História A Real Dream - Sharon.

"O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como o céu, vasta como o universo."

Ouço o meu celular despertar e desativo o alarme ainda de olhos fechados. Coço os meus olhos com as costas das minhas mãos e sento-me na cama, finalmente abro meus olhos azuis. Pego o meu celular e acendo o visor, uma foto do Justin aparece. Sorrio ao ver a foto.

Sete horas da manhã.

Levanto-me e vou até o banheiro, começo a me despir e logo entro debaixo do chuveiro deixando a água quente cair por cima do meu corpo. Relaxo e dou um longo sorriso. Hoje vou escutar algumas das músicas novas de Justin, eu estou tão animada e feliz.

Termino o meu banho e me envolvo em um roupão que está no banheiro. Procuro o laço do roupão e amarro o mesmo em volta do meu corpo, envolvo meu cabelo com uma toalha e saio do banheiro.

Vou em direção ao closet – que ainda está bagunçado – pego um short jeans, uma blusa bem larguinha e confortável e coloco uma sapatilha azul nos meus pés.

Ligo o secador de cabelo que está no closet e começo a tirar o excesso de água do meu cabelo. Não o seco por completo, gosto da forma como meu cabelo fica após estar seco naturalmente.

Desligo o secador e saio do closet, pego o meu celular que deixei em cima de minha cama e abro a porta do quarto, deixando a entreaberta.

Desço a escada e vou em direção a cozinha. Encontro Deana, Sharon e Justin no local. Sinto minhas bochechas corarem e sorrio tímida para eles.

Justin e Deana me olham sorrindo, Sharon ao menos olha para mim. As vezes penso que ela não se sente muito à vontade com a minha presença, mas ao mesmo tempo penso que podemos nos tornar amigas.

— Bom dia, Ana. – Justin diz e eu engulo a seco ao ouvi-lo proferir meu apelido.

— Bom dia, Justin. – sorrio para ele que retribui o meu sorriso.

— Já estava indo te acordar. – diz e eu dou uma risada baixa.

— Eu disse que estaria pronta. – Justin assentiu e eu sorri sem desgrudar os lábios.

— Sente-se menina, coma alguma coisa. – Deana diz sorrindo para mim, puxando-me pela mão, Deana levou-me até uma das cadeiras da mesa, ao lado de Justin. 

Finalmente Sharon olhou para mim, mas sem demonstrar emoção alguma. 

— Bom dia, Sharon. – desejei e a mesma abriu um sorriso pequeno como resposta.

Justin olhou para mim e pareceu estar um pouco incomodado. Respirei fundo e fitei o prato que está em minha frente. Deana colocou dois ovos fritos e bacon no meu prato, eu comecei a comer, não falei mais nenhuma palavra.

Sharon é uma pessoa muito, muito estranha. Ou será que tem algo a incomodando realmente? Sou eu que estou incomodando-a?

O celular de Justin começou a tocar e eu o olhei, mas logo voltei o meu olhar ao meu prato - que já está vazio -. Tomei o meu suco de laranja e deixei o copo pela metade.

Não prestei atenção no que Justin falava ao celular, minha cabeça está bastante confusa com o que acabou de acontecer.

Eu fiz alguma coisa a Sharon?

Oh meu Deus, eu não vou conseguir ficar tranquila até descobrir o porquê dela estar me tratando assim.

— Vamos? – Justin pergunta olhando para mim. Simplesmente assinto com um sorriso no rosto.

Deixo de lado a minha preocupação e começo a me sentir melhor por estar indo para o estúdio com Justin. 

Começamos a andar em direção ao carro preto que está a nossa espera e Justin está mais a minha frente. Assim que ele chega perto do carro, abre a porta e me deixa entrar primeiro, sorrio em agradecimento, Justin entra no carro e olha para mim. Um de seus seguranças fecha a porta e se afasta do carro, indo em direção a outro carro que está atrás do nosso, provavelmente com os seguranças de Justin.

O carro começa a se movimentar e Justin pega na minha mão, provavelmente para chamar a minha atenção, já que eu estava olhando para a janela.

— Você é surpreendente. – ele disse e eu franzo a testa.

— Por quê?

— Não acho que qualquer outra belieber ficaria tão tranquila e sossegada estando em um carro comigo, tomando café ao meu lado e principalmente, vivendo debaixo do mesmo teto que eu. – diz e eu dou uma risada.

— Provavelmente não.

— E por que você está agindo dessa forma, tão... Tranquila e equilibrada?

— Você gosta de ser atacado a todo momento? De ser agarrado, de ter sua privacidade invadida, de se sentir preso, de se sentir sufocado? – faço outra pergunta que responde a pergunta dele.

— Eu amo os meus fãs, mas realmente tem hora que eu só quero ficar quieto e tranquilo, sem muita gritaria e alvoroço. – responde.

