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História A República - Me dê um minuto para te fazer feliz


Escrita por: Byanca96 e Edylove

Notas do Autor


Oie amoress!!!!
Cheguei com mais um cap (até que está grandinho ^^) bem tretoso e fofineo tbm <3

PS: alerta de hentai (se não gosta/ não pode ler, cuidado) ^^

Boa leitura meus neném <3

Capítulo 62 - Me dê um minuto para te fazer feliz


Fanfic / Fanfiction A República - Me dê um minuto para te fazer feliz

 

Os garotos voltaram da despedida de Hakurei sem ao menos suspeitar da presença das meninas, que elas insistiram em chamar de "verificação de rotina". Todos foram se deitar após verem suas namoradas. 

 

Apenas Hasgard permaneceu lá fora. A noite estava agradável. Se sentou às beiras da piscina e depois se deitou, apoiando a cabeça em seus braços, fazendo-os de travesseiro. Fechou os olhos e pensou em Selinsa. Tão oposta, mas lhe completava tanto. Tão desbocada e liberta. Por que ela? 

 

Não conseguia tirar aquela garota da cabeça. Era estranho como dentre todas as impossibilidades e a vida que ela levava, a única coisa que lhe incomodava era pensar que podia haver algo que a tivesse levado até esse caminho. Desconfiava profundamente de Agathia. Desde que a viu pela primeira vez, sentiu algo de estranho nela. Ela talvez não fosse a pessoa que demonstrava.Tinha ganas de questionar Selinsa, mas sempre que o fazia, ela se esquivava. 

 

_Ah, Selinsa – suspirou – Por que você? - involuntariamente, se lembrou de uma música que o lembrava da situação que vivia. Nunca dissera abertamente que a amava, mas nunca negou. Ela parecia não se importar. Soltou de forma lenta e baixa a sua voz doce.  

 

"Eu gosto tanto de você, que até prefiro esconder,  

Deixo assim ficar subentendido, como uma ideia 

Que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer. 

Eu acho tão bonito isso, de ser abstrato, baby 

A beleza é mesmo tão fugaz, é uma ideia que existe 

Na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer... 

Pode até parecer fraqueza 

Pois que seja fraqueza, então 

A alegria que me dá, isso vai sem eu dizer 

Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer 

O que eu ganho e o que eu perco 

Ninguém precisa saber..." 

 

Selinsa tinha uma lágrima descendo pela maçã do rosto. Não esperava que um dia fosse ouvir algo tão lindo e tão natural vindo de alguém. Como ele podia gostar tanto assim de si? Andou até ele e sorriu, se sentando ao seu lado. 

 

_Oi, grandão. 

 

_Selinsa?! - se levantou rapidamente, seu rosto se tornou um verdadeiro tomate em apenas um minuto. De onde ela saiu? O que ela escutou? - Desde quando você está aí? - coçou os cabelos, completamente sem jeito. 

 

_Não muito tempo...- molhou os pés dentro da água - Por que? Está achando que eu ouvi você cantando para uma certa pessoa? - se fez de inocente. 

 

_Eu... Ah, lembrei dessa música - voltou a sorrir sem graça. Desde quando virou um pamonha? - Você estava em algum lugar? Não te vi na república antes de sair... 

 

_Estava em uma festa com a Agathia – respondeu pesarosa – Mas cansei e resolvi voltar – sorriu – Acho que fiz o certo – olhou nos olhos dele. Pensou que jamais sentiria algo parecido com o que sentiu por Lúcio. Mas Hasgard era diferente. O sentimento era diferente. Era novo. Ele lhe desconcertava, era gentil. Era um príncipe.  

 

_Eu também acho... Existem lugares melhores para uma garota como você estar, Selinsa – se aproximou do rosto avermelhado da menina. 

 

_Onde, por exemplo? - sorriu. Tinha os olhos fechados e sentia o rosto dele bem perto do seu. A boca dele bem perto da sua. Por um momento, queria se libertar de todo o seu fardo. De toda a sua culpa. Não o estava enganando.  

