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História A Rocker and a Nerd - Days


Escrita por: BlackQueen

Capítulo 19 - Days


Oh eu acredito

Em todas as coisas que você diz

O que vem é melhor do que o que veio antes

Cat Power - I found a reason

 

 

Sete dias. Era esse o meu prazo. Era esse o meu medo. Era esse o fim, ou por sorte,  o início de tudo. 

 

Primeiro dia

Quatro de dezembro de 2014

Nunca foi tão especial acordar ao lado dele. Nunca foi tão bom me sentir feliz; o que raramente acontecia, se tornou diariamente. Mas claro, tudo isso tem sentido porque ele está ao meu lado.

A primeira cosia que ele fez quando ambos acordamos, foi dizer aquelas três palavrinhas que faziam meu coração se apertar cada vez mais forte. Eu estava fazendo de tudo para não transbordar o medo que sentia e corresponde-lo alegremente. E isso é muito mais fácil quando olho em suas íris verdes, que me deixam hipnotizada constantemente e me faz esquecer o mundo lá fora. Estou sendo clichê agora, mas foda-se, a minha vida se tornou clichê.

A escola nunca foi tão ruim quanto nesse dia. Eu preferia continuar insistindo à Harry para faltarmos e ele se estressar até decidir ficar do que adentrar aquele inferno novamente e o peso da realidade cair sobre os meus ombros.

Quando chegamos, todos os alunos e até funcionários encaravam o rapaz ao meu lado; e os olhos o seguiam por completo, parando num ponto mais significante onde nossas mãos estavam entrelaçadas. Tudo isso se deu razão pelas impressões de fotos que tiraram dele somente de toalha, no dia anterior. Descobrimos que vídeos foram postados e compartilhados no grupo da escola e no facebook afora. Deus me abençoe por eu não ter interesse em nenhuma rede social. Não preciso dizer da minha vontade de sair socando as cabeças desses acéfalos contra as paredes desse lugar, certo ?

Certo.

Mas eu simplesmente não gritei, não bati e nem fiz um escândalo com ninguém. Não me pergunte o porquê. Eu acordei literalmente estranha e ainda estou.

Acontece que passei meu tempo me preocupando em fazer Harry não pensar naquilo e rir nem que fosse um pouco. Pedi para irmos até a sala do diretor, mas sua resposta foi “Deixa pra lá”, eu sabia que ele estava afetado com esse problema e não queria transparecer, enlouquecer. Tal como eu estava com os meus problemas.

Jason até tentou puxar briga com ele, e o burro ainda tentou isso em frente a sala da diretora, mas Harry pouco se importou.

As aulas foram as melhores para mim, devido àquelas fotos, todos os professores queriam falar com Harry e até tirar satisfações com os caras que riam o tempo inteiro no fundo da sala. Harry me disse que odiava quando tinham pena dele, e isso é complicado visto que todos os professores que adentraram a classe possuía isso no olhar. Essa melhor parte que citei, foi quando pedi permissão para me sentar ao lado dele nas aulas. E como nossas mãos esquerdas estavam ocupadas, Harry pousou a sua direita na minha coxa e lá passeava seus dedos trazendo conforto mais à mim – devido a minha quase recaída em querer arrancar os cabelos negros de uma garota que jogava seu vocabulário estúpido para Harry. Veja, fiquei com mais vontade de socar uma pessoa que deixou o assunto das fotos de lado e se preocupou em oferecer seus serviços de vadia para o meu namorado do que com o resto do colégio, que tentava deixa-lo para baixo à qualquer custo. – do que para ele. 