— E eu entendo isso, respeito o seu espaço, respeito o seu tempo de estar quieto na sua. E acho que não devo deixar meu desejo de te agarrar a todo momento e ficar gritando que nem uma louca no seu ouvido, me consumir. Não quero agir feito uma louca. – dou uma risada e Justin me acompanha.

— Você é interessante. – diz e eu sinto as minhas bochechas queimarem.

— Posso te fazer uma pergunta? Eu sempre quis saber a resposta dela. – peço. 

Justin sorri, passa uma de suas mãos no cabelo e assente. Que homem maravilhoso, meu Deus!

— Você... Você já ficou com uma belieber? – pergunto e ele gargalha.

— Não foi apenas uma. – responde.

Esbugalho meus olhos. Sortudas. – penso. Mas também sou bastante sortuda, vou ficar meses convivendo com o Justin, e isso para mim vale muito mais que um beijo, não que eu não queria ganhar um, ou mais de um... Quem sabe?

— Mais alguma pergunta?

— Tenho muitas, mas depois eu faço. – respondo sorrindo e ele dá uma risada fofa.

— Com certeza, você tem tempo para isso.

— Com certeza tenho.

Chegamos ao estúdio, avistei uma quantidade pequena de pessoas e paparazzi. Oh meu Deus, eu não posso aparecer em revistas, sites de fofocas, e nem nada do tipo.

— Justin. – o chamo assim que ele vai abrir a porta. Justin se vira para me olhar e eu dou um sorriso tímido.

— Aconteceu algo?

— Eu não posso aparecer publicamente... Sabe... Meus pais... – digo ainda envergonhada.

Justin procura por algo dentro do carro e quando acha, se inclina para pegar. Percebo que ele está com um casaco nas mãos.

— Cubra a cabeça com isto, eles não vão fotografa-la. – diz e sorri para mim. Faço o que ele manda.

Justin abre a porta do carro e segura a minha mão para me guiar até finalmente estarmos dentro do estúdio.

Ouço flashes sendo disparados em nossa direção e muita gritaria. Meu coração começa a dar solavancos e minhas mãos começam a soar. Eu estou nervosa.

Meus paços são rápidos e confusos, já que eu não sei onde pisar.

— Cuidado com os degraus da escada. – ouço Justin dizer e logo sinto seu braço me envolver pela cintura para me ajudar a subir os degraus. Ao senti o toque dele, minhas pernas ficam bambas e minha respiração começa a falhar.

— Pronto... Pode tirar o casaco da cabeça. – Justin sussurra bem próximo ao meu ouvido direito.

Faço o que ele pede e me encontro perdida, é muita informação, muito lugar e coisas para olhar. Mas é muito bonito.

— O estúdio que estou usando fica no último andar, vamos de elevador. – avisa e eu sorrio para ele assentindo.

Justin pega na minha mão e me guia até o elevador, dois seguranças entram com nós dois no elevador. Vejo que um deles apertou o botão que nos levará para o sexto andar.

Ouvi o barulho do elevador apitar, e as portas do mesmo se abriram. Justin novamente pegou em minha mão e me puxou para fora do elevador.

Andamos em direção a uma sala e assim que entramos pude perceber a presença de Scooter, e de alguns homens que eu desconheço.

— Você deve ser a Ana, não? – Scooter pergunta vindo em nossa direção. Congelo.

— Sim, ela é a Ana. – Justin responde por mim, ele percebe que eu não consigo falar.

— Prazer em conhece-la, Ana. – Scooter estende a mão para mim e eu pisco os olhos sucessivamente, mas assim que me dou conta, aperto sua mão gentilmente.

— O prazer é meu. – digo tímida.

— Justin, eles estão te esperando para fazer alguns ajustes. – Scooter avisa e Justin assente. – Pode deixar que eu tomo conta da Ana. – sorri para mim e eu retribuo o sorriso.

— Depois eu te mostro algumas músicas. – Justin diz olhando para mim, e logo sorri. – Já volto.

Ele se afasta entrando em uma salinha que tem como eu vê-lo pela grande janela de vidro.

— Está com fome? – Scooter pergunta chamando a minha atenção.

— Ah, não... Eu tomei café da manhã. – respondo gentilmente e Scooter me lança um sorriso.

— Você e o Justin estão... – deixa a pergunta no ar, mas eu sei do que se trata, e por esse motivo as minhas bochechas começam a queimar de vergonha.

— Oh, não... Não, nós... Somos amigos. – não disse que sou uma belieber, porque eu não sei se posso dizer isso, não sei até que ponto Justin contou a Scooter sobre como nos conhecemos.

— Não precisa ficar com vergonha. – Scooter acha graça e eu me sinto mais envergonhada ainda.

— Você me parece ser muito simpática, Ana.

— Eu acho que sou. – dou de ombro, mas sem soar rude.

