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História A Prova de Tudo - Juntos, Aconteça o Que Acontecer!


Escrita por: NSBarboza

Capítulo 9 - Juntos, Aconteça o Que Acontecer!


Fanfic / Fanfiction A Prova de Tudo - Juntos, Aconteça o Que Acontecer!

Com a reverência respeitosa feita pelas cinco pôneis e com o comprimento dá princesa Twilight, Celestia e Luna tomaram seus lugares. Tudo corria de forma culta e formal:

Celestia_ É um grande prazer estar com vocês novamente. Sei que o motivo que lhes trouxe aqui é algo importante. Digam do que exatamente se trata?

Twilight​_ Princesas, também é um enorme prazer estar na presença de vocês novamente. E sim, é algo de suma importância. Queremos o seu favor para conosco. Rainbow Dash, foi vítima de uma grande tragédia, um tornado com uma força descomunal a arrastou para Além de Equestria. Sendo ela uma de nós, e nossa melhor amiga, precisamos resgata-la, pois grande é a preocupação que nos toma. Sabemos dá existência dá sua lei, mas rogamos para que possas abrir uma exceção neste caso. Pedimos a sua autorização para salvar a nossa estimada amiga.

Luna e Celestia se entreolharam. Olhares aflitos de desespero e melancolia. E só depois de alguns minutos de total silêncio, voltaram a olhar para as seis pôneis:

Celestia_ Minha querida Twilight, Luna e eu sentimos muito por essa tragédia horrível! Também estimamos Rainbow Dash, e sabemos que essa amizade é a harmonia do reino. Mas, infelizmente, não podemos permitir que vocês partam para esse resgate, vocês não tem o treinamento adequado para isso. (Celestia ainda mantinha seu tom doce e compassivo, porém, também falou em tanta seriedade que todas ali sentiram que ela não mudaria de posição)

As pôneis estavam simplesmente sem ação, estáticas, com uma expressão sombria, o horror estava esboçado em seus rostos. Celestia e Luna não interpretaram como irreverência, entenderam que estavam passando por um momento terrível:

Twilight​_ MAS..! Perdão. Com todo respeito princesa Celestia, não podemos abandonar a Rainbow Dash, e também, sem ela os elementos dá harmonia não irão funcionar. Pelo amor dos pôneis! Ela nos ajudou nos piores momentos, então como podemos deixar ela morrer assim? Isso iria manchar nossa honra, e quebrar nossos corações. (Falara em desespero, já deixando cair algumas lágrimas)

Twilight não era a única na sala que já deixava as lágrimas caírem:

Celestia_ Eu entendo que essa será a coisa mais difícil que terão de fazer. Eu entendo bem. Mas como princesas e governantes de toda Equestria, devemos fazer o que a lei manda, nós não podemos revoga-la. A nobreza exige sacrifícios, como quando eu fui obrigada a banir minha própria irmã para a lua, foi sem dúvida alguma, a decisão mais difícil e dolorosa que tive de tomar para proteger meus súditos! (Dissera com os seus belos olhos lacrimejando, não era fácil ser quem ela era e fazer o que ela fazia)

Luna_ Infelizmente, como a magia não funciona em Além de Equestria, vocês não tem o preparo necessário para sobreviver. E não podemos arriscar perder vocês também. Eu sinto muito! (Apesar de seus olhos não estarem lacrimejando, ela estava nitidamente aflita e amargurada com a situação)

Celestia_ Estamos cientes que sem o elemento de Rainbow Dash os outros não funcionarão. E nós não iremos, de forma alguma, deixa-la a sua própria sorte. Vamos procurar um pônei, ou uma equipe aptos para essa missão!

Todas as meninas levantaram suas cabeças e a olharam esperançosamente:

Twilight​_ Quem?

Luna_ Iremos procurar, e ofereceremos uma recompensa em ouro e ainda um vitral.

