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História A Proposta do Meu Vizinho - Prólogo


Escrita por: DebStr

Notas do Autor


Opa opa, sejam muito bem-vindos à minha nova fic: A Proposta do Meu Vizinho!

Para quem está chegando agora, quero avisar que estou indo fazer uma viagem de um mês, e por isso só irei poder dar continuidade à fic quando eu voltar.

Porém, achei que seria bom postar o primeiro capítulo para que vocês já possam colocar em suas bibliotecas. Essa fic, assim como todas as minhas, é bem clichê e amorzinho, mas escrita para vocês com muito carinho e dedicação.

Estou ansiosa para essa nova aventura e espero contar com a presença de vocês para compartilhar essa nova história :)

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As imagens usadas não me pertencem. Os direitos autorais são reservados para os artistas responsáveis.

Capítulo 1 - Prólogo


Era uma tarde de sexta-feira comum, sem nenhuma novidade. O sol estava quente, típico de um verão ameno em Konoha, e eu mexia em meu celular deitada na cama ouvindo algumas músicas a fim de distrair minha mente da ansiedade que era aguardar por uma carta da universidade.

 

Já estava nessa espera há aproximadamente dois meses, desde que me formei na Konoha High School, a melhor e mais renomada escola da pequena cidade em que eu morava. Konoha não deveria ter mais do que 20 mil habitantes, mas sua qualidade de ensino era comparada com as grandes cidades do Japão. Tudo graças a reforma educacional do atual prefeito Minato Namikaze, que acreditava na importância de uma educação de qualidade para as crianças terem maiores chances no futuro.

 

Eu já havia decidido minha carreira desde os 12 anos de idade, quando passei férias com minha madrinha Tsunade, a maior cardiologista de todo país e me encantei com a ideia de salvar vidas. A profissão fazia um match perfeito com minha personalidade dedicada, paciente – na maioria das vezes - e altruísta. Aquele era o caminho que eu escolhi para seguir, e quando Sakura Haruno coloca algo em sua cabeça, ninguém é capaz de tirar.

 

Eu me dediquei incansavelmente aos estudos para garantir uma vaga na Universidade de Tóquio, a mais conceituada do país no curso de medicina. E eu abdiquei grande parte da minha vida social nos meus anos de ensino médio para realizar meu sonho. E agora só me faltava aguardar a confirmação de que eu consegui minha tão desejada vaga.

 

Tóquio ficava há algumas horas de Konoha, e pela distância eu precisaria me mudar. Mas ao contrário de muitas garotas da minha idade, eu não estava com medo. Claro que eu sentiria falta dos meus pais, da minha casa e da minha rotina, mas eu precisava de mais. Eu precisava viver, me descobrir e redescobrir o mundo fora daquela pequena cidade na qual eu cresci.

 

Eu me encontrava com 18 anos e ansiosa para uma nova aventura. Nos últimos 6 anos meu foco foi apenas voltado aos estudos, enquanto o resto dos jovens da minha cidade só queriam saber de aproveitar o “fogo da juventude” – como o Lee, um garoto esquisito e gentil que estudava comigo, costumava dizer. Nunca tive nenhum relacionamento sério, mas também não fui completamente santa no meu último ano do ensino médio.

 

Eu tinha até orgulho em dizer que já havia dado uns amassos com o Utakata por pura espontânea pressão de ser a única que não havia beijado ainda. Ele era bem bonitinho e até mesmo popular, já que também fazia parte do time de futebol.

 

Fiquei bem surpresa quando ele me convidou para ir com ele no baile dos formandos, e naquela noite, graças a algumas bebidas e muita tensão por parte de Ino, eu finalmente cedi aos desejos carnais.

 

Claro que foi somente uma vez, já que na outra semana ele já estava se mudando para Tóquio para cursar a faculdade no próximo semestre. Não vou dizer que significou muita coisa, pois seria exagero da minha parte. Mas fico aliviada por ele ter tido todo o cuidado possível e sempre respeitando meus limites.

 

Ele era um menino e eu uma menina, nos dávamos bem e havia confiança e carinho. Mas só, nenhum sentimento além disso.

 

Nem preciso comentar da dor e ardência que senti na hora e no dia seguinte, não é?! E como depois dessa vez eu nunca mais repeti a dose, nem com ele, nem com ninguém, fico pensando se é possível que meu hímen tenha se regenerado e eu seja uma virgem novamente. Isso seria possível?

