Capítulo 11
— Meu ceifador. — Jimin cantarolou, levando uma de suas mãos até suas asas e simplesmente arrancando algumas penas das mesmas — Liberte-me desse cargo que eu não mais pertenço, amor — Lambeu os lábios, virando-se novamente para frente de garoto — Sei que você vê.
É claro que Jungkook enxergava e claro que entendia a situação, era algo básico no mundo que vivia. Porém nunca imaginou que seria usado para tal ato, nunca pensou que seria o ponto final daquela história.
— Você sabe, não é? — O anjo continuou a dizer, despindo-se lentamente de sua camisa ao desabotoá-la. — Sei que conseguiu enxergar, conseguiu sentir... — Uma nova passada dos seus pés, um novo botão sendo aberto — Seu sangue... Nossos sangues... Agora correm em harmonia. — Retirou num movimento só aquele pano leve e branco, deixando cair atrás de si, revelando seu peitoral desnudo e extremamente atraente. Afinal demônios gostam de um toque de luxúria — Mate-me, Jeon.
— Você é louco. — Murmurou ao que tentava ergue-se — Extremamente louco — Sussurrou cabisbaixo, tentando manter o corpo — Se entregar assim... — Fez um som de descontentamento — Desistir assim... — Respirou fundo — Entregar-se para um ser imundo como eu... — Ergueu lentamente o rosto e, pela primeira vez naquele dia, sorrindo como se estivesse a favor com tudo aquilo — Seu desprezível! — Rosnou, puxando sua foice para si e simplesmente correndo mais rápido que suas pernas e asas poderiam aguentar — Então que a minha lâmina ceife sua vida, Park Jimin!
Até segundos antes parecia certamente que Jungkook fosse cortar fora o pescoço alheio, todavia isso fora mudado assim que o objeto afiado cravou-se na parede acima da cabeça do anjo, poucos centímetros. Este riu, notando como o demônio perdia lentamente as forças das pernas e caia de joelhos novamente, respirando fundo.
— Ajoelhou tem que rezar — Sibilou venenoso, vendo como a sobrancelha alheia se erguia em confusão.
— O quê?
— Reze no meu pau, meu bem. — Os olhos se arregalaram, consequentemente fazendo com que Jimin sorrisse — O quê? Achou que só porque sou anjo ficaria de quatro pra você? — Inclinou-se levemente apenas para agarrar os fios da nuca e puxá-lo para trás — Vou morrer com você quicando no meu pau, meu bem — O corpo estremeceu, entreabrindo os lábios — Agora abra essa boquinha e se fizer bem o trabalho talvez meu pau te abençoe.
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