 

_Nos braços de um homem que te ama de verdade – acariciou a face - Você não precisa disso, Selinsa... Eu posso te ajudar – seus olhos se tornaram suplicantes. Não suportava a ideia de outro homem tocar nela. Se aproximou mais de sua boca e a beijou com suavidade. Tocou os lábios macios com calma, aprofundando aos poucos o beijo. Puxou-lhe a nuca para mais perto. Puxou seu corpo para mais perto. Queria mostrar a ela o que era um homem de verdade. A abraçou e beijou-lhe a testa. Ela sorriu de volta e deitou a cabeça em seu ombro. Finalmente, tinha esperanças de conquistá-la. 

 

_Obrigada. 

 

_________xx________ 

 

O dia clareou. Logo cedo, Sage se preparava para ir até o Aeroporto. Tomou café antes de todos e se despediu de Shion, que ainda estava sonolento.  

 

_Onde está indo, pai? - esfregou os olhos. Estava sem a menor noção do tempo.  

 

_Shion, se esqueceu? Estou indo a Las Vegas com Manigold!  

 

_Ah é - se levantou até ficar sentado sobre o colchão - Quando vocês voltam?  

 

_Talvez na segunda, depende das negociações... Bem, assim que eu chegar, aviso a vocês - deu um beijo na testa do filho e saiu do quarto, fechando a porta em seguida.  

 

Desceu pelas escadas e encontrou sua "hóspede" já acordada, tomando café junto de Yuzuriha.  

 

_Já de pé? - sorriu fraco, terminando de ajeitar seus documentos e chamar o taxi. 

 

_Sim, querido... Onde está indo? - Isabelle questionou de forma altiva. 

 

_Viagem de negócios. Até mais! - acenou para as duas de longe e partiu. Não estava entendendo desde quando devia satisfações à sua ex mulher. 

 

O táxi parou em frente à mansão e ele entrou, ligando para Mani logo em seguida. 

 

As duas continuaram conversando à mesa. Isabelle estava decidida a saber mais sobre essa tal viagem.  

 

_Zu, pra onde seu tio foi EXATAMENTE? Quem foi com ele? Eu vi que ele estava telefonando para alguém! – disse, mantendo uma sobrancelha arqueada.  

 

_Foi para os Estados Unidos – respondeu, passando geleia em uma torrada – Com o estagiário dele, o tal de Manigold – disse com indiferença. 

 

_Hm, melhor assim... Pensei que fosse alguma vadia – torceu o nariz – Menos pior que seja um garoto – revirou os olhos. Ao menos se sentia menos ameaçada. Mas nada impedia que houvesse uma outra vadia em seu caminho. Se tivesse, a tiraria – Bem, Zu, o que houve entre você e Shion? Ele me disse que vocês não estão juntos mais. 

 

_Ah, tia, ele tinha alguns amiguinhos que me incomodavam muito – respondeu secamente – Mas passou, ele já está em outra. 

 

_E quem é ela? Zu, como você deixa outra colocar as garras nele assim?  

 

_Outra? - sorriu de canto, lembrando-se de que a essas horas, provavelmente, seu ex estaria com dor "nos fundos" – Bem, é por que já não estávamos mais nos entendendo... Mas estamos bem. Tanto eu quanto ele. 

 

_De qualquer forma, preferia você como nora – Isabelle e Yuzu se mereciam – Vou averiguar esse romance do meu filho tim-tim por tim-tim.  

 

_Se acha certo...- não contaria nada à ela. Seu pai, por um bom tempo, não poderia saber de um deslize seu sequer. Não colocaria sua relação com ele à prova por conta de um capricho de uma mãe frustrada, pelo qual não estava minimamente interessada. Seu momento de raiva de Shion passou, e  já não tinha o menor interesse no que ele faria com a vida dele ou quem ele estava comendo. Seu alvo era apenas um: Melissa.  

 

________xx________ 

 

A turma quase inteira se levantou junta para se despedir de Mani. Parecia que ele estava indo morar nos Estados Unidos, e não ficar apenas três dias fora.  

 

_Eu vou sentir falta de você! - Sísifo disse, fazendo biquinho e abraçando o canceriano pelo pescoço. 

 

_Manda fotos! - Isa recomendou, praticamente ordenando. 

 

_Manda nudes! Ops, manda fotos! - Kan brincou, fazendo com que todos rissem. Apenas algo do tipo faria todos rirem e acordarem às seis da manhã em pleno feriado - Mas fique à vontade com os nudes!  

 

_Pode deixar, suas porra, chegando eu aviso à macacada! Amo vocês! - jogou um beijo, entrando no táxi com sua mala.  

