POV Sakura
Ela estava apertando minha cintura enquanto me beijava. Eu gosto da preocupação da Hina, isso me deixa feliz!
- Agora deixa eu ver o corte. - Ela disse depois de parar de me beijar.
Eu fui um pouco pra trás pra Hina olhar o machucado e ergui minha camisola. Ela ficou quieta olhando pra mim sem se mexer. Depois de um tempo ela falou:
- Não vai reclamar?
- Você não vai me machucar, você só quer o meu bem. - Eu disse e ela sorriu.
Ela começou a passar a mão na minha barriga com muito cuidado.
- Tá doendo? - Ela perguntou colocando a mão bem no centro do corte.
- Não muito. - Eu disse e ela respirou aliviada. - Por que?
- Poderia ter aberto, com a força que eu fiz, ainda bem que não abriu. - Ela disse com um lindo sorriso no rosto. Que sorriso lindo!
O telefone da casa começa a tocar e a Hina vai atender.
- Alô? - Ela pergunta ao atender o telefone. - Saki é pra você!
- Quem é? - Eu perguntei indo até ela.
- Uma tal de Ino.
- Deve ser minha prima, pode me dar. - Eu disse e ela tampou a parte onde grava a voz, se abaixou e falou no meu ouvido:
- Eu dou pra você depois... - Ela disse e me entregou o telefone e foi pra sala de jantar pra limpar a sujeira que eu fiz. Como assim? Vai me dar o que?
- Alô? - Eu perguntei e não escutei nada.
- FAAAALAAAA PRIIIIMAAAAA COMO VAI? - Ela gritoi no telefone e eu quase fiquei surda.
- Oi sua louca! Eu quase fiquei surda!
- Era pra te acordar! Agora que são 8 horas! Sei que você gosta de dormir até tarde! - Ela disse rindo.
- Eu já estou BEM acordada! - Eu disse me lembrando do beijo da Hina.
- Aham sei...
- O que você quer me ligando a essa hora?
- Eu vou passar uns dias na sua mansão, meus pais vão viajar e não querem que eu fique em casa sozinha. - E agora? Eu acho que a Ino é preconceituosa, ela não gosta que eu a abrace, tomare que ela não seja.
- Quando você vai vir e quantos dias você vai ficar aqui?
- Noooosaaaa tá dando uma de chefona agora? HAHAHAHAHAHAHAHA! - Eu acho que essa vinda dela não vai fazer bem para meus ouvidos.
- Você não me respondeu.
- Eu vou chegar ai ás 10 horas e não sei quantos dias vou ficar.
- Ok então, vou avisar a Hina.
- Quem é Hina? Sua nova empregada?
- Eu não considero ela como uma empregada...
- Lá vem você com essas idéias de ser amiga de empregada. Quero conhece-la quando chegar ai.
- Ok então, até daqui a pouco.
- Até priminha queridaaa! - Ela falou e eu desliguei o telefone.
- Era a sua prima? - A Hina me perguntou.
- Era. Ela vai ficar uns dias aqui porque os pais dela vão viajar e não querem que ela fique sozinha em casa. - Eu disse odiando a idéia.
- Pelo jeito você não gostou da novidade, quando ela vai vir?
- Ás 10. - Eu disse e a Hina terminou de limpar.
- Então temos que nos arrumar, não podemos recebê-la assim! - Ela disse e me deu um beijo rápido pra me animar. - Vamos me dê um sorriso! - Ela disse me abraçando.
- Não tem como eu não sorrir com você Hina. - Eu disse rindo.
Depois disso nós fomos nos arrumar, cada um em seu quarto senão não ia dar certo. Eu coloquei uma calça jeans azul marinho e uma camiseta branca. Quando eu saí do quarto quase tive um ataque cardíaco, a Hina estava com um shorts curto azul céu e uma camiseta frouxa verde claro.
- Você tá bem Saki? - A Hina pergunta me tirando de meu transe.
- T-tô você arrumou o quarto de hóspedes?
- Ainda não...
- Eu vou te ajudar! - Eu disse a interrompendo.
- Ok então...
Nós fomos pro quarto e começamos a arruma-lo, a Hina começou colocando os lençóis na cama e eu fui pegar os travesseiros, aproveitei e taquei um na Hina.
- Ei! - Ela disse rindo depois de o travesseiro acerta-la.
Ela tacou ele em mim de volta e eu taquei dois nela. Ela pegou os dois e veio correndo até mim, eu corri dela e fiquei encurralada no canto do quarto.
- Vai tacar de novo? - Ela disse se aproximando.
- N-não! - Eu disse com medo, mas minha intimidade está húmida, que estranho.
Ela se aproximou de mim e colocou um travesseiro na minha cintura e o outro jogou no chão, e começou a me apertar contra a parede e segurou meus pulsos.
- Tem certeza? - Ela disse me apertando ainda mais, que raiva eu estou desse travesseiro queria que ele não tivesse na minha cintura.
