tenham esperado muito.
Esse foi meu melhor trabalho até aqui, tive um bom trabalho para escrevê-lo então, espero que apreciem.
Boa leitura!

Capítulo 4 - Chá X Floresta X Desafio


Fanfic / Fanfiction A proposta - Chá X Floresta X Desafio

Os pássaros cantarolavam alegremente naquela manhã. Rei acordou tomada por uma grande empolgação, já fazia alguns dias da chegada à Padokia e parte do nervosismo inicial se dissipara, embora permanecesse sempre atenta às formalidades. Espreguiçou-se e abriu as persianas, estava um dia quente. Kikyo tornara-se sua maior companhia, tomavam café juntas e saiam para conversar, ora no jardim, ora no pátio ladeado por vasos de porcelana esmaltada. O chão tinha um padrão xadrez, com suas linhas pretas e brancas cruzadas.

Vez ou outra, a moça pegava Kalluto a observando por uma vidraça ou janela, com os olhos atentos, mas preferia não comentar nada com ninguém, à exceção de Kaoru.

—Você não faz ideia de como tenho sentido sua falta. — Rei fez beicinho, jogando os braços em volta dos ombros da Meido quando a mesma viera vestir-lhe para o chá. — A senhora Zoldyck tem sido bastante atenciosa comigo, além de ser encantadora. Mas sinto falta mesmo é de alguém para desabafar.

— Fofocar, você quis dizer. — Kaoru riu dobrando a gola do vestidinho coral. — Se bem a conheço, você deve estar explodindo de vontade de contar alguma coisa, certo? —Encarou-a com expressão divertida.

— Ah, não é nada. — Rei falou em frente à penteadeira, enquanto alisava as madeixas castanhas com as mãos delicadas. ­— Devo estar encantada com tudo isso, já não estava tão acostumada a tantos costumes finos assim.

— Algo a preocupa? — Kaoru indagou enquanto prendia os cabelos da Asano em um coque, puxando a franja para o lado esquerdo, em seguida.

—Sinceramente, não sei. — Murmurou. — Mas, tive a impressão de que estão sempre tão separados. Quero dizer, a maior parte do tempo, só vejo a senhora Kikyo. Já Milluki, parece só aparecer durante as refeições. Provavelmente, ele não deve perder o chá. — Riu zombeteira, com um ar atrevido, quase infantil. — Kalluto, bem, de vez em quando, percebo-a a me encarar, seja quando estou só ou acompanhada. Isso tem se tornado bastante estranho.

— Bem, ela ainda é uma criança, não é? — A Meido perguntou, agora dando um laço na fita de seda que pendia no colarinho do vestido. — Deve estar apenas com ciúmes da mãe ou algo do tipo, já que você está sempre colada com a senhora Zoldyck.— Kaoru fez uma pausa. —Com tanta dedicação assim à futura sogra, você daria uma ótima esposa, Ojou-sama.

Rei corou.

— Já falei para não me chamar de Ojou-sama! ––Gritou, jogando uma almofada em cima de Kaoru, que não se aguentava de tanto rir. Sempre que podia, a Meido arrumava alguma forma de embaraçar a garota que odiava ser tratada por honoríficos.

—De toda forma, —Continuou, recompondo-se. — Illumi é o que mais me incomoda, parece ser uma pessoa de poucas palavras, chega a ser intimidador. — Gelou, lembrando-se da forma como ele a olhara durante o encontro ao piano. — Não me acostumei a ele ainda. — Sua expressão se tornou vazia.

— Ora, não se preocupe... — Kaoru tentou animá-la. — Somos apenas hóspedes, lembra?

— Você está certa. —A cor voltou ao rosto da morena. —Agora, conte-me mais sobre você! Como é na mansão dos empregados? Estão sempre com aquelas expressões e gestos polidos? — Indagou lembrando-se da recepção de Gotoh.

