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História A Second Chance For Severus Snape - Dê uma chance


Escrita por: ROGUE1

Notas do Autor


Oi oi oi!
Gente, nem tenho como agradecer os lindissimos comentários que vocês me mandaram. Estou feliz demais com o começo da fic e espero que vocês continuem acompanhando, comentando e etc <3
Enjoy!

Capítulo 2 - Dê uma chance


Fanfic / Fanfiction A Second Chance For Severus Snape - Dê uma chance

 

 

Eu definitivamente não estava preparado. Entre os 30 segundos da saída de Dumbledore e a entrada de Jayden e Amélia, me olheino espelho vendo minha aparência... Por Merlin! Essa era a minha aparecia com 17 anos? Meus cabelos negros estavam diferentes, continuavam grande, porém bastante bagunçados. Meu adunco nariz continuava o mesmo, mas eu estava mais robusto, fazendo com que meu nariz ficasse tão evidente. Eu conseguia me lembrar que quando era adolescente os uniformes da Sonserina caíam desleixadamente sob meu corpo.

Eu estava muito diferente e meu estômago retorceu diante o desespero e ansiedade que tomava conta de mim, pois eu estava preste a reviver a pior época de minha vida.

- Nem devo dizer que a ideia de socar Sirius Black no meio da aula de poções foi nada menos que estúpida. – A voz da menina encheu a  ala enfermaria com doçura e uma pontada de ironia.

Antes que eu me desse o luxo de respirar, Jayden e Amélia entravam na ala hospitalar cheios de sorrisos e a promessa de um 1978 diferente. Endireitando-me na maca, olhei para a corvinal analisando suas feições.  Com cabelos castanhos quase negros cacheados e longos, Amélia possuía pele alva, um par de olhos azuis hipnotizantes e um sorriso que poderia começar uma guerra entre os homens. Ela tinha traços que se assemelhavam ao rapaz ao seu lado, porém sua beleza era gritante, fazendo eu fita-la por um longo tempo sen falar nada.

- Como? – murmurei, fazendo Amélia sorrir com doçura como quem sorria para um cachorrinho que havia mordido o tapete da sala. – Eu não lembro de muita coisa.

Jayden soltou uma risada forçada que fez a minha cabeça doer. Lançando um dos meus olhares mortais que faria qualquer aluno correr desesperado pelos corredores de Hogwarts, esperei que o risinho do rapaz se dissipasse, mas a única coisa que o rapaz fez foi me olhar com uma sobrancelha arqueada e um sorriso jocoso no rosto.

- Um Severo Snape que deu um soco em Sirius Black é legal, mas um sem memórias é muito melhor!

Dando um tapinha amistoso no meu ombro, Jayden empurrou a irmã que soltou um grunhido em protesto e sentou-se na cama. Eu não sabia o porquê, mas me senti estranhamente confortável com o comportamento de todos ali.

- Foi o seguinte meu amigo. Lá estava nós na aula entediante de poções que você insiste em dizer que é gratificante quando o Sirius Black falou... – Jayden parou, olhando relutante para a irmã e continuou sem que ela percebe-se. – Bem, quando ele resolveu ser inconveniente com a presença dele. Foi quando você deu um soco na fuça daquele cachorro e ele derrubou a poção em você, fazendo-o ficar sem memória.

Jayden parou por um minuto para analisar minhas feições que estavam impassível. Dentro de minha cabeça eu tentava analisar o que poderia fazer com essas informações enquanto Jayden prosseguiu com os detalhes de como a briga tinha se desenvolvido e Amélia ria de alguns gestos do irmão, eu pude ver que não adiantaria esquentar a cabeça e tentar prever o que iria acontecer ali.

Foi ai que percebi que se era a sua segunda chance, não adiantava nada agir como um velho espião de guerra. Aquela era a minha chance de poder ser um adolescente normal sem o erro de entrar para a causa de Voldemort e muito menos se esconder dos malditos Marotos, Lembrei de que quando adolescente nunca havia revidado as provocações de James Potter ou Sirius Black e saber que seu outro Severo Snape havia feito isso fez seu ego flutuar.

Sentido o peso da guerra sair de suas costas, me permiti soltar um riso que guardei na  garganta á muito tempo, assustando Jayden e Amélia. O riso saíra tão naturalmente que parecia que estava fazendo feito isso com constância. Eu sabia que rir era algo bem comum no cotidiano das pessoas, mas nem se lembrava de quando ri pela última vez.

- Queria ter me lembrado de como soquei a cara do maldito Black. – expliquei vendo Amélia balançar a cabeça para os lados em uma falsa reprovação, mas sorrindo logo em seguida. Novamente me vi olhando para a menina, mas tentei com todas as minhas forças não ficar olhando por muito tempo. – Recebi alguma detenção?

Foi ai que toda alegria egocêntrica de Jayden foi embora, fazendo ele deixar os ombros caírem de frustração.

- Cara, você não, mas eu recebi por ter socado a cara do Potter. – Ele falou com um traço de divertimento, mas ainda assim desanimado por ter que enfrentar uma semana de detenção. – Quando o Black tacou a poção em você, eu fui para cima do Potter enquanto você ficou caído no chão. O Slughorn separou na hora, ele conseguiu te livrar da detenção, mas eu fui com aqueles merdinhas.

