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História A Protegida - Em segurança


Escrita por: FilhaDaGringa

Notas do Autor


Hey babies *-*
Capítulo fresquinho pr'ocês! :3
Boa leitura! <3

Capítulo 8 - Em segurança


Fanfic / Fanfiction A Protegida - Em segurança

A primeira lição começou no salão. Justin encarou Abigail e lhe ergueu mais o queixo para que encontrasse os olhos dele.

— Nunca tire os olhos de seu inimigo.

Abigail obedeceu, observando-o. As cicatrizes no rosto apenas acentuavam os traços fortes, a boca firme, e os selvagens olhos castanhos.

— Não lute limpo. Mire as regiões sensíveis. Os olhos. A garganta. A virilha.

O olhar de Abigail vacilou ligeiramente quando ela se lembrou da sensação de sua pele contra a dele. O toque cálido, as mãos segurando as suas. Seu corpo ficou tenso em reação à lembrança. Não gostava de como Justin a fazia se sentir. Os estranhos desejos conjuravam temores que ela não queria enfrentar.

Justin parou atrás dela, segurando-a ao redor dos ombros. Embora o gesto não significasse nada, um tremor inconveniente de desejo incendiou suas veias. Abigail tentou ignorar a sensação, além do desconforto de ser abraçada tão forte.

— Se um homem a atacar desta maneira, use a nuca para esmagar o nariz dele. Com sorte conseguirá quebrá-lo, e quebrará a concentração dele também.

A concentração de Abigail já tinha desaparecido, mas ela conseguiu concordar com a cabeça.

— Você tinha uma faca. — ela disse. — O que eu deveria fazer então?

— Ainda poderá lutar com seu oponente. — ele trocou as posições, ficando na frente dela. — Finja que está com uma faca na minha garganta.

Abigail se aproximou, mas seus braços mal lhe envolviam os ombros largos. Ficou na ponta dos pés para alcançá-lo, uma faca imaginária nas mãos. A posição lembrava um abraço, e Abigail perdeu a coragem por um instante. "Não seja tola. Precisa aprender isto." Respirou fundo e tomou a posição.

— Primeiro, eu abaixo o queixo e agarro com força o braço com que o homem segura a faca. — Justin cobriu as mãos dela com as dele. — A proximidade a deixou desconfortável novamente. Ele cheirava à fumaça, ao ar da floresta no inverno. — Agora você dá um passo para trás. — Ele pressionou a perna para trás, contra as dela, girando o corpo para a direita. Abigail perdeu o equilíbrio e precisou se agarrar a ele. Em segundos ela estava no chão, por baixo de Justin. Abigail não pôde evitar o tremor, o medo cego que a assaltou. Harry havia tentado prendê-la assim uma vez. Embora parte dela estivesse indistintamente ciente de que Justin não tencionava lhe fazer mal, Abigail fechou bem os olhos. — Se cair por cima do homem, vai arrancar o ar dos pulmões dele. — instruiu Justin. — E então você estará com a faca na garganta dele. — Abigail abriu os olhos, mas não pôde mascarar o horror. — O que foi? — Justin sentou ao lado dela, ajudando-a a sentar também. — Eu a machuquei?

Ela meneou a cabeça, tentando afastar a aguda sensação de medo que continuava a nublar sua mente. Ele não era Harry. Mas Harry viria atrás dela. Não deixaria de caçá-la. Não até vê-la sucumbindo aos seus pés novamente.

— Ele ainda me assusta. — ela murmurou.

— Todo homem sente medo em batalha. O único homem que não sente medo é aquele que já está morto.

— Você não sentiu medo naquela noite. Vi Harry esfaquear você. Ele o mataria.

— Não. A intenção dele era me ferir, não me matar.

— Como? Como você poderia saber de uma coisa dessas? — ela mantinha os braços estendidos de maneira tensa, furiosa consigo mesma por ser incapaz de controlar o terror. — Ele tentou amedrontá-lo. Mas você o enfrentou. Quanto a mim... — a voz dela falhou. — Não consigo afastar o medo.

