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História A Seleção - Uma vida normal - Capitulo 1 Minha vida


Escrita por: Booh_Santos

Notas do Autor


Olá pessoal!
Resolvi fazer uma variável da nossa amada história da Seleção!
Espero que gostem!
Eu estou amando escreve-la!
Comentem please!
Enjoy!

Capítulo 1 - Capitulo 1 Minha vida


Segunda-feira: Acordei cedo, tomei meu banho, coloquei uma roupa simples e desci para a cozinha e encontrei minha mãe correndo de um lado para o outro fazendo a comida. Ninguém mandou ter tantos filhos.

– Quer comer o que de café da manha America?

– Só preciso de café mãe.

– Café da manhã é a refeição mais importante do dia America. Você precisa se alimentar!

– Só café mãe!

– É o primeiro dia de aula, e eu não podia estar mais despreparada. Precisa de alguma coisa? Lápis? Caneta? Dinheiro?

– Eu estou bem mãe, obrigada!

– O que eu estou esquecendo?

– Você não tinha uma apresentação hoje?

– Tenho que encontrar meus clientes as.. – ela disse olhando o relógio – agora! Droga!

– Vai! Eu termino as coisas aqui.

Ela sorriu para mim, e correu, pegando a bolsa pendurada ao lado da porta. Eu terminei meu café, e terminei de colocar a mesa. Meu irmão Gerad chegou correndo, chutando uma bola. Como ele conseguia ser tão disposto de manha? May chegou logo depois.

– Gerad, sem bola dentro de casa!

Gerad parou na hora e se jogou na cadeira e começou a comer. May o acompanhou. Ainda sem falar nada. Ela, assim como eu, não acorda de bom humor.

– Bom dia May! – eu disse fingindo entusiasmo. Ela apenas me olhou e voltou para a comida, me fazendo rir. Como somos parecidas!

– Bom dia crianças – meu pai chegou, dando um beijo na cabeça de cada um, me deixando por ultimo – Cadê sua mãe Meri?

– Saiu atrasada como sempre – eu respondi dando um beijo na bochecha dele e pegando minhas coisas para sair.

Saí correndo de casa, pois minha amiga Marlee estava buzinando na minha porta igual a uma louca. E quanto mais eu demorava, mais sons estranhos ela fazia. Buzinava em ritmos de musica enquanto cantava e tudo.

– Booooooora Ameeeerica – buzina buzina buzina

– To indo sua loira oxigenada! – eu gritei abrindo a porta de casa. Morávamos numa cidade tranquila, chamada de “Pacata Carolina”. Então sempre que nós juntávamos, tínhamos o prazer de acabar com a paz dos vizinhos. Eu achava esse “pacata” no começo extremamente desnecessário! Então quando perguntavam, era só Carolina.

– Minha vó agora cismou que vê espíritos. E que as pessoas da minha família podem se comunicar com eles. Que se eu quiser, eu posso vê-los também. Daí ela ficava falando, e falando, e eu pensando “alguém interna essa velha” – Marlee dizia. Ela sempre foi aquele tipo de garota que fala sem para. E eu fico ouvindo e rindo.

Me distraí por alguns segundos olhando pela janela, mas foi o suficiente.

– America! – ela gritou – volta para o carro!

– Que susto que você me deu sua louca! – nós rimos –Você estava dizendo?

– Que eu posso ver espíritos.

– Ceeeerto. Então tá. Você está vendo algum espírito fazendo caretas atrás de mim?

Nós começamos a rir da cara uma da outra. Mas fomos interrompidas quando um carro cruzou nosso caminho, numa velocidade absurda. Marlee freou o carro repentinamente, fazendo os pneus cantarem. Ficamos assistindo o carro causador dessa confusão ir embora, em zigue zague.

– Mas será possível? Bêbado a essa hora da manha? – Marlee disse batendo no volante

– Tem gente que não tem amor a vida né?

Marlee não falou nada, apenas arrancou com o carro e fomos para a escola. Quando chegamos, as pessoas olhavam para a gente. Sempre olhavam. Éramos lindas. Umas das mais bonitas da escola.