— Um pouco. — Kaoru concordou. — Ouso até dizer que é uma construção tão requintada quanto essa, exceto pelos quartos, claro. —Fez uma pausa, franzindo o cenho, como se buscasse alguma informação na memória. — Ah, acabei de lembrar! Hoje estava um falatório danado, não entendi direito, mas parece que estavam fazendo alguns preparativos, acredito que devem estar esperando por alguém.

— Hum... – Rei soltou, pensativa. — Eu bem que notei Kikyo-sama alegre esses dias...

Há dois dias vira Kalluto abaixar-se e cochichar alguma coisa no ouvido da mulher quando estavam apenas mãe e filha no jardim. Nem bem ouvira a mensagem, Kikyo abrira os lábios várias vezes e uma espécie de histeria parecia ter tomado conta dela. A mulher pôs-se a rodopiar ao redor de todos os vasos de rosa do jardim, alegremente. Estava ansiosa para saber qual a razão daquele comportamento, desde então.

 

***

 

—Está encantadora! –– Exclamou a senhora Zoldyck, sua voz era suave, parecida com o arrulhar de uma pomba.

Acenou para um mordomo que colocou, ao lado dela, um assento de mármore para Rei. Como esperado, Milluki já devorava alguns doces sem o menor interesse. Ao lado dele, Illumi refletia sobre algo, perdido em seus pensamentos, embaralhando algumas cartas e tamborilando os dedos na mesa. Kalluto a observava. Olhou para os lados, seu pai, evidentemente, não fora convidado. Notando seu olhar de procura, Kikyo continuou.

— Mestre Kai está resolvendo alguns assuntos com meu marido. — Disse sentando-se, tomando cuidado para não amassar o rico vestido. — Soube por seu intermédio que não joga. — Falou enquanto pegava algumas cartas com Illumi, Kalluto fez o mesmo. — Foi um descuido meu, deveria ter preparado outra forma de entretenimento. Mas, talvez goste de assistir. –– Disse com um sorriso, juntando as cartas com seus largos dedos adornados por anéis.

Rei sentou-se a seu lado, olhando para as cartas enquanto Kikyo fazia sues lances. Havia biscoitos de creme, bolinhos de coco caramelado, tortinhas de massa folhada, macarons e tiras de melão e presunto parma. Tudo isso servido junto a três tipos de chá. Começou a comer, fazia algum tempo desde que vira tudo aquilo em sua mesa, não pôde deixar de se deliciar com as guloseimas.

De tempos em tempos, Kikyo sussurrava alguma coisa para ela que sorria e concordava, balançando a cabeça. Acredita que a senhora Zoldyck a achara simples demais, não tão sofisticada quanto suas habituais visitas. Aquele era um mundo de riqueza, tão fascinante quanto os livros de romance que seu pai tanto desdenhava.

Uma futura Hunter não deve perder seu tempo com leituras fúteis. Romances são para moças tolas e comuns.

Era deprimente pensar em sua miséria doméstica, depois de anos administrando caçadas, seu pai não fazia nada. A falência viera instantaneamente com a morte e desaparecimentos repentinos dos demais membros da sua família. Vez ou outra, acordava aos gritos, gotejando de suor, lembrando de poças de sangue e gritos de terror. Tentara esquecer as lembranças daqueles momentos de agonia, mas era inútil. Logo sua linhagem se extinguiria do planeta.

— Você parece triste. —A voz de Kikyo a trouxe de volta, era estranho não poder ver seus olhos. —Está tão calada.

Rei adquiriu a cor do sorvete de cereja que derretia a sua frente.

— Gosta daqui?— Ela perguntou, interessada.

A menina apenas balançou a cabeça, em afirmativo.

—Diga-me, — Continuou. — Você tem algum amado?

—Não. — Respondeu embaraçada, desviando o olhar para as próprias mãos. A pergunta a pegou de surpresa, ainda mais com Illumi por perto.

—Bom. — Ela falou. — Realmente muito bom. Sabe, uma jovem não deve ser tão mundana. —Dirigiu-lhe um de seus sorrisos rápidos. —Espero que não se ofenda com minhas perguntas, você me lembra muito sua mãe. Éramos colegas de infância...