— Não tente. Pratique o que lhe ensinei e não precisará imaginar os movimentos. Não se tem tempo para pensar quando um inimigo ataca. Por que acha que nossos homens treinam todos os dias? Para que não precisem pensar. O treinamento faz com que ajam. —  Justin parecia muito seguro de si. Abigail queria acreditar nele. — Mas você está enganada. — ele acrescentou. — Senti muito medo naquela noite.

— Por seu irmão? — ela perguntou, pensando na falta de experiência de Jaxon.

Justin ficou calado, o olhar preso ao dela. Abigail esperava que ele concordasse, mas Justin manteve o silêncio um pouco mais. Com o nó dos dedos, tocou a beirada do hematoma, a expressão insondável. Ele não revelou suas emoções, mas Abigail se tornou mais ciente dele. As cicatrizes de batalha, o poder silencioso e indômito daquele guerreiro smirnov, tanto a assustavam quanto a atraíam. Os olhos castanhos como mel a observavam de uma maneira que a deixavam trêmula.

— Sim. — ele disse. — Senti medo naquela noite. —  Justin se levantou e estendeu a mão para ajudá-la. Abigail se ergueu, mas ele não lhe soltou a mão. — Enquanto estiver comigo, juro que não deixarei que ele a machuque. Harry não tocará em você.

Apertou a mão dela, como se para selar a promessa. Abigail queria muito acreditar em Justin, mas sombras de dúvida desgastavam sua confiança.

— Que assim seja. — conseguiu responder.

 

 

 

 

 

Enquanto a tarde se transformava em noite, Justin lhe mostrou outras táticas, maneiras de lutar com um inimigo. Abigail as praticou, determinada a aprender. Sozinha em seu quarto, guardava cada movimento na memória, lutando contra um inimigo invisível. Da janela espiava Justin, enfrentando os soldados lá embaixo no pátio. Ele se movia com a facilidade que a experiência lhe proporcionava, bloqueando um golpe enquanto cortava o ar com a espada. Se não tivesse visto por si mesma, nunca diria que Justin estava machucado, de tão rápido que se movia. Observando-o, não podia deixar de admirar suas habilidades.

À refeição da noite, sentados a mesa, Abigail não pode deixar de perguntar.

— Onde aprendeu a lutar?

— Meu pai ensinou aos meus irmãos e a mim.

— Você é talentoso. — Abigail tomou um gole de hidromel. — Seu ombro ainda está doendo?

— Sim. — ele admitiu. — Mas ficará bom com o tempo. — Justin se levantou. — Arrume seus pertences. À primeira luz da aurora, eu a levarei para volkov.

— Por que não tomamos um barco? — ela perguntou. — Se não viajarmos por terra, os homens de Harry não poderão nos tocar.

— Os exércitos volkovs de Mão Negra estão patrulhando ao longo da costa. Não temos escolha senão fazer a travessia ao norte daqui.

As razões dele eram justificadas. Abigail ouvira histórias de Thomas Muller, apelidado Mão Negra. Ele viera para a sminorv há dois anos, para ajudar o deposto rei smirnov Kiley Shackle a recuperar seu reino. Seus soldados haviam assassinado centenas de homens, mas obtiveram sucesso na missão.

Por sua vez, Mão Negra se casou com a filha de Shackle, planejando reclamar o reino para si. O rei Stevan começava a suspeitar dos ganhos territoriais de Mão Negra. Tinha ordenado que o pai de Abigail fosse à sminorv, junto com outros Lordes volkovs, para ficar de olho nele.

Abigail concordava sinceramente com o desejo de Justin de evitar a costa sul.

— Quantos homens nos acompanharão?

— Temos homens que bastem.

A resposta não a agradou.

— Quantos? — ela repetiu. O rosto de Justin demonstrava o descontentamento com a pergunta.

— Nossos soldados estão entre os mais fortes lutadores em todo o mundo. Não precisa temer Harry.

