1. Spirit Fanfics >
  2. A Sexy Anatomy >
  3. Um dia em uma sala.

História A Sexy Anatomy - Um dia em uma sala.


Escrita por: Leidinha2732

Notas do Autor


Espero que gostem do cap

Capítulo 59 - Um dia em uma sala.


                     ( Temari on )

Sabe quando você não tem culpa mas ainda sim se sente culpada?! Pois é! Estou assim neste exato momento. Ouvi tudo o que Sakura falou e também sua decisão. Ela sabe que sou contra ao aborto e por isso estou a procura da única pessoa que vai entender a Sakura de verdade e poder lhe ajudar a mudar de ideia.

_ Para onde estamos indo Temari?_ Remon estava do meu lado comendo um Mac lanche feliz e brincando com a pequena boneca Barbie que vinha junto com o lanche. Ela ainda é tão criança para estar fazendo merda por aí!

_ Vamos a um posto de saúde. Você trouxe seu material para estudar?_ ela apontou para a mochila aos seus pés. Quando fiz o exame de sangue para saber se ela estava usando metanfetamina, não fazia ideia de que as meninas poderiam estar grávidas. Mas por outro lado Remon está limpa o que me leva de volta ao meu primeiro questionamento. Por que ela pegou o dinheiro? E por que tudo acontece de uma vez só?!

_ Ótimo, vou te ajudar um pouco. Chegamos Remon._ descemos do carro e entramos no pequeno posto de saúde. Fui direto na recepção mas não foi preciso conversar com ninguém porque a pessoa que eu procurava estava vindo na minha direção.

_ Oi tia Mebuki._ ela me puxou para um abraço apertado.

_ Oi querida. Você está linda Tema._ dei uma risada me sentindo mais leve.

_ Obrigada tia, mas você também está linda._ ela me olhou um pouco desconfiada.

_ Obrigada querida. Mas ao que devo a honra de uma médica tão brilhante no meu pequeno posto?_ ela era a chefe do lugar, por isso aqui é tão organizado.

_ Na verdade eu vou ficar aqui com a minha assistente Remon. Então se a senhora quiser ir visitar a Sakura seria bom. Pode ir no meu carro._ ela me deu um tapa na cabeça e cruzou os braços.

_ O que vocês fizeram?_ acho que fiquei vermelha já que ela levantou a sombrancelha.

_ Não vai me dar os parabéns tia? Eu estou grávida!!_ sou muito ruim nisso. Kami me ajude.

_ Meus parabéns querida. Agora me dá as chaves do carro porque eu sei que vocês nunca fazem a merda sozinhas._ entreguei a chave ela me deu alguns papéis.

_ Hoje o atendimento será de algumas grávidas para o pré-natal. Tente não abrir o peito de ninguém se puder evitar Srta deusa da cardio. Volto logo._ ela saiu, e eu e Remon fomos "trabalhar" no pequeno posto. O atendimento fluía normalmente quando uma das gestantes entrou acompanhada do marido. Fiz o seu atendimento e sua pressão estava bem alta. As chances dela ter um eclampsia são muito altas. Mas preciso de alguns exames. Mas seu marido me parecia um pouco pálido e colocava a mão no peito como se estivesse com dor.

_ Senhor? Está sentindo alguma coisa?_ ele me olhou e sua esposa também.

_ Só com um pouco de dor no peito._ peguei o estetoscópio e fui lhe examinar.

_ Irei encaminhar os dois para o hospital geral._ chamei a ambulância e eles foram para o hospital. Os atendimentos acabaram e eu fiquei ajudando Remon a estudar um pouco. Ela é inteligente e vai se dar bem com certeza.

_ Remon o que você acha do Dr Sarutobi?

( Temari off)

( Sakura on )

Temari saiu da minha sala e eu fiquei ainda sentada por alguns minutos até resolver ir trabalhar. Preciso mergulhar no trabalho de cabeça. Cheguei no PS e vi os socorristas entrando com uma paciente que estava toda arrebentada. Pobre garota.

_ O que temos?_ já me coloquei na frente do Menma que só olhou para mim, mas que não abriu a boca.

_ Adolescente de 17 anos caiu do telhado de casa e quebrou mais de trinta ossos entre fraturas expostas e outras._ o que essa garota estava fazendo no telhado?

_ Sala de cirurgia e chamem a Dra Yamanaka por favor._ saí para fazer a cirurgia da garota e logo Ino entrava na sala cirurgia também.