 

_Acho que três dias sem Mani é muito pra nós - a galera caminhou para dentro dos portões ao verem o táxi partir – Vou sentir falta dessa mala sem alça.  

 

_Nossa, gente, ele tá indo viajar, não tá morrendo não. Credo! – Ana comentou com mau-humor. Se tinha algo que a irritava além do normal, era acordar cedo em dias que ela podia dormir até duas da tarde. Mas aquela falação toda dentro do quarto não a deixou dormir. Teve ganas de atirar uma cadeira em suas parceiras de quarto. 

 

_Nossa, insensível! - Kan se fez de ofendido – Galera, vocês vão voltar a dormir?  

 

_Acho que não - quase todos disseram algo do tipo. 

 

_Partiu piscina, então? Vou ligar pra Tetê! 

 

_Liga a essa hora que ela vai arrancar seu rim com os dentes! - Isa o avisou sorrindo. Sabia que a "cunhada" também odiava acordar cedo ou ser acordada.  

 

_Tá bem, então - levantou os braços em sinal de paz – Todo mundo fica de mozão, menos eu. Tudo bem, é a vida! - fez drama. 

 

_Eu acho que também vou, pela cara da minha Ana, ela tá voltando pra cama já já - Albafica disse, dando um beijo carinhoso na platinada. 

 

_Ah, mas você não vai ficar sem mozão nem por um minuto! Eu tô indo deitar e você está indo comigo! Vambora!  

 

_Oh, meu amor, eu queria aproveitar o sol de agora – fez beicinho. 

 

_Albafica Steibruch – massageou as têmporas e viu o namorado se levantar, contrariado – Que bom que você tem bom senso, meu amor – beijou-lhe a bochecha e caminharam até a ala das meninas.  

 

_Essa aí é das minhas – Aninha e Kardia disseram quase em uníssono.  

 

_Cara, qual é o problema de vocês escorpianos? - Mel disse, ainda com os olhos quase fechados de tanto sono. Comia um mamão a contragosto, já que Isa praticamente lhe dava as colheradas na boca.  

 

_Somos pessoas cuidadosas, apenas – Aninha sorriu e tocou a mão de Kardia, que agarrou o pescoço de Dégel.  

 

_Boa-sorte pra vocês - a ruiva voltou a rir, olhando pra Gio e Dégel, as vítimas dos escorpianos loucos.  

 

_Você que é muito calma, Mel! Tá doida! Deixar seu noivo sozinho num bar? Mas nem MORTA! - Isa comentou. 

 

_Ué, mas vocês também deixaram, Isadora... Ou...? - Saga desconfiou de pronto. 

 

_É, príncipe, só que a despedida era DELE! Sempre acontecem algumas coisas "estranhas" com o noivo na despedida de solteiro dele – Isa, como sempre, contornou a situação com a cara mais lavada do mundo.  

 

_Mas não aconteceu nada, Mel, o Hakurei se comportou muito bem, nem mulher tinha naquele bar... Na verdade, só a Marin...- disse pesaroso, se lembrando do que aconteceu com ela. 

 

_É, nós ficamos sabendo – as meninas baixaram os olhos. Estavam tristes por ela, apesar da aparente calma da ruiva – Mas o importante é que ela deu uma lição nele!  

 

_Deu, sim... Mas pra nós foi bem estranho - Sísifo respondeu – Por que ela vai ficar puta com todo mundo por que nós vimos e não contamos nada pra ela – suspirou. 

 

_Mas a obrigação de não trair é de quem namora, não é de vocês... 

Permaneceram conversando sobre a traição de Oria, sentados à mesa do café por bastante tempo, até dar a hora de irem para a piscina. Isa e Mel viram um Milo completamente exausto chegando de algum lugar.  

 

_Cabrita, olha só a cara do Milo! Parece que ele tomou todas ontem! - Mel comentou com Isa, que mesmo torcendo o nariz, não deixou de se preocupar.  

 

_Ele deve ter ido a alguma festa... É só o que ele faz da vida. 

 

_É, pode ser...- as duas pararam no tempo ao ver um deus grego se aproximando junto de Sísifo - Quem é aquele, cabrita? - abriram a boca ao mesmo tempo. Era um moreno alto e bonito. Tinha os olhos azuis, o rosto másculo e sério. 