– Fala sério. Essa escola esta carente de homem – Marlee dizia enquanto andávamos para nossos armários – olha a roupa ridícula que a Elise esta usando! Deve ter cortado um pedaço do tapete para fazer! Celeste está linda como sempre, ela deve ter um pacto com uma entidade. Não é possível! Devo falar mais?

– Você já disse o suficiente por hoje – eu disse encostando nos armários enquanto ela abria o dela.

– Tenho muito para fazer esse ano. Muitas pessoas para observar nos corredores. E ainda tenho que achar alguém que preste para namorar!

– Eu estou disponível – eu disse piscando para ela e fazendo bico mandando beijo

– Desculpe, não curto ruivas! – ela disse virando a cara. Eu ri.

Marlee olhou por cima do meu ombro e seu sorriso fechou devagar. Quando eu olhei para onde ela olhava, lá estava Aspen. Pegando seus livros no armário dele e olhando para nós. Eu acenei para ele, mas ele se limitou a virar o rosto, fechar o armário e ir embora.

– Porque esse ódio todo meu Deus? – eu disse virando para a Marlee.

– Porque você terminou com ele. Qual é America. Dá um tempo.

– Eu tive um motivo, ele fez isso com a gente – eu disse baixo.

– America! Finalmente achei você! Ai meu Deus! Como você está?– Kriss apareceu do nada, já me abraçando – Marlee. Como você esta? Foi boa a viajem? – perguntou para Marlee.

– Eu estou bem. – eu disse.

– Foi ótima. Mas na Itália não tem tanto homem bonito assim! – Marlee respondeu

– Engraçadinha – e me abraçou de novo – vejo vocês na aula?

– Claro – eu e Marlee dissemos em coro.

– Então tá – Kriss saiu tão repentinamente quanto chegou.

– Acho que ela curte ruivas – Marlee sussurrou para mim. O que me fez cair na gargalhada, antes de ser puxada por ela para meu armário.

Peguei meus livros e saímos, ainda conversando. Bem, não “conversando”, era mais Marlee falando e eu rindo. Marlee não era muito discreta. Mas era uma boa amiga. Sempre me fazendo rir.

– Wow! Wow! Wow! – Marlee exclamou, me parando no meio do corredor.

– O que foi agora little cow? – eu disse me virando para olhar para onde ela apontava.

– Quem é aquele? – ela perguntou cerrando os olhos.

– Não sei, esta de costas!

– E que costas! É gostoso! Já te disse que adoro as costas? É bem definidinha a dele. Imagina ele sem blusa!

Olhávamos para um garoto, que estava guardando suas coisas num armário dos fundos. Aqueles armários estavam sempre vazios. Significava que era aluno novo. Precisava admitir, era gostoso. Pensamentos nada puros passaram pela minha cabeça naqueles momentos em que olhávamos o cara novo. Tinha cabelos lisos e loiros. Pele clara. Vestia roupas de grife com certeza. Aquele casaco de couro o deixava com um ar bad-boy maravilhoso.

– Eu vi primeiro America – Marlee disse me dando um empurrãozinho.

Eu apenas ri

– Vou tomar um pouco de água, já volto – e dei alguns passos, mas virei para ela novamente – não ataque o aluno novo hein sua safada!

Marlee caiu na gargalhada, mas continuou olhando o garoto. Enquanto eu bebia água, ele fechou seu armário e se dirigiu pelo corredor. Por onde ele passava, as garotas paravam de fofocar – o que era raro – e observava. Quando eu terminei de beber minha água e me virei para voltar para o lado da Marlee, esbarrei em um peitoral forte. Eu me virei com muita vontade. Com a mesma vontade que o garoto tinha de sair dali eu acho, pois a trombada me derrubou. Ou melhor, teria derrubado, se os baços fortes dele não tivessem me envolvido e me segurado no ar.