Rei tomou um choque. Sua mãe morrera quando ela ainda era um bebê, não sabia muito além de uma outra história que a avó lhe contara. Além de que era muito boa e gentil, uma boa esposa. O jogo continuou, mas ela não era uma participante e começou a se sentir inquieta. Quando pediu licença para sair, Kikyo ordenou que trouxessem Kaoru para a acompanhar.
 

*                       *                           *

À tarde, a floresta ao redor do vulcão inativo parecia bem mais convidativa do que quando chegara, há pouco mais de uma semana. Quando pedira permissão para a caminhada, Gotoh fora designado como acompanhante, mas já conhecendo melhor a garota, apenas permitiu que ela continuasse o passeio em liberdade.

— Veja, senhorita. —Disse o mordomo colocando uma espécie de pulseira de couro ao redor e seu punho. — É um comunicador, se precisar de qualquer coisa, estarei por perto.

— Obrigada, Gotoh-san! — Ela respondeu animada.

— A seu dispor, senhorita. — Respondeu com uma mesura. — Tenha cuidado e não se distancie muito.

 

Sentira falta dos jardins e das árvores de seu país. Quando em treinamento, subia em árvores e todos os tipos de obstáculos, aprendendo a ocultar sua presença e energia. Ainda era incômodo ter de usar vestidos todos os dias, limitou-se a levantar a barra do mesmo enquanto flexionava os joelhos. Em um salto, a morena já estava posicionada em um galho. Acomodou-se enquanto mantinha aberto um pequeno livro entre as coxas. O vento soprava suavemente, levantando algumas folhas do chão.

 

Itsumo sugoku jiyuu na anata wa ima

Kono ame no naka donna yume wo oikaketeiru no

Dokoka de kodoku to tatakai nagara

Namida mo gaman shiterun darou

 

Hitori de mo daijoubu to anata mo watashi to onaji

Toomawari bakari dakedo naze ka kono michi ga suki de

 

Normalmente você tinha um espírito tão livre
Que sonho você poderia estar perseguindo agora nesta chuva?
Não importa onde você pode estar lutando contra a solidão,
Você estava sempre segurando suas lágrimas, não era?

Você diz: "Eu vou ficar bem mesmo quando estiver sozinho." Assim como eu
Apesar dos desvios em toda parte, por alguma razão, nós tomamos este caminho.

 

Sem se incomodar com o que estava ao seu redor, Rei continuou aquele som que lhe era tão reconfortante. Não notando a aproximação de um certo rapaz de olhos azuis e cabelos prateados que a observava, curioso e embasbacado com aquela voz angelical.

— Quem é você? —Ela ouviu uma voz logo abaixo de si, acordando-a de sua cantoria.

Em um impulso, Rei girou o corpo, colando o fino livro às costas e saltou ao chão com a flexibilidade de uma ginasta profissional. Apesar disso, com o susto, acabou calculando mal a distância e tropeçou logo após o impacto. Mais que depressa, protegeu o rosto com os braços, imaginando um possível encontro com o chão, quando sentiu braços envolverem seu corpo, evitando a queda.

— Você está bem? —Perguntou o rapaz, mirando seu rosto de perto. — O que deu em você para pular de uma altura daquelas tão de repente?

Rei ainda estava de olhos fechados, tentando entender o que acontecia. Já murmurava um pedido de desculpas, tentando ficar de pé, foi aí que seus olhos se arregalaram.

Passara grande parte de sua vida ocupada com uma rotina insana de aperfeiçoamento físico. Conhecera sim, alguns garotos no exame Hunter e nas poucas missões que cumprira, mas nenhum se equiparava àquele rapaz albino parado na sua frente. Ela sentiu suas bochechas arderem.

Seus olhos eram tão azuis e bem feitos que pareciam as águas do mar, como se ondas a arrastassem para dentro deles, seus cabelos eram da cor da mais fina prata. E a face que a encarava era um misto perfeito de curiosidade e atrevimento. Rei piscou várias vezes, tratando de retirar a mão que ainda repousava sobre o ombro dele, aumentando a distância entre os dois.