Na quarta aula, o diretor adentrou a sala de aula bufando, claramente bravo. Todos os resquícios de conversas e risos pararam imediatamente:

“ - Eu sei o que vocês fizeram contra um dos alunos dessa sala, e acontece que não é a primeira vez que vocês aprontam com ele, estou de saco cheio com essa classe já faz um tempo, e depois da briga que envolveu um grupo de alunos dessa classe justamente contra esse rapaz e a amiga dele, instalei câmeras devidamente escondidas em vários lugares da escola, elas já foram para a revisão e quando as provas saíram eu vou levar o caso que aconteceu para a justiça e os alunos responsáveis por isso serão expulsos da instituição. Dessa vez, 2º ano, foi a gota d’água e eu não irie penalizá-los com uma simples suspensão!”  - Ele falou convicto, e eu me virei para Harry, sorrindo como uma idiota. Parece que os tempos de glória e paz chegaram a nós. “ - Os pais terão que enfrentar um processo na justiça de agressão física e verbal que a escola e a mãe desse rapaz levaram adiante. E quando eu descobrir aqueles que fizeram isso contra ele será um adeus definitivo e eu nunca mais vou querer revê-los outra vez na minha vida. Estamos entendidos.” - E ele saiu furiosamente.

- Minha mãe ? – a voz de Harry sussurrou ao meu lado, e nem eu entendi isso. Ela agiu por trás das costas do filho dela ?

Dane-se, eu estou claramente aliviada e em paz com essa notícia. Meu rosto se virou para trás para inspecionar os alunos e todos estavam em estado de choque, principalmente os grupinhos do fundo. Jason tinha seu olhar pesado sobre nós e eu não reprimi o riso.

- A sua paz chegou, literalmente. – falei para o rapaz ao meu lado.

- Não sei, não estou gostando disso.

- Harry, eu não entendo como esses caras não foram expulsos antes e agora que eles serão você não ri nem um pouco ? Não está feliz ? Pelo amor de Deus, você vai ter descanso dessa vez! - seus olhos encontraram os meus, e ele me encontrou rindo animadamente.

-É, eu vou, e parece surreal demais para acreditar. – ele comentou, mas logo em seguida seu rosto suavizou e, em seus lábios, continham um dos sorrisos mais bonitos e largos que já presenciei.

 

"Você pode fechar seus olhos e ver o mundo com  seu coração."

- Michael Jackson

 

Segundo Dia

Cinco de dezembro de 2014

 Durante a manhã toda até o horário de almoço, Harry se ocupou com os trabalhos e afazeres que o grupo de estudo em que ele participa na escola teve de fazê-los. Não voltou para casa, da escola partiu direto para o treino de boxe.

Não sei o que estava pensando em querer dar uma volta naquela praça às cinco e meia da tarde depois de conseguir arranjar um emprego numa cafeteria aqui perto, só sei que me arrependi de botar os pés pra fora daquele lugar e andar até aquela praça. Arrependimento passou pelo meu corpo assim que vi minha mãe e seu namorado. Eles estavam sentados num dos bancos de madeira, e detalhe, estavam se beijando.

Não havia coisa pior do que presenciar aquilo.

Mas o que me despertou foi quando meu celular tocou inutilmente alto, chamando a atenção do casal visto que eu estava a alguns passos de distancia.

- O que é ? – atendi sem identificar o nome do ser humano que acabou de me fazer um favor fazendo a minha mãe me encarar com uma expressão confusa.

- Quanto amor. – a voz de Harry soou do outro lado da linha e não evitei rir. Não faço a mínima ideia. Talvez seja o tom que ele usou... – Adivinha quem é! – o seu som miseravelmente fino pediu.

- Uma garota chata que é minha namorada e tem o sobrenome Styles. – ouvi-o rir e comentar algo sobre não saber que namora uma lésbica. Tornei meus olhos à minha frente, vi que a mulher morena caminhava até mim e, soltei o skate no chão com pressa, logo sentindo a brisa do vento gelado congelar meu rosto.

- Frances! – ouviu-se o seu grito pelo meu nome. – Eu quero falar com você.