_ O que temos Saky?_ ela olhou para a garota.

_ Ela caiu do telhado._ focamos em operar a garota e com duas horas de cirurgia Ino me dispensou e chamou o Sai para lhe ajudar. Voltei para a sala e deu de cara com minha mãe. Quase caí para trás.

_ Mãe?! O que você está fazendo aqui?_ ela levantou a sombrancelha para mim e eu tremi um pouco nas bases.

_ Vim te ver! Não posso?_ ela está calma, isso é bom.

_ É claro que pode mãe, só fui pega desprevenida. Quer que eu chame as meninas?_ ela ama as meninas e esse amor é recíproco.

_ Talvez depois querida. Agora eu quero saber de uma coisa. A Temari está grávida, e eu quero saber se as outras também estão._ se eu não estivesse sentada teria caído.

_ Como sabe?_ ela só levantou a sombrancelha para mim.

_ Isso importa filha?_ só neguei e ela suspirou.

_ E você?_ engoli em seco e preparei meu espírito para lhe responder. Levantei e parei na sua frente e tentei sorrir!

_ Não precisa se preocupar. Darei um jeito neste problema..._ antes de eu terminar de falar levei uma bofetada que rodei, e quando conseguir ficar de pé reta levei outra. Nunca apanhei dela na vida e hoje levei dois tapas da única pessoa que não posso revidar.

_ Nunca mais, ouviu bem Sakura Haruno, nunca mais chame seu filho de problema._ ela gritava comigo de uma forma que nunca gritou antes.

_ Mãe fica calma. Não precisa ficar histérica por causa disso, e muito menos me bater. Devo está de poucas semanas talvez menos de quatro. Não terei problemas se tirar logo..._ e tome outro tapão na cara. Devo está com a cara vermelha. Preciso de gelo. Droga a mão dela é pesada!

_ Se você não quiser criar seu filho eu irei criar no seu lugar. Se você não quiser ficar fora do peso eu pago a sua lipo e o seu silicone para ficar os peitos durinhos outra vez ,mas essa criança você não tira. Entendeu bem Sakura?!_ ela está me assustando.

_ Ficou maluca mãe? E para de me bater, no tenho mais doze anos. E por que você iria criar um filho meu se você já desistiu do seu sonho para me criar?_ ela ficou me olhando sem entender nada.

_ Do que eu desisti Sakura? Eu nunca abri mão de nada para ter você!_ agora eu não estou entendo.

_ Mãe você desistiu de ser médica para me criar e ser a esposa do papai. Você largou a faculdade de medicina e se tornou enfermeira por minha causa._ achei que iria apanhar outra vez.

_ Você é tola Sakura. Eu não desisti da medicina por estar grávida e nem pelo seu pai. Eu poderia balançar o rabo em qualquer boate e se eu me sentisse bem fazendo isso eu iria continuar e seu pai iria me apoiar porque ele me ama._ tô ficando confusa e com a cara inchada.

_ Então por que você abandonou? Não consigo entender._ ela deu um suspiro e sentou.

_ Acho melhor você sentar._ fiz o que ela me disse, mas fui para bem longe. Não quero apanhar mais.