 

Mas enfim, além dessa, eu não tenho outras histórias para contar. É... minha vida tem sido bem sem graça ultimamente.

 

E foi exatamente por isso que eu havia decidido que na faculdade seria diferente. Claro que meu foco ainda seriam os estudos e a graduação, mas eu me permitiria alguma diversão pelo menos uma vez ou outra. Estava na hora de eu realmente viver e ter novas experiências. E só o que faltava para eu dar meu primeiro passo era a porcaria de uma maldita carta que não chegava de jeito nenhum...

 

Mas eu não me desesperaria e nem perderia as esperanças. Pois eu sabia que se alguém merecia entrar naquela universidade era eu. E com essa fé em mim mesma eu continuei aguardando, nervosa, claro, mas com a certeza de que minha nova vida estava prestes a começar e eu não via a hora de recebe-la de braços abertos.

 

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Toc toc toc

- Sakura, querida, acabou de chegar a correspondência. Vamos dar uma olhada? – Minha mãe disse com sua voz amável ao entrar em meu quarto com um bolo de cartas na mão.

 

Ela sabia que eu aguardava por uma resposta da Universidade de Tóquio e que a espera estava me matando e o tempo para as inscrições terminando. Então todas as vezes em que o carteiro aparecia, ela logo recolhia os papéis e vinha até mim como o nosso pequeno ritual pré-estabelecido.

 

E enquanto descartava as contas de luz, água, gás e afins... finalmente vi pelos olhos arregalados de dona Mebuki que a carta havia finalmente chegado e estava logo ali, presa entre seus dedos finos e trêmulos de nervosismo.

 

Ela me olhou esperançosa e logo entregou o envelope para mim sem rodeios. Assim como eu, dona Mebuki também não aguentava mais essa espera. No momento em que o toque áspero do papel tocou minhas digitais, meu sangue congelou e senti um frio na espinha. Minha respiração se tornou pesada e minha boca secou repentinamente.

 

A resposta final estava alí e eu não me sentia corajosa o suficiente para abrir e ler o conteúdo. Olhei para os olhos quase tão verdes quanto os meus a minha frente e vi um brilho determinado nas íris da mulher mais importante da minha vida, me dando todo o apoio e conforto qual fosse a resposta que me esperava.

 

Abri a carta um tanto afoita e passei meu olhos apressados para a bendita frase:

 

“Parabéns, Srta. Haruno, é com prazer que informamos que sua candidatura para a vaga de Medicina na Universidade de Tóquio fora aceita...”

 

- E-eu.. passei.. – Sussurei para mim mesmo tentando absorver aquela informação.

 

E quando dei por mim eu já estava pulando sobre a cama e gritando coisas irreconhecíveis enquanto perdia a noção do meu tamanho e pulava em cima da minha mãe, derrubando-a, mas que me recebia com abraços e beijos enquanto me desejava o parabéns mais caloroso do mundo em meio ao chão do meu quarto.

 

Após esse primeiro momento de loucura e euforia, minha mãe foi logo até a sala de estar ligar para meu pai e contar a novidade. Era possível sentir o orgulho em sua voz enquanto explicava para meu pai, Kizashi, que a filha deles seria uma médica. Senti meu peito aquecer ouvindo algumas partes da conversa entre eles e soube que a noite seria de festa na casa dos Haruno.

 

Não perdi tempo e disquei para o número que eu sabia de cor. Havia mais uma pessoa com a qual eu gostaria de compartilhar minha felicidade.

 

- INO, VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR!!!!

 

- Deixa eu advinhar, testuda... foi aceita em medicina na Universidade de Tóquio, não é?! Amiga, isso não é uma surpresa... essa vaga já era sua no momento em que você decidiu que a queria.  – Ela disse e eu pude imaginar seu típico revirar de olhos e sorriso sacana enquanto lixava as unhas e equilibrava o celular com o ombro.

 

Soltei uma risada alegre pela constatação, ainda sem controle de minha alegria exarcerbada. Ino tinha razão, não era uma surpresa tão grande, mas quem não fica angustiada com o vestibular, não é?! Mas eu me dediquei com unhas e dentes pelo meu sonho e nada mais justo do que alcançá-lo, certo? Fiquei feliz ao saber que minha melhor amiga tinha tanta confiança assim em mim, talvez até mais do que eu mesma. Afinal, nos conhecemos desde o primário e não nos desgrudamos desde então. Se alguém realmente me conhecia, esse alguém era ela.

