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História A Thousand Hands - Sometimes


Escrita por: lorijauregui

Notas do Autor


HALLOOOOO FRIENDS!!!
bom, esse capítulo não tem nada demais, não tem lá aquelas "cenas" que nos deixa surtando mas eu queria postar pra vocês e não tinha mt criatividade, espero que gostem.

Capítulo 18 - Sometimes


Fanfic / Fanfiction A Thousand Hands - Sometimes

 – Não quero sentar Lauren.

 – Por favor Camila..

 – Saco... — ia me sentando mas parei, colocando só o joelho no sofá – Eu já estou aqui, não basta?

 – Você vai ficar aí? Em pé a noite toda? — ela me perguntou levantando as sobrancelhas.

 – Você é um porre. — me sentei o mais distante dela possível.

Ela pediu desculpas algumas vezes e explicou que ela não estava preparada pra isso, por isso que ela tinha pedido uma amizade colorida e que ela não pensa muito bem sobre pressão, e realmente, eu tinha feito muito pressão em cima dela naquele dia, eu me desculpei com ela também, mas disse que não havia a perdoado completamente. 

 – Eu quero te mostrar uma coisa.

 – Ahn... — disse olhando pros lados.

 – Você não confia em mim?

 – Confio, Lauren.

 – Então vem, baby.

Ela caminhou pra perto da escada e me aguardou, começou a subir as escadas e eu fui atrás dela, nunca tinha ido lá em cima, estava nervosa, não sabia porque. Ela entrou na primeira porta à direita do corredor, era um escritório e tinha uma sacada, ela passou pela mesa e abriu a porta de vidro, indo pra sacada.

 – Coloca aquele casaco ali. — ela apontou pra um casaco azul em cima da mesa – Está frio aqui fora.

Eu peguei o casaco e fui pra sacada colocando o mesmo. Quando sai, vi uma lua enorme, estava linda, me virei pra Lauren e ela estava inclinada olhando a lua por um telescópio, eu abri a boca e intercalei o olhar entre ela e o telescópio.

 – Vem aqui. - ela disse tirando o olho do telescópio e sorrindo.

 – Isso... Uau, posso? 

 – Claro, te trouxe aqui pra isso. — ela chegou um pouco pra trás, me dando espaço – Sinta-se à vontade, baby.

 – Nossa... Muito obrigada por isso, de verdade. — eu disse pegando a ponta do telescópio e colocando no olho.

Fiquei olhando pra lua e podia sentir o olhar da Lauren sobre mim, nossa, a lua estava linda, eu estava impressionada com aquilo. Larguei o telescópio e olhei pra Lauren, como eu desconfiava, ela estava me olhando atentamente, encostada na grade da sacada, com o pé direito apoiando na mesma em baixo e as mãos segurando firme em cima.

 – Gostou?

 – Nossa, eu amei.

 – Que bom.

 – Você é uma caixinha de surpresas.

 – Espero que isso seja bom.

 – As vezes é.

 – Só às vezes? — ela perguntou inclinando o corpo pra frente mas sem soltar a grade.

 – Só às vezes. Outras, é bem ruim, tipo quando você não se abre...

Ela me olhou nos meus olhos e virou pra lua, respirou fundo e soltou a grade lentamente, começou a caminhar na minha direção, eu comecei a imaginar ela chegando perto e me beijando... Mas ela só passou por mim, encostando na minha mão, como se estivesse dizendo pra segui-la. eu fiquei ali por um tempo e pensando no mesmo de sempre, o quanto ela passava de maravilhosa pra isso, em instantes... Sai do escritório e desci, ouvi alguns barulhos, parei no final da escada e não a vi, virei pra cozinha e ela ali, atrás do balcão, cortando limões.

 – Está fazendo o que? — perguntei parando do outro lado do balcão.

 – Cortando limões.

 – Certo, isso eu vi, mas pra que?

 – Pra tomar tequila.

 – Você tem tequila aqui?

 – Tenho, e estou com muita vontade de beber, você quer?

 – Sim, senhora.