Olhei para os braços fortes, seguindo seus músculos ate um peitoral forte que sobressaia sob a blusa, ombros largos e fortes, maxilar retangular e bem masculino, queixo com covinha (omg que perfeito), lábios finos e entreabertos, nariz comprido e fino, olhos castanhos claro envolto com cílios grossos e escuros, sobrancelhas loiras e grossas e cabelos loiros jogados para trás. Ele parecia um personagem de filme romântico, olhando nos meus olhos. Analisando cada centímetro do meu rosto. Me senti ficando vermelha. Logo ele me puxou de volta e eu fiquei em pé sozinha. Continuamos em silencio uns instantes.

– Desculpe – ele disse com sua voz grave que vez meu útero tremer. E ai meu anjo, que voz é essa? Fiquei ainda mais vermelha – ahmmm.. Você está bem?

– Sim. Desculpe. Eu preciso prestar atenção em onde ando. Desculpe.

Ele sorriu, e eu sorri de volta abaixando a cabeça. Seguimos nosso caminho, e quando olhei para trás para olhar ele novamente, vi que ele tinha feito o mesmo.

Marlee: Aula de história é um saco

Kriss: Nem me fale!

Tínhamos um grupo do whatsapp chamado Celeiro. Eu, Marlee e Kriss.

Meri: Se vocês parassem de reclamar, veriam que é legal!

Marlee: Voce odeia historia Meri!

Meri: Não tanto quanto odeio a Celeste!

– Algum problema ai atrás senhoritas? – disse o professor olhando para cada uma de nós.

– Não senhor – eu disse

– Desculpe – Marlee disse

– Não vai se repetir – Kriss disse

Sempre dizíamos isso, nessa ordem, sempre que tomávamos bronca. E fazer isso naquela hora, fez o professor revirar os olhos, entediado. Ate quando não éramos todas nós fazendo a merda, as outras se desculpavam.

Kriss estava um pouco afastada de nós, mas éramos inseparáveis desde crianças. Na verdade, Nós três e Celeste. Mas ela, assim que fizemos 14 anos e começamos a nos desenvolver fisicamente, ela parou de falar com a gente e começou a andar com novas pessoas. Desde lá, aprontou muito com a gente. Inventava coisas a nosso respeito, roubava nossos namorados, enfim. Ganhou nosso total ódio por ela.

Marlee: Correndo o risco de tomar outra bronca, mas preciso falar. America, ele não para de olhar para você! :3

Kriss: Vou adivinhar. O cara novo esta afim da Meri?

Meri: Kriss..

Kriss: Ah! Já me acostumei. Eles sempre preferem você!

Meri: Acho melhor falarmos disso no Joe’s.

Quase todos os dias vamos para lá. É a lanchonete mais legal da cidade.

Marlee: Concordo

Kriss: Eu também

Depois da aula, dei uma passada em casa, para depois sim ir para o Joe’s encontrar as meninas.

Depois de colocar uma roupa mais fresca, desci procurando minha mãe.

– Mãe? – eu gritei – Vou encontrar as meninas no Joe’s!

– Amanha você tem aula America!– ela gritou de volta

– Pode ir filha! – meu pai gritou

– Shalom! – ela o repreendeu

– Okay! Tchau! Boa sorte pai! – eu respondi. Pude ouvir a risada dele. Adoro conversar aos berros.

Enquanto eu andava na rua, passei por uma rua estreita. Ouvi um barulho estranho e quando olhei para trás, vi que tinha alguém atrás de mim. Mas antes de eu ver quem era a luz da rua apagou. Eu gritei. Assim que a luz voltou, vi o menino do corredor com cara de assustado atrás de mim.

– Você estava me seguindo? – eu perguntei gritando

– Na verdade, eu estou meio perdido. Sou novo na cidade. Ia pedir para você me ajudar a achar o Joe’s. – ele disse. E aquela voz grave sempre me fazendo enrubescer.

– Ah! Desculpe. Eu me assustei. É que a luz apagou. Dai pareceu uma cena de filme de terror – eu dizia meio ofegante – não tem um filme que é assim? – eu estava falando sem para, o garoto sem nome estava rindo – meu nome é America.

Ele sorriu e quando eu estendi a mão para ele, ele apertou. Que aperto de mão forte.