— Eu tenho certeza que sim. Bom, eu preciso ir resolver algumas coisas, se importa em ficar aqui sozinha por algum tempo, ou quer vir comigo? – pergunta.

— Não, eu estou bem... Não quero atrapalhar. – digo tímida.

— Você é quem sabe, não irá me atrapalhar de modo algum.

— Eu vou ficar. – decido.

— Ok, nos vemos em breve. – se despede com um aceno.

Cruzo os meus braços e lanço o meu olhar em direção ao Justin, vê-lo cantar é algo tão perfeito, ainda mais de perto. Automaticamente sorrio, mordo meu lábio inferior e fico atenta a cada movimento que ele faz.

Justin é simplesmente perfeito.

Depois de alguns minutos, ou talvez horas, Justin sai da sala e fala com os homens que estão atrás de várias mesas de som. Após conversar com eles, Justin direciona o seu olhar para mim e me chama com os dedos.

Arqueio as minhas sobrancelhas e sinto as minhas pernas tremerem. Pelo amor de Deus, Briana, pare de ser ridícula.

Caminho em direção a eles, e todos os olhares ali dentro são direcionados a mim, fazendo-me corar. Justin vem ao meu encontro e apresenta a todos que estão ali, são apenas três homens. Estou tão nervosa que ao menos consigo gravar o nome deles.

— Vou colocar apenas três músicas para você ouvir, são as três que mais gosto. – Justin diz e eu assinto sorrindo.

Justin mexe em um notebook e logo e som da melodia invade os meus ouvidos. Olho para Justin que está me encarando de uma forma intimidadora, talvez tentando capitar alguma emoção minha.

É a coisa mais perfeita que já ouvi, a música é algo simplesmente inovador, eu amo... Amo da mesma forma como amo todas as outras, é impossível não amar algo cantado por ele, a voz do Justin é o meu calmante, ele me deixa tranquila em questão de segundos, apenas em ouvi-lo. E mesmo que a música seja eletrizante, tem sempre o mesmo efeito em mim.

A música termina e ele me olha com ansiedade, sorrio para ele.

— É perfeita, eu amei. – digo transmitindo a minha felicidade e Justin suspira aliviado.

— Obrigado, Ana. – agradece e me lança um sorriso lindo. Qualquer sorriso que vem dele é perfeito. – Pronta para a outra?

— Pronta!

Coloco o casaco de Justin em minha cabeça novamente e sinto o braço de Justin me envolver pela cintura para ajudar-me a chegar até o carro.

Ouço muita gritaria e alguns clarões causados pelos flashes. Finalmente entramos no carro, mas Justin não deixa o motorista partir. Tiro o casaco de minha cabeça e olho para ele.

— Eu vou ir falar com elas, já volto. – diz olhando em meus olhos e eu assinto.

— Não precisa se preocupar comigo, estou bem, pode demorar o tempo que for preciso. – aviso e ele sorri para mim.

Justin sai do carro e eu pego o meu celular que está no bolso traseiro de meu short. Vou até a minha lista de contato e ligo para Isis.

— Alô, Briana? – Isis atende o celular.

— Não, dona Benta. – desdenho e ouço ela bufar.

— Como você está? – pergunta.

— Estou ótima, e você?

— Bem... E ai, já conseguiu?

— Ontem estive perto de conseguir, mas infelizmente ele foi embora pelos fundos. – finjo desanimo.

— Vai voltar para o Brasil?

— Não. – falo alto, mas logo controlo o meu tom de voz. – Não, ainda não, eu estou gostando de tudo por aqui, a minha amiga e eu estamos no divertindo muito, e eu quero mais do que tudo me encontrar com o Justin.

— Tudo bem, ainda tem dinheiro? – pergunta.

— Sim, eu tenho.

— Que bom... Estou com saudade.

— Eu também estou com saudade, Isis.

— Eu estou acabando de chegar na casa do Guilherme, aqui são três horas da tarde.

— Aqui são onze da manhã. – digo.

— Faz muito frio ai? – pergunta.

— Não muito, a noite esfria um pouco mais, mas dá para aguentar.

— Aqui está o verdadeiro inferno. – rimos.

— Imagino.

— Vou ter que desligar Ana, me ligue depois. – pede.

— Eu prometi que iria manter contato. – respondo.

— E eu estou confiando em você.

— Até depois Isis. – despeço-me.

— Até Ana. – Isis desliga a ligação.

Coloco o celular no bolço do short novamente o fico olhando para Justin pela janela no carro. Ele está tão sorridente, interage perfeitamente com todas as beliebers, elas são como eu. A três dias atrás eu estaria do mesmo jeito, louca pela atenção dele, gritando por ele, chorando desesperadamente por ele, e correndo atrás dele para onde quer que ele esteja indo.

