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História A staff- Irene (Red Velvet) - Dia 27


Escrita por: sheepkim

Notas do Autor


Eu me sinto muito ansiosa pra terminar essa fanfic, não sei porque.

Capítulo 52 - Dia 27


Fanfic / Fanfiction A staff- Irene (Red Velvet) - Dia 27

S/n On

27 de Dezembro 00:56

X: Se deixar mais esse estilhaço nela, do jeito que está, aquilo vai gerar uma infecção, já deixamos tempo demais! Fazem quase 24 horas que ela está desmaiada ou mais, tenho que tirar da forma correta. Você não me trouxe pra isso!? Não me sequestrou pra cuidar dela?

Suho: Aaaa mas você disse que se tirarmos, ela terá uma hemorragia... qual a melhor forma de deixar ela morrer Doutor?

O desdém na voz dele era notório, foi assim que acordei. Amordaçada e algemada, no chão de algum lugar com pouca luz e frio. Não consigo me mover direito e acabei chamando atenção quando tentei, ele veio em minha direção sorrindo... parece feliz, nem consegui fechar a boca com esse sorriso vagabundo e cínico.

Suho: Olhe Doutor, sua paciente acordou!

Falou segurando em meu queixo e depois no pescoço, me erguendo com facilidade e me jogando no canto da parede, ele está forte... ou eu muito fraca. Senti meu abdômen contrair e doer, meu ombro junto ao braço esquerdo também, o vidro está aqui, preso à minha pele, atravessando meu casaco e camisa...Meu Deus como isso dói! Como isso queima!... Mordi a mordaça com força para não deixar um gemido doloroso escapar, mas as lágrimas foram inevitáveis.

Doutor: Tenho que remover o fragmento ou não vai pedir resgate para um cadáver...

Suho: E quem disse que eu quero pedir resgate?

Gelei ao ouvir, apesar de ter um zumbido forte na cabeça, ainda estou ouvindo ... ele não quer dinheiro... por que me pegou então?

Doutor: Como assim?

Suho: Eu vou fazer ela sofrer. Quero ouvir você chorar, gritar de dor...1 -Olhou bem para mim, como se pudesse me queimar com os olhos- Vou fazer você pagar cara por ter tirado ela de mim, vou deixar todos loucos atrás de vocês e eles não vao te achar, a menos que eu pense em deixar que achem.

O soco no meu rosto pegou em cheio, cortou meus lábios e um pouco da parte interna da boca, o gosto de sangue da minha boca confirma... estou tonta, a força que ele tem é impensável pela aparência, a mordaça caiu pendurada no meu pescoço junto a mim no chão. Minha saliva saia com sangue da boca, escorria pelo canto da boca e pelo corte no meu lábio inferior, o zumbido na minha cabeça só aumenta, mal consigo escutar... tudo parece tão longe.

Meus cabelos foram puxados para cima e ele segurou meu pescoço outra vez, desta me sufocando contra a parede, gritando...

Suho: VOCÊ É UMA BASTARDA!

-V-ocê é um... c-covarde!

Suho: PUTA!

Dessa vez ele me jogo contra um armário, bati a cabeça com muita força, minha visão está turva ao ponto de não distinguir nada direito.

Suho: Pois bem Doutor, vamos remover!

Doutor: Vou pegar os materiais!

Suho: Não, deixe comigo... Um e Dois, tragam a colher e um copo de água com sal.

Por que parece que ele está falando de longe se ele está bem na minha frente? Por que esse zumbido maldito não para?

Suho: Três e Quatro segurem firme, isso vai ser divertido...

Doutor: O que vai fazer?!

Suho: Vou tirar o vidro e cauterizar a ferida... cono aprendi no exercito! Fique fora, lhe chamei para não deixá-la morrer antes de ficar entediado.

Narradora On

Aquilo foi certamente repugnante para qualquer um... a que ponto a crueldade e obsessão de um homem poderia chegar?

Os capangas fizeram como ordenado, mesmo a contra gosto e evitando olhar, seguraram a Wang contra o chão e viram o Kim colocar uma luva grossa em uma das mãos e com a outra, prender a mordaça mais uma vez. S/n não expressava muito, a cabeça estava sangrando um pouco na nuca e estava claramente atordoada.