- Marque uma visita e quem sabe eu te coloque na minha agenda, senhora Cobain. – gritei sarcasticamente com um sorriso nos lábios, em seguida concentrando-me em não atropelar ou sofrer qualquer tipo de acidente que envolva eu e Star.

Que nome estúpido para se dar à um skate – que considero minha amiga - , mas analisando o ponto de vista agora, tudo que ultimamente é estúpido envolve à mim e um...

- Está com a sua mãe ? - ... um garoto que acaba de se tornar o foco da minha atenção.

- Não, só estou voltando pra casa agora depois que encontrei ela e o seu namorado repugnante se beijando em local público.

- Na praça ?

- Exatamente.

- E o que tem de mal nisso ? – revirei os olhos. Ele era bom até demais...

- Fala sério, com todas aquelas pessoas e principalmente crianças circulando por lá e presenciando aquela cena ridícula... Até fiquei com vontade de arrancar meus olhos fora ou...

- Dramática.

- Ah, eu sou a dramática ?

- Já prestou atenção no seu comportamento ? Estou te estranhando, achei que era do tipo que não liga pra nada.

Gelei, e inevitavelmente... meu skate saiu andando e eu acabei por cair de bunda no chão. Grunhi com o impacto e de ter me apoiado no pulso da minha mão desocupada.

- Frances ?

- E-estou aqui... eu só... acabei de cair do skate. – ele gargalhou, e lembrei-me do quanto eu amo a sua risada.

- Eu só estava brincando visto que você se importou em responder a sua mãe duma forma irônica e não agressiva... – ainda ouvia a sua risada e como se já não fosse vergonhoso demais por telefone, percebi que as pessoas a minha volta também riam. – Mas eu estava certo ?

- Sobre o que ? – me levantei, lançando olhares raivosos sobre as bestas que gostavam mais de cuidar da vida dos outros do que arranjar um parceiro (a) sexual para ocupar a merda dos seus tempos.

- Sobre a mudança de comporta-

- Não, você está errado, pelo menos da minha parte não parece que eu mudei. – interrompi-o, claramente mentindo, e me agradecendo por eu ser boa nisto. – E se mudei foi por culpa sua e o que você causa em mim. – essa era a mais pura verdade. A ração do meu comportamento estranho e ... estúpido, se dava o fato à ele. E um problema com meus pais que prefiro não pensar, aliás, isso é o que menos importa.

- Oh. Annh... – eu ri, sabendo que ele estaria com as bochechas salientes e quentinhas conforme ele ficava com vergonha com um simples comentário meu... Mas que eu sabia que o fazia querer saltitar por fora, já que seu interior se contorcia com as palavras recém-ditas. – Você já está chegando ?

- Sim, você já está em casa ? – questionei, referindo ao tempo em que ele saíra da academia.

- Quis voltar cedo, estou cansado, mas antes de tudo quero que você chegue logo. – pude sentir sua tensão e me preocupei com isso.

- Aconteceu alguma coisa ?

- Sim.

- E posso...

- Só não demore. – e o fim da ligação fora ouvida em vez da sua voz ou da sua respiração.

O que foi isso ?

Seja lá o que for, me deixou completamente preocupada e conturbada. Apressei-me em pegar no meu skate, que antes se encontrava batido contra uma árvore, e fui o mais rápido que pude até em casa.

Será que a minha mãe ou até mesmo o meu pai falou com ele sobre a ida para o Brasil ? Francinne sabe muito bem que estou morando com ele e Anne, e se me lembro bem, ela com certeza deve ter contado ao meu pai sobre a nossa briga, e  ele pode ter dado qualquer passo para afastar-me de Harry.

Espero que seja coisa da minha maldita cabeça que a maioria do tempo só pensa numa forma de fugir pra qualquer outro canto com o meu rapaz que não seja para o Brasil contra a minha vontade e com o meu pai.

