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História A surreal dream - Não entra lá.


Escrita por: _Isafranca

Notas do Autor


ooooie
FANTASMINHAS APAREÇAM PFVR
mt obrigada pelos favs suas lindas ❤️
amo vcs
obrigada pelos comentários do cap anterior, respondi todos só que dai a internet caiu e só enviou alguns
Quero mais nesse ❤️
Escrevi dois capítulos hoje, se comentarem posto o outro amanhã mesmo.
Disgulpe os erros
NOTAS FINAIS

Capítulo 16 - Não entra lá.


— Aurora? — meu pai chamava do outro lado da linha. — Está aí? Aurora? 

— Estou. 

— Você vem? — tento falar algo mas nada saía. — Filha?

— Sim, já estou indo. — sem dar tempo para ele responder eu desligo a chamada. 

Guardo meu celular e fico olhando para a parede. Minha garganta doía, como se um nó a tampasse. 

Pego as chaves do carro e tranco a casa, eu estava distraída e não percebi Ryan sentado na calçada. 

— Não fala mais com a gente não? — respiro fundo e balanço minha cabeça. 

— O que disse? 

— Não fala mais com a gente não? 

— Desculpa, é que... eu estou indo para o cemitério. 

— Oh! Perdão. 

— Você não tem culpa. — ele dá um sorriso torto.

—Você também não, lembre-se disso. 

— Ok. — mexo no cabelo. — Acho que vou indo. 

— Ok, vou chamar o Justin e a gente aparece lá depois. 

— Beleza. — faço joinha com a mão e entro no carro. 

Enquanto dirigia eu não conseguia pensar em nada. Como se só meu corpo estivesse ali. 

Assim que chego na rua do cemitério posso ver alguns carros estacionados e pessoas vestidas de preto. Desligo o motor e fico no carro por alguns minutos. A ficha estava caindo, eu estava em um abismo e cairia junto.

Assim que desço do carro e caminho pela grama verdinha avisto meu pai, Jonas, amigos da família e alguns parentes. 

Jonas é o primeiro a me ver, ele corre até mim abraçando-me apertado. 

— Ele morreu mesmo Aurora, ele morreu. — ele dizia entre os soluços. 

— Ele está com a mamãe agora. — sorrio sentindo lágrimas quentes escorrem pelas minhas bochechas, terminado seu caminho em meu queixo e molhando minha blusa. 

— Eu não quero perder mais ninguém. — ele se afasta de mim revelando seu rosto molhado. 

— A gente não vai, ok? — ele assente e volta a me abraçar. 

— Aurora. — ouço meu pai me chamar e o olho. — Onde você esteve a noite toda? 

— Eu... — torço a boca e derramo mais lágrimas. 

— Shii. — pede. — Não precisa falar nada. — assinto aconchegando-me em seu peito enquanto seus dedos percorriam meu cabelo. 

— Pode ir conversar com as outras pessoas pai, estou bem. — falo depois de alguns minutos. 

•••
 

Aproximo-me do caixão receosa. Ele era dourado por dentro e escuro por fora, dentro também haviam flores rodeando seu corpo. 

— Tão sereno... parece estar dormindo. — uma senhora que estava ao meu lado comenta. 

Sinto uma raiva crescer e meu corpo esquentar. 

— Não, não parece que ele está dormindo. Ele está morto e é assim que podemos vê-lo, seu rosto não está sereno, está sem vida! — falo com raiva e ela assusta-se. 

Toco a pequena mão do meu irmão e percebo o quanto dura está. Pressiono meus lábios mas não consigo abafar um soluço 

— Oi. — sinto mãos me abraçando fazendo-me virar e ver Ryan. 

Logo ele me tira dali e eu continuo chorando e molhando sua camisa preta. 

— Eu sinto muito. — não respondo. 

— Onde está Justin? 

— Ele não quis vir... ele...

— Não precisa falar nada, eu já devia saber. — dou um sorriso falso e vejo meu pai acenando para que eu aproximasse-me. 

Era a hora do enterro, a última vez em que eu veria Carlos. Beijo sua testa e coloco seu pingente do Batman pendurado em sua roupa. Eu o havia trago exatamente para isso. 

