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História A seleção - Interativa - Eliza Petrova, Ella Blanchard, Charlotte Red, Lavinia Mclean


Escrita por: Shiika

Notas do Autor


Ontem foi aniversário do meu pai e eu deixei o capitulo arquivado. Eu abri o arquivo hoje e, cadê esse cap?
Tive de escrever tudo de novo. Espero que gostem!

Capítulo 6 - Eliza Petrova, Ella Blanchard, Charlotte Red, Lavinia Mclean


Fanfic / Fanfiction A seleção - Interativa - Eliza Petrova, Ella Blanchard, Charlotte Red, Lavinia Mclean

Era uma noite clara em Illéa, algo raro, que combinava com a aura da alfataria de Ella. Eram pessoas trovejando ao fundo e tecidos dançando no cômodo apertado. Ella estava atendendo uma cliente quando viu alguém deslizando tecidos e aviações para dentro do bolso. A figura se vira e vê a dona da loja furiosa, que não hesita em correr atrás do ladrão, este que não demorou nada para reagir. A jovem parecia voar, quando uma mão puxa a gola de sua camisa. Seus pais. Se eles já eram inseguros com a insatisfação dos clientes em relação a Ella, não ousavam nem olhar em outra coisa a não ser nos olhos da filha. Ella abaixa o olhar e não fala nada, só ouve o sermão dos pais.
A jovem não tem outra escolha senão voltar a cortar um pedaço de seda para uma garota, provavelmente Dois. A cliente aponta para você e mostra a tela do celular, Ella levanta um pouco os olhos e é fácil saber que está confusa. A tesoura com a qual estava cortando o tecido cai e a seda de coloração azul celeste derreia se sob seus finos dedos. Era o resultado da seleção. A menina tinha esquecido, tanto que nem os pais botaram fé que entraria. Não sabia o que seu nome significava em meio a tantas outras jovens. Os pais novamente olharam para a garota, e estavam prestes a dar lhe outro sermão quando sua vó aparece por detrás dela. Ella respira mais tranquila. A avó entregou uma maleta a pequena e a fez entrar no carro com os oficiais. Mesmo sendo uma Quatro, não tinha visto tantos adornos em um simples veículo de Estado. Ella se contentou em acenar para a vó por trás do vidro. Para surpresa, ou até mesmo espanto, haviam outras Selecionadas no carro. Ambas estavam dormindo, talvez pelo cansaço da viagem.

Então, as Selecionadas seguem rumo ao sul de Hansport, onde encontrariam uma Dois um tanto...inusitada

Elizabeth estava um tanto nervosa, mas não admitiria isso a ninguém. Hoje seria o encontro com várias diplomatas de sua turma. Eli é claro, queria ter os melhores argumentos, passou noites em claro estudando e enfatizava isso em sua mente. Não era uma garota que se considerava uma pessoa mimada, mas sim, orgulhosa. Sabia que todos eram iguais e que tinham defeitos mas era fato de que se considerava superior a um bocado de gente. Quando estava terminando de arrumar o cabelo, ouviu batidas em sua porta. Hesitou em atender. Voltou a enrolar os cabelos em uma chapa. Quando mais batidas ressoaram, a jovem diplomata se levantou, furiosa, e abriu. Se não fosse pelo broche que representava a familia real nos uniformes dos rapazes,se poderia ter certeza de que ela amaldiçoaria até sua última geração.
Eliza nem os ouviu, só pegou a maleta de couro que havia separado para a Seleção. Não era como se Eliza já soubesse que seria selecionada mas convenhamos, ela era que tinha mais chances de todas as outras garotas que se inscreveram. Bonita, com posses de alto poder aquisitivo, era com certeza o que o rei procurava para seu filho a não ser a claro do caráter difícil da moça. Não passava dúvida na cabeça da jovem, estava lá para ganhar, e era o que iria fazer. Seguiu escoltada pelos guardas e se dirigiu para fora do estabelecimento. Chegando, estava acostumada com o luxo do local. Haviam outras garotas, poderia nomeá-las de cor. Alisson, Elizabeth, Aria e Ella. Apenas esta última estava acordada. Eliza suspirou e se aconchegou no banco macio.

Ella ficou observando a bolsa da Dois. Se sentiu tentada a perguntar o material da bolsa, que era salmão, tal como as roupas e acessórios de Elizabeth.

- Qual o material dessa bolsa? - disse a curiosa jovem, já tocando o acessório da outra

- Língua de garotas curiosas - E fechou os olhos, descansando.

Fazia sol em Dominica, e não demorou para as Selecionadas, agora acordadas, sentirem o ar puro do local.

Charlotte estava desde cedo naquela mesma parede. A cada martelada no duro concreto, ela sentia seu corpo se desmanchar. Não havia comido direito o café da manhã. Melhor, nenhum dos integrantes da familia se atreveu a tirar o sustento do outro. O chefe de obras, um Quatro, havia saído para almoçar faziam quinze minutos. Todos os outros operários, em sua maioria Sete, começaram a vadiar, descansando finalmente do ar do trabalho continuo, mas Charlotte era uma rara exceção. A garota não conseguiria descansar quieta enquanto não derrubasse aquela imensa parede de concreto
O local era um antigo centro comercial, que estava condenado a ruínas quando o dono faliu e assim o local daria espaço a um pequeno restaurante algo não muito raro em Dominica. Quando a parede finalmente desabou os olhares da construção toda se voltaram a ela. Os operários que até então estavam descansando ajudaram a garota a derrubar os últimos resquícios da tão rígida parede, quando a presença de Charlotte já não é mais percebida, duas mãos a puxam em direção a um carro, não, a uma van luxuosa, de maneira que nem Charlotte poderia sonhar. No começo Lottie hesitou,  resistiu, mas quando viu várias outras garotas dentro do veiculo e brasões do comando real de Illéa Lotte se soltou um pouco. Não poderia acreditar que foi selecionada. A ficha só caiu quando uma Dois, com receio, mostrou o celular com as fotos das selecionadas. Várias outras tinha sido selecionadas e não estavam ainda com elas. Uma delas era Amy,  ou até mesmo Lavínia, que era de Columbia, o próximo destino das selecionadas.

Passado algum tempo, no litoral chuvoso de Columbia.

Lavínia estava fechando as portas do restaurante quando um flash a cegou. A algumas horas atrás, seu nome apareceu com o de várias outras selecionadas. Não era novidade de que se esquecessem dela. Já tinha aceitado o fato de que seu nome fora apenas erro. A garota acendeu novamente a luz do local e abriu a porta alta. Um carro estava estacionado na vaga de clientes. Lav estranhou, mas nunca poderia recusar um cliente. Foi até lá com um guarda chuva. Um oficial abaixou o vidro e Lav não acreditou. Ela se ajoelhou no chão, agradecendo a Deus pela chance que teve. Dentro do veículo, as risadas de Elizabeth eram ensurdecedoras. Ao abrir a porta de correr, viu Lottie cansada, e acima de tudo, com a barriga roncando. Levou para a jovem uma marmita de comida,que seria o jantar de Lavínia, para Charlotte. A gratidão nos olhos dela era de emocionar. Até Aria e Elizabeth Petrova, que eram as mais duras, arriscaram uma lágrima. A porta se fechou, e elas seguiram rumo a Angeles...



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