Celestia_ Acalmem seus corações minhas potrinhas! Ainda há esperança. (Sorriu docemente)

A princesa dá amizade se virou e olhou para suas amigas:

Twilight​_ Não importa quem irá salvar Rainbow Dash, mas sim ela ser salva, seja como for. (Virou-se e olhou para as monarcas) Muito obrigada princesa Celestia, princesa Luna!

Todas as pôneis tinham agora uma expressão de esperança, otimismo, em profundo alívio.


Além de Equestria


Não era nada fácil passar pela vegetação densa, Quibble teve que pegar sua faca para abrir o caminho, enquanto Rainbow Dash com o bambu, ia garantindo a direção.

De vez enquanto, ouviam barulhos longínquos, mas não sabiam definir o que era ou de quem era, e ambos se sentiam nervosos com o barulho, cada vez mais alto, porém nenhum dos dois iria demonstrar medo.

Depois de algum tempo, arrepios começaram a atravessar os corpos de ambos, o pior era o fato de não saberem do que poderia se tratar. Acharam, ou preferiram achar, que o barulho pertencia a um porco ferido, pois eram grunhidos.

A tática para não demonstrar medo era ficar em silêncio, pois é a voz que denúncia o medo.

Sem muitas escolhas, tentavam se preocupar apenas em conseguir achar um local melhor para caminhar.

A Cerca de meia hora depois, eles se depararam com uma grandiosa clareira, qual era impossível contornar, ou saber onde acabaria, pois estava coberta por um longuíssimo matagal:

Ambos_ Nossa!

Além do matagal, pelo clima de inverno que estava sendo formado, havia muita neblina e não dava para saber o que tinha na mata, porém, diferente do local anterior, o céu podia ser visto, apesar do sol estar mortiço:

Rainbow_ Quibble?

Quibble_ Diga?

Rainbow_ Acha que é seguro? Não que eu esteja com medo, longe de mim isso! Mas, será que estamos mesmo na direção certa?

Quibble_ Na direção certa? Provavelmente. Se é seguro? Tomara. Mas não temos muitas opções! Permita-me apresenta-las; ir em frente, ou ficar aqui e morrer de fome, sede ou se matar. Eu não sei você, mas eu vou seguir em frente! (Disse tentando parecer o mais determinado e corajoso possível, mas ainda mantendo seu precioso cinismo)

Rainbow_ Seguiremos em frente. (Respondeu dá maneira mais corajosa que conseguiu, como se fosse uma competição)

Quibble_ Vamos manter a tática com o bambu. Mas antes de irmos, quero fazer uma modificação, vou fazer na ponta do bambu uma lança, caso o barulho tenha um dono nada amigável.

Pela primeira vez, o barulho foi mencionado, e a reação foi desconfortante e sutilmente assustada:

Rainbow_ Falando como alguém que já enfrentou monstros horríveis e venceu. Não acho que um simples bambu seja o suficiente. (Ela simplesmente não podia perder a chance de mencionar suas vitórias)

Pants manteve uma indiferença proposital, o que a deixou um pouco nervosa:

Quibble_ Concordo. Mas como eu falei, nós não temos muitas opções, e nós não vamos enfrentar coisa alguma! O único objetivo é sobrevivência, e enfrentar algo do qual não sabemos nada a respeito é 90% de chance de fracasso. (Disse de maneira culta, séria, determinada e levemente cínica)

Rainbow_ Mas, e se não tivermos outra escolha?

Quibble_ Sabe cavalgar?

Rainbow_ Dã! (Exclamou, sendo óbvia)

Quibble_ Então use essa habilidade para sair de vista estrategicamente! (Falara cinicamente)

Rainbow_ Quer dizer fugir? (Perguntou indignada, isso nunca faria o estilo dela)

Quibble_ Aí depende do ponto de vista!

Rainbow_ Talvez para um cabeção, sabichão como você, será essa a reação. Mas, para mim, é enfrentar seja lá o que for, cara a cara! Eu não sou de fugir do perigo, deixa que eu mato no peito! (Falou de maneira corajosa e orgulhosa, se colocando como superior)

Quibble_ Fique a vontade, não vou te impedir de bancar a estúpida e a insensata. (Dissera de maneira cínica e indiferente)

Rainbow_ Ou a heróina! (Falara sorrindo, orgulhosamente)

Então, Pants pegou o cabo de bambu e o cerrou ao meio, para fazer duas lanças, pegou também dois pedaços de cipó, quatro pequenos galhos e uma faca, o material necessário para fazer as lanças. Aprendera a fazer do bambu uma lança na academia.