— Força não importa. — ela argumentou. — Você não teve homens que bastassem para retomar Godric. Os soldados chegaram a retornar? — Justin continuou em silêncio. — Foi o que imaginei. — Abigail meneou a cabeça. — Se não pode destacar homens suficientes para uma escolta, prefiro ficar aqui e esperar que os homens de meu pai venham me buscar.

— Posso defendê-la de Sir Harry. — disse Justin.

— Não duvido que seja um lutador habilidoso. Mas foi ferido.

Justin se ergueu da mesa, a mão posta sobre o punho da espada.

— Acha que não posso protegê-la?

Abigail hesitou.

— Você me ajudou a escapar, e sou grata por isso. — não mencionou que o único homem em quem confiava para levá-la em segurança para casa era o pai. Sir Harry não tinha poder sobre Simon Bürckle.

A expressão de Justin se tornou tão fria quanto a neve que cobria o chão lá fora. Abigail ergueu os ombros, recusando-se a recuar. Havia algo mais em sua expressão, algo por trás do orgulho ferido. Um olhar sombrio, que se dissipou em segundos.

— Não se preocupe em me proteger. — ela disse. — Ao menos aqui podemos ver nosso inimigo. Estarei segura até a chegada de meu pai.

— Já disse que não trarei mais volkovs para cá.

— Meu pai não faria mal aos seus homens. Ele o recompensaria pela ajuda.

— Como? Devolvendo-me Godric? — ele zombou, baixinho. Abigail meneou a cabeça.

— Isso não é possível.

— Você prefere atrair minha vingança sobre sua família? — ele perguntou, a voz feito aço. — Prefere que eu levante a espada contra aqueles que ama por causa de um pedaço de terra?

Ela cruzou os braços.

— Não acredito que você faria tal coisa.

Justin se aproximou até que apenas um sopro de ar estivesse entre eles. Embora não a tocasse, Abigail sentia a ameaça velada. Os pulmões pararam, o medo corria gelado por suas veias.

— Acredite. Não deixo ninguém pôr em perigo o que me pertence.

Abigail sabia que ele queria amedrontá-la, forçá-la a entregar a terra. Mas, embora o temesse, uma secreta vibração aquecia sua pele. A doce ânsia que Justin havia despertado fluiu por ela. Escuridão e desejo guerreavam dentro de si, o corpo rememorava o toque proibido.

— Godric pertence a minha família. — acrescentou Justin. — O filho de Joshua, Jerome, herdará a terra quando tiver idade. Ou Jaxon.

— E você? Não pretende se casar e ter seus próprios filhos? — parecia estranho que ele lutasse por algo que não queria para si mesmo.

— Jurei nunca me casar novamente. — ele disse. Abigail ouviu a raiva e a dor na sua voz.

— É algo relacionado a Lia?

Ele enrijeceu.

— Onde ouviu este nome?

— Você chamou por ela quando estava com febre. — Abigail notou um lampejo de dor, embora Justin a mascarasse com a raiva. — Era sua esposa?

— Era.

— O que aconteceu com ela?

Ele hesitou.

— Foi assassinada por volkovs.

A voz continuava amena, mas Abigail percebeu a ponta de fúria em seu tom. Embora Justin considerasse sua gente um inimigo, ela conseguia enxergar através daquela raiva. Ao invés do guerreiro inclinado á vingança, reconhecia um marido pesaroso. Mesmo assim não podia ver qualquer traço de emoção em seu rosto. Era como se Justin tivesse um escudo invisível guardando seus sentimentos. Abigail desejava perguntar mais, porém ficou em silêncio. Por trás do rosto marcado do guerreiro havia um homem que ainda não derrotara os fantasmas do passado. Seu coração se apiedava pela perda dele. Não quis perguntar mais do que Justin já revelara.

— Mande uma mensagem ao meu pai. — ela insistiu. — Por que colocar seus homens em perigo por minha causa? Sabe tão bem quanto eu dos riscos. — Justin não respondeu, então ela insistiu. — Meu pai pretendia vir para meu casamento com Sir Harry. Talvez já esteja em sminorv.

Justin olhou na direção da terra firme e por fim cedeu.