 

Apesar de Ino Yamanaka ter sido a garota mais popular da escola, loira, linda, cheia de curvas e seios avantajados de dar inveja em qualquer uma, ela nunca se importou em andar com a nerd que vivia na biblioteca. No caso.. eu. Até hoje não entendi como ela não desistiu de mim na época, mesmo eu recusando todos seus convites e investidas para as festas do colegial. Por fim, eu apenas a observava se arrumar e em seguida voltava para casa e virava a noite com a cara nos livros.

 

Ino realmente se tornara minha melhor amiga, uma companheira para todas as horas. Sua animação me contagiava e seu apoio me ajudava a seguir cada vez mais longe.  Seus olhos azuis eram profundos e penetrantes e não é à toa que ela atraía todos os olhares masculinos pelos corredores.

 

Porém, eu não podia negar que meus olhos verdes também eram uma grande benção. Eles era cristalinos, assim como o mar, e eu tinha orgulho de ter puxado essa característica tão bonita de minha mãe. Além disso, eu tinha um corpo bonitinho até... com minha cintura fina, quadril avantajado e coxas grossas. E depois de algum tempo eu já nem ligava muito por ter seios medianos, afinal, ninguém é perfeito.

 

 

Meus cabelos, originalmente, eram de um loiro um pouco mais escuro que os de Ino e batiam na metade das minhas costas, mas definitivamente não tinham o mesmo brilho ou maciez que os fios dela. Me lembro do dia em que ganhei um prêmio da escola por ter gabaritado todas as provas do ano. E além da medalha que o diretor me presenteou, eu ainda ganhei uma festa do pijama surpresa da Yamanaka e outras colegas com as quais eu não tinha tanta intimidade assim, mas me prestigiaram para agradar a loira popular e chefe das cheerleaders.

 

Só sei que bebemos alguns shots de tequila escondido e no dia seguinte meus cabelos estavam rosa. Não me pergunte o motivo, eu na verdade não me recordo muito bem daquela noite. Acho que foi algum desafio idiota que eu topei sem ter noção do que estava fazendo. E desde aquele dia eu nunca mais coloquei um pingo de álcool na minha boca. Acho que fiquei traumatizada.

 

Minha mãe entrou em desespero quando me viu, mas para ser bem sincera eu gostei do resultado final e até recebi alguns elogios dos meninos quando passei pelo no corredor no dia seguinte, me deixando completamente corada e aumentando minha autoestima. 

 

Acho que me senti mais rebelde e viva, e desde então continuo tingindo meus fios sem nenhum remorso ou arrependimento. Eles são a minha marca e hoje fazem parte da minha personalidade forte e determinada.

 

 

- Sakura? Ouviu o que eu disse? – Ino perguntou do outro lado da linha enquanto eu saía de meus devaneios e retomava nossa conversa.

 

- Oi porca, não, desculpa. O que foi?

 

- Eu disse que também recebi a carta da Universidade de Tóquio hoje, testuda! Temos que começar a ver o apartamento, as aulas começam no próximo mês. – Seu tom já era animado e eu fiquei verdadeiramente feliz.

 

Desejei meus mais sinceros parabéns para Ino, apesar de também não ser uma grande novidade sua aprovação na universidade. A loira não era tão estudiosa ou dedicada quanto eu, mas ela se esforçou para entrar no curso de Administração. Seu sonho era expandir a rede de floriculturas de seus pais e tomar a frente no negócio da família.

 

Desde que decidimos que faríamos faculdade no mesmo lugar, foi inevitável que montássemos diversos planos sobre nossa mudança e a vida que começaríamos a compartilhar. Éramos como irmãs de pais diferentes, mas com o sentimento fraternal mais puro que pudesse existir. E nossa nova jornada estava prestes a começar.

 

Ela prontamente se ofereceu para ver alguns apartamentos e eu deixei que ela cuidasse disso.

Tinha certeza que Ino saberia escolher um lugar perto da faculdade e aconchegante para nós duas.

 

E foi aí que meus problemas começaram... 


Notas Finais


E aí, galera! Só pra avisar para que não se esqueçam de lerem as notas lá em cima, pois tem um comunicado importante sobre a data de atualização da fic.

Mas, tirando isso, espero que tenham gostado do primeiro capítulo :)
Já tão vendo a treta que vai rolar né?! hahahaha

Vejo vocês em um mês, pessoal! E depois disso, não se preocupem, pois a fic vai ser atualizada entre 2 e 3 vezes por semana assim que eu voltar.

Muitos beijos <3


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