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História A Teoria do Caos - Catradora - Chapter 30 - What can you not resist?


Escrita por: scanttily

Notas do Autor


Oiê ✨

Vamos lá?

Boa leitura ❤️

LEIAM O COMENTÁRIO FIXADO PFV OBG 🤡❤️

Capítulo 30 - Chapter 30 - What can you not resist?


Fanfic / Fanfiction A Teoria do Caos - Catradora - Chapter 30 - What can you not resist?

POV Asami Sato

— Korra! - Eu gritei assim que a vi saindo da aula e fui envolvê-la em um abraço.

— Ei, Ami! E aí - Ela disse e eu me afastei.

— Nada demais. Você quer sair para almoçar?

— Claro, por que não, apenas deixe-me colocar isso no meu armário - Ela apontou para os livros em sua mão.

Peguei os livros de suas mãos em seguida

— Mostre o caminho.

Korra riu

— Você sabe que não estou doente, certo?

— Oh, eu sei, mas não quero que você faça nenhum esforço desnecessário - Eu disse com um sorriso enquanto caminhávamos para o seu armário.

— Isso é muito gentil da sua parte, Asami, mas são apenas livros.

Eu fiz beicinho quando chegamos ao seu armário. 

— Deixe-me ajudar mesmo que seja algo idiota, Korra

Ela me olhou nos olhos por um segundo até que assentiu com um sorriso. 

— Tudo bem

Eu sorri e guardei os livros em seu armário.

— Ok, podemos ir agora? - Ela disse e caminhamos até o estacionamento.

Decidimos comer em um restaurante não muito longe da escola, estávamos conversando sobre as coisas da aula enquanto comíamos.

— Korra, você já sabe quando vai contar aos seus pais?

Ela parecia desconfortável, ela a abriu e fechou a boca algumas vezes até que ela finalmente falou com a voz fraca. 

— Eu não sei... só me assusta o pensamento de que quando eu disser eles não vão querer nada comigo... Eu não quero ficar sozinha

Eu podia ver o medo e a tristeza em seus olhos, então peguei sua mão do outro lado da mesa e a apertei. 

— Não sei exatamente como você está se sentindo agora. Mas o que posso dizer é que não vou te deixar e que você nunca estará sozinha, eu prometi a você que estarei lá e pretendo manter essa promessa.

Não sei se ela acreditou no que eu disse, mas espero que sim.

 Você deve estar se perguntando por que me importo tanto com Korra, apesar de não termos sido amigas íntimas durante o ensino médio. Bem, eu realmente não sei por que também, apenas parece certo. Lembro-me de como éramos na infância, éramos amigas íntimas naquela época e sempre que via Korra chorando algo doía dentro de mim, então, sempre que eu fazia o possível para animá-la. No dia em que a encontrei chorando atrás do piano, senti a mesma pontada familiar, então soube que tinha que fazer algo.

Seus olhos lacrimejaram

— Asami?

— Sim?

— Você estará lá comigo quando eu contar a eles? - Korra disse com hesitação.

— Se você me quiser lá, é claro - Eu sorrio.

Ela sorriu de volta e uma única lágrima caiu de seus olhos, eu rapidamente limpei com o polegar do outro lado da mesa.

— Chega de chorar por enquanto Korra, vamos comer, você e sua miniatura precisam.

Ela riu

— Tudo bem, mas eu estou pagando.

— Veremos sobre isso,

— Asami, estou falando sério - Ela disse com firmeza.

— Sim, tudo bem.

Comemos nossa comida e quando terminamos de comer, levantei-me e disse a Korra que estava indo ao banheiro, mas em vez disso fui pagar a conta. Ela ficou meio brava comigo e disse que ela poderia ter pago, eu disse a ela na próxima vez e ela me fez prometer que deixaria. Eu sei bem que ela poderia ter pago também.

— O que vamos fazer agora? - Ela me perguntou quando entramos no carro.

— Não sei, ainda tenho uma aula, mas não estou com vontade de ir.

— Bem, eu não tenho mais aulas hoje, então...

— Que tal irmos para a minha casa? - Eu perguntei.

— Certo. Parece ótimo

Eu dirigi até lá e chegamos mais rápido do que eu pensava.

Quando entramos, decidi mostrar a casa a ela, desde a última vez que ela veio, nós apenas pegamos algumas roupas no meu quarto e saímos rapidamente. Korra parecia pensativa enquanto olhava ao redor.

— Há algo errado? - Eu perguntei a ela.

Ela olhou para mim

— Nada, apenas muito tempo desde que estive aqui.