— Se o que diz for verdade, então pela manhã seguiremos para a casa de meu irmão, em Horvast. Caso seu pai tente um ataque, os homens dele sofrerão nas mãos de mais de 300 soldados.

— Já lhe disse. Ele não faria tal coisa.

— Não confiarei em um volkov. — disse Justin. — Quanto mais cedo você nos deixar, mais seguros estaremos.

Abigail não deixou o rosto mostrar a mágoa que ele provocara. O ostensivo preconceito aos volkovs a incluía, embora ela não tivesse feito nada de errado.

Seu consolo residia no fato de Harry não ter feito qualquer tentativa de reclamá-la nos últimos dias. Se nada mais além disso, Justin ao menos a mantivera segura, como prometido.

 

 

 

 

 

No cômodo iluminado de Godric, Harry Styles andava de um lado ao outro. Abigail continuava com Bieber. Harry visualizava sua pele macia marcada pelo toque do smirnov. Justin Bieber morreria por isso.

Harry parou e ergueu um espelho polido para estudar sua aparência. O criado havia aparado seu cabelo, à moda volkov, e barbeado seu rosto. Harry passou a mão pelo queixo, certificando-se que não havia restado qualquer pelo.

Na cama, uma jovem aguardava por ele. Os cabelos eram ruivos, como os de Abigail, mas ela não era nem de perto tão esbelta ou bonita.

— Venha, milorde. — ela chamou, estendendo os braços nus para ele. Os seios eram convidativos e abundantes e Harry se aproveitaria da oferta. Mas ardia por dentro por saber que Abigail o abandonara.

Harry a amava. Abigail seria sua esposa, e o ciúme serpenteava por seu coração ao lembrar que ela havia fugido dele. Por que faria isso? Ele a punira com uma surra, sim, mas era para o bem dela. Quanto antes aprendesse a ser uma esposa adequada, melhor. Não gostava de disciplinar Abigail, mas, nas semanas em que ficaram sozinhos, descobriu seu lado teimoso.

Era como uma égua selvagem que precisava ser domada. Ele seria o homem a lhe domar o espírito, e Abigail ficaria grata por isso. Quando se sentasse ao lado dele como esposa, a ascensão de Harry estaria completa.

Seu olhar recaiu no colar dourado que encomendara. Feito do mais fino ouro batido, engastado com safiras, combinaria com os olhos de Abigail. Esperava que o presente a ajudasse a perdoá-lo. Se não tivesse fugido, não teria sido punida.

Ensinaria o que era preciso a Abigail, que se tornaria a esposa perfeita, completamente obediente a todos os seus desejos. E, em retribuição, ele a recompensaria com preciosos presentes. Acariciou o colar delicado, imaginando-o contra a pele dela.

Restava pouco tempo. Sua missiva pedindo que o pai de Abigail protelasse a jornada recebera uma recusa. Simon Bürckle, o conde de Calmúquia, chegaria em uma semana. Se não trouxesse Abigail de volta até lá, Harry não gostaria de pensar na ira do conde. A aflição crescia feito um verme na boca do estômago. Dispensando a garota de sua cama, chamou Sir Philip.

Vestiu-se cuidadosamente, garantindo que não houvesse manchas ou sujeira visíveis na túnica ou na calça estreita. Acrescentou uma corrente de ouro para enfatizar sua aparência como senhor da fortaleza.

Uma batida soou na porta.

— Entre. — disse Harry.

Sir Philip cruzou os braços sobre a cota de malha de sua armadura.

— Minha esposa e eu estaremos voltando para a volkov ao amanhecer.

— Você deveria trazer Abigail de volta.

— Nós os perdemos na neve. E há irlandeses demais contra nossas forças. Precisamos dos homens do conde.

O temperamento de Harry explodiu.

— Não tolerarei desculpas. Você era o guardião, o responsável por cuidar dela.

A expressão do cavalheiro se tornou insolente.

— Você não é meu suserano. Tenho que admitir meu erro ao conde. Ele sabe que a filha foi levada pelo smirnov. — dando de ombros, acrescentou: — E você era o noivo, jurou protegê-la. Terá de responder ao descontentamento do conde. Estamos de partida.