Ryan ficou me abraçando de lado o tempo todo, eu já não chorava, como se minhas lágrimas tivessem secado. Assim que jogo minhas rosas sobre seu túmulo decido que é a hora de ir para casa. 

Me despeço de Ryan e entro, meu pai e Jonas ainda estavam no cemitério se despedindo dos "convidados" e demorariam um pouco. 

An me ligou e disse que perdeu o primeiro vôo mas que já estava chegando. Aproveito para arrumar meu quarto enquanto ela não chega. 

Em torno de trinta minutos a campainha toca e eu desço as escadas correndo, preparada para chorar. 

Respiro fundo antes de abrir a porta e ver minha melhor amiga com duas malas ao seu lado. Ela abre os braços e eu não penso antes de abraçá-la. 

— Eu senti tanto a sua falta. — falei já chorando. 

— Eu também. — ela me aperta mais. 

Entramos e fomos para o meu quarto, An deixou suas malas em um canto da parede e nós nos sentamos na cama e conversamos. Evitávamos ao máximo falar de Carlos. Mas é claro que teve aquela parte do "eu lamento". 

— Não acredito que o Justin é seu vizinho de frente e que vocês transaram! 

— Cala a boca! Meu pai pode chegar a qualquer hora. Se ele descobrir tudo que eu realmente fiz ontem ele... não se orgulharia mais de me ter como filha. 

— Não diz uma coisa dessas menina. Você só estava em seu momento de negação, não queria aceitar que era verdade e fez aquilo tudo para fugir da dor. 

— Mas tinha outras formas de fugir da dor, estou me sentindo horrível. 

— Compreensível. Mas e aí, o Justin foi no enterro? — nego com a cabeça. 

— Nem uma mensagem, nem um abraço. Nada. — suspiro. 

— Esquece ele e lembra que você tem uma amiga linda que tem um apartamento lindo pra gente ficar. 

— Ah, mas agora... nem precisa mais, não tenho mais nada para fazer aqui. 

— Tá louca? Acha que eu já vou embora? Nem pensar, nós ficamos lá por pelo menos uma semana e depois vamos embora. 

— Ta bom. — me dou por vencida. 

Nós passamos o resto da tarde conversando e vendo filme. Meu pai e Jonas vieram em casa e pegaram suas coisas. Eles voltariam para o Brasil hoje mesmo, meu pai não queria ficar aqui mais. Só que ele concordou em me deixar aqui com An por mais uma semana. Nós iríamos para o apartamento amanhã, por isso estávamos arrumando minhas coisas para já deixar tudo pronto para amanhã. 

— Credo, que música alta abaixa isso aí. — falo pra An do banheiro.

— Não é aqui, é na casa do Justin. 

Bufei na mesma hora e desliguei o chuveiro irritada. Como pode uma coisa dessas? Eu de luto e ele com essa música alta! Já não basta não ter nem dado as caras no cemitério para pelo menos dizer que lamenta minha perda. Mas não! Ele tem que ficar dando suas festinhas com música alta e vadias! 

Ah, mas esse menino vai me ouvir! Ah se vai! 

Visto qualquer roupa que vejo pela frente, alguma que não estava nas malas e desço. 

— Doida, aonde você vai? 

— Vou falar pra esse imbecil abaixar o som. — minto. 

Abro a porta e atravesso a rua correndo, passo pelo portão de Justin sem problemas. Os seguranças já me viram ali outras vezes então não me impediram de passar. 

Passo empurrando e dando cotoveladas em quem atrapalhava meu caminho. 

— Aurora? O que está fazendo aqui? — Hailey me puxa pelo braço e sorri. 

— Oi. Quero falar com o idiota do seu amigo, onde ele está? 

— Não sei, espera aí... MAEJOR? Onde o Justin tá? 

— No quarto dele por quê? 

— Porque a Aurora quer falar com el...— não espero ela falar, subo as escadas e quando abro a porta ouço Maejor gritar. 

NÃO ENTRA LÁ!
 


Notas Finais


LYNDAS LEIAM A FIC DA JULIA, ELA TA DESDE O COMEÇO DE A SURREAL ❤️
Link: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-sometimes-i-hate-you-but-love-is-greater-5114621
Continuo?


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