Estranhamente, não haviam ouvido mais o barulho dos grunhidos.

Não demorou muito para que o engenhoso pônei terminasse o seu trabalho, as lanças ficaram afiadas o bastante para matar quase qualquer coisa:

Rainbow_ Até que não ficou tão ruim! (Exclamou cinicamente)

Quibble_ Personalidade reversa? Me admira a esse ponto?

A pegasus revira os olhos, e sorri:

Rainbow_ Você sabe que é irritante, né?

Quibble_ Sei!

Rainbow_ E por que nunca muda?

Quibble_ Porque é divertido. E eu sei que no fundo, você gosta de mim assim. (Falara em um tom insinuante e cínico)

Rainbow_ O QUE?

Quibble_ Chiu! Vamos, em total silêncio.

Penetraram no matagal. Rainbow Dash ia seguindo Pants, ainda um pouco sem graça.

Iam devagar, sorrateiros como gatos. Fazendo o possível para não chamar a atenção de quem quer que fosse. Seus corações batiam intensamente, pois aquele já era um lugar sombrio e pavoroso, e agora, no silêncio, notavam isso ainda mais, sentiam-se em uma peça de terror.

A quietude formada deixava os nervos dá dupla a flor dá pele, o medo aguçava seus sentidos. Estava tudo quieto, quieto demais, e a lembrança do barulho aterrador os assombrava, e os fazia comparar cada barulhinho com aquele grunhido que ouviram. Repentinamente, das sombras e do nevoeiro levantou-se uma criatura imensa e monstruosa. Era semelhante a um porco e um javali, porém, este tinha o formato circular. Os braços dianteiros saiam de sua boca, e ele possuía garras poderosas, e suas patas traseiras eram semelhantes ao do elefante, mas muito maior, pois a criatura media cerca de quinze metros. Era horrendo, terrivelmente medonho.

O monstro deu um grunhido, que agora mais se parecia com um rugido ensurdecedor. No instante que Quibble e Rainbow Dash puseram os olhos na amedrontadora criatura ficaram estáticos, sendo despertados somente pelo rugido:

Quibble_ QUE QUE ISSO? (Gritou horrorizado)

Nesse instante, os pôneis deram um salto pra trás, pois a criatura tentara os apanhar com suas garras:

Quibble_ Tá esperando o quê para matar ele no peito?

Rainbow_ Jura? (Perguntou incrédula)

Correram por entre a mata com a criatura rolando atrás deles. Rainbow Dash, machucada e naquele terreno, estava tendo muita dificuldade para manter-se longe do porco.

Os pôneis corriam arduamente, escorregando em pedrinhas soltas, e com o peito doendo. E aquele irritante mato espesso que tampava a passagem, e não podiam parar, pois corriam por suas vidas.

Estavam correndo lado a lado, pois apesar de Quibble conseguir correr mais rápido que Rainbow Dash, estando ela ferida, ele se mantinha sempre ao lado dela:

Rainbow_ Não podemos correr pra sempre!

Quibble olhou para trás, eles estavam a poucos metros de distância do porco medonho, estavam precisando urgentemente de um plano, então, rapidamente, Quibble o traçou:

Quibble_ Quando eu falar já, você corta para direita e eu irei para a esquerda, e não ouse me seguir por nada nesse mundo, fecho?

Rainbow_ Fechado!

Quibble_ No três. Um, dois, três, já!

Foram em direções opostas.

O porco escolheu ir atrás de Quibble. O pônei manteve a perseguição, afim de aumentar as chances de Rainbow Dash.

Então o cavalo parou, de frente para o assombroso monstro, que vinha rolando em sua direção. Mas Pants tinha um plano. Quando a criatura chegou perto o suficiente, ele cortou velozmente para a esquerda e sumiu na mata, entre as gramas.

