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História A tal babá (IMAGINE CHANYEOL EXO) - 01


Escrita por: Paulinha10101

Notas do Autor


Olá pessoas, estou reescrevendo uma das minhas primeiras fanfics, sempre que a leio, dou muita risada.
Espero que gostem💕

Capítulo 1 - 01


Fanfic / Fanfiction A tal babá (IMAGINE CHANYEOL EXO) - 01

Tudo bem, eu posso sim ser denominada como uma louca e idiota que não sabe pensar. Mas eu apenas segui meu sonho.

 Sei que é difícil viver em outro país, mas na minha mente sonhadora, eu não imaginava que seria tão difícil ao ponto de minha vida virar um inferno.

 Me chamo Ana, e infelizmente respiro.

Trabalhava em uma floricultura em Seoul. Porém, a pequena floricultura teve que se fechada pois a dona, que era a senhora Jyoung, faleceu. A sua família vendeu o estabelecimento e o mesmo virou um pequeno barzinho, eu acabei com certeza sendo mandada embora, depois que ela morreu.

 Eu não iria sobreviver assistindo doramas e pedido esmola nas ruas. Tinha que pagar o quarto em que morava e também meu violão novíssimo que acabara de comprar.

 Sim, eu estava fudida.

Eu realmente precisava de um emprego que possa pelo menos me sustentar, ou seria despejada do cantinho onde estava.

[...]

Vejo um pequeno comércio e compro um jornal. Vasculho o mesmo em busca de uma alma bondosa que possa precisar de uma faxineira, cozinheira seja lá o que for. Eu só preciso de um emprego.

 Meus olhos passeiam pelo jornal, até se fixarem em um anúncio que me interessou no mesmo instante. Apertei os olhos em busca de ler as pequenas letras.

"Precisa-se de uma babá qualificada e com uma boa aparência... mais informações endereço a seguir (...)"

ISSO! era essa minha oportunidade. Bem, eu não estou tão mau assim, e tenho experiência com crianças. Apesar de não suportar ouvir o eco do choro das mesmas. Aperto as folhas de papel e com um grande sorriso no rosto, me levanto.

[...]

Voltando para a pensão onde morava encontro Lay na porta da mesma observando o movimento da rua. 

Lay sempre se mostrou um cara legal, apesar de ter um bom coreano, é chinês.

 Ana, de onde vem ? — Perguntou se levantando, vindo em minha direção.

— Eu tentei me destrai um pouco, sabe como as coisas estão para mim. — Respiro fundo e dou um leve sorriso.

 Sabe que pode contar comigo, não é?  Lay sorri revelando suas covinhas.

— Sei sim! — Lhe respondo animada.

— Mas então, conseguiu algo?  Indagou  preocupado.

— Justamente estou vindo aqui na pensão para tomar um banho e ir até esse endereço.  Mostro para Lay o jornal com o anúncio  — Lá eles precisam de uma babá, e eu me darei bem.  Falo confiante.

 Estarei torcendo por você  Diz em seguida colocando a mão em meu ombro.

Sorri mais uma vez me despedindo de Lay e entrando  dentro da pensão. 

Tomo um longo banho e tento vestir minha melhor roupa, e me banho de perfume.

  Minutos Depois, saio da pensão indo até um ponto de ônibus. Não demorou muito para que um ônibus parasse naquele ponto. Depois de alguns minutos o ônibus para em um certo ponto, eu desço do mesmo agradecendo ao motorista. E quando me viro para trás, dou-me conta que estava em um condomínio particular, repleto de casas enormes com jardins encantadores. Fiquei boquiaberta com o luxo das pessoas que viviam ali e comecei a caminhar, até ser parada por um dos seguranças que estavam rondando o condomínio.

— O que deseja senhorita? — Me Questionou.

 Eu vim aqui pela vaga.   Pego o jornal na pequena bolsa de veludo da cor lilás, que eu carregava nas costas. Logo mostro para o senhor que me fitava com desdém.

Ele analisa por alguns segundos e logo me dá passagem.