 

_Que homem – as duas se abanaram ao mesmo tempo, e estatizaram ao ver que ele deu um beijo demorado no sagitariano - É gay... 

 

_Mas gente – Aninha se sentou ao lado das duas e se mostrou tão abismada quanto às duas, tanto pela beleza do homem quanto por ele ter beijado Sísifo. Não que tivessem preconceito, mas ele não parecia gostar de homens - Então tá, né! 

 

_O que é que as bonitas estão fofocando aí? - Oros se aproximou das três, também com a cara mais amassada do  mundo, pois acabara de acordar. 

 

_Nada, estávamos falando sobre o casamento da Mel – sorriram amarelo. 

 

_Nossa, vocês são muito cara de pau! Eu vi as três olhando pro Cid!  

 

_Nós? - apertaram a mão no peito, se fazendo de ofendidas – Bem, estávamos sim! E daí? Vocês também olham pra um monte de mulher na rua! 

 

_Mas acontece que eu não NAMORO! Ah se seus macho ficam sabendo disso! - ameaçou contar aos meninos, que estavam buscando suco para as três. 

 

_Para de palhaçada, Aioros! Então ele chama Cid?  

 

_El Cid... Acho que a família dele veio da Espanha... Ele tem um sotaquezinho irritante – revirou os olhos – Na verdade, ele é todo irritante - repetiu o gesto. 

 

_Olha o recalque! Só por que ele é gato! - Mel brincou. 

 

_Recalque é o furico de vocês! Eu sou lindo, gatas, eu pego quem eu quero – se fez pomposo.  

 

_Tá certo, garanhão da madrugada! - continuaram zoando o amigo, mas em pouco tempo, parecia que o que ele disse fazia sentido. Viam um olhar torto do tal bonitão sobre Sísifo a todo tempo, sempre que ele fazia uma de suas brincadeiras com os amigos. Estavam vendo esse namoro dar errado antes mesmo de começar. 

 

_________xx________ 

 

Já era onze da noite quando Mani enviou mil mensagens ao grupo da Macacada, avisando que já estava em Vegas. Junto das mensagens, chegaram várias fotos do lugar em que ele se hospedaria. Tudo bem, era de fazer inveja em qualquer ser humano. O hotel Bellagio era o mais famoso de lá.  

 

Mani: "Macacada, hoje teremos um tutorial de como ser rico sendo pobre" 

 

Defteros: Para de mandar foto fake, moleque! 

 

Mani: foto (ele deitado no imenso sofá da suíte)  

 

Sísifo: Carai viado, me leva junto!  

 

Oros: To comprando a passagem!  

 

Shura: *-* Meu coração não aguenta ver tanta riqueza! 

 

Mani: Pois é, mas podem guardar o recalque de vocês pro meu vídeo pulando na cama de mola de rico! Por falar nisso, se liguem nessa porta de rico (foto) Olha que tesão que dá olhar pra essa porta, véi! Torneira de rico dá tesão! Eu to quase tocando uma aqui pros móveis! Tudo de rico dá tesão! 

 

Kan: Um certo rico que tá aí também dá tesão né safado! * falei e saí correndo * 

 

Sísifo: Opa! O que eu to perdendo? Quem tá aí com você além do pai do Shion?  

 

Oros: Assim a gente vai ficar com ciúme, sua puta! #triste. 

 

Mani: CALA A BOCA! NÃO ESTÃO PERDENDO NADA! Depois eu mando mais fotos pro tutorial do tio Mani! ;*  

 

Todos do grupo ficaram meio surpresos com a fala de Kanon, menos as pessoas que sabiam claramente do que ele estava falando, mas resolveram não entrar em detalhes. Quando ele chegasse, entrariam nos mínimos detalhes com ele! 

 

________xx_______ 

 

Kan, após dar sua resposta malcriada no grupo da Macacada, e como sempre, se sentir culpado por isso, voltou sua atenção à namorada, que estava saindo da última sessão do cinema junto dele. Ele dirigia em sentido à casa da loira, pois ela mesma tinha dito que não estava a fim de parar na república hoje. Estacionou e abriu a porta do carro para ela. 

 

_Entra – sorriu e deu a mão para ele. Kan já conhecia seus pais, que por sorte, eram pessoas bem tranquilas. Pelo menos eram mais tranquilos que o sogro de seu irmão. 