Ver Jayden falando daquele jeito me fez entender o porquê de ter feito amizade com aquele garoto sem ao menos ter se lembrado dele. Dando um sorriso ladino, vi Amélia dando um tapa na cabeça do irmão como forma de repreensão.

- Mais é um idiota mesmo...Falando nisso, não é hora da sua detenção? – Amélia o perguntou e murmurando um xingamento ele correu para fora da Ala Hospitalar indo direto para as masmorras. – Ás vezes eu me pergunto se tem como ter irmão gêmeo mais estupido do que o meu.

- Irmãos gêmeos?

Perguntei enquanto me sentava na maca e olhava para o par de olhos azuis. Amélia sustentou meu olhar pensando se eu estava de brincadeira ou não com ela, mas a menina constatou o que Alvo Dumbledore disse para ela era a verdade.

- É Sev, eu e o Jayden somos irmãos gêmeos. Não idênticos, mas possuímos características semelhantes. A única diferença é que sou meia-veela e ele não. – ela explicou com calma e tive o pressentimento que já havia ouvido isto antes.

Meia-veela, estava explicado porque não conseguia tirar os olhos dela. Sendo uma meia-veela ela havia puxado a beleza gritante da mãe veela e puxado os poderes do pai bruxo.

- Ah, está explicado. – Pensei em voz alta e quando percebeu o olhar interrogativo de Amélia, fiquei meio constrangido em me explicar. – É que não dá para tirar os olhos de você.

Só notei o que falei quando vi Amélia rindo e me empurrando com o ombro.

- Foi exatamente a mesma coisa que você me disse quando me conheceu.  Você acha que já pode andar? Já é quase a hora do jantar e eu aposto que você vai querer tomar um banho do jeito que você é enjoado. – Ela riu novamente o segurando pela mão sentindo um aperto contrariado de um eu mais contrariado ainda. – Eu sei que você está com a memória fraca, mas duvido que você vai querer perder a cena do James e de Sirius entrando no salão com vergonha dos olhos roxos.

Atravessando a ala leste e indo direto para as masmorras, Amélia segurava a minha mão sem se importar com os olhares hostis dos sonserinos e eu seguia a menina observando toda a postura graciosa que ela possuía, mas quando ouvi ela falar de James e Sirius, parei e me permitiu um sorriso ladino.

- Quer dizer que os sonserinos espalharam? – Eu falei com um sorriso no rosto e Amélia riu ao ver o ego do moreno quase explodir o teto do castelo. Nunca fui muito popular, nem na minha casa. Saber que os sonserinos espalharam por ai o soco que havia dado em Sirius me deixou orgulhoso. – Estou começando a me sentir importante.

- Para de ser convencido Snape! Eu meio que dei uma ajuda com as meninas da Corvinal, sabe como é veelas. Se uma sabe de algo, todas sabem.

Com mais um sorriso zombeteiro da meia-veela, deixei ser levado até as masmorras. Por todo o caminho eu observava tudo e todos. Se esforçasse minha memória até poderia me lembrar de meia dúzia de nomes, mas o único interesse que eu tinha era na corvinal que não havia em minha vida no antigo 1977.

Fazendo uma anotação mental, decidi que procuraria Dumbledore para perguntar se as minhas memórias daquele tempo voltariam ou ele teria que se virar sem elas. Ainda preso em meus pensamentos, só voltei quando senti a meia-veela e encarar severamente uma menina de cabelos ruivos a sua frente.

Quando percebi de quem menina se tratava, prendi a respiração e senti uma pontada no coração acertar-me a ponto de me deixar tonto, olhando de Amélia Allen para Lilian Evans que trocavam olhares hostis, me senti mais perdido ainda em toda aquela trama.

- Acho que você consegue achar o caminho das masmorras sozinho Snape. – Sem dirigir nenhum olhar para mim que estava perdido em toda situação, Amélia deu as costas e partiu para a torra da Corvinal com passos duros, me deixnado sozinho com e Lilian.

Sem tempo para entender o que estava acontecendo, senti o passado atingir-me em cheio. Lilian olhava para mim com apreensão, parecia querer falar algo, mas faltava coragem. Sem saber o que falar, olhei para os olhos verdes que não via há muito tempo e me permiti ficar bastante por lá.

- Severo. – Lily falou baixo, como se o único que deveria ouvir aquilo era eiu

- Lily... eu.- Foi a única coisa que eu consegui falar diante tantas coisas que surgiam em minha mente.

Eu tinha tanto para falar, mas me perdi na vastidão de minhas palavras. Queria pedir desculpa por chama-la de sangue-ruim, queria recuperar a bela amizade que possuíamos antes de James Potter chegar e estraga-la, mas quando ousei formular uma frase, a ruiva levantou a mão exigindo que eu não falasse. Olhando para os lados, Lily estendeu um papel para mim e falou:

- Eu preciso falar com você, me encontra nesse local e por favor, seja discreto.

Novamente fiquei perdido e parado no meio do corredor, vendo Lily partit. Eu não havia entendido nada que havia acontecido ali. Abri o papel e vi a fina caligrafia de Lily.

Hoje depois do jantar, no corredor abandonado na torre leste. - Lily.

 


Notas Finais


E ai, o que acharam da fotinha do Snape jovem, Amélia e Jayde? Lindissimos né.
Quem faz o Snape jovem é um talentoso Louis Garrel.
Amélia Allen - Adelaide Kane.
Jayden Allen - Dylan O'Brien
Beijoss


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