O grito da Wang ecou pelo cômodo, a mordaça de quase nada adiantou quando Suho rasgou parte do casaco e pegou com a luva na ponta do vidro e o puxou sem cerimônia alguma, jogando a peça fina e pontiaguda no chão, a estilhaçando mais. A retirada foi rápida, mas a dor fez com que sua consciência se perdesse mais uma vez. O sangue jorrou como previsto pelo Doutor, o Kim colocou alguns panos na perfuração impedindo que o sangue, ou parte dele, saísse ainda mais...

Doutor: VOCÊ ENLOUQUECEU?

Suho: Eu sempre quis tentar fazer isso, como nós filmes de guerra...

O que ele chama de Um lhe entregou uma colher com o cabo de madeira, a parte de metal estava avermelhada, quente...

Suho pegou com a luva e aproximou da pele da Wang, por mais que o Doutor gritasse para que não fisesse e tentasse o impedir, fôra segurado para que não fizesse.

Mais um grito foi ouvido, S/n esperniava, como se tivesse acordado num choque. Os gritos em meio a risada escandalosa tornou aquele lugar quase insuportável, mas para Suho aquilo estava mais qie divertido. No foi demorado, apenas alguns segundos da pele em contado com aquela colher e Suho a jogou de volta para quem a lhe deu. Suho levantou satisfeito retirando a luva enquanto a Wang chorava no chão, em meio a gritos mais baixos de dor. Os outros dois a soltaram, mas ela não se movia, estava atordoada com a dor, mal respirava, o ar parecia pesado demais para isso e o pouco que conseguia dentre os soluços do choro não eram o suficiente.

Suho deixou o local com todo gargalhando, deixou o Doutor com a Wang, afinal os 2 eram reféns alí.

O homem foi até a mais nova, no chão e em choque e tentou mantê-la acordada, mas não conseguiu, S/n desmaiou mais uma vez.

O mais velho tratou de analisar a ferida, fora uma queimadura feia de 2° grau, não muito grande, mas a dor de uma queimadura desse tipo é muito grande. Ela está pálida, toda machucada e precisa ser cuidada urgentemente em condições melhores. Ele pegou a pequena maleta que carrega com o básico de materiais, hoje tinha um pouco mais, Suho ligou para o homem dizendo que precisava de ajuda com uma possível perna fraturas então ele trouxe analgésicos e algumas outras coisas ao menos ajudaria alguém de verdade.

Rasgou parte do casaco que atrapalhava a cuidar da região, limpou o ferimento com soro fisiológico e gazes, com muito cuidado, a hemorragia foi parada, mas de uma das piores formas possíveis e se isso chegar a inflamar seria muito ruim e as chances eram altas.

Fez um curativo depois de aplicar uma pomada para inflamação e pronto, já daria pro gasto. Limpou outros pequenos cortes no corpo da Wang, sua boca e principalmente o da nuca, que o chamou bastante atenção, o corte era pequeno, mas havia um galo razoavelmente grande ali, aquilo não era nada bom. Ao examinar mais a mais nova, percebeu que mais cedo ela segurava forte a barriga, levantou o casaco e a camisa até o diafragma e viu o motivo, boa parte do abdômen tinha machas roxas enormes, principalmente, nas costelas. Ele concluiu que no mínimo S/n deve ter sofrido de 1 ou 2 luxações nas costelas devido ao acidente e piorou depois dos golpes que levou. Um creme e um pouco de pomadas analgésicas foram aplicadas no local e logo ele a cobriu, colocando o próprio casado sobre ela. O cômodo em que estavam era frio, S/n estava tremendo pelo clima e pela febre que começava a aparecer.

Logo o Doutor sentou ao lado do corpo dela e fechou os olhos para dormir um pouco, mas foi inútil, então apenas passou o resto da madrugada conferindo a febre da Wang e limpando seus ferimentos na face.


Notas Finais


E a S/n coitada, doente, recém acidentada, toda quebrada.... ai ai esse Suho.


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