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História A quarta Black - Uma estrela foi e as outras descobriram


Escrita por: venusemcancer

Capítulo 14 - Uma estrela foi e as outras descobriram


Dia 03 de Outubro de 1976.

Fazia apenas um dia que o Baile de Outono tinha sido anunciado e a quantidade de pessoas a procura de pares e vestido eram incontáveis.

Era hora do almoço e Day estava sentada na mesa da Corvinal no horário do almoço conversando com Cindy Lee, uma puro sangue indiana, quando um pedaço de pergaminho pousou no seu prato. Hydra juntou as sobrancelhas e guardou o pergaminho na mochila.

Logo Audrey e Pandora chegaram com um sorrisos de orelha a orelha.

— Vocês não vão acreditar em quem nós convidou para o baile.- cantarolou Audrey se sentando ao lado de Cindy, ainda sorrindo.

— Uma pessoa convidou as duas? Nossa, o poliamor realmente tá em alta.- disse Hydra.

 Pandora sentou-se ao seu lado e revirou os olhos.

— Mas é ÓBVIO que NÃO, Hydra.- respondeu Audrey.- Foram garotos diferentes.

— E quem fora?- perguntou Cindy se virando para encarar Audrey.

— Amos Diggory.

— O Xeno.

— Lovegood te convidou, Pandora?- perguntou Cindy encarando a loira.

— Sim!- respondeu Pandora empolgada enquanto se servia de purê de abóbora.

— E você aceitou?

— Óbvio que sim.

— Lindo casal...- comentou Hydra sorrindo falso.

— Diggory, não é?- perguntou Cindy encarando Audrey.- Eu acho ele engraçado.

— Engraçado? Amos e um sonho, sem contar que fato dele ser apanhador do time da Lufa-Lufa faz ganhar pontos comigo.- respondeu Audrey.

Hydra deixou de prestar atenção no que as garotas falavam e fixou os seus olhos na mesa da Sonserina, e não ficou feliz com o que viu. Cassandra Duncan conversava animadamente com Régulos, os dois gargalhavam como se estivessem escutando a piada mais engraçada do mundo, Cassandra pós a sua mão na de Régulos e entrelaçou os seus dedos, Régulos sorriu.

— Vadia filha da puta!- exclamou Hydra batendo com o seu punho na mesa.

— Desculpa.

— O que?

Hydra desviou os olhos de Régulos e Cassandra e viu que Miranda tinha acabado de chegar e estava sentada na sua frente com as duas mãos levantadas e as sobrancelhas arqueadas.

— Não, Mira, não foi pra você, me Descula.- pediu Hydra, encarando a amiga e levando o seu copo e suco a boca.

Hydra voltou a encarar Régulos e Cassandra na mesa da Sonserina. 

Quando Hydra saiu da sua última aula, acompanhada de Mira e Nora, Régulos a esperava na porta da sala. Hydra o ignorou.

Na verdade, Hudra ignorou Régulos durante uma semana e meia.

 

Dia 12 de Outubro de 1976.

— Desisto!- exclamou Miranda se jogando na grama em baixo de uma árvore ao lado de Day.

Era sábado e faltava uma semana para o tão esperado Baile de Outono. Quase todas as garotas tinham um par e no dia seguinte iriam comprar os seus vestidos, mas Miranda e Hydra não eram uma delas.

— Só existem caras babacas nessa escola.- comentou Miranda, bufando e cruzando os braços em seguida.

— Você só percebeu isso agora?- perguntou Hydra levantando as suas costas e a encostando na árvore, sento imitada por Miranda.

— Na verdade, eu sempre soube, só não pensei que eram babacas ao extremo.- respondeu Miranda de cara fechada.- Todos os convites que eu recebi foram de garotos idiotas e garotas estranhas.

— Quer ir ao baile comigo?- perguntou Hydra estendo a mão e fazendo Miranda rir.

