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História A Quinquagésima Oitava Edição dos Jogos Vorazes - Aliados


Escrita por: alexmatias

Notas do Autor


Os jogos começaram, e em dois dias, onze tributos morreram. Alex conseguiu escapar da cornucópia e conseguiu aliados, mas será que ele sobreviverá à caçada dos carreiristas?

Capítulo 6 - Aliados


Correr por sua vida numa floresta é bastante dramático, mas e quando começa a chover? O desespero aumenta, o caminho irregular pode ser fatal, e toda atenção é válida. Estamos correndo a mais ou menos uns dez minutos, encharcados, cansados, até que Anne não aguenta mais e desaba no chão. – Anne! – todos param quando ela cai, e eu a ajuda a se levantar. Seus cabelos estão molhados, sua roupa está rasgada e ela não carrega nenhuma bolsa. – obrigado! – Falou ela e me abraçou. – Pensei que nunca mais te veria. Quando não vi seu rosto no céu, fiquei aliviada. – Falo por mim também. – digo. – Bom, acho que devemos procurar um lugar para nos abrigarmos da chuva – Fala o garoto do D4. – Sim, você tem razão, não quero ficar mais molhada do que já estou. – fala a garota do D8. Não demora muito até que encontramos uma caverna, quase que escondida. – Quem se habilita a explorar essa caverna? – pergunta Willy, e o carreirista logo se prontifica. – típico deles, acham que podem fazer tudo – Fala Willy. A chuva aumenta a cada instante, e podemos ouvir até trovões. Aproveitamos essa chuva para repormos nossas garrafas e nos limparmos. Aproveito a lama no chão e cubro a parte verde do meu sapato, e as garotas buscam gravetos e plantas para camuflamos nosso abrigo.

 O clima de desconfiança impera, e a tensão entre nós cinco é grande. Ninguém largou as armas e estamos preparados para o pior. – Então quer dizer, que nós cinco montamos um abrigo, e iremos ficar assim, à ponto de cada um dar o bote no outro?  - Fala Anne - Não somos inimigos, somos aliados com um desejo em comum: acabar com os carreiristas. – Ei! Eu sou um carreirista, mas estou com vocês. – Fala o garoto do quatro. – quem garante que está conosco de verdade? Vai que você apenas está se aproximando de nós para entregar nossa posição? – Fala Willy. É muita coincidência, você se aliar justamente a dois dos alvos dos carreiristas. Qual o seu nome mesmo D4? – Meu nome é Jon, e você está totalmente equivocado em desconfiar de mim. Eu não pretendia me aliar aos outros carreiristas, mas acabou acontecendo. Aliás, você sabe o motivo que me fez fugir deles? Otto, ele é um sanguinário. Havia uma arvore, com vários frutos maduros, e quando íamos come-las, quando vimos a garota do cinco, paralisada com uma fruta na mão. Ficamos sem saber o que fazer, quando Otto à ergueu e a jogou no rio para morrer afogada, sem ter o direito de se defender. Ainda não esqueci o seu olhar de desespero para nós, e Otto apenas disse que essas coisas tinham que acontecer, foi quando um tempo depois, eu e o garoto do dois saímos para caçar, quando eu mencionei esse acontecimento, ele disse que se possível, ele faria com outro tributo. Nós discutimos e começamos a brigar, e quando ele ia cortar minha garganta, elas duas apareceram do nada, e ela o matou. – Falou Jon olhando para garota do oito. O barulho da confusão fez com que Otto e as garotas fossem ver o que era, e quando viram o garoto morto, logo foi atrás de mim. Nós íamos cortar caminho, foi quando Anne avistou você, Alex, e não quis que os carreiristas acabassem surpreendo você, e por isso formos em sua direção.

 - Bom, acho que isso é o suficiente para encerrar qualquer desconfiança, certo? – Fala Anne. – Bom, eu também comi aquelas frutas, a minha sorte foi que encontrei Willy e não os carreiristas. – Falo. – Sério, e quanto tempo você ficou paralisado? – pergunta Jon. – A noite toda. – Respondo. – Vocês mataram alguém? – pergunta a garota do oito. – Eu matei o garoto de onze que nos surpreendeu. – Fala Willy. – E eu ganhei um corte na perna, mas nada tão grave – Falo mostrando ferimento. – Qual é o sue nome mesmo, garota do oito? – Pergunta Willy. – Ela hesita em responder, e dá um sorriso irônico. – Isso mesmo, me chamem apenas de Oito. – Tudo bem então, Oito. – Nós rimos e finalmente percebo que o clima ficou mais ameno entre nós. Tirando meus dois amigos no D3, raramente ficava com junto de um grupo de pessoas, e é bom estar com pessoas confiáveis aqui. A chuva não dá trégua, e não sei se houve alguma morte, pois não conseguimos ouvir nenhum canhão. Passado algum tempo, nós acendemos uma fogueira para nos secarmos, e também para amenizar o frio.