_ Eu nunca quis ser médica. Mas seu avô me cobrava isso o tempo inteiro. Me colocou nos melhores colégios e me privou de muita coisa para que eu entrasse na faculdade de medicina com boas notas. Nunca tive muitos amigos mas os que eu tinha eram fiéis a mim. O Inoichin que me apresentou seu pai e eu apresentei a mãe da Hinata ao pai dela. Me apaixonei pelo jeito irreverente do Kizashi e logo estávamos tendo um romance proibido. Fiquei grávida de meu primeiro filho e seus avós descobriram. Me levaram para fora da cidade e meu pai acabou batendo o carro durante uma discussão acalorada entre nós o que me fez perder o bebê, eu estava de seis semanas. Chorei por seis meses e seu pai foi preso por alegações falsas. Seu avô me disse que só iria retirar a queixa se eu nunca mais visse seu pai e fosse viver com a minha vó até às provas do vestibular. Fiquei com ela o final do ano letivo e focada em estudar e passei entre os dez primeiros colocados. Respirei aliviada no dia em que fui saber os resultados e a Kuroshi estava comigo. Ela insistiu em me levar para a casa dela porque estava com saudades de mim e havia começado a namorar o Inoichin e queria me contar tudo. Acabei indo e quando cheguei seu pai estava na sala com um enorme buquê de rosas. Pulei nós seus braços e ele disse que iria me esperar pelo tempo que fosse. Naquele dia tomei uma decisão. Fui até papai e lhe disse que havia feito o que ele queria e agora ele faria algo por mim também. Neste dia seus avós brigaram pela primeira vez e mamãe colocou papai no seu devido lugar quando disse que lhe deixaria se ele não permitisse que eu e seu pai namorassemos. Ele ficou com medo dela fazer isso já que ela não precisava dele para nada. Duas semanas depois seu pai me pediu em casamento. Casamos em alguns meses e quando estávamos com um ano de casados meu pai teve um AVC e fui ajudar minha mãe a cuidar dele. E depois descobri que estava grávida. Me descobri enfermeira cuidado do papai. Entrei para enfermagem porque eu queria e não por qualquer outro motivo. Você nunca foi impedimento para eu correr atrás do que eu queria. O amor sempre foi o meu impulso para seguir. Então siga em frente, assuma a responsabilidade por seus atos querida. Você não é mais uma criança, na verdade agora tem a vida de uma criança nas mãos. Sakura vem comigo!_ ela pegou minha mão e saiu me puxando para fora da sala. Ela parecia conhecer bem esse hospital. Entramos no berçário e ela deu um abraço em uma enfermeira mais velha. Trocou duas palavras com ela e logo a mesma saia da sala e mamãe me puxou outra vez para perto de si.

_ Está vendo isso querida?_ ela pegou um recém nascido e colocou no meu colo e o bebê estava procurando peito para mamar. Fiquei olhando para aquele pequeno bebê e vendo toda a perfeição dele. A mãozinha pequeno, o rostinho vermelho a boquinha em formato de coração. Lindo e perfeito. Logo eu chorava e mamãe o colocou de volta no bercinho transparente e me abraçou.

_ Me perdoa mamãe eu não sabia o que estava pensando. Eu quero ter esse bebê, eu serei uma mãe boa para ele._ ela secou minhas lágrimas. Eu só deveria está com a cabeça na bunda para chegar a cogitar a ideia de tirar meu bebê. Tenho certeza de que iria me arrepender pelo resto da minha vida.

_ Querida você vai ser a melhor mãe do mundo. Ele vai te amar tanto que nada nunca mais vai importa para você. Mas agora preciso te perguntar outra coisa. Quem é o pai? Não que eu me importe com ele, mas ele precisa levar umas tapas também._ tentei não rir muito alto para não acordar os bebês.

_ Vamos sair daqui mãe primeiro mãe._ ela me levou para o corredor outra vez e caminhamos até a minha sala.

_ Nós moramos juntos na casa da Tema, mas não conversei ainda com ele._ mamãe deu um sorriso pequeno.

_ Tudo bem. Preparem o jantar, hoje a noite irei conhecer meu genro._ arregalei os olhos imaginando o que irá acontecer hoje neste jantar. Espero que o Sasuke tenha sangue no olho para aguentar minha mãe.

( Sakura off )

( Sasuke on )

Fiquei do lado de fora da sala, enquanto Karin e o psiquiatra do hospital atendiam a minha paciente Sayuri, confesso que atender uma vítima de abuso logo no dia de hoje não era algo que eu estava esperando. Mas aconteceu, e espero que eles consigam lhe ajudar. Ela só tem dezenove anos, é uma garota ainda. Ela me lembra a Remon, acho que se fosse ela nesta situação nós já teríamos matado o cara que ousasse toca-la. Ela é filha do Menma e somos uma família, que está ficando maior a cada dia. Por Kami! Mas isso me leva até Sakura e nossa situação. Vamos ter um bebê e eu realmente estou feliz com isso. Mas não sei como ela está. Nunca falamos sobre isso até hoje pela manhã quando ela falou da gravidez das amigas. Quero casar logo, mas ainda não sei como fazer isso. Agora tenho mais medo dela achar que estou me sentindo pressionado. A porta foi aberta e por esse motivo sou tirado dos meus pensamentos.

_ Sasuke ela não quer falar._ Karin saiu da sala e o psiquiatra saiu atrás. Fiquei esperando ela se pronunciar mais uma vez.

_ Sasuke ela confiou em você. Acho que deveria tentar ajudá-la._ dei um longo suspiro.

_ Karin eu não sou a pessoa mais indicada para isso. O Dr Kakuzu pode ajudá-la melhor que eu. Sou cirurgião geral não psiquiatra._ ela me deu um tapão na cabeça. O outro médico ficou olhando para nós dois sem entender nada.