Com um cumprimento desdenhoso, o cavaleiro fechou a porta. Harry lutou para controlar a fúria. Berrou para um criado que passava que chamasse o comandante de suas tropas. Após poucos minutos, Gabriel Goyle, o líder de seus homens, entrou. Ele se inclinou num cumprimento.

Milorde.

O trato formal lhe abrandou um pouco da raiva. Goyle ao menos conhecia o seu lugar.

— Por que seus homens não a trouxeram de volta? — perguntou Harry. — Por que falharam em seu dever?

A expressão de Goyle tornou-se tensa.

— Temos trinta homens ao nosso dispor. — ele disse. — E os Bieber são mais de 300. Ficaríamos satisfeitos em perder a vida por sua honra, milorde. Mas prefiro fazer o sacrifício sabendo que teríamos sucesso na tarefa.

Harry detectou um ar sardônico no comandante.

— Não deixarei minha futura esposa perecer nas mãos do smirnov. — lembrou a Goyle.

— Tenho um prisioneiro que pode interessá-lo. — respondeu. — Se me acompanhar até lá embaixo, poderia lhe mostrar uma proposta. — Harry escondeu o nojo ao pensar na imundície, mas acompanhou Goyle até lá. Quando viu os soldados de Bieber, ainda acorrentados, seu bom humor retornou. Ao menos conseguira capturá-los, mesmo que não tendo conseguido alcançar Abigail. Goyle o conduziu até o último prisioneiro, uma mulher.

— De onde tirou esta? — perguntou Harry. A mulher era magra, o rosto marcado de sujeira. Ele notou que um dos soldados ficou imóvel, trocando olhares com a mulher.

— Nós a encontramos entre os criados daqui. Estava tentando ajudar os homens a escapar. Eu a teria executado, mas achei que poderia nos ser útil. — Harry não via como, mas deixou que Goyle continuasse. Goyle puxou uma adaga e a mulher empalideceu. Quando o comandante levou a lâmina à garganta dela, acrescentou: — Mas posso matá-la agora, claro.

— Não! — soou uma voz. Quando Harry se virou para a origem do som, viu um dos soldados de Bieber. De estatura baixa, com o cabelo da cor do fogo, ombros quadrados, o homem dificilmente parecia se enquadrar como um guerreiro.

— Seu nome? — perguntou Harry. O soldado debateu-se com as correntes e cuspiu aos pés de Harry.

— Deixe-a em paz. — a raiva delineava o rosto do soldado, junto com um ar de desespero.

A mulher significava alguma coisa para o homem. Agradava a Harry ter tal poder sobre alguém. Aproximou-se da mulher, tomando a adaga de Goyle. Pegou um cacho dos cabelos negros. Num gesto rápido, cortou-o.

— Responda! — o soldado o encarava e Harry notou a hesitação. A mulher era a fraqueza dele, então Harry se aproveitou da vantagem.— A próxima coisa que cortarei será um dos dedos. — Harry agarrou a mão da mulher, separando-lhe os dedos enquanto ela lutava. Mais uma vez, alegrou-se com a sensação de dominá-la. Ela não poderia fazer nada contra sua força. — Conhece Justin Bieber? — perguntou Harry ao soldado. O homem assentiu.

— Sim. Eu o conheço. — brigando com as correntes, implorou: — Deixe-a ir.

Goyle deu um passo à frente, baixando a voz num sussurro.

— Nós o usaremos para chegar a Bieber. Deixe que ele nos traga informações, então poderemos planejar melhor nosso ataque.

— Um traidor. — murmurou Harry.

— Sim.

A ideia tomou forma e se metamorfoseou. Se este homem queria a mulher viva, obedeceria a cada ordem que lhe dessem. Harry sorriu, um débil sorriso de exultação. E sonhou com a vingança.


Notas Finais


Enfim, é isso!
Espero que tenham gostado *-*
Não se esqueçam de deixar aquele comentário ou favorito do amô <3333
Beijo, beijo e até próxima! <333


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