— Como eu disse: só garotas estranhas.

— Vai se fuder, Miranda!- respondeu Hydra rindo junto com a amiga.

— Day, é sério, até a Pandora tem um par e a gente não.

— Até a Cindy tem um par é a gente não.

— A Cindy tem um par? Quem?- pergunto Miranda virando a cabeça na direção de Hydra e com as sobrancelhas juntas.

— Kim Chang, ele também é da Corvinal.

Day e Mira continuaram ali por um bom tempo observando as pessoas caladas, vez ou outra fazendo perguntas de uma para a outra.

— Ora, ora que surpresa! Está árvore finalmente resolveu dar frutos, ou melhor, brotos. Como estão, corvinas?

James Potter tinha acabado de chegar e trazia um de seus famosos sorrisos que costumava tirar o folego de qualquer garota. 

— Potter, suas cantadas estão cada vez mais ridículas e patéticas.- respondeu Hydra encarando James com o nariz torcido.

— A gentileza em sua doce voz é apaixonante, Hydra.- disse James, ainda sorrindo e encarando Day.

— É Black pra você, Potter.

— O que é que você quer, Potter?- perguntou Miranda encarando o maroto com as sobrancelhas arqueadas.

James se agachou em frente Hydra e Miranda e as encarou com um sorriso ainda maior.

— Eu estava passando por aqui com eles- James apontou para cima de seu ombro e Hydra e Miranda viram Sirius, Remus e Peter os encarando, os três seguravam o riso.- e ouvi, acidentalmente, as senhoritas lamentarem o fato de não terem um par para o baile, que por sinal e sábado que vem, e vim aqui para fazer um pedido, ou dois.

James lançou uma piscadela e Sirius não conseguiu segurar a gargalhada.

— Você só pode tá de brincadeira...- resmungou Hydra esfregando o rosto de olhos fechados.

— Aceitam ir ao Baile de Outono comigo?

Assim que James terminou a pergunta, ele puxou uma rosa vermelha de dentro de seu casaco e a segurou com as duas mãos. Hydra encarou a rosa e a fez pegar fogo.

— Isso foi um ‘’sim’’?- perguntou James ainda segurando a rosa.

Com a varinha Miranda conjurou um jato de água na rosa e no rosto de James.

— Isso foi desnecessário, sabia?- perguntou James soltando a rosa queimada no chão, tirando os seus óculos e os secando na barra da camiseta.

— Na verdade isso foi um "não", Potter.

Hydra e Miranda se levantaram e andaram em direção aos outros três marotos que observavam a cena quase rolando de rir do outro lado do jardim.

— O amigo de vocês é um completo imbecil.- disse Miranda quando passou com Hydra ao lado de Sirius, Remus e Peter.

— Vamos para a Comunal?- perguntou Day enquanto fazia um coque no seu cabelo.

— Vou passar na cozinha pra pegar alguns bolinhos e em seguida vou para lá.- respondeu Miranda recebendo um ‘’ok’’ como resposta e seguindo pelo lado contrário do corredor.

Hydra já estava na metade da escadaria em aspiral quando avistou Régulos, três escadas a cima, a esperando de braços cruzados. Com um bufo pesado Day apressou o passo, mas quando passou do lado de Rég ele segurou o seu braço.

— Poderia fazer o favor?- perguntou Day sem encarar Régulos.

— Faz mais de uma semana que eu tô tentando falar com você, Hydra.- disse Régulos ainda segurando o braço da garota.

— Me solta, Régulos.

Não.


’Um viajante chega a uma bifurcação na estrada que leva a duas aldeias, numa aldeia as pessoas sempre dizem mentiras e na outra aldeia as pessoas sempre dizem a verdade, o viajante precisa realizar negócios na aldeia onde todos dizem a verdade. Há um homem de uma das duas aldeias em frente a bifurcação, mas não há nenhuma indicação de qual aldeia ele é, o viajante se aproxima do homem e faz uma pergunta e depois de ouvir a resposta ele sabe qual caminho seguir. O que o viajante perguntou?’’