_ Dr Uchiha ela veio até o hospital e resolveu confiar em você por algum motivo._ antes que eu pudesse responder ao Dr Kakuzu ouvimos um barulho vindo da sala e corremos. A garota estava com espuma na boca e entrando em choque.

_ Sucção agora..._ gritei e logo uma enfermeira entrava para eu aspirar a paciente.

_ O que aconteceu alguém me explica?_ eu estava olhando para Karin e o Dr Kakuzu que trocaram um olhar.

_ Eu lhe dei um calmante enquanto estávamos conversando, ela deve ter tomado o frasco inteiro quando saímos para conversar com você._ merda, agora temos que correr.

_ Ela precisa de uma lavagem estomacal e lhe prendam na cama, ela tem tendência suicida._ eu estava saindo para ir falar com a Sakura mas Karin me segurou.

_ Isso não foi uma tentativa de suicido Sasuke, foi um pedido de socorro._ me soltei de Karin e sai reto pelo corredor e fui até a máquina de café e peguei um expresso duplo sem açúcar. Fiquei andando pelo corredor até dar tempo da garota está melhor. Segui para o balcão e peguei seu prontuário e fui para o quarto que ela estava. Tão jovem e com tantos problemas, pobre garota. Mas eu ainda penso na Remon e como nos sentiríamos se fosse com ela. Com certeza iríamos querer que alguém lhe ajudasse.

_ Sente-se melhor Sayuri?_ sei que não devo lhe tratar como intimidade mas talvez, só talvez Karin esteja certa.

_ Por que estou amarrada?_ ela puxava as mãos tentando se soltar.

_ Por que não tentou se matar!_ ela deu um suspiro.

_ Não era suicido._ sentei e fiquei se olhando.

_ Então por que tomou todos aqueles comprimidos se não era para se matar?_ pensei que ela fosse gritar mas ela não o fez.

_ Eles estavam falando sem parar. Eu não queria mais ouvir._ essa menina realmente está passando uma situação bem difícil.

_ Ok, vou te dar alta e você pode ir embora daqui a meia hora._ levantei e fui caminhando para fora e ela gritou.

_ NÃO, EU NÃO QUERO VOLTAR..._ todos ouviram ela gritar e eu fechei a porta e me voltei para ela

_ E o que você quer então?_ fui até ela e soltei uma de suas mãos.

_ Quero conversar._ soltei sua mão outra mão.

_ Sobre o que você quer conversar?_ ela sentou na cama e ficou me olhando.

_ Não sei._ ela está despreocupada.

_ Quer falar sobre o cara que abusou se você?_ ela negou com a cabeça.

_ Sobre o tratamento da sua DST?_ ela suspirou pesadamente.

_ Também não. Vamos falar sobre outra assunto._ fiquei andando pelo quarto antes de lhe olhar.

_ Você não quer falar sobre o cara que te abusou e também não quer falar sobre sua DST que por sinal tem cura. Então sobre o que quer conversar?_ ela ficou pensativa por alguns segundos.

_ Sobre qualquer coisa que seja normal._ sentei outra vez pensando.

_ Quer falar sobre o tempo?_ ela acenou positivamente, mas não sei ainda como isso pode lhe ajudar.

_ Você foi abusada e quer falar sobre o tempo?_ ela estava quase chorando.

_ Sim, quero falar sobre o tempo._ não sei se fará alguma diferença. Mas tentarei fazer isso.

_ Quer da uma volta?_ ela pela primeira vez desde que chegou quase deu um sorriso.

_ Vou chamar a enfermeira para retirar o acesso. Te espero aqui fora._ fiz questão de chamar uma enfermeira e não enfermeiro. Ela poderia ficar com medo de um homem lhe tocando. Até eu mesmo mantive uma distância segura dela. Logo ela saia e eu comecei a caminhar para fora do hospital e ela me seguia calada. Chegamos a um parque próximo onde algumas pessoas caminhavam, outras corriam, haviam também carrinhos de bebê. Comprei duas garrafas de água e lhe dei uma. Sentei no banco de pedra e ela na mesa. Alguns minutos de silêncio e eu resolvi falar.

_ Sayuri, nada mudou, o mundo não parou porque você foi violentada, pode ter sido o pior dia da sua vida mas foi o mais feliz para muita gente. Você entende o que estou falando?_ ela deixou uma lágrima cair e senti um aperto no peito por essa pobre garota.