- vocês se importam de eu tirar minha calça para ela secar melhor? – pergunta Jon. – Se você quiser correr de cueca pela floresta caso haja algum contratempo, não. – Responde Willy e começamos a rir – Não, pessoal é sério. Minhas roupas estão todas encharcadas, e além do mais, não tem nenhuma câmera aqui, ao menos que saibamos. – fala Jon. – E também só um sairá vivo da arena, não é como se fossemos nos encontrar na esquina e se lembrar desse momento. – Ele tem razão. Nós também não conseguiríamos correr muito longe com nossas roupas nesse estado. Elas ficariam muito pesadas. – Fala Anne. – todos concordam certo? Ao menos terei alguma coisa boa nessa arena. – fala Willy tirando a camisa. – Quando ao invés de matar pessoas na arena, você fica de roupa intima perto delas, algo está muito errado nesses jogos. – falo e todos riem. Passado os minutos iniciais, nos comportamos normalmente, enquanto esperamos nossas calças, camisas e sapatos secarem.

- Além do garoto do dois, eu matei a menina do sete. – Fala Oito. – Eu matei o menino do dez, meio que obrigado pelo Otto. Eu tinha que provar minha lealdade a ele, e fiz. – Eu matei a garota do seis. Ela era ou eu, e bem, eu estou aqui. – Fala Anne. Fico surpreso, pois não acreditava que ela mataria alguém. – Eu não matei ninguém, e não precisei. – Falo e todos olham para mim. – Uma hora isso vai acontecer. Será você ou outro tributo. É inevitável. – Eu sei. – respondo. – então carreirista, nos fale sobre os seus amigos. – Fala Willy para Jon com seu jeito sarcástico. – Bem, Otto é um monstro, e consegue manusear quase todas as armas que vi no treinamento, porém ele é muito lento. Ivy é rápida, e sabe manusear muito bem uma lança. Ela é um perigo tanto no corpo a corpo quanto em distancia. Yumi, que deve estar morrendo de raiva de mim, tem uma bolsa cheia de facas. – Não seja por isso, eu também tenho várias comigo, e sei que sou melhor em pontaria que ela. – Fala Oito. – Bem, continuando – fala Jon. – E tem a garota do meu distrito, Amy ela é especialista em plantas. Se houver algo venenoso por aqui ela saberá. Na cornucópia ela pegou alguns dardos, então, todo cuidado é pouco. – Pensei que a Yumi usaria uma katana ou algo assim, ou aquelas estrelas ninjas. – Fala Anne e todos rimos. – Eles vão ser difíceis, porém estamos em maior numero. Por mais que o Alex ainda não tenha matado ninguém, ele tem o seu valor, se não, não seria um alvo dos carreiristas. – Fala Oito. – Obrigado, pelo elogio. – Falo.

A chuva ainda continua, e decidimos compartilhar nossas refeições na caverna, pois amanha poderemos caçar. Willy compartilha as sobras do nosso coelho, eu compartilho um pouco do meu pão, Oito nos dá metade de um pote de castanha e assim fazemos nossa refeição não tão abundante, porém farta. A noite chega e com ela sabemos que a insígnia da capital aparecerá no céu revelando os tributos mortos. – Como eu queria que o Otto ou alguma daquelas garotas tivessem a foto no céu hoje. – Fala Anne. – Bom, eu acho melhor nós não sairmos para ver quem morreu. No máximo abrimos um espaço na proteção e olharmos. – Fala Oito. – Mas e se houver alguém ai esperando para furar nosso olho? – Fala Anne. – Claro que não vai haver ninguém ai pra nos atacar. Se tivesse, já teríamos sabido, ou não acham? – falo. – É, no máximo um bestante esperando algum humano para atacar. – Fala Willy. – Nossa, muito obrigado – Fala Jon. Essas criaturas são horríveis,e e u quero dormir ainda hoje. – Deixem que eu vejo, seus maricas. –Fala Oito. Justamente nessa hora ouvimos o som que indica que os tributos mortos aparecerão no céu. Oito abre um espaço entre as folhas e olha para o céu. Não demora muito até que ela olha para nós novamente. – O garoto do dois, o garoto do onze e a garota do cinco, apenas. – Bom, eu acho que os carreiristas estão paralisados, só isso explica. – Fala Willy. – Ou a chuva – Fala Anne. – Eu não sei, esse dia foi calmo demais. Já ouviram essa expressão que diz que antes de uma tempestade sempre tem uma calmaria? – Falo. – eles estão planejando alguma coisa, isso é certo. Todos concordam comigo, porque isso é lógico. Talvez quando amanhecer ou até mesmo de madrugada, os gamemakes façam alguma manobra para que alguns tributos morram. – Acho melhor dormimos. Temos que estar descansados para o que quer que aconteça amanha. – Falo. Todos concordam e vestimos nossas roupas e sapatos que agora estão secos, organizamos tudo nas bolsas e deixamos nossas armas perto de nós. Eles tentarão nos surpreender, mas não irão.