Eu tenho a plena consciência de que a sorte bateu em minha porta, e nossa, que sorte. Talvez tenha sido o destino.

Nada do que está acontecendo me faz ver o Justin de outra forma, só aumenta ainda mais o que eu já sentia por ele, a admiração, amor, afeto, carinho, orgulho, eu não sei explicar o que sinto pelo Justin. É algo surreal, eu nunca me senti assim por ninguém, é apenas por ele. A minha dedicação é toda voltada para ele.

Vejo que ele está voltando e me perco de meus pensamentos.

Dou um sorriso enorme assim que ele entra no carro, Justin me encara com um sorriso radiante e diz:

— Vocês são incríveis. – referindo-se a nós beliebers.

Sinto o carro se movimentar.

— Nós somos mesmo. – digo dando ideia de convencimento, Justin gargalha.

— As melhores.

— Por você. – digo o encarando séria, mas derretida por dentro.

— Sinto-me eternamente grato por tudo o que fazem por mim.

— Nós sabemos disso, e nos sentimos honradas por tudo que fazemos por você, nós te amamos Justin, muito! – falo por todos os beliebers.

Justin sorri, um sorriso diferente de todos os outros, um sorriso de satisfação, amor, agradecimento, felicidade.

Justin chega perto de mim, e cada vez se aproxima mais, nosso olhar está fixo um no outro, Justin umedece os lábios usando sua língua. E devo confessar que isso despertou a minha deusa interior.

— Você é tão... Diferente. – ele diz em um sussurro.

— Diferente como? – sinto meu coração bater mais forte.

— Eu não sei, mas quero descobrir.

— Diga-me quando souber. – peço e ele sorri assentindo.

— Eu direi. – Justin se inclina e deposita um beijo em minha bochecha. Estremeço com sua atitude.

Saímos do carro, Justin como sempre em minha frente falando com alguém no celular, parece que são bem íntimos, ele solta risadas de dez em dez segundos.

Assim que desliga o celular, segue em direção a cozinha, eu começo a subir a escada, até que escuto ele me chamar:

— Briana?

Viro-me em sua direção e o mesmo me olha confuso.

— Não vai almoçar? – pergunta.

— Não estou com muita fome, se importa se eu for para o quarto? – pergunto e ele contorce os lábios pensativo.

— Eu gostaria muito que almoçasse comigo. – responde e eu sinto o meu coração se apertar.

— Posso ficar na cozinha te fazendo companhia. – digo e ele sorri.

— Perfeito.

Desço os degraus que já havia subido e caminho em direção a Justin, que está me esperando ainda com um sorriso no rosto. Assim que chego perto dele, o mesmo pega em minha mão e caminha comigo em direção a cozinha.

Após chegarmos na cozinha, Justin me puxa para perto da mesa, puxa uma das cadeiras para que eu me sente, e assim eu faço. Logo ele está se sentando ao meu lado.

— Não gosto de comer sozinho. – avisa.

— Eu também não gosto, me sinto muito solitária.

— Se sentir assim é a pior sensação do mundo. – ele diz e eu concordo.

Deana entra na cozinha e nos lança um sorriso simpático.

— Srta. Keller, Sharon e eu arrumamos o seu closet. – Deana diz formalmente.

— Oh meu Deus, não... Não precisava, eu iria arrumar, é que não deu tempo... Oh meu Deus, você deve estar me achando uma bagunceira... – digo envergonhada e ouço a gargalhada de Justin.

— Não Srta. Keller, eu apenas quis ajudar, não precisa ficar assim. – Deana diz e eu começo a me sentir incomodada pela forma como ela me trata.

— Por favor, Deana, refira-se a mim apenas como Ana, não precisa de formalidade. – digo e ela assente sorrindo.

Justin ainda está rindo, o olho indignada e ele tenta recuperar o fôlego.

— Nossa, você fica muito fofa envergonhada. – e nessa hora Sharon entra na cozinha de cara fechada.

Agora eu tenho certeza que ela não se sente à vontade com a minha presença. Mas quando estávamos em meu quarto, me pareceu o contrário.

— Pare com isso Justin, eu só fiquei sem graça, não era necessário. – digo baixo e ele volta rir.

Deana coloca o prato de comida para Justin, e o mesmo parar de rir de mim.

— Posso servi-la, Ana? – Deana pergunta.

— Não é necessário, Deana, eu estou apenas acompanhando o Justin.

Sharon deixou uma faca cair e eu me assustei com o barulho. Justin parou de comer para fitá-la, mas logo voltou sua atenção ao prato de comida em sua frente.

— Tenha cuidado, Sharon. – Deana a repreende.

— Desculpe-me. – Sharon sorri para Deana sem jeito.

Sharon está me intrigando, porque diabo essa menina é assim? Eu estou começando a achar que tem alguma coisa a ver com o Justin.