- T-tenho! - Eu disse e ela me soltou.
- Ainda bem. - Ela disse rindo e tacou o travesseiro na minha casa. - Temos que terminar aqui.
- O-ok! - Eu disse ainda hipnotizada.
Depois de arrumarmos o quarto fomos pra sala para esperar a minha prima.
A campainha toca.
- Deixa que eu atendo Hina! - Eu disse e fui até a porta e levei uma voadora em forma de abraço.
- OIIIIIII SAKURAAAAAA! - Ela gritou enquanto me abraçava e eu quase fiquei surda.
Enquanto ela me abraçava os empregados dela entraram na minha casa com as malas dela e foram falar com a Hina e depois subiram as escadas, provavelmente estavam indo pro quarto de hóspedes.
- QUANTO TEMPO! - Ela disse me apertando. Se fosse a Hina eu estaria a apertando contra mim.
- O-oi f-fico feliz em te ver! - Mentira. - Mas eu p-preciso respirar! - Eu disse a empurrando.
- Desculpa prima mas estou muito feliz em te ver! - Está feliz em me ver ou está feliz em ver a minha casa?
- Eu também estou muito feliz em te ver! - Eu disse e fui entrando em casa e passa um trem bala do meu lado e pula no sofá. Que folgada!
Enquanto ela se espreguicava no sofá os empregados dela cumprimentaram a Hina e vieram falar comigo e me chamaram pra longe da Ino.
- Senhorita Haruno. - O mais velho disse.
- Só Sakura, por favor.
- Sim Sakura, então, nosso patrão pediu para que você não deixasse a senhorita Yamanaka sair de casa sozinha.
- Por que ele pediu isso?
- Porque ela quase foi atropelada recentemente. - Só podia.
- Tentarei ao máximo cuprir as ordens expressas.
- Informerei ao nosso patrão. Tenha um bom dia. - Ele disse e foi em direção a porta. Eu não gosto de falar formalmente, mas preciso falar assim por causa dos pais da Ino.
- Pra você também. - Eu disse e ele sorriu.
Depois disso eu fui falar com a Hina que estava na cozinha e quando cheguei lá eu a abracei e coloquei minha cabeça em seu pescoço.
- Pelo jeito você está odiando que ela esteja aqui. - Ela disse fazendo carinho na minha cabeça.
- Nem me fale! Ela só gosta das coisas que eu tenho e ela é metida.
- Isso deve ser ruim.
- SAKURAAA! - A Ino gritou lá da sala e eu fui até lá e levei a Hina junto.
- O que foi? - Eu disse quando cheguei lá na sala.
- Você disse que iría me apresentar a Hina. - Ela disse sem nem tirar o rosto do travesseiro para olhar pra mim.
- Ela tá aqui. - Eu disse e ela olhou pra Hina e pareceu ter se assustado.
- Sakura vem aqui rapidinho. - Ela disse depois de se sentar.
Eu cheguei bem perto dela e ela sussurrou na minha orelha:
- Gata ela heim. - Ela disse e eu fiquei vermelha.
- É verdade. - Eu disse me afastando dela.
- Se me deem licença, eu vou para a cozinha. - A Hina falou.
- Pode ir Hina. - Eu disse a ela. Quando a Hina saiu da sala a Ino me bombardeou de perguntas.
- Aonde você achou ela? Ela cozinha bem? Ela limpa bem? Ela é educada? Posso pegar ela para trabalhar pra mim?
- Eu coloquei no jornal que eu precisava de uma empregada e ela veio. Sim. Sim. Sim. Não. - Eu disse o "não" mais alto do que as outras palavras.
- Por que não? - Porque ela é minha!
- Não foi fácil achar uma empregada boa como ela. - Mentira ela foi a primeira a fazer a entrevista.
- Não gosto muito de homossexuais mas a Hina fez eu repensar. - Ela fala e eu tento me controlar para não voar no pescoço dela. - Então priminha, da ela pra mim?
- Não!
- Sua chata. Mas então onde vai ser o meu quarto? - Eu nada disse apenas levantei e fui na direção do quarto e ela me seguiu.
- Esse é o seu quarto. - Eu disse abrindo a porta do mesmo.
- Uau! Ele é lindo! - Ela disse entrando no quarto e eu fiquei na porta.
- Se não se importa, preciso falar com a Hina.
- Sem problemas, pode ir. Enquanto isso eu arrumo o meu quarto. - Ela falou e eu fechei a porta e fui até a cozinha, quando cheguei lá vi a Hina e fui abraça-la.
- Tá tudo bem? - A Hina perguntou enquanto me abraçava e eu neguei com a cabeça.
- Fica longe dela! - Eu disse com raiva.
- Por que?
- Ela chamou você de gata e falou que você fez ela repensar o caso de homossexualidade.
- Eu nunca trocaria você por ela, pode ficar tranquila.
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