— Perdão, não queria que isso acontecesse. — Curvou-se extremamente envergonhada, fazendo uma mecha escorregar para o canto do rosto. —Eu sou Rei, Rei Asano. —Disse tentando encarar o rapaz, ainda sem jeito.

— O que uma garota está fazendo por aqui? — Ele indagou, encarando-a de perto. — Não sabe que é perigoso?

—Ah, eu sou convidada da senhora Zoldyck, —Respondeu sorrindo, — Chegamos há pouco mais de uma semana.

— Ah, então é por isso que está um rebuliço danado no portão! — Ele respondeu divertido, esquecendo-se do tom sério de antes. —Os mordomos só falavam de uma certa garota por aqui, não imaginava que fosse você. — Ele deu um sorriso de canto.

— Eu sou Killua Zolydck. — Disse estendendo a mão.

Rei arregalou os olhos esmeraldinos, só agora se dera conta da quantidade de irmãos daquela família. Todos os seus esforços em manter a etiqueta tinham ido por agua abaixo por causa daquele encontro, não só errara um simples salto, como caíra direto nos braços de um Zoldyck daquele jeito. Seu pai ficaria furioso.

Ela apertou a mão dele enquanto se curvou rapidamente, sem saber o que fazer. Percebendo seu embaraço, Killua segurou-lhe a mão ainda mais forte, aumentando o contato entre eles. Não gostava daquelas formalidades frias.

— Algum problema?—Ele soltou a mão dela, aproximando –se de seu rosto. — Você fica sem graça muito facilmente, não precisa sempre se desculpar por tudo! —Exclamou divertido. —Vamos, conte-me mais sobre você. — Falou sentando-se ao pé da mesma árvore em que Rei estivera sentada, fazendo um aceno para que se sentasse também.

Rei olhou ao redor, deveria chamar Gotoh?

—A propósito, você deixou cair. — Falou estendendo o volume que caíra durante a quase queda. Fazendo com que Rei se abaixasse para pegá-lo.

Rapidamente ele passou o livro para outra mão, fitando o título. Rei fez uma careta.

— O manual do guerreiro? — Killua riu. —Pensei que garotas lessem Romances e coisas melosas do tipo. — Falou provocativo, ele via o quanto ela estava sem graça com a presença dele.

—Meu pai não gosta nem pouco deles. —A garota admitiu em voz baixa.

—E em que trabalha seu pai? Se me permite. — Ele ainda estava impressionado com a agilidade da garota. Quando ouvira dos mordomos sobre ela, achava se tratar de uma empregada nova, mas vira que estava enganado.

Ela não seria uma assassina, seria?

— Somos Hunters! — Ela respondeu animada, Killua riu zombeteiro.

— Você só pode estar brincando! —Ele respondeu segurando o riso. — Garotas não podem ser Hunters!

Rei fez um beicinho infantil, estava zangada.

— Como não podem? — Ela indagou erguendo uma sobrancelha, tomando o livro das mãos dele. — Minha família trabalha como Blacklists há anos.

O rapaz a encarou assustado. Blacklists eram especialistas em caçar criminosos e responsáveis pela justiça, não tinha como uma garota estar ali no meio de tantos assassinos... Ela não tinha o cheiro de morte impregnado nela, com certeza nunca havia matado ninguém em sua vida. Aquela garota parecia tão inocente, ela não sabia nada sobre os Zoldyck?

—Sou treinada em artes marciais, luto e salto muito bem, caso duvide! — Ela bufou, cruzando os braços.

— Saltar de uma árvore que vi que consegue. –– Ele disse pondo-se de pé, com uma mão apoiada na cintura. — Queria ver mesmo é você fazer isso várias vezes seguidas... — Ele tinha um sorriso nos lábios. — ... Naquelas ali! –– Mostrou apontando para alguns carvalhos enormes.

