História A Step for Love - - The Beginning of all.

(Alguns tempos atrás...)

Ross

- Oh meu Deus, eu serei pai. Eu não estou acreditando, eu vou ser pai. –Disse enquanto pulava de alegria, ok eu tenho 19 anos, sou muito jovem mais e dai? Eu sou a pessoa mais feliz do mundo. –Meu amor, teremos um bebe, já imaginou? Eu, você e – nosso pequeno. –Falei indo abraçar a, mas Charlotte se afastou. – O que foi?

- Chega Ross, cale a boca. Nada disso vai acontecer. –Ela gritou, jogando a caixinha do teste longe. – Entenda, eu NÃO VOU PARAR A MINHA VIDA PARA CUIDAR DE UM PIRRALHO.

- O que está dizendo? Ficou maluca? Não o chame de pirralho, é nosso filho. –Disse pegando a caixinha e deixando em cima da cama.

- Não, não será. Eu irei abortar. –Ela disse fria. Vi que lagrimas saltaram do seu rosto.

- Não pense nisso. –Abracei a. – Vai ficar tudo bem, iremos cuidar do nosso filho. Acalme-se. –Ela me empurrou

- Você ainda não entendeu Ross? Eu não quero ter essa criança, eu não vou. –Ela secou as lagrimas com as pontas de seus dedos.

- Mas ela não é só sua, eu não vou deixar você abortar o meu filho. –Eu já estava sem paciência. –Faremos um acordo. –Ela assentiu. –Você gera está criança e deixa que eu cuido.

- Está me dizendo que eu fico uma baleia, toda horrível, passo por uma cirurgia horrorosa para você simplesmente cuidar? Cuidar é fácil, quero ver carregar no seu ventre uma criança. –Ela bufou

- Se você concordar nisso, assim que você ganhar a criança, eu sumirei da tua vida. –Disse seco. –E Então?

- Nosso namoro não estava dando mais certo mesmo, por mim tanto faz ficar longe de você. Eu concordo. –A encarei com um sorriso de lado – Porém- Não cante vitória antes da hora, Ross. –Eu não tenho dinheiro para bancar consultas ao médico e tal, você pagará e ainda eu quero uma graninha para, -Ela encarou sua barriga- Para carregar isso aqui.

- Feito.

Eu sabia que a partir dai, Charlotte arrancaria todo o dinheiro possível de mim, mas se isso for fazer minha criança vir ao mundo forte e saudável, eu darei a ela todo o dinheiro preciso...

(Meses depois.)

Eu estou realmente muito ansioso, depois de toda aquela discursão que tive com Charlotte, conversamos com calma e ela decidiu gerar o bebe de forma saudável, mas quando o ganhasse, ela sumiria do país e não queria ninguém atrás dela.

Foi o melhor, com certeza. Conversei com meus pais e eles me deram o total apoio, não sabemos o sexo ainda, eu irei saber só no dia do nascimento, que no caso é hoje.

- Olá Ross, como vai maninho? –Rydel, minha única irmã mulher se sentou ao meu lado.

- Oi, estou ansioso. –Sorri. –Afinal, é hoje que verei finalmente o rostinho da minha pequena, ou do meu pequeno. –Ela sorriu.

(...)

- ROSS, TELEFONE PRA VOCÊ. –Riker, meu irmão mais velho gritou. Desci correndo de meu quarto para atender.

- Alô? –Atendi, era do hospital onde Charlotte ganhou o pequeno, eu não pude ver ainda. Foi um pedido dela, eu não entendi direito, mas será que ela mudou de ideia e decidiu que seremos uma família juntos? Acho difícil... Ouvi com muita atenção tudo o que a moça dizia. - Sério?... Mal posso esperar... Ah ok... Obrigada. –Sorri e desliguei o telefone.

- E ai, algo importante? Riker perguntou.

- Demais. –Finalmente... Eu estava quase surtando de felicidade. –Eu poderei buscar meu pequeno. Ele já teve alta. –Riker se alegrou.