Continuei a andar, até parar no endereço que estava no jornal. Eu me senti uma formiga de frente aquela mansão. Respirei fundo e dei pequenos passos, passando pelo jardim verde com diversas flores e enfeites, ao me dar conta, estava de frente a porta, que tinha no mínimo dois metros de altura. Toquei a campainha. Não demorou muito para que eu fosse atendida por uma senhora que logo me deixou entrar. Fiz reverência e tirei meus sapatos, ficando descalço. Minha boca se abriu, aquela sala era enorme e culta, com uma decoração bonita, que faziam  meus olhos brilharem.

Momentos depois, uma mulher elegante e cheia de jóias apareceu na sala onde eu estava. Ela parecia ser uma mulher exigente e cheia de si. Ela em momento algum demonstrou simpatia, apenas me olhava de cima abaixo receosa.

 Tem alguma experiência como babá?  Perguntou ríspida.

 Sim  Respondi baixo me sentindo intimidada

 Me siga, Chanyeol deve está jogando Video Game em seu quarto.  Falou e eu sem nenhuma demora a seguir. 

Subimos as escadas e ficava encantada com tanto luxo, nunca havia pisado em um lugar como esse.

 Seu bebê deve ser lindo...  Falei tentando puxar o "saco" da velha, que nem ao menos me dava atenção.

— Ele é uma anjinho...  Parou virando-se lentamente para mim — E ESPERO QUE CUIDE MUITO BEM DELE!  Quase que gritou, me fazendo ficar ainda mais nervosa.

Continuei seguindo a velha nariz empinado e logo chegamos de frente a uma porta. Ela a abriu e ficou em minha frente me impossibilitando de ver seu filho.

 YEOL! Sua nova babá querido  Disse, logo saindo da minha frente.

Meu sorriso se desmanchou ao ver que o bebê tinha aparentemente quase 1,90 de altura. Abri a boca incrédula e confusa, com uma expressão de desepero. Por que caralhos um garoto de provavelmente vinte e dois anos precisaria de uma pessoa como eu?! 

Ele me olhou de cima a baixo e ficou me encarando por alguns segundos, eu não conseguia decifrar seu olhar.

— Mãe...? Não entendo sua mania de contratar pessoas para cuidarem de mim! Sendo que tenho vinte e três anos de idade. Ainda mais bruacas!  Gritou aparentemente irritado.

Espera ai! BRUACA?!

 Sabe que gosto de ver você seguro.  A velha metida o respondeu, fazendo o maior revirar os olhos e virar as costas para mim.

— Qual seu nome mesmo querida?  Perguntou a senhora Park se virando para mim

  Ana.. — Respondi sorrindo fraco ainda confusa.

 Então Ana, ficará em observação por uma semana se você se der bem, estará contratada... Irei sair agora, com algumas amigas. Minha empregada de confiança estará na cozinha caso precise de algo. Você estará sendo observada. Tenha um bom dia. 

— Ok senhora Park — Respondi tentando lhe passar um ar de confiança.

- Tchau bebê. - Falou beijando-o  no rosto.

Após a senhora Park fechar a porta, um silêncio incômodo ficou no local. Passei a observar o quarto de Chanyeol e logo vi um tipo de estúdio, com três violões e duas guitarras da cor vermelha e preta, e alguns discos de grupos famosos. 

Me aproximei dos seus violões e toquei em um deles.

- EI! O que pensa que está fazendo? - Olhei para trás e vi Chanyeol me olhando fixamente. 

- Me desculpe, eu apenas achei interessante - Me afastei um pouco de suas coisas, colocando as mãos para trás.

- Mesmo que seja, isso não é da sua conta. É melhor se afastar disso. - Disse ele e eu logo dou mais alguns passos para trás - É melhor assim. - Falou sentando de frente ao computador, continuando a jogar.

- Você gosta de tocar? - Tentei puxar assunto, pois aquilo estava ficando constrangedor.

- Não. Os violões estão ali apenas de enfeite. - Responde ríspido me fazendo cerrar os punhos é respirar fundo.

Calma Ana, você precisa desse emprego.

Chanyeol se levanta e vai até seu closet tirando de lá um moletom preto. O babaca vira as costas para mim e sai do quarto.