_ Me conta algo sobre você Dr Uchiha. Sempre quis ser médico?_ ela bebeu a água esperando eu falar.

_ Meus pais são médicos, meu irmão um grande cientista que no momento está fazendo uma pesquisa bem importante. E sim eu sempre quis ser médico, na minha família a maioria são médicos ou advogados, os que não querem essas profissões são empresários muito bem sucedidos, tenho um tio que é general de dez estrelas._ isso saiu mais difícil do que eu imaginei

_ Acho que você não teve muita escolha não é mesmo?!_ ela disse algo que sempre tive certeza mas nunca tive coragem de colocar em palavras.

_ É verdade, mas por outro lado sou bom no meu trabalho._ encerrei o assunto por aí, mas ela não parecia satisfeita.

_ Tem algo mais Dr Uchiha?_ não sei se isso vai ter alguma relevância em sua vida mas irei falar.

_ Descobri hoje que minha namorada está grávida. E ela não teve uma reação muito positiva._ ela enfim teve alguma reação.

_ E você a ama?_ dei um risinho com sua pergunta inocente.

_ Eu a amo muito. E estou feliz de ter um filho com aquela mulher incrível. Ela é minha chefe aqui no hospital._ ela me olhava bem curiosa. Seus olhos estavam marejados agora. Não sei bem o que esperar dessa reação dela.

_ Eu não sou daqui de Konoha, moro com minha mãe, minha irmã caçula e meu padrasto que é pai da minha irmã e me criou desde o dia em que eu nasci. Ele estava ao lado de minha mãe na hora do parto e segundo ele, sou sua filha mais velha e ele é meu pai. O DNA nunca foi relevante em nossa relação. Somos de fato pai e filha. Mas infelizmente isso não impediu que o meu pai biológico chegasse a mim a três anos atrás. No início ele me ignorava, ele também tinha família até onde eu sabia, um enteada que eu gosto muito e uma esposa que estava doente. Sua enteada é uma garota inteligente e não gostava dele. Eu também não, mas parece que pelo simples fato de eu ser mulher e ter o mesmo DNA dele, ele se achou no direito de decidir meu destino. Um porco amigo dele pagou para dormir comigo. Meu pai me pegou na faculdade onde faço admiração e me fez entrar no seu carro sob a mira de uma arma na semana passada. Fui violentada por uma tarde inteira e a noite por seu amigo enquanto ele bebia sua cerveja tranquilamente no bar da esquina. Chorei o tempo inteiro enquanto ele me ameaçava dizendo que a próxima seria a minha irmã de dez anos se eu não me calasse. Quando ele dormiu eu pulei a janela e corri para longe. Só chorei e não sai mais de casa até entrar em um ônibus e vir parar aqui. E agora descobri que aquele ser asqueroso me passou uma doença._ ela chorava muito e eu não sabia o que fazer. Nunca passei por esse tipo de situação. E sei que contato físico só a deixaria pior.

_ E o que você quer fazer agora?_ dez minutos depois de ela parar de chorar foi que consegui falar algo.

_ Eu não sei! Tenho medo._ levantei e ela ficou me olhando.

_ Vou ver o que posso fazer por você. Vamos voltar para o hospital._ seguimos de volta com eu na frente e ela três passos atrás. Quando cheguei no estacionamento vi Temari e Remon que ficou olhando para o longe até sair correndo e pular nos braços de Sayuri. Achei estranho mas a garota começou a chorar outra vez e eu fui até Karin e deixei as duas garotas com Temari. Karin ficou me olhando depois que lhe contei que Sayuri se abriu um pouco comigo. Karin parecia aliviada.

_ Isso foi muito bom Sasuke. Ela se abriu com você. Estou orgulhosa._ Karin não sabe o que suas palavras me despertaram.

_ E todo mundo está de acordo que é o que tínhamos que fazer! Ajudá-la certo?! Só que é impossível. Arrancamos a história dela convencidos de que isso a curaria. E nós sentimos bem com isso. De repente só fizemos uma boa garota chorar. Enfim, a hipocrisia. Foi só um dia em uma sala!_ saí de sua sala e fui a procura de Temari, Remon e Sayuri. E vi as três do lado de fora e as encontrei. Ela ainda estava nos braços de Remon que também chorava. Temari se aproximou de mim e deu um longo suspiro.

_ Essa garota é filha do padastro da Remon.

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...