Hydra não precisou que a aldrava repetisse mais do que duas vezes para ela descobrir a resposta.

— Ele perguntou ‘’qual é o caminho que leva até a sua aldeia?’’. E então seguiu pelo caminho que o morador apontou, porque uma pessoa sincera, iria apontar para a aldeia que as pessoas falam a verdade e uma pessoa mentirosa também apontaria para a aldeia que as pessoas falam a verdade pois, sendo um mentiroso, não iria pontar para a sua própria aldeia.

A aldrava aceitou a resposta e em seguida abriu caminho para Day e Rég passarem.

A comunal da Corvinal não estava muito cheia, na verdade, ela só abrigava alguns primeiristas e segundanistas que não tinham nada melhor para fazer além de ficar ali.

Hydra levou Régulos até um canto do salão, longe dos olhares dos outros e se encostou na parede.

— Certo, pode dizer o que você queria agora.- disse Day cruzando os braços e encarando Régulos de cara fechada.

— Legal a comunal de vocês, mas ainda prefiro a da Sonserina.- comentou Régulos olhando ao redor do salão.

Hydra revirou os olhos.

— Se eu soubesse que queria falar sobre o salão comunal da Corvinal, nós poderíamos ter ficado na escada mesmo.- respondeu Hydra fazendo Régulos balançar a cabeça negativamente.

— O que aconteceu? Por que você está me evitando?- perguntou Régulos fixando os seus olhos em Hydra e arqueando as sobrancelhas.

— Eu não estou te evitando.- respondeu Hydra mordendo a boca, desviando o olhar de Régulos e balançando a perna.

— Além de tá me evitando, também tá mentindo.- disse Régulos ainda encarando Day e com um sorrisinho de lado.

— Eu não estou mentindo, Black,- respondeu Day sem olhar nos olhos do garoto.- você que não está acreditando.

Reg riu pelo nariz.

— Você já mentiu melhor, Day.

— eu não estou mentindo...

— Hydra, eu te conheço, eu sei quando você tá mentindo...

— Já disse que não tô mentindo!

— Então olha pra mim, caralho!

Hydra bateu o pé e encarou Régulos, suas bochechas que já eram coradas naturalmente agora estavam vermelhas junto ao seu rosto todo.

— Por que está brava comigo?

— Já convidou a sua amiguinha para o Baile de Outono?- perguntou Hydra, ainda de braços cruzados e de cara fechada.

— O que?

— Vai se fazer de desentendido agora, Régulos?

— Eu Não tô me fazendo de desentendido, eu só não sei...

— Duncan, Cassandra Duncan. Conhece?- perguntou Day arqueando as sobrancelhas.

— Cassidy?

— Cassidy? Então você a chama de Cassidy?

— Eu e todos os outros amigos dela, Day.- respondeu Régulos.

— Então você também é "amigo" dela, Régulos Arcturus Black?

— Sou, mas o que... há, agora eu entendi...- disse Régulos sorrindo e olhando para baixo.

— Entendeu o que, Black?- perguntou Hydra contraindo os lábios.

— Você está com ciúmes, Hydra Black?


Noite do Dia 12 de Outubro de 1976.

— Estou com inveja!- exclamou Miranda dando uma mordida no seu cupcake de amora.- Vocês duas têm um par e eu...- mais uma mordida em seu cupcake.- eu me sinto excluída. Olha, pensando direitinho, até que o Potter até que não TÃO ruim assim, sabe?- disse Miranda rolando do sofá para o chão, propositalmente.- Preciso de um par! Alguém? Qualquer um!- exclamou Mira em um tom de voz alto, jogada no tapete da comunal de braços abertos e olhos fechados.-

Hydra rolou do sofá para o chão ficando ao lado da amiga.

