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História A Seleção (Maxon Schreave) - O ataque


Escrita por: Sam_Corvina

Notas do Autor


Cheguei e cheguei com capítulo novo quentinho para vocês 💙 o último capítulo dessa fanfic irá sair ainda essa semana gente então espero todos vcs aqui.

Convido você leitor que acompanhou toda essa jornada do príncipe Maxon a deixar sua opinião tanto nesse mas também no último capítulo, será a opinião de vocês que vão me ajudar na escolha de escrever Elite

Agora sem enrolação Kkk boa leitura 💚

Capítulo 23 - O ataque


Fanfic / Fanfiction A Seleção (Maxon Schreave) - O ataque

 

Uma explosão. Foi isso que me despertou no meio da noite. Um guarda tinha arrombado a porta do meu quarto e eu entendia aquele sinal, aquilo só poderia significar uma única coisa: Rebeldes tinham entrado no palácio.

 

_ Alteza. Precisamos descer agora. - O soldado curvado, parecia preocupado.

 

Ergui as sobrancelhas para o barulho que vinha de trás daquela porta.

 

_ Me espere do lado de fora. Cinco minutos. - Disse, buscando uma peça de roupa - Soldado! - Chamei seu nome e ele se virou - Meus pais. A rainha.

 

_ Vossas majestades se encontram a caminho do esconderijo. 

 

_ Ótimo!


 

Era como se um peso horrível tivesse desprendido das minhas costas e ao mesmo tempo quebrasse meus ossos um a um… As Selecionadas. América.

 

(...)


 

Cheguei ao esconderijo poucos minutos depois que o rei, algumas garotas estavam em estado de choque enquanto outras só perguntavam pela família desesperadas. Procurei América pelo esconderijo mas ela não tinha chegado… ainda estava no palácio.

 

A bile preencheu minha garganta quando pensei nela, em como poderia correr perigo fora dali. Corri até a porta do esconderijo mas o soldado, com armas erguidas, não me deixou passar.

 

_ Eu exijo que abra essa porta. 

 

_ Não estou autorizado a deixar ninguém sair.

 

_ Sou seu príncipe. Abra! - A fúria preenchia meu sangue

 

As mãos da minha mãe apertaram meu ombro com delicadeza.

 

_ O que foi, querido? 

 

_ América. Ela está lá fora - Um aperto machucava meu peito - Preciso buscá-la!

 

_ Maxon, ela já está vindo. Se acalme… - A reação assustada da rainha me fez ficar pior - Está nervoso

 

_ Preciso ir…

 

_ Sair daqui assim não vai adiantar nada e aliás - Seu rosto se ergueu para uma das garotas que parecia desesperada ali dentro - Existem outras garotas que precisam de você.

 

_ Mãe, América não conseguiu achar o caminho! 

 

_ Ela já está a caminho, tenho certeza disso. Todos fomos alertados, você sair assim irá causar uma preocupação em sua mãe e acabar deixando a todos ainda mais nervosos - Ela então sussurrou no meu ouvido - Temos uma imagem para passar. Não deixe sua coroa cair diante dessas garotas. Diante da imprensa...


 

As palavras me acertaram como armas acertam seu alvo. Me via em uma situação onde outras garotas pareciam desesperadas e precisavam de mim a todo custo e América… do lado de fora, desprotegida. Observei o rei e sua expressão era clara: Você não irá sair.

 

Mesmo se quisesse passar por aqueles portões seria barrado, fortemente detido. Minha única escolha foi esperar… então esperei.

 

Naquele momento segurando a mão de Elayna que tremia descontroladamente senti o aperto sufocar meu peito... espera já tinha se tornado uma tortura latejante.


 

(...)


 

Quando América finalmente cruzou aquele esconderijo senti meu corpo relaxar, ela estava bem, afinal, e segura mas tinha companhia...

 

A expressão do rei e da rainha foi a mesma que a minha. O que as criadas de América faziam ali? América fez uma breve reverência em nossa direção e seus olhos encontraram os meus. Não desviei o olhar quando ela passou por mim, se ajeitando em um canto junto as criadas.

