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História A Story Never Told - A Hole New Life


Escrita por: MadYonce

Notas do Autor


Tá ai um capítulo com um tamanho descente. Me desculpem pelo último e espero que gostam desse (mesmo que seja bem trágico).
Well, enjoy it :)x

Capítulo 6 - A Hole New Life


Fanfic / Fanfiction A Story Never Told - A Hole New Life

               Houston, 31 de Maio

 -Quando essa aula vai acabar? Não vejo a hora de sair daqui e ir embora logo desse inferno_ Disse Taylor,

-Né? Eu nem consigo acreditar que vamos passar 3 meses longe daqui, parece que demorou uma eternidade pras aulas acabarem_ Disse Janet depois de um longo suspiro

-Aqui nem é tão ruim assim, pelo menos a gente passa o dia juntas e ainda aprendemos bastante_ Disse

 -Lá vem a nerd defensora, se gosta tento daqui por que não passa o verão aqui? Juro que a gente nem ia sentir falta de ver sua cara_ Disse a Janet fazendo drama, elas nunca entendem quando eu falo que gosto daqui e eu nem sei porque, mas decidi entrar no drama dela

-É acho que vou me mudar mesmo, vocês não vão sentir minha falta e se eu ficar aqui eu vou acabar aprendendo mais, hoje mesmo vou pegar minhas coisas e me mudar

-Ah bey, para de dram..._ começou Tay, mas logo foi cortada

-Então fica ai, espero que eles liguem os ventiladores pra você porque com certeza vai fazer calor e enquanto a gente aproveita lá fora você vai ficar aqui com um li..

-Meninas sobre o que vocês tanto conversam? Falta menos 2 minutos para terminarem as aulas, lá fora vocês conversam. Agora sentem direito e fiquem quietas._ disse a Sra Marrie, nossa professora de francês. Fizemos o que ela pediu e assim que deu o sinal todos saímos correndo da sala e a Jan logo continuou

-...vro na mão aprendendo sobre gente morta. Não sei nem por quê você saiu da sala, você não ia ficar aqui?

-Eu vou em casa pegar minhas coisas e comer um pouco ai depois eu volto pra ficar aqui_ Jan bufou e Tay começou a rir da nossa briga e logo nos duas nos juntamos a ela.

É sempre assim, a gente briga uma com a outra quase sempre, mas nunca é nada muito sério porquê nos amamos muito e eu acho que nunca vou achar amigas que nem essas duas. Janet é uma menina negra, alta e rebelde que tem uma personalidade forte e ama esportes assim como eu. Tay é parecida com a Jan, mesmo não sendo nem um pouco esportiva, ela é uma menina engraçada e um pouco tímida.

Assim que saímos da escola, Jan logo começou a reclamar da Sra Marrie enquanto Tay e eu riamos das reclamações dela. Conversamos um pouco do lado de fora da escola e logo fomos embora. Como sempre, voltei a pé pra casa e passei o resto do dia brincando com meu pai e minha irmã, que, por acaso, vai fazer dois anos esse mês.

Mamãe sofreu um aborto espontâneo quando eu tinha três anos, em 1984. Ela entrou em depressão por um tempo até a gravidez em 1986, que foi quando Solange, minha irmã, nasceu deixando-a feliz novamente. Queria que a minha outra irmã tivesse sobrevivido, assim nos seríamos três e eu acho que tudo seria melhor, pelo menos minha mãe nunca teria entrado em depressão. Atualmente, mamãe tem seu próprio salão e papai trabalha a noite ensinando soldados inexperientes a usar armas de fogo.

Quando deu 18:00 horas ele foi trabalhar e nos deixou em casa esperando nossa mãe. Pouco tempo depois ela chegou em casa e foi comer um pouco da janta que ele tinha preparado antes de sair. O resto da noite foi bem normal, Sol foi dormir as 8:00 depois de ter ouvido uma história qualquer que nossa mãe estava lendo pra ela e como não tinha mais aula eu pude ficar até as 9:30 acordada assistindo desenhos

                                  ...

-Acorde, querida. Arrume a cama e vá tomar café da manhã, vamos passar o dia fora hoje, ok?_  Me levantei rapidamente já começando a arrumar a cama e assim que terminei fui até a cozinha tomar café da manhã. Quando terminei, fui tomar um banho e escovar meus dentes para começar a me arrumar.

Me direcionei até a sala e fiquei esperando eles se arrumarem pra gente ir. Como não sei aonde nós vamos, decidi colocar um short jeans, uma blusa azul e um tênis também azul, que é minha cor favorita, dizem que destaca a cor da minha pele e que eu sempre fico bonita usando-a, por isso o meu guarda-roupa, mesmo não sendo grande, é repleto de roupas azuis. Depois de certo tempo, mamãe, que está usando um vestido leve rodado até os joelhos com uma sandália simples, e papai, que está usando uma camiseta e uma barmuda, apareceram na escada com a Sol segurando a mão deles durante a descida, como ela era pequena ainda sente um pouco de dificuldade de descer ou subir escadas.