 

_Cadê seus pais? - se sentou sobre o sofá.  

 

_Não estão - a loira sorriu maldosa. Tinha um plano em sua mente. Seria dele esta noite.  

 

_Mas...- começou a ficar nervoso. Ficar sozinho com garotas sempre foi seu hobby preferido, mas Thetis era diferente. Ela era sua namorada e estava apaixonado por ela de uma forma que nunca se apaixonou antes – Eles vão chegar quando? - respirou fundo ao ver o sorriso fino que se recusava a sair daqueles lábios lindos.  

 

_Está tão interessado assim em conversar com meu pai? - andava em passos lentos em direção ao seu quarto, o convidando com o olhar – Se está, perdeu a viagem, por que ele não vai chegar hoje. 

 

_Thetis...- se levantou e a seguiu a namorada até seu quarto. Ela realmente tinha um gosto peculiar. Seu quarto era todo vermelho e enfeitado com adornos japoneses e figure actions, bem como uma Katana pendurada na parede. Engoliu seco e decidiu não prestar atenção naquela espada. "Ela não vai me matar" "Ela não vai me fatiar" "Eu não vou virar picadinho da Yoki" "Ela não é a Ana" "Estou com medo" "Socorro mãe". 

 

_O que está pensando? - disse a loira, rindo. 

 

_Estou... The, será que dá pra você guardar aquela Katana? - uniu as mãos e viu a loira gargalhar – Thetis, é sério! Não quero ficar aqui com aquela coisa olhando pra mim!  

 

_Não estou acreditando que você tem medo do meu nenê! - retirou a alça da bainha do prego e retirou a espada de dentro dela, fazendo Kan dar um pulo para trás. 

 

_Não tenho medo, deixa isso aí - guiou a mão da loira para guardá-la na bainha de volta e encostá-la num canto do quarto. "Espero que quando a gente casar ela não queria levar essa coisa junto" "Casar? No que eu estou pensando, Deus?" - Vem cá - se sentou e viu que ela também se acomodou ao seu lado, mas parecia retraída. Maldição, depois de cortar o clima de tanta gente, finalmente o feitiço se voltou contra ele!  

 

_Kan, eu queria te dizer algo antes de qualquer coisa...- respirou fundo – Eu... Eu nunca fiz... Bem, eu sou virgem – cuspiu as palavras e se fez vermelha como um morango.  

 

Kan paralisou. Não estava esperando por isso. Obviamente estava feliz, mas ao mesmo tempo, tenso. A primeira vez era algo especial. Não podia decepcioná-la de forma alguma.  

 

_Eu... Mas você... Quer? Se você não estiver à vontade, eu posso... 

 

_Não - calou-o com o dedo indicador e se levantou, parando à frente dele e se sentando em seu colo, colocando uma perna em cada lado do corpo do amado – Eu quero – sorriu e se sentiu abraçada e beijada.  

 

Ele pousou as mãos nas costas macias e a trouxe para mais perto, beijando-a com carinho, mas ao mesmo tempo, paixão. Sentia os seios dela lhe tocarem o peito, aumentando seu desejo. 

 

Acariciava todas as partes daquele corpo lindo, tocando-a por baixo da blusa, e abrindo o fecho de seu sutiã, deixando os seios marcados em sua blusa. Era lindo vê-los eriçados. Retirou a blusa que o impedia de ter aquela visão perfeita, descobrindo seus seios fartos e rosados.  

 

_Meu Deus...- estava maravilhado. Tê-los visto naquela noite foi provocante, mas agora estavam mais lindos. Direcionou sua boca até eles, passando sua língua por eles, enquanto apertava o outro entre os dedos. Ouvia gemidos leves e longos. Deitou-a sobre a cama e se ajeitou entre suas pernas, voltando a beijá-la com paixão. Ela enlaçava seu pescoço com força, envolvendo seus cabelos entre os dedos. Desceu seus lábios em uma provocante lambida por todo o torso da loira, vendo seu corpo se arquear de desejo. 