- Para onde vai senhor Park ? - Perguntei curiosa.

- Isso não é da sua conta - Respondeu grosseiro.

- Claro que sim, sou sua babá - Respondo e Chanyeol logo se virá vindo em minha direção, dando passos pesados.

- Nada mais que isso, seu serzinho estranho -  Logo ele saiu pela porta.

 Sigo Chanyeol até fora da casa. Ele vai até uma garagem e de lá sai em um carro da cor preta, aparentemente blindado.

 Corro em sua direção e abro a porta sem sua permissão, entrando no veículo e colocando meu cinto de segurança. 

- O que pensa que está fazendo? - Pergunta me olhando torto.

- Ué, agora sou sua babá e irei com você! - Respondi simplista, com um sorriso cínico.

- Era só o que me faltava - Bufou irritado  dando partida no veículo.

O silêncio dentro do carro era o pior, eu tentava imaginar para onde aquele bebezão estaria indo.

 Até que chegamos de frente a uma outra casa. Onde um barulho de música eletrônica ecoava lá dentro. Ele saiu do carro batendo a porta com força, sem dar explicações, e eu sai em seguida o acompanhando. 

Parecia um ponto minúsculo ao lado de Chanyeol. Ele abriu a porta da casa e logo dei de cara com uma festa de jovens mimados e idiotas, onde haviam bebidas alcoólicas e a música alta. 

Além de "dorgas"

- Você chegou yeolzinho... - Uma garota quase nua abraçou Park Chanyeol,  e logo lhe deu um copo com bebida.

 E em seguida, começou a beija-lo. Eles pareciam dois animais no cio.

Atrás de mim, senti a porta sendo fechada e foi ai que notei que estava em meio a várias pessoas bêbadas. Chanyeol havia sumido do meu campo de visão, e minha missão agora e achar esse idiota fudido e mimado.

Fui até as escadas onde haviam poucas pessoas, e entre tantos jovens um deles se destacava. 

Chanyeol estava agora em uma poltrona de coro com duas garotas sentadas em seu colo e uma em pé por trás de si beijando seu pescoço. Levei minhas mãos até a boca incrédula e fiquei ali observando aquela suruba nojenta.

[...]

Passaram se duas hora e eu ainda estava ali preservando meu emprego cuidado de um verme que só usa a cabeça de baixo. Estava sentada em um sofá no corredor do andar de cima da casa, onde haviam poucas pessoas. Até que bufei irritada e decidi tirar Chanyeol dali, já não estava aguentando esperar.

Desci as escadas  em passos pesados e fui até Chanyeol que tinha uma garota roçando em suas pernas e o beijando.

Puxei ela por seu braço a tirando de cima do mesmo e logo puxei Park Chanyeol.

O débil mental estava tão bêbado que nem sequer sabia racionar. Tirei-o dali o levando até seu carro. Ele falava palavras desconexas de tão bêbado que estava.

Com um pouco de dificuldade o levei até o banco de trás do carro o empurrando lá dentro. Fechei a porta e fui até o banco de motorista.

 Eu havia aprendido a dirigir um automóvel ao meus dezessete anos, e então aquilo seria bobagem para mim.

Dei partida no automóvel  e depois de minutos cheguei de frente a sua casa. Tirei o babaca  que ainda estava meio que desacordado e entrei pela porta principal da mansão.

- Sorte sua que não tem ninguém aqui, bêbado escroto -  Susurrei e logo comecei a batalha de subir as escadas.

Depois de vários tropeços, consegui levar o orelhudo até seu quarto e o Joguei em sua cama.

Fiquei-o observando por alguns segundos e então quando fui jogar o coberto por seu corpo, ele me puxou me predendo a si. Tentei me soltar, mas Chanyeol era forte demais, e então desisti e bufei irritada.

- Fique aqui... - Susurrou manhoso

- Ficar aqui é o caralho. - Respondi me soltando de uma vez e respirando aliviada.

Olhei em meu celular e vi que eram sete e vinte da noite. Por mim já deu, preciso ir para casa.




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