- Não disseram nada sobre Charlotte? –Minha mãe, que estava ouvindo a conversa pela cozinha perguntou.

- Não, falaram apenas que eu poderei ir buscar ele na hora que quiser. Eu finalmente verei ele pela primeira vez mãe. –Corri e deu um abraço nela.

Contei para todos a noticia e Rydel foi a que mais ficou agitada. Ela disse que não pensava em outra coisa a não ser conhecer o primeiro sobrinho.  Eu já estava pronto, apenas esperando Rydel e minha mãe. Elas me obrigaram a levar as. – VAMOS QUE MEU FILHO TA ME ESPERANDO. –Gritei, meus irmãos Rocky, Riker e Ryland começaram a rir pela minha ansiedade...

Quando elas finalmente desceram, peguei a chave do carro e puxei as para dentro. Dei partida e segui. –Calma Ross, ele não vai fugir de lá, pode ir mais devagar? –Disse minha mãe. Confesso que eu estava um pouquinho acima da velocidade correta.

(...)

- É aqui senhor Lynch. Seu filho está te aguardando. – A Enfermeira disse sorrindo e me deixando enfrente um quarto. –Daqui a pouco eu venho para te dar algumas informações e avisos. –Assenti e ela sai. Respirei fundo e abri a porta lentamente.

Entrei calmamente e fechei a porta. O quarto estava silencioso, e com um cheiro imenso de bebe. O meu bebe.

Me aproximei do pequeno berço onde estava meu pequeno.

Ou melhor, pequena.

Eu não sei expressar o que estou sentido nesse momento, eu tenho uma filha, uma menininha linda. Não consigo segurar por muito tempo e não queria que as pessoas vissem, mas já que estou sozinho apenas com ela, as lagrimas tomam conta de meus olhos...

Sem enrolações, seco-as e me aproximo da pequena para pegar a em meus braços. Ela é tão leve, tão delicada. Eu preciso pensar em um nome, um nome lindo para que possa combinar com ela. Já sei... Hailey.

-Olá minha garotinha. Eu sou seu papai. –Disse baixo para não acordar ela. –Você é tão linda. Eu prometo nunca te abandonar, viu baixinha? Eu te amo minha pequena. –Deixei que as lagrimas voltassem a rolar. Sem querer, uma acabou caindo em sua delicada e fofa bochecha. Tento secar rápido e... Ela acorda. Logo abre seus olhos que eu fico totalmente encantado por serem azuis como as águas do oceano. Balancei Hailey um pouco para que ela não pudesse se assustar ou chorar.

Ela fica quieta, apenas me observando. Seus pequenos fios loiros e sua pele clara combinam totalmente com seus olhos azuis. Tudo dela é tão perfeito e delicado, eu não sei o que se passa na cabeça de alguém de se afastar dessa mini perfeição.

Mas eu juro a mim mesmo com todas as forças, que nunca abandonarei minha pequena. Nem mesmo se eu precisar.

(...)

Pov Narradora.

Dias e meses se passaram até que o jovem e sua pequena decidiram mudar de vida. Ele não queria mais viver ali aonde milhares de lembranças vinham em sua cabeça de sua antiga namorada.

Queria que sua filha crescesse perto de seus familiares, porém, não onde a mãe quis abandonar a.

Foi ai que decidiu comprar uma casa na cidade vizinha, nem muito perto, nem muito longe de onde morava. E assim feito.

Quando tudo estava do jeito que sonhava, ele fez suas malas e se mudou com a pequena.

O que Ross não sabia, eram todas as dificuldades que estão para vir, mas talvez alguém possa dar uma ajudinha para ele e sua pequena.

Um ajuda simples, como apenas levar algo para ele, ou até mesmo informar sobre o bairro.

Mas, como o destino gosta de brincar com a gente, nada é por acaso e uma simples ajuda pode se transformar em uma grande historia de amor...

(A Step For Love, 2007.)