 

_Kan...- ela arfava, sentindo a língua quente passear por seu corpo, lhe proporcionando uma sensação incrível de prazer. Apesar de seu jeito descolado, nunca havia tido essa liberdade com garoto algum. O viu se ater em sua calcinha, a retirando por completo, vagarosamente e com cuidado. Ele lhe sorriu em um pedido mudo para que abrisse as pernas e assim o fez. Afastou timidamente as pernas e o permitiu explorá-las deliciosamente com seus dedos, boca e língua. Apenas seu beijo lhe mostrou que claramente ele sabia bem o que fazia com a língua. E ele sabia. Sentiu aquela boca lhe beijar em sua intimidade antes de invadi-la com a língua deliciosamente, tocando-lhe o clitóris de maneira veloz, mas prazerosa. Sentia  movimentos circulares em sua entrada, que logo em seguida, voltavam ao seu ponto g. A essas alturas, gemia enlouquecidamente. Não tinha pudores para Kan. Seu corpo estava completamente arqueado e arrepiado. Não via a hora de senti-lo por completo.  

 

_Eu quero...- não tinha forças para dizer nada. Apenas a queria. Se inclinou sobre ela, a beijando carinhosamente enquanto a penetrava devagar. Ouviu um gemido de dor, que o estimulou a parar o que fazia.  

 

_Não... Pode continuar – ela sorriu e enlaçou a cintura do namorado, puxando-o para mais perto. Sabia que a dor era inevitável, então impediu que ele parasse.  

 

_Certeza? - estava inseguro, pois tinha medo de machucá-la. Ou que fosse ruim. Ou que ela não sentisse nada.  

 

_Pode ir – gargalhou, tornando a situação mais engraçada do que já estava. Não imaginava situação ou pessoa diferente para sua primeira vez. Ele conteve os risos e continuou seu trabalho. Aos poucos, entrava mais e mais naquele espaço tão apertado. Sentia seu membro ser envolvido por aquela maciez, não podendo evitar um gemido longo. Se apoiava em suas mãos e se enterrava mais e mais nela, vendo suas orbes azuis pedindo por mais. 

 

 Ela ignorou por completo a dor. Era quase impossível voltar sua atenção à ela e não a Kan. Aquele corpo másculo e perfeito, entrando e saindo de si. Aqueles olhos azuis mirando-a com tanto desejo. Seus lábios macios sendo mordidos, mostrando o quão ele queria aquilo. Tanto quanto ela. A cada minuto, seu prazer aumentava. Sua intimidade ardia de tesão. Estava em seu ápice, quando sentiu seu ponto de prazer ser estimulado pelo dedo médio de Kan. Gemeu profundamente e atingiu o êxtase, seguida dele, que se desfez de prazer sobre sua pele.  

 

Ele se jogou exausto sobre os seios de Thetis, completamente ofegantes e suados. 

 

_Você... Até que... Não é fraco...- a loira brincou, recebendo um olhar fulminante do gêmeo, que foi desfeito por mais um beijo apaixonado. Se ia durar? Não sabia. Só sabia que estava muito feliz naquele momento.  

 

_______xx_______ 

 

Milo voltava de seu emprego mais cedo hoje. Aqueles ecstasys estavam lhe enlouquecendo. Era uma sensação psicodélica maravilhosa. Se sentia capaz de dar a volta ao mundo. Pena que seus efeitos, quando passavam, deixavam marcas piores.  

 

Desde que experimentou o terceiro, sentia seu coração disparado. Por isso voltou para a República. Se sentia mal. Seu corpo pesava e seus batimentos estavam acelerados. Tinha a sensação de que morreria a cada segundo. De que seu coração explodiria. Mas tudo bem, deveria ser passageiro. 

 

 Entrou em seu quarto em completo silêncio. Já era duas da manhã. Todos os meninos dormiam. Ou pelo menos, quase todos. Camyu ainda estava de pé. Estava sentado sobre sua cama, lia um livro com o auxílio da luz do abajur.  

 

_Camyu – sorriu e se sentou ao lado dele, beijando-o nos lábios, mas notando que sua expressão se mantinha séria. Para não dizer aborrecida – Ainda acordado?  

 

_Como eu posso dormir, Milo? Você me desaparece todas as noites e chega às cinco da manhã com a cara mais amassada do mundo! O que você está fazendo, Milo?  

 

_Camyu, por favor, não precisa de ciúmes... Já disse, é um emprego temporário de vigia noturno e não tem como eu chegar com outra cara além dessa...- respirou fundo e massageou as têmporas. Sentia uma dor de cabeça infernal. Mais essa agora! 