Á noite sonho que estamos andando pela floresta, quando um bicho gigante sai da terra e começa a nos perseguir. Um por um meus aliados são mortos, até que eu sou o único a escapar. Quando penso que estou seguro, Otto aparece na minha frente. Acordo e fico sentado no chão da caverna respirando fundo. Vejo que tem alguém me observando, é a Oito. – Sonho ruim? – pergunta ela. – Sim, você também? – pergunto. – Sim, posso parecer durona por fora, mas ainda sou uma pessoa normal por dentro. Tenho medos, e fico assustada frequentemente, mas não posso deixar que isso me distraia por aqui. – Fala ela. – Você tem razão. Eu deveria me inspirar em você. – Falo. – Conversem mais baixo, tem pessoas querendo dormir ainda. – Resmunga Anne. – Acho que vocês dormiram demais – Falam Willy ainda de olhos fechados. – Estava aqui só observando a conversa de vocês. Ótimas palavras por sinal. – Concordo – Fala Jon. – Espera, nenhum de vocês estavam dormindo mesmo? – Pergunta Oito. – Qual é, quem conseguiria dormir bem sabendo que a qualquer momento poderemos ser atacados? – Fala Willy. Nos levantamos e finalmente saímos da caverna para caçar. Quando tiramos a proteção, ficamos surpresos, pois há menos árvores do que antes. – A chuva derrubou elas? – Pergunta Anne. – Não derrubou, senão veríamos elas caídas aqui no chão. – Fala Jon. – Será que a chuva agiu como um material desintegrador para as árvores? Não chuva ácida, mas será que o contato intensivo de ambos foi pior para árvores? – Falo para todos. – Mas e porque não afetou todas? – pergunta Willy. – Eu não sei, talvez apenas algumas arvores especificas tenham sido atingidas. – Falo. – Isso é obra dos gamemakers. Usaram a grande quantidade de chuva para nos dar uma vantagem a menos. Sem as arvores temos menos proteção, menos alimentos entenderam? – Fala Oito. – Isso quer dizer que dependendo de quanto os jogos durem, chegara num ponto que tudo isso será um campo aberto?- Pergunta Anne. – Sim, é totalmente possível. – Falo. – Isso não é bom. – Fala Jon. – Acho melhor irmos caçarmos alguma coisa logo, antes que os animais sumam também. – Fala Willy.

 Nos separamos em dois grupos para sermos mais rápidos. Anne, Willy e eu vamos por uma direção, enquanto oito e Jon iam por outra. Rapidamente encontramos uns arbustos com algumas frutas. Decidimos não arriscar e formos atrás dos outros para ter certeza se era seguro ou não. Quando encontramos Jon e Oito, eles estão a espreita de um animal. Avisamos à eles sobre as frutas e colocamos perto do animal para ele comer para termos certeza que são boas. O animal come e jogamos uma rede de galhos e folhas construída por Jon minutos antes. Esperamos um bom tempo e ele não morre, o que significa que as frutas são boas. Eu e as garotas pegamos o máximo delas que podemos e juntamos numa cesta de folhas, enquanto os meninos cuidam do animal. Decidimos comer as frutas e deixar o animal para depois. Willy divide ele nas três mochilas do grupo, e ficamos sentados um bom tempo esperando o que os gamemakers nos proporcionariam. Infelizmente não demora muito até vermos três lobos rosnando a uma certa distancia de nós. Ficamos com os olhos arregalados e totalmente imóveis. – peguem suas armas, sem fazer nenhum movimento brusco. – ordena Willy para nós falando lentamente e baixo,e  logo obedecemos. – Agora se levantem bem devagar. – continua. O medo percorre meu corpo,e  a qualquer momento esses lobos podem nos atacar. Eles começam a se aproximar, e Willy retira a carne da sua bolsa e joga para os lobos que se distraem momentâneamente. – Corram! – Fala Willy baixo e nós começamos a correr. Segundos depois os lobos percebem que foram enganados e correm atrás de nós, mas estamos com uma distancia de vantagem deles. – Não parem e não olhem para trás e fiquem atentos onde pisam! – Fala Jon. Os lobos continuam correndo, e quase acredito que eles vão nos alcançar, quando eles de repente somem. Nós deveríamos ficar felizes por os lobos terem sumidos, mas não ficamos. É aí que percebemos que essa foi uma das armadilhas dos gamemakers para obterem ação. À alguns metros de distancia de nós, os quatro carreiristas, mais o garoto do sete estão ofegantes, talvez tenham sidos atraídos para o mesmo lugar como nós. É isso que a capital quer. Quer que nós fiquemos frente a frente para nos matarmos, e reprisarmos o banho de sangue da cornucópia. – Vamos pega-los! - Ordena Otto para seus aliados. É a última coisa que escuto antes de correr com todas as minhas forças.


Notas Finais


Se vocês acharam que o capítulo seria totalmente sobre Alex e seus aliados, sem que nenhuma reviravolta acontecesse estavam enganados. Como será que Alex sairá dessa? Ele sobreviverá? Perderá algum aliado ou todos? Fiquem ligados no próximo capítulo, e nas esqueçam de deixar suas opiniões sobre o capítulo, e teorias sobre os próximos.


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