 

Observei ao redor e nenhuma outra garota tinha trazido suas criadas, somente ela. O rei a fuzilava com o olhar enquanto os comentários como " um absurdo as criadas aqui embaixo" " essa garota sempre quer chamar atenção" começavam a disseminar o esconderijo.

 

Enquanto caminhava entre as garotas que agora já pareciam mais calmas com a situação por causa da diminuição do barulho, notei que ao fundo onde América estava o soldado Langer conversava com ela, como se de alguma forma tivessem uma amizade intensa.

 

_ É engraçado não é? Se eu não conhecesse aquele olhar diria até que são… bem amigos. - Foi Celeste que ergueu os olhos na minha direção 

 

_ O que quer dizer? - Meus olhos ainda estavam em América

 

O estalo que Celeste deu com a língua me fez desviar o olhar rapidamente.

 

_ Eu? Nada. Majestade. Só elogiei a amizade dos dois. 

 

Ergui a sobrancelha na direção dela mas Celeste apenas abaixou o olhar e voltou a se recompor na cadeira.

 

"Eles apenas se conhecem é isso" tentei dizer a mim mesmo a fim de aliviar a tensão que me perseguia que era apenas uma amizade, mas uma parte de mim - não sei dizer que poder essa parte tinha - me chamava de mentiroso.

 

Resolvi me aproximar quando o soldado se afastou, a culpa por ter tratado América daquela maneira ainda me perseguia mas ela me ignorava, ignorou meus sinais durante dias e eu respeitei.

 

Quando me aproximei senti uma paz que não sabia precisar até sentir. Era o poder daquela garota sobre mim, visível e claro. Só América não notava, não enxergava. Me aproximei cauteloso, não queria invadir seu espaço pois não sabia até que ponto minhas palavras a tinham ferido mas não notei nenhum vestígio de raiva por causa de nossa última discussão, embora eu ainda quisesse esclarecer aquilo. Pedir perdão por ter sido tão idiota, egoísta.

 

Em vez disso, apenas trocamos um sorriso agradecido. Ela estava feliz por eu ter me aproximado e eu simplesmente não conseguia controlar as batidas desordenadas que se acumulavam por saber que America estava bem. Uma onda de culpa percorreu meu corpo… Como pude agir assim com ela?


 

_  Você está bem? - perguntei

 

América assentiu e então me abaixei um pouco me voltando para as criadas. 

 

_ E você? -  Perguntei a mais nova e ela também fez que sim com a cabeça. - Surpresa de estar aqui em baixo?

 

Sorri para as três deixando mais leve uma situação inimaginável, perturbadora e que eu enxergava em seus olhos como mexia com elas.

 

_  Não, Majestade. Não com ela — respondeu uma delas, voltando a cabeça para mim.

 

Me virei para encarar América e percebi que seu rosto estava incrivelmente próximo do meu. Senti meus dedos formigarem com a vontade de segurar sua mão…mas havia outras garotas presentes.

 

_ Sei o que você quer dizer. - Sorri na direção da criada esperando que América entendesse o recado

 

Abri outro sorriso. Ela parecia prestes a dizer algo mais, mas mudou de ideia e se calou.

 

Quando me levantei para se retirar, América agarrou meu braço com um só movimento e perguntou em voz baixa:

 

_  Norte ou sul?

 

_  Lembra-se do dia da foto? - sussurrei

 

Mesmo em choque ela respondeu que sim. E depois outra onda de choque tomou seu rosto. Ela havia entendido.

 

_ Não conte a ninguém. - Mesmo nervosa, América assentiu na minha direção.

 

Encarei o olhar de América uma última vez e entendi exatamente o que meu corpo me dizia, o que minha mente me alertava. Senti o rosto ficar pálido e me retirei o mais depressa possível.

 

Os barulhos sobre nós não pararam de uma vez, mas diminuíram com o passar das horas.

 

Por fim, tudo ficou em silêncio e assim permaneceu.



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