Andrew que conversava com Edwart e Mark, sentando em um sofá do outro lado do salão, cochichou algo com Mark e Edwart e pulou do sofá, andando em direção a Mira e Day em seguida.

— Oi Mira, Day.- cumprimentou Andrew pondo a sua cabeça no campo de visão de Hydra e Miranda fazendo a segunda abrir os olhos e encarar o amigo.

— Oi Drew.- cumprimentou Miranda sorrindo sem mostrar os dentes.

Hydra apenas acenou para o amigo.

— Er... Miranda?

— Andrew?

— Vo- você já... já tem um par pro baile?- perguntou Andrew sem jeito coçando a cabeça em seguida.

— Não.- respondeu Mira dando um suspiro.

— Aceita ir comigo?

Miranda arregalou os olhos e levantou o tronco virando a cabeça na direção a Andrew.

— Está falando sério?- perguntou Miranda arqueando as sobrancelha e encarando o garoto.

— Ué, eu tô...

— Sem brincadeiras?

— É.

— Isso não é nenhuma pegadinha?

— Será que dá pra você dizer logo ‘’sim’’ ou ‘’não’’?- perguntou Hydra arqueando as sobrancelhas e encarando a amiga.

Mira mordeu o lábio, encarou Hydra e todos os outros cantos do salão e por fim, finalmente, pousou os olhos em Andrew.

— Eu aceito.

Andrew abriu um sorriso e acenou positivamente com a cabeça, saindo em seguida para junto de seus amigos.

Miranda voltou a se deitar no tapete sorridente e de olhos fechados.

— Ai amiga, acho que agora os meus problemas terminaram.- comentou Miranda sorrindo abobalhada.

— Na verdade, eles só começaram.- respondeu Hydra, também de olhos fechados.

— Por que está dizendo isso?

— Ainda falta o vestido, os sapatos, você precisa escolher o penteado, a maquiagem e eu não vamos esquecer das jóias.

Miranda rolou novamente, ficando de barriga para baixo, e fez um barulho choro fazendo.

Hydra encarou a amiga e revirou os olhos.

 

Dia 13 de Outubro de 1976.


Hydra, Miranda e Pandora tinham acabado de chegar em Hogwarts e estavam sentadas na mesa da Corvinal se servindo do jantar. Elas tinham passado o dia em Hogsmead, mais precisamente na boutique ‘’glamous’’ comprando os seus vestidos para o Baile de Outono.

Hydra conversava animadamente com os seus colegas de casa até que alguém tocou seu ombro.

— Não vai mesmo responder o meu bilhete?

Margareth Angels era uma lufa do sexto ano, tinha os cabelos curtos e loiros, olhos castanhos claros, era alta e tinha um sorriso de tirar o fôlego. Hydra encarou ela por alguns segundos, até que se lembrou do pedaço de pergaminho que pousou em seu prato a alguns dias atrás. O mesmo pergaminho estava, ainda, amassado dentro da sua mochila. Hydra não sabia o que responder, ela abria e fecha a boca, mas nada saía, suas mãos suavam e Angels a encarava com um ar de riso.

— Podemos conversar depois pelo menos?- perguntou a lufana.

Hydra não conseguiu responder, apenas acenou positivamente com a cabeça. Margareth riu, deu um beijo na bochecha da corvina e saiu.

— Desde quando conhece a Angels?- perguntou Miranda com um sorriso malicioso nos lábios.

— Eu não conheço...- um Sonserino do primeiro ano sussurrou algo no ouvido de Hydra.- já volto.

 Hydra levantou e se dirigiu para a mesa da Sonserina.

— O que houve, Bella?- perguntou Hydra se sentando ao lado da irmã.

— Régulos, Rabastan e Bartô.

— O que? 

Bellatrix aproximou a sua boca do ouvido de Day.

— Nosso priminho e nossos caros amigos estão se encontrando com Voldemort.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;)


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