 

_Milo, ciúmes? Ciúmes? Por que eu teria ciúmes? Eu estou só preocupado! Você tem dezenove anos, não tem por que acabar com a sua juventude assim... Tenho medo de você não suportar tudo isso...- escondeu o rosto entre as mãos. Tinha ódio pelo que o pai de Milo o estava fazendo passar. 

 

_Camyu... Me perdoa... Por favor, me perdoa... Isso vai mudar – respirou fundo e o abraçou, fazendo com que ele notasse o ritmo acelerado de seu coração. Mas estava arrependido de mentir para ele. Usar as drogas que ele e Shu sempre lhes recomendaram que não usasse. Por tudo o que tinha de fazer pela mãe. 

 

_Está passando mal? - se preocupou. 

 

_Não, está tudo bem... Só quero ficar perto de você - o deitou e se deitou por trás dele, abraçando-o com força, envolvendo todo o corpo menor com o seu. Tinha o ímpeto de chorar. Chorar muito. Saiu de um problema para entrar em outro. Será que sua vida nunca se ajeitaria?   

 

_________xx_______ 

 

Sorento conversava com Bian em seu quarto. Ele ainda não tinha engolido essa história de o amigo cismar com a tal loira e querer ir até a República dia após dia. Tampouco com a ideia de ele ter chamado Minos de volta para atormentar a vida de Isa. Sabia por alto que ele viveu um relacionamento conturbado com a loira.  

 

_Cara, como você pode ainda estar vidrado na Ratata? Tanta gata nesse mundo e você vidrado na dente de mula – revirou os olhos. 

 

_Para de falar assim dela...- suspirou -  Eu perdi a Mel para sempre... Ela está grávida de outro! Vai casar com outro... 

 

_Perdeu? Você nunca teve a Melissa, Sorento, faça-me o favor! – riu com gosto.  

 

_Ela foi minha namorada, esqueceu? - se ergueu um pouco sobre a cama, de modo a encarar o loiro.  

 

_E daí? Você nunca pegou ela de jeito! Estou dizendo ter no sentido de TER – sorriu de canto – Como Minos teve a Isa... Como eu tenho as putas que como... 

 

_E como ele "teve"... Espera... Eles... Eles transaram? Quando? Eu não lembro disso! - isso era uma novidade. Até onde se lembrava, Isa não tinha a menor vontade de transar, e muito menos com Minos. Ele passava dos limites quando o assunto era "ciúmes". Mas nunca pensou que sua falta de limites ultrapassaria isso. 

 

_Não lembra por que já tinha ido embora... E sim, eles transaram... Ou melhor, ele convenceu ela a transar com ele – voltou a sorrir de canto. 

 

_Convenceu? Bian, ele forçou a Isa? Ele fez isso? Ele estuprou a Isa?  

 

_Nossa senhora, Sorento – revirou os olhos - "Estuprar" é uma palavra forte – mordeu os lábios - Pelo que ele me disse, ele teve que fazer uma "pequena forcinha" para ela querer. E só - disse com naturalidade.  

 

_Eu... Eu não estou acreditando nisso, Bian! Como você pode falar uma coisa assim desse jeito? - estava atordoado. De certo que não era um garoto perfeito, longe disso, mas estupro era algo abominado por ele. Cometeu seus erros, sim. Mas se arrependeu. Se desculpou. Jamais faria isso com uma mulher, muito menos com a que dizia amar. Isso era degradante. Humilhante. Nojento – E você ainda faz o favor de chamar ele aqui? Você endoidou? - dizia exasperado. Precisava conversar com Isa.  

 

_Cara, sossega esse rabo. Ele só vem pegar de volta o que é dele – sorriu com malícia. Apoiava e apoiou seu amigo em todas as circunstâncias.  

 

_Você não podia ter feito isso! - respirou fundo e tentou processar tudo o que ouviu. Precisava se redimir. Precisava contar à Isa. Nunca mais descansaria em paz se não fizesse isso! Amanhã mesmo iria até lá. Não podia esperar nem mais um segundo.  

 

Continua 


Notas Finais


E aí, amores? Espero que tenham gostado!!!
Confesso que os próximos caps estão me dando nervoso >.<
Mas enfim, espero que tenham <3

PS: música que o Has cantou pra Sel: Apenas mais uma de amor - Lulu Santos


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