História A Quinta Guarda - A Rua Corfield

Os pedreiros e marceneiros chegaram pela manhã e foram trabalhando, uns diziam ser melhor restaurar o portão dois outros diziam que era melhor erguer outro ainda maior.
Leon um rapaz beirando seus vinte e cinco anos tinha nada menos uma aparência comum a população da cidade Central, cabelos claros como a neve e rosto fino com um olhar afiado e reto.
De aparência forte e concentrada ele era rígido e considerado exemplo a todos os outros membros da Guarda.
E agora com o posto de capitão de recrutamento ele ostentava o dourado detalhado em seu colete cinza da guarda.
- Elden cuidará para que o portão dois esteja mais firme do que antes, e depois o pedi que enterrasse com honras os homens que se sacrificaram.
Ray parado na porta do alojamento de Leon o entrega outro pergaminho, esse continha um selo real com um símbolo semelhante a uma cobra.
Leon caminhou fazendo a madeira rangir abaixo de si.
- Então é oficial, vou pegar os cavalos e alguns homens e partir.
Devemos chegar em poucas horas a igreja.
Leon parecia confiante no que ia fazer, diferente do modo como chegará a guarda quando ainda era uma criança de colo.
Ele não se apresentou como recruta ele não escolheu aquilo, mas a guarda era sua família e proteger a Cidade era o negócio da família.
Ray o olha desconfiado.
- Garoto preciso do seu empenho nisso, mas quero que seja firme no treinamento. Não quero apenas um bando de carnes frescas para quem quer que nós espreite.
Com um aperto no ombro e um olhar de orgulho Ray diz.
- Boa sorte garoto!
Elden um homem de uns quarenta anos baixo e com cara de poucos amigos ajusta a sela do último dos seis cavalos quando Leon se aproxima.
Elden acabo de vir do quarto de Henry, creio que ele precise de cuidados.
O quinto guarda abaixa a cabeça em aprovação e se retira em passos largos.
Leon já montado em seu cavalo avança para fora do celeiro e mais cinco guardas o acompanham a dez passos de distância.
Eles passam pelo portão interno e uma imensidão de verde os cerca.
Árvores grandes e firmes, plantas e flores raras e comuns aos olhos.
As plantações de tomate e batata eram prósperas e os agricultores lançaram olhares de medo é espanto quando viram os homens da guarda a passar.
- Perdão senhor iria se surpreender com os absurdos que contam sobre nós na cidade e ao redor dela.
Aproximou se a cavalo Rico o especialista em mapas que conhecia bem as terras.
Com um olhar de surpresa Leon abaixo a cabeça.
Leon claramente achava tudo aquilo estranho já que pouco deixava a grande árvore em toda a sua vida.
Adentram a cidade Central em poucas horas e já não era como Leon se lembrava em sua infância. Agora a cidade era movimentada e o comércio era grande as carroças com especiarias iam e vinham muito rápido até mesmo para os olhos do ágil capitão, as paredes das casas ricas eram altas e aos mais pobres faltava moradia, estes viviam bem mais longe em uma região mais isolada.
Garotos de recado se misturavam a pequenos garotos que roubavam vez enquando uma ou duas maçãs.
Um homem com trajes verdes claros contava a história da cidade aos turistas.
Leon o olhou e parou um minuto para escutar, seus homens é claro pararam também.
- a cidade Central tem cerca de 3 mil anos e foi fundada com o propósito de ser o centro da fé de nosso reino o Rei Tito XV lutou bravamente para mante la de pé quando os bravos atacaram e agora uma força nova se desperta. O homem fita Leon
- Quinto Guarda não é do que tem além das muralhas que deve nos proteger o mal caminha em nossa cidade HAHAHAH!
O homem entra em pânico e começa a correr para longe deles.
Rico, o que é isso ?
Pergunta o capitão.
Não é nada esse lunático não sabe do que fala caro senhor.
Leon avista a igreja grande e majestosa com dois sinos grandes nas pontas e sua cor branca a encher de beleza a cidade Central.
Os garotos de até 30 anos se encontravam lá com suas espadas passadas de geração em geração e para a decepção de Leon eram poucos...
- Apresentando Leon Karma consagrado capitão de recrutamento!
Brandiu Cory o caolho.
Senhores...desce Leon do cavalo.
Devemos partir brevemente a grande árvore nos aguarda.
Um homem grita correndo pela praça e atrás dele três homens fortemente armados com lanças o perseguem a cavalo.
Um deles perfura sua perna e o homem cai no chão em agonia.
Leon desembanha sua espada e corre em direção aos homens, antes que pudesse chegar Rico o impede.
- Senhor são da guarda real, não podemos intervir.
Os homens trajavam mantos finos de seda cor verde musgo, de fato não eram homens prontos para a guerra eram só cães que castigavam os cidadãos de bem.
Leon afasta Rico e continua andando.
- O que significa isso é porque este homem está ferido?
Um homem moreno que estava ao lado do que parecia ser o comandante da guarda real fala ao ouvido do mesmo.
O homem retorna os cochichos.
-Esse miserável pagará com a vida pelo crime dos filhos.
Dois jovens surrados com roupas sujas e empoeiradas são apresentados a Leon.
- O que apontaram?
Pergunta o capitão.
O menor dos garotos faz gestos ao invés de falar.
- O menino é mudo!
repara Cory.
- Queria comer e não tinha comida e parece que o Rei não os alimentos senhor.
Leon embanha sua espada.
- Pode matar alguém que quer apenas matar sua fome meu Senhor?
Em deboche o homem faz um sinal com a mão e os homens avançam em direção ao homem ferido.
Leon desembanha sua espada e bloqueia a primeira lança.
Seus homens avançam cercando Leon para sua proteção.
- Senhor não podemos fazer isso !
Alguma ideia?
Pergunta um de seus homens que ele não soube distinguir quem era.
O avanço dos guardas reais não podia ser contido.
Então usando o treinamento da Quinta Guarda os homens derrubaram alguns  guardas reais dos cavalos e foram chegando mais a medida que esses caiam dos cavalos até que o grupamento de seis guardas estava cercado.
- Abaixem as armas.
Grita o capitão.
- Ótimo!
pela primeira vez o comandante da Guarda real se manisfesta.
- Os garotos perderão suas mãos e o pai será enforcado.
O homem vira o cavalo.
- E o senhor capitão da de sei lá o que dessa guarda de merda que espere meus homens pois será preso por desacato.
Leon olha fixamente para baixo.
- Eu Leon como capitão de recrutamento da Quinta Guarda e se valendo do chamado de recrutamento real tomo para minha responsabilidade esses três nomes para a Quinta Guarda como recrutas.
- Senhor ele tem poder para isso.
Diz o homem ao lado do comandante da guarda real.
- Que seja ! Não temo um guardinha qualquer, mas o Rei saberá disso.
O homem se vira e olha furiosamente para Leon.
- Senhor comandante essas pessoas irão comigo já que a " guarda de merda" que protege seu maldito traseiro de ser acertado por uma flecha precisa de homens fortes para fortalece-la.
E é bom que eu não tenha que te impedir de fazer alguma estupidez porque se isso acontecer novamente terei que manchar seu manto de homem afeminado e ele se tornará vermelho.
Ouviam se risos de todos os cantos e o homem antes medonho agora se retirava.
- vocês três quero prontos em uma hora temos longo caminho pela frente.
Assim partiu a nova geração da Quinta Guarda vinte garotos e um deles mudo.
Leon sorriu...já é um começo ele pensou!