Saímos apressadamente de casa e fomos em direção ao carro, coloquei a Sol na cadeirinha e fomos em direção ao nosso destino, até então desconhecido por mim. Levaram cerca de 35 minutos para chegar ao local e durante o caminho inteiro o álbum Bad do Michael estava tocando, mamãe disse que se ele vier ao Texas no iríamos ao show dele e eu nunca torci tanto para conhecer alguém. Chegamos ao jardim de uma casa e estacionamos o carro na garagem aberta que havia ali. Estranhei o local, nunca tinha vindo aqui mas meus pais logo saíram do carro e meu pai disse pela janela do carro:

-Querida, tire a Sol da cadeirinha e depois entre na casa, ok? Nós vamos na frente para falar com o seu tio.

-Ok papai

Tirei-a da cadeirinha e a conduzi até até porta da frente comigo. Assim que adentramos a sala vi os dois conversando com o meu tio e meu primo e logo nos sentamos com eles.

                                 ...

Ficamos por lá durante umas 4 horas, e quando deu mais ou menos 3:00 PM fomos para um parque.  Chegando ao parque Solange e eu fomos para uns brinquedos que tinha de frente ao local que escolheram para ficar e, enquanto isso, nossos pais ficaram arrumando as coisas em cima da toalha que trouxemos junto com uma cesta de piquenique que havíamos preparado ainda na caso do meu tio. O parque é enorme, tem um grande lago no centro com um bosque em volta e um espaço para crianças que ficava um pouco afastado (que é onde estamos).

Depois de um tempo, fomos para onde nossos pais estão e logo papai perguntou:

-Estão gostando do dia? Espero que sim porquê eu e a mãe de vocês estamos preparando isso a um bom tempo.

-Bom papai, eu estou amando! Na verdade, nós estamos, tenho certeza que a Sol esta amando ficar perto de todo mundo assim como eu, né Sol?_ disse olhando para minha irmãzinha que estava com a boca cheia e só acenou com a cabeça e sorriu._ Mas tem alguma coisa... Ah não sei... Está tão calor hoje e... Tem um carrinho de sorvete logo ali... Acho que isso melhoraria o dia, não?

-Você quer sorvete? Daqui a pouco eu vou comprar, mas antes come mais um pouco, ok

-Ok.

Depois de uns quinze papai disse:

-Querida eu vou comprar sorvete pra gente ok? O senhor que vende ta um pouco mais longe agora, quer vir comigo comprar ou você prefere escolher o sabor agora e esperar eu trazer pra você?

-Acho que eu vou ficar aqui, traz um de uva pra mim

-Tem certeza? Vai derreter um pouco no caminho

-Eu também quero papai! Um de limão, por favor_ Disse Sol se intrometendo

-Eu também querido

-Ok eu vou trazer, vai ficar mesmo Bey?

-Vou sim, papai.

-Ok

Depois de ter se distanciado um pouco, comecei a segui-lo. Ele andou por entre as árvores e, por algum motivo parou. Me escondi de trás de uma árvore e fiquei observando-o, ele estava conversando com um policial:

-Hey você, para onde está indo?

-Bom dia senhor_ disse sorridente_ estou indo comprar sorvete para minha família, nada de mais.

-Você tem dinheiro pra isso? E se tem de onde tirou?

-Tenho, senhor_ Disse tirando a carteira do bolso para mostrar-lhe_ Eu trabalho ensinando jovens que vão para o exército a usar armas.

-Então você tem experiência com armas? Segure esta então_ Jogou uma arma em sua direção e logo a pegou no ar.

-Mas senhor..._ Não ouvi o que disse depois disso, senti alguém puxando o meu braço e logo vi que era a minha mãe ao lado da minha irmã, ambas preocupadas de eu ter saído sem avisar.

Mamãe abriu a boca pra começar a falar mas algo logo a parou. Me virei para ver o que é e logo ouço um barulho estrondoso de uma arma atirando uma bala em direção ao meu pai. Estou paralisada, nada parece fazer tanto sentido. Por quê um homem que deveria proteger a sociedade está matando um cidadão comum? Pegou seu octoque e começou a dizer:

-Temos um criminoso na parte central do parque. Afro-Americano, uns 40 anos, armado e agressivo. Solicito reforço._ Assim que ele disse isso minha mãe largou a Sol, que começou a chorar, e foi bater no policial, ele deixou a arma cair e ela tentou derruba-lo, porém logo chegaram os reforços que ele pediu e imobilizaram ela. Está uma gritaria e eu simplesmente não estou entendendo nada e sinto que só consigo ver tudo sem falar nem fazer nada. Me sinto inútil e irrelevante.

                                 ...


Notas Finais


Eu me inspirei em duas séries pra escrever uma pequena parte desse capítulo:
1. Orange is the new black (E12; T2). Me inspirei na parte que mataram o R.J.
2. The get down (E1; T1). Me inspirei no poema do Zeke, se vcs quiserem ver o link: https://youtu.be/L5WW8_KBL6o
Caso alguém ainda leia a minha fict (o que eu acho pouco provável depois de eu ter demorado tanto pra postar capítulo novo) e ache mais fácil, eu postei no Wattpad também. Espero que tenham gostado c:
Ps.: A história só começou de vdd agr c;


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