Só me dei conta de que estava devidamente desesperada, quando tropecei na escada da casa, xingando a mim e a minha falta de atenção. O tempo que cheguei aqui foi rápido, e os meus pensamentos chateados não me largaram, fazendo com que eu não percebesse que se passou rapidamente.

- Harry – eu o gritei assim que abri a porta com força, assustando-o de início. Ele estava deitado na cama, os seus braços por trás da cabeça, e estava assistindo desenhos da Disney até eu adentrar o quarto e ele se levantar rapidamente. – O que aconteceu ? – minha respiração estava ofegante e não conseguia pensar direito a não ser sobre ele, que agora caminhava até mim. – O que vo... – iria terminar de questioná-lo novamente se uns lábios macios não entrassem em atrito com os meus.

Fui pega desprevenida quando senti uma de suas mãos aproximarem nossos corpos com força, deixando um grunhir sair da minha boca com o impacto. Seu beijo era furioso, e eu sentia meus pés indo para trás conforme ele me empurrava cuidadosamente. Sua outra mão estava pressionada em minha nuca, tal como as minhas na sua.

E como eu já não estava com a respiração controlada por ter corrido até aqui, separei-me dele cedo demais. Mais ofegante do que já estava.

- O que houve ? – respirei.

- Fiquei sem você praticamente o dia todo – seus lábios desceram para o meu pescoço. - Senti saudades.

- Eu não acredito que quase fui atropelada pra chegar até aqui somente pra te ouvir dizer que estava com saudades. – rapidamente, seus olhos já me encaravam, esperando por uma explicação.

- Você o que ? – eu sou ótima em mentir, não sou ?!

Sou.

- Você me ouviu, podia ficar sem seu beijo se eu fosse atro...

- Shhh – fui calada com seu dedo indicador nos meus lábios – , não quero nem pensar nisso. - ele fez uma careta.

Eu ri, entregando-me à ele.

- Estava mentindo ?! – ele comentou risonho. Balançou a cabeça e senti sua respiração na minha nuca quando aproximou sua boca da minha orelha. – Eu te amo. – o seu comportamento tornou-se sério e eu não pude segurar o sorriso. Porém, fechei os meus olhos e uma súbita vontade de chorar apoderou-se da minha alma. – Não te disse hoje e isto estava fazendo eu me sentir culpado.

- Eu te amo. – com certa fúria, puxei seus cabelos até que seu rosto estivesse a centímetros do meu. Ele sorriu, e a minha vontade era de costurar seus lábios assim, e desse jeito ele sorriria pra mim para sempre, tal como o famoso “Jeff, The Killer”, uma das minhas creepypastas favoritas.

Tudo bem, admito que pensar nisso foi meio, ou talvez muito, psicótico, mas eu amo o sorriso deste homem.

Harry juntou nossas bocas novamente, e aquilo que começou com um selar, acabou por fazer um pequeno corte no meu lábio inferior, quando o beijei com intensidade, querendo passar-lhe o quanto eu o desejava.

 

Terceiro Dia

Seis de dezembro de 2014

A novidade agora é esta: Jason, Rick e Lindsey e o grupinho de suas amigas foram expulsos do colégio. Lindsey ainda passou a maior vergonha da sua vida quando seu pai soube da notícia e veio até a escola busca-la, e então, bateu-lhe na frente de todos da turma. Eu ri, queria sentir pena, mas só sentia alívio e contorções na barriga devido ao meu riso histérico.

Zayn teve a sorte de não ter aparecido nas fitas que as câmeras capturaram e não ter sido expulso também, ele só tinha uma suspensão pela briga que se meteu comigo e com Harry, e que teve meu destino à merda de uma enfermaria.

A manhã foi alegre devido à isso, e durante o almoço Anne conversou com Harry sobre entrar junto com a escola com um processo contra os alunos que fizeram tal brincadeira de mau gosto ao meu namorado. E nós não podíamos estar mais felizes.

Só que durante a tarde, tornei a ficar com a minha própria companhia. E a da TV, claro.