– O meu é Maxon – ele disse sorrindo

– Maxon ahm.. nome diferente. De onde você é? – eu disse começando a caminhar – pode deixar, não estou te levando para o meio do mato, eu também estou indo para o Joe’s.

– Não esta me levando para o meio do mato, que pena – ele entrou no meu joguinho – então tenho sua companhia garantida ate lá. Bom eu sou daqui de Illéa mesmo. Mas sou do centro. Minha família descende de franceses. Mas interessante mesmo é seu nome. Alguma relação com o continente?

– Não ria, mas minha mãe disse que colocou esse nome em mim porque sempre quis ir para lá. Comprou as passagens e tudo. Mas ai descobriu que estava grávida de três meses. Por esse motivo, teve que ficar.

– Então você estragou uma viagem de família? Que bonito!

– Na verdade, era viagem de segunda lua de mel dos meus pais.

Maxon ria a cada parte da minha historia. Eu só olhava para ele com olhar de reprovação, o que o fazia rir ainda mais. Desisti de tentar impedia a risada dele e ri junto.

Seu sorriso era lindo. Fomos conversando e rindo ate o Joe’s. quando entramos, todos olharam para nós. Marlee olhou com aquela cara de “sua danada” que ela sempre fazia quando eu estava falando com algum garoto bonito. Kriss riu da cara da Marlee, mas pude ver que ela ficou meio decepcionada por eu ter chegado com o cara novo. Para minha surpresa, Aspen estava com elas, falando alguma coisa, e nos olhou com aquele olhar matador que ele fazia quando estava com ciúmes, falou algo no ouvido de Marlee (que fez ela parar de sorrir) e foi em nossa direção.

– Prazer, eu sou o Aspen – ele disse estendendo a mão para Maxon.

– O prazer é meu – ele respondeu apertando a mão de Aspen.

– Tudo bem America?

– Tudo sim, e você?

– Ótimo – e saiu, passando entre Maxon e eu.

Maxon olhou para mim com uma cara de “o que acabou de acontecer?” e eu apenas sorri de lado para ele.

– Quer sentar com a gente? Ou veio se encontrar com alguém? – eu perguntei, torcendo para ele não dizer que veio encontrar uma garota.

– Seria ótimo. Eu só vim aqui conhecer. Você poderia me colocar em dia com os assuntos da cidade – ele disse levantando levemente uma sobrancelha. Eu sorri e me dirigi à mesa das minhas amigas.

– Meninas, esse é Maxon. Maxon essas são Kriss e Marlee – eu disse apontando cada uma. Elas retribuíram com um sorriso e estendendo a mão. Ele apertou a mão delas disse “Muito prazer” e virou para puxar uma cadeira. Quando ele fez isso, as duas olharam para mim e fizeram um “Uau” com os lábios. Tive que prendi o riso.

Pedimos uma porção de batatas fritas e comemos enquanto conversávamos. Não era bem uma conversa, era mais um interrogatório. Marlee e Kriss ficavam perguntando tudo para Maxon. De onde era, porque se mudou e família.

– Moro com meus pais. Viemos para cá para ter sossego. Morávamos no centro.

– Tem irmãos? – Kriss perguntou.

– Filho único – Maxon respondeu e depois olhou para mim – e você?

– Eu tenho quatro irmãos.

– Vamos falar de assuntos bons? – Marlee interrompeu – Maxon, vai vir a festa de volta as aulas amanha?

– Não estava sabendo.

– Todo ano tem. O pessoal vem pro Joe’s, e rola maior festão – Kriss disse.

– Você vem America? – Maxon perguntou olhando para mim

– Claro que ela vem! – Kriss e Marlee disseram ao mesmo tempo, me fazendo corar.

Depois de mais algumas horas de conversa, decidimos que era melhor irmos embora. Pois já estava tarde. Chegando em casa, tomei meu banho e capotei na cama. Dormi quase que na hora.


Notas Finais


Então? O que acharam? Deu para ter uma ideia de como vai ser né?
O proximo capitulo, vai ser MUITO bom.. acreditem! ;)
Bjooos :3


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