Rei aceitou o desafio, mostraria ao Zoldyck do que era capaz e ganharia seu respeito. Começou a subir sem se importar com as nuvens carregadas que ameaçavam uma chuva iminente. Killua continuava onde estava, com as costas apoiadas ao tronco da árvore, observando a rapidez com que ela saltava de um galho para o outro, balançando e curvando o corpo repetidas vezes. Rei agradeceu por sempre usar shorts por baixo de suas saias, sabe-se lá a visão que ele teria caso ela não tivesse esse costume.

As primeiras gotas começaram a cair, suas mãos suavam e tremiam, o contato com a madeira estava cada vez mais difícil. Logo estaria ensopada, mas a teimosia era maior.

— Está vendo? Acredita em mim agora? — Gritou amparando-se ao tronco do enorme carvalho, ofegante.

— Nada mal para uma garota! —Ele gritou de baixo. Sua voz era de puro divertimento, ele via que ela já começava a fraquejar.

—O que eu ainda tenho de fazer... — Fez uma pausa, tentando respirar. Suas costelas doíam. — ... Para você acreditar em mim? — Ela gritou.

Por mais que não tivesse mais condições de continuar, seus olhos brilhavam de determinação. Ele já vira aquela expressão anos atrás. Aqueles dois eram realmente parecidos, ele pensou.

–– Está ótimo por hoje, Rei! Você já fez o que o desafio mandava. – Ele gritou, passando a mão pela franja colada à testa. –– É melhor você descer, a chuva já está engrossando!

–– Não mesmo! –– Ela respondeu. Embora não tivesse revelado, o babado do vestido acabara preso numa ranhura da madeira. Se ele soubesse, seria o mesmo que a derrota. Ele a acharia desajeitada e incapaz. Ela puxava a barra do vestido sem obter resultado.

Maldita Kaoru e sua péssima escolha para vestidos, pensou quando finalmente o desprendera.

—O que está esperando? — Ele indagou preocupado. — Não acredito que vou ter que ir aí te buscar.

Rei petrificou, o orgulho a vencera e agora estava completamente encharcada e nenhum pouco apresentável, a fita que segurava seus cabelos se desprendera, fazendo seus cabelos molhados caírem colados sobre o rosto. Já começara a sentir tontura e frio, rapidamente, o garoto posicionou-se a seu lado e, quando ela percebeu, já estava em seu colo.

— Tudo bem com você? — Ele perguntou preocupado, segurando-a como se fosse uma pluma. Rei estava branca como papel. —Não se preocupe, vou te levar de volta, devem estar procurando por você. — Ela apenas assentiu com a cabeça, já fazia um bom tempo desde que saíra, seu rosto passou de pálido para totalmente vermelho diante daquela proximidade.

Killua dirigia-se para casa o mais rápido possível, notando o embaraço dela por estar sendo carregada. Os longos cabelos castanhos caiam sobre as costas e formavam pequenas ondulações na altura dos seios. Ele sorriu com a delicadeza daquela garota que enrubescia facilmente, aqueles olhos esmeraldinos também não se comparavam com nenhuma gema que ele conhecia.

Rei por outro lado, soltou um suspiro de derrota, tremendo de frio, enquanto apertava os braços ao redor dos ombros dele, desviando o olhar. Nunca vira alguém tão forte assim, Killua lançou um de seus sorrisos travessos como se dissesse que tudo ficaria bem. Ela, no entanto, sabia que estava tremendamente encrencada.

 


Notas Finais


Prontinho, vou deixar vocês imaginarem o que vai acontecer depois!
Qual será a reação do povo ao ver o Kil e a moça chegarem debaixo dessa chuva danada?? He he he
O cara mal chega em casa e já tem coisa, mandem suas opiniões! Mais uma vez, qualquer erro é só avisar.
Ah, a música que a Rei-chan estava cantando era Saikou no Kataomoi:
https://www.youtube.com/watch?v=mdUroX5W21U

Nem venham reclamar sobre Kalluto ser homem ou não, pra mim ela é menina e ponto!
E só não cantou toda porque o Killua é um grande intrometido. XD


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