Mas também foi neste bendito dia em que me fui abaixo, não aguentando a pressão de tudo quando o meu pai mandou-me uma mensagem:

“Espero que estejas preparando o psicológico, o emocional e o físico para quando saíres da Inglaterra, daqui a quatro dias estou aí para te buscar.”

 A falta de emoção que ele usou nas palavras fez-me pensar que ela estava querendo me levar para o Brasil porque a minha mãe não podia ficar comigo; levar-me porque não tinha escolha. E isso até causou um certo alivio em mim, o meu pai sempre fora mais compreensível e queria me ver feliz, porém, com a minha mãe sempre a encher o seu saco, ele com certeza ficou bravo e sem paciência, resolvendo assim fazer o que lhe foi pedido. Isso explica o porquê dele estar bravo quando fui conversar com ambos.

Harry chegaria a qualquer minuto e eu não podia de jeito nenhum deixar vestígios de que chorei, por isso, decidi que iria ir ao cinema com ele e praticar uma das minhas maiores fantasias. Seria divertido e eu esqueceria a vida por um tempo.

 

***

 

- Este filme é tão chato, Frances. – Harry murmurou em desgosto, eu não estava nem prestando atenção naquilo, só escolhi gastar dinheiro com isso vendo que a moça que nos vendeu as entradas nos disse que as pessoas que estavam assistindo-o davam-se de contar nos dedos.

Escolhemos as cadeiras lá do fundo, pois para a minha alegria ninguém ocupava aquela fileira. As pessoas que lá estavam, estavam sentadas mais pro meio da sala, permitindo que eu e Harry ficássemos quase que sozinhos.

- A minha intenção não era assisti-lo. – ele se virou para mim, estreitou os olhos e franziu o cenho ao notar meu riso no canto dos lábios.

- Então... gastei dinheiro à toa ?

- Pra falar a verdade, não. – eu sorri, beliscando o canto da minha boca e aproximando-me dele. Ssem aviso prévio, beijei-o, ele suspirou quando minha mão tocou sua calça e a apertei, e essa foi a deixa para invadir sua boca com a minha língua, dando início a uma batalha entre ambas.

Como já confessei, a cada vez que nos beijamos era uma sensação nova que vinha, e eu adoro isso. Nossas bocas pareciam um encaixe perfeito, e nossos corações batiam em sintonia. Minhas mãos abriam o zíper e o botão de sua calça e ele parecia não se importar ou não estava nem sentindo, visto que estava mais preocupado em deixar marcas em minha nuca... de novo.

Mas eu pensei rápido demais.

- O que está fazendo ? – suas mãos impediram meus movimentos. Seu tom de voz mais rouco que o comum. E não preciso ressaltar o quanto isto é extremamente sexy.

- Quero tornar realidade uma das coisas que eu sempre quis fazer.

- Frances...

- Relaxe,  não tem praticamente ninguém aqui e os que estão, estão assistindo aquele troço. – apontei para o enorme telão – Como diz o ditado, “o fruto proibido é o mais apetecido”.  – sussurrei com a voz arrastada, colando meus lábios nos dele. – Me diz que nunca pensou em fazer isso num cinema.

O silêncio foi a minha resposta, e assisti pacientemente quando ele prendeu seu lábio inferior entre os dentes, e Deus, como isso me deixa fora de mim.

- Me diz. – insisti mais uma vez contra seus lábios, e agora, a minha resposta foi um beijo violento.

Sorri vitoriosa e continuei meu trabalho com as mãos, sentindo o volume na sua calça aumentar vagarosamente. Ele se separou de mim apenas para poder se ergueu um pouco, para abaixar a calça da altura que queria, e então seus lábios foram para o meu pescoço.

- Não acredito que concordei com isso. – senti-o sorrir entre o a curvatura. Fechei os olhos quando o senti sugar a minha pele. Minhas mãos adentraram sua boxer e logo ouvi seu suspiro.