— Sim… muito tempo

— Você sabe que esse é um dos meus maiores arrependimentos... não continuar sendo sua amiga - pude ver o arrependimento em seus olhos.

Eu balancei minha cabeça, 

— Não foi apenas sua culpa Korra, nós duas nos distanciamos uma da outra quando conhecemos outras pessoas. Isso não vai acontecer desta vez.

Ela sorriu. 

— Não, não vai...

Continuei mostrando tudo a ela até que a vi olhando o grande retrato de família de meus pais e eu na parede.

— Você era tão fofa - Ela disse.

Eu estava ao lado dela. 

— Você está dizendo que eu não sou mais fofa? - Eu provoquei.

Ela revirou os olhos de brincadeira.

— Sua mãe era realmente linda.

Olhei para a mulher na foto

— Ela era - Eu disse com uma voz nostálgica.

— Sinto muito pelo que aconteceu - Disse Korra

— Não é culpa sua nem de ninguém, as pessoas ficam doentes e isso foi há muito tempo.

— Eu sei, mas nunca disse isso a você. Sabe, eu me lembro de quando sua mãe costumava te deixar na escola e você vinha com dois pirulitos, falando sobre como sua mãe os deu para você e disse para você dar o outro a algum de seus amigos e você sempre entregava para mim.

Eu ri com a memória

— Sim, eu não sei por que ela falava isso, crianças não gostam de dividir, mas gostei quando ela fez, aprendi algo com isso. Foi assim que falei com você pela primeira vez, eu era nova e não tinha amigos-

— E você me perguntou se eu queria um pirulito e eu disse que sim, então você apenas tirou um da sua jaqueta e me deu. Você fez isso todos os dias pelo resto do ano escolar - Korra terminou por mim.

Eu ri. 

— Sim.

— Qual era o nome da sua mãe? 

— Elena - Era estranho dizer o nome dela depois de tanto tempo

Meu pai nunca falou realmente sobre ela e eu não poderia culpá-lo, eu sei o quão triste ele ficou. Eu sei que ele ainda está de luto, ele não esteve com ninguém desde a mamãe.

— É um nome lindo - Korra disse sorrindo para mim.

— Sim… - Limpei a garganta — Que tal eu mostrar a vocês os filhotes de dálmata. Eles são os bebês mais fofos, não são mais tão pequenos, mas ainda são filhotes.

— O que estamos esperando então. Vamos! - Ela disse animadamente.

Peguei a mão dela e nos guiei para o quarto dos filhotes.

— Oh meu Deus Asami, eles são tão fofos! - Disse Korra animada

Quando nos sentamos, os filhotes se lançaram sobre mim.

Eu podia ouvir Korra rir e então começar a tirar fotos.

— Ei! - Eu fiz beicinho.

— Desculpe, foi muito fofo - Ela disse ainda rindo.

— Oh sim? - Eu a joguei no chão com cuidado e comecei a fazer cócegas nela

— Asami, pare! - Ela disse entre risos.

Parei por um momento para olhar para ela

— Você vai deletar as fotos?

— N-De jeito nenhum.

— Está bem então - Comecei a fazer cócegas nela novamente.

— A-Asami, por favor! Eu desisto!

Eu me afastei para olhar para ela. 

— Realmente?

Ela assentiu.

— Então você vai apagá-los?

Korra fez beicinho

— Mas você fica tão fofa com eles, Ami. Por favor.

Eu fiz uma cara pensativa. 

— Tudo bem - Cedi — Mas só porque eu não consigo resistir ao seu beicinho e olhos e provavelmente estou incrível de qualquer maneira.

Ela sorriu

— Oh, então você não pode resistir, uh - Korra se inclinou para mais perto de mim enquanto eu pairava sobre ela, fazendo minha respiração engatar com a proximidade — Ao que mais você não consegue resistir? - Ela disse em um sussurro

— Korra-

Engoli em seco e olhei para seus lábios e de volta para seus olhos, pude ver que ela fez o mesmo, mas seus olhos então olharam de volta para meus lábios, eu lambi meus lábios e então ela começou a se aproximar, mas quando ela estava prestes a fechar o distância fomos interrompidas por um dos filhotes de cachorro

Nós o pegamos e sentamos no chão. Eu pude ver o rosto de Korra com uma expressão envergonhada e o meu provavelmente estava da mesma forma.

Quase nos beijamos.

Porcaria.

Continuamos o resto do dia agindo como se nada tivesse acontecido, mas uma parte de mim desejava não ser interrompida.


Notas Finais


Como estamos? 🗣️🗣️🗣️🗣️🗣️


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