O atroz ser o procurou por alguns instantes, quando de súbito, uma lança passou a centímetros dele, fora jogada por Rainbow, na tentativa de proteger seu parceiro, mas pela distância e pelo cansaço que a enfraqueceu, não conseguiu acerta-lo, a única coisa que conseguiu foi chamar a atenção do monstro, que começou a persegui-lá. Quibble, de onde estava, viu a cena.

Pensando mais rápido que um raio, ele traçou um novo plano e o colocou em ação.

Com a lança na boca, ele cortou o caminho entre a mata, ficando a frente de ambos:

Rainbow_ O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO QUIBBLE?

Quibble_ CONFIA EM MIM DESSA VEZ! CONTINUE CORRENDO E NÃO PARE POR NADA.

Rainbow Dash sabia que Quibble Pants era experto demais para estar cometendo suicídio, porém seu coração estava gélido e aflito, não podia deixar ele sozinho. Então, naquele momento ela soube que faria tudo por ele. Então galopando o mais rápido que pode, parou ao lado dele:

Rainbow_ Aconteça o que acontecer com você, vai acontecer comigo. Estamos nisso juntos, seja para viver ou morrer. (Bradou em alta voz, determinada, olhando nos olhos dele, depois voltou a encarar o monstro que vinha rolando)

Quibble normalmente daria a maior bronca por ela não ter obedecido as instruções, mas simplesmente perdeu as palavras, ela finalmente havia o surpreendido. Ambos se entreolharam estáticos, assustados, não com o monstro, mas com a importância que tinham um para outro, Quibble ficou paralisado em ver que Rainbow Dash estava com ele, até a morte, se preciso. Rainbow ficou surpresa ao descobrir o que ele significava para ela, assustada por saber que não era somente por ser leal que ela estava disposta aquilo, mas porque não pudia perde-lo, não podia ficar sem ele, e só a ameaça disso fez com que um gélido temor passasse pelas suas veias, congelando o calor da vida. Nesses segundos que os pôneis estavam hipnotizados, o monstro oportunista agarrou Rainbow Dash, num piscar de olhos:

Rainbow_ SOCORRO!

Quibble_ RAINBOW DASH, NÃO! (Gritou em grande desespero, em profunda aflição)

Quibble posicionou a lança. Seu coração parecia que iria rasgar seu peito, de tanto que batia intensamente. Mesmo assim, usando seu conhecimento sobre física e com a habilidade adquirida na academia, ele impulsionou a lança e a lançou, e acertou em cheio um dos olhos do monstro. A lança penetrou na pele do porco, fazendo ele perder totalmente o controle pela dor, soltando imediatamente a pegasus, ele saiu rolando em grunhidos. Afastando-se dá dupla. Quibble correu imediatamente para perto de Rainbow Dash:

Quibble_ Você está bem? (Perguntou em extrema preocupação)

Rainbow_ Por enquanto! (Respondeu ofegante)

Quibble_ E vai continuar. Vamos!

Há cem metros, a clareira dava lugar para uma densa floresta, qual o monstro não poderia segui-los, pois dificilmente passaria por entre as árvores, pela floresta fechada. Quibble e Dash, juntaram o resto de energia que surpreendentemente ainda tinham e correram para lá. O monstro rolava sem rumo, em grunhidos estridentes, com certeza devia estar passando uma dor terrível.

Quando os pôneis penetraram na densa floresta, continuaram a lutar para avançar o mais rápido possível, obviamente que naquelas condições, a velocidade diminuiu drasticamente.

Depois de avançar três quilômetros, ainda avançavam em extrema adrenalina e pavor, tanto que nem notaram o barulho das águas. Para eles, todo ruído se transformava em grunhidos. Só voltaram à sanidade mental quando caíram no rio, com o choque da água. 


Notas Finais


Olá meus queridos! :-D

Então, o que acharam desse capítulo? Não deixe de comentar! :-D

Esperançosamente, até o próximo capítulo!


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