Forcei mais meus olhos, ao sentir seus dentes cravarem de forma tortuosa a pele vermelha para reprimir um gemido alto quando minhas mãos começaram a masturba-lo.

Essa provavelmente foi a marca que mais doeu em mim.

Minha mão apertou em torno da sua ereção e o seu gemido foi impossível de segurar, o seu tom arrastado fez me derreter, é incrível seu poder sobre o meu corpo.

Minha boca foi tomada pela sua quando aumentei os meus movimentos, sua língua explorava velozmente todo o canto da minha boca com avidez, isso me fez quase perder o foco. Rapidamente me separei dele e abaixei minha cabeça, alcançando o alvo que queria.

- Frances... – ele provavelmente tentou me chamar, porém, saiu mais como um gemido gutural, o que me fez aprofundar meus movimentos.

O som das vozes dos personagens do filme que eu nem sabia o nome não era o foco da minha audição, mas sim os sons que saíam da boca do meu namorado neste momento, eu estava inebriante e podia vir-me apenas ouvindo-o. Minhas pernas se fechavam intensamente, tentando não me animar muito, todavia era complicado.

Numa forma de brincadeira, resolvi desacelerar meu ritmo, passando a língua por volta da sua extensão, às vezes mordendo levemente. Sua mão segurou os meus cabelos e ele coordenou a minha boca com avidez. Chegava a por todo o seu comprimento na minha boca, e isso o deixava louco, e eu estava mais que agradecida.

Harry arfou meu nome pesadamente mais uma vez, sentia que ele estava chegando ao seu limite.

E uma vez que meu sonho foi bem sucedido, permiti-me engolir seu sabor, não deixando que caísse em suas roupas ou até mesmo no seu assento e com isso demonstrar a nossa empolgação.

Grunhi quando ele me puxou para cima, rapidamente prendendo seus lábios nos meus. – Você... definitivamente é mais louca... do que eu pensava. – ele arfou entre os meus lábios. – E eu amo você.

As famosas borboletas levantaram voo dentro de mim e não pude deixar de sorrir... de novo.

Foda-se. Eu não quero e nem penso em deixa-lo, e estou disposta a enfrentar o meu passado envolvendo a polícia, Deus e o mundo apenas para fugir com o cara que se tornou o meu rumo; sinônimo da minha felicidade, da minha esperança, do meu amor.

Para uma pessoa como eu, é até patético falar sobre amar, sendo que nunca vivi verdadeiramente este sentimento, mas é isso o que você sente quando está apaixonada: patética e estúpida. Mas feliz, inteiramente feliz, e eu não irei, em circunstância alguma, deixa-lo.

Convoco agora o inferno e o céu para lutarem contra mim, e desistir é a última coisa que tenho em mente no início desta guerra.

- Eu amo você. 


Notas Finais


Nada a declarar, porque afinal eu já até cansei de me desculpar pelo atraso e pelos mesmos motivos: Escola e trabalho.

E pra falar a verdade, eu estou nervosa com o final da fanfiction e isso me levou a demorar mais ainda, porque eu queria que ficasse perfeito e que tudo fosse colocado crtinho nos eixos... Sinceramente, não quero demorar pra postar o capítulo final e com o meu entusiasmo, não acho que demoro muito... E assim espero!

MUITO obrigada à TODOS os favoritos e MUITO obrigada por vocês ainda acompanharem a história e não me abandonarem, EU AMO CADA PEDACINHO DE VOCÊ QUE ESTÁ LENDO ISSO AQUI AGORA!!!

Mereço opiniões e ajuda sobre o que deve acontecer pra acrescentar no último capítulo ? A Frances têm que ir embora com o pai dela ou deve ficar com o Harry ? O que vocês sugerem que eles façam para fugir daqueles animais dos pais da Fran ? >.< E alguma ideia de músicas sentimentais ? ASUHAUSHAUH <333


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