Ela me olhou com cara de quem tinha gostado do jeito que a chamei, deu um meio sorriso fraco inclinando a cabeça. Me sentei de frente pra ela enquanto ela cortava os limões com força. Quando terminou, colocou todos os pedaços dentro de um potinho, pegou um pratinho de sachê e encheu de sal, abriu o armário de baixo e pegou a tequila, colocou tudo na minha frente com dois copos das medidas certas das doses, abriu a garrafa e bateu a tampa no balcão.

 – Quer dar as honras?

Eu a olhei, dei um meio sorriso, tirei o casaco dela que estava vestindo, enchi o copo, derramando um pouco no balcão, fiquei com a mão no copo enquanto ela me olhava e batia as pontas dos dedos no balcão, joguei sal na mão de lado e virei o copo na boca, jogando um pedaço de limão na mesma, chupando o máximo possível, ela se inclinou pra mim e sussurrou:

 – Estou com inveja desse limão.

 – Quer dizer o que com isso?

Ela me encarou e balançou a cabeça, pegou a garrafa e foi até a sala jogando tequila dentro da boca, eu fiquei olhando aquilo, ela era tão boa em tudo, puta merda Lauren, ela ligou o rádio e estava tocando uma música romântica em remix, ela caminhou mais pra perto da cozinha.

 – Vem pra cá.

Eu me levantei e fui pra sala, passei do lado dela enquanto ela me seguia com o olhar, virando o corpo pra onde eu andava, andou atrás de mim, tão perto que eu podia sentir o calor do corpo dela nas minhas costas, sentia o olhar dela queimando na minha bunda também, parei de andar e me virei, fazendo ela levantar rapidamente o olhar pros meus olhos.

 – Opa. — ela disse segurando minha cintura e jogando o corpo pra trás.

 – Hmm... — peguei na mão dela e quando pensei em tirar dali, ela se endireitou, ficando com a boca bem perto da minha.

 – Não... — ela disse encostando os lábios no meu, mas um barulho de telefone tocando nos tirou dali, graças a Deus.

Eu fiquei um pouco feliz por ouvir o celular dela tocando, eu não queria entrar nessa de novo, ela não me amava, eu não podia me entregar a ela de novo. Ela respirou fundo fechando os olhos, encostou a testa na minha e meio que rosnou, fiquei com vontade de rir mas me controlei.

 – Fica aqui, só um instante.

Ela foi até a mesinha ao lado do sofá, pegou o celular e desligou o telefone, eu não entendi nada, fiquei olhando pra ela... Mexeu rapidamente em alguma coisa no aparelho e o largou em cima da mesinha de novo, se virou pra mim e fez sinal com os ombros de quem não tinha entendido nada.

 – O que? — eu perguntei.

 – Você quer jantar? — ela disse vindo na minha direção, e abrindo os braços.

 – Vai cozinhar?

 – Não, vamos à um restaurante...

 – O que é isso agora? — eu perguntei sem entender a dela.

 – Eu só quero sair com você.

 – Você não é disso, você só gosta de ficar comigo na sua ou na minha casa, por que isso agora, Lauren?

 – Bom Camila...

 – Vai direto ao ponto, Lauren, sem enrolação.

 – Eu não estou enrolando.

 – Então fala!

 – Você está fazendo pressão de novo, senhorita Cabello.

 – Senhorita Cabello... — eu repeti, meio que aborrecida com aquilo.

 – Quer que eu te chame como? Outro dia você disse que não era pra te chamar de baby.

 – É, isso mesmo, não é pra me chamar de baby.

 – Então Camila.

 – Olha Lauren, eu acho melhor eu ir embora...

 – Vamos ao restaurante...

 – Não...

 – Por favor...

 – Olha a minha roupa Lauren... Não.

 – Okay, Austin te leva pra casa e te aguarda lá, você troca de roupa e eu te aguardo no restaurante.

 – Lauren...

 – Vamos Camila... Por favor... — ela chegou mais perto e segurou a minha mão.

 – Tudo bem, tá!..Tudo bem.


Notas Finais


Desculpem a demora pra postar e não desistam de mim!
Prometo melhorar a qualidade dos capítulos absjabbd e ah, CAMREN IS REAL!


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