Eu vagava pela minha mente e tirei de meu sobretudo o envelope que a moça simpática me deu antes de eu ir, sim, relaxem que eu não roubei nada. A verdade é que antes de eu entrar no taxi a mulher, mãe de um dos espíritos siameses, correu até mim e me empurrou no táxi com algo em suas mãos, eu vi em seus olhos azuis lágrimas de tristesa mas sua boca esboçava um sorriso alegre e antes de a mesma fechar o carro ela me disse:
- Por favor... descubra quem fez esta atrocidade ao meu filho
E assim que o táxi meteu o pé eu vi a ficha de Palhaço com todos os arquivos rasgados por talvez Mikan Tsumiki a enfermeira que foi encontrada amordaçada em uma cada abandonada. No resto da viagem eu fui pesquisando sobre a tal enfermeira Mikan e então eu parei em um artigo de jornal que falava sobre a mulher e era isto que eu li:
"Jornal- A Moda da casa
Dia 9 de setembro de 2009
Mais uma tragédia
Enfermeira é encontrada morta em uma casa abandonada
Dois dias após o anúncio da terrivel tragédia do parque Wonderland, hoje mesmo na manhã do dia 9 de setembro de 2009 em uma casa abandonada em uma das estradas da cidade um fazendeiro ao passear com seu cachorro descobre uma cena de chocar.
A jovem enfermeira Mikan Tsumiki de 25 anos que trabalhava no hospital onde os pacientes do parque estão hospitalizados foi encontrada morta esquartejada no local e apenas sua cabeça saiu intacta. O fazendeiro havia dito que estava saindo para andar com seu cachorro quando o mesmo e seu fiel amigo sentiram um cheiro estranho de sangue e Buster, o cachorro, ao seguiu o cheiro ambos encontraram o corpo da jovem moça e acionaram a polícia.
Ninguém sabia para onde a jovem havia ido depois do trabalho ou onde esteve, só sabiam que a mesma, ao atender um paciente no qual seus registros foram rasgados mas permanecem no hospital a polícia ainda esya na busca do suspeito por trás do assassinato desta jovem"
"Nada mais... que coisa mais estranha", pensei ao ver que era uma notícia muito antiga sem atualização, deve ser pela falta de pistas", pensei comigo mesmo e então notei que eu estava perto do meu ponto de parada e pedi ao motorista parar bem ali na porta, agradeci e paguei pela corrida mas antes de eu ir o motorista me perguntou:
- Como o senhor consegue entrar nesses lugares, tem sempre uma aura tão triste vinda daí
- Nem sempre. As vezes nossos sentidos nos enganam e pode ser que até mesmo esta sensação de tristeza apenas seja um medo interno de entrar la e relembrar momentos bons com alguém que já se foi.
- Eh, acho que tem razao- ele disse aplicando marcha no carro- Bem, boa sorte senhor e tenha um bom dia.
- Igualmente
Eu olhei para os imensos portões do cemitério onde apenas eu, sobrevivente daquele desastre horrível, fui ver com o coração partido cada caixão saindo da capela, cada família lamentando a morte de filhos, crianças e entrou parentes das vítimas e, pelo que parecia, apenas eu estava lá para chorar no túmulo da pessoa que me criou e que perdeu a vida justo no meu aniversário de sete anos. Um homem que eu chamava de "tio" me adotou depois que Palhaço morreu e o mesmo pagou pelo interro de o que eu considerava meu pai e melhor amigo, quando o vi no caixão aberto eu não exitei em chorar; Palhaço era muito mais belo sem sua maquiagem, sua pele agora era mais pedida que quando estava vivo, havia alguns machucados em seu rosto, seus olhos estavam fechados e a expressão neutra, usava um terno preto e sua franja e cabelos estavam posicionados perfeitamente da mesma maneira que o vi no necrotério. Meu tio ao me ver soluçar disse:
- Ele era como um pai para você né Shu? Não faz mal chorar por alguém que morreu mas saiba que ele sempre estará em seu coração
- Então... snif... por que não estou o vendo...?
- Como assim?
- Eu... n-nao sinto... a alma... dele no corpo...
- Bem... talvez ele já tenha idonpara o céu filho e tenho certeza que el estará sorrindo e olhando você lá de cima.
- Snif... talvez...
Acordei outra vez, hoje estou mesmo desatento mas tão desatento que acabei parando aos pés do lugar onde as vítimas do parque estavam, porém alguns foram em caixões vazios. Eu andei mais um pouco pelo local até que escutei uma voz suave e espiritual cantando:
[♡]
Come little children, I'll take thee away
Into a land of enchantment
Come little children
The time's come to play
Here in my garden of shadows
"Que voz é essa?", pensei enquanto via se levantar uma névoa e pelos espíritos de crianças saíram de seus túmulos e corriam pelo lugar até onde parecia ouvir a voz e então as segui sem medo até a dona da mesma:
[♡]
Follow sweet children, I'll show thee the way
Through all the pain and the sorrows
Weep not poor children
For life is this way
Murdering beauty and passions
Dobrei a esquina seguindo uma criança que parecia ter seus anos de idade e tinha a parte de baixo de seu vestido rasgado e então achei de onde vinha aquela bela voz:
[♡]
Hush now dear children, it must be this way
To weary of life and deceptions
Rest now my children
For soon we'll away
Into the calm and the quiet
Era uma mulher alta e bem branca, tinha os cabelos vinhos presos em dois coques nas laterais com cabelos desgrenhados, olhos cor de rosa meio apagados, tinha várias costuras em seu corpo como se fosse uma frankstein, tinha uma pinta ao lado dos seus olhos, usava uma blusa social branca de manga curta e colarinho por inde era amarrada uma gravata preta, usava uma saia comprida preta e aparentava usar saltos altos pretos.
A mulher tinha uma voz linda e suave e a mesma pulou de seu túmulo com graça e abraçou as crianças que estavam ali ainda cantando:
[♡]
Come little children I'll take thee away
Into a land of enchantment
Come little children
The time's come to play
Here in my garden of shadows
De repente vários foashes de memórias que não eram minhas passaram por minha cabeca era uam mais terrível que a outra, principalmente por parte da mulher agora que reconheci sua figura; Mikan Tsumiki. Caminhei até ela e a mesma pareceu não entender o porquê de eu a encarar tanto e então eu a perguntei:
- Mikan Tsumiki?
- Você... me vê?- ela se levanta para do de abraçar as crianças e fica reta eu balancei a cabeça afirmando e ela sorri- Bem... em que eu posso te ajudar senhor...
- Shuichi Saihara
A mulher arregala seus olhos assustada com meu nome, e depois fez uma expressão de dor mas de aflição também:
- Então... você veio saber sobre o Palhaço não é? Se não, você não estaria aqui não e?
- . . .- eu respirei fundo e perguntei- Foi você quem rasgou ficha médica dele?
- Sim, pois ele me pediu isso antes de morrer...
- Antes de morrer?
- Ele é você chegaram no hospital ao mesmo tempo, ele tinha feridas leves e alguns membros quebrados e os médicos estavam vendo o que podiam fazer por você mas aí ele se levantou e gritou pedindo para te salvarem no lugar dele
- O-o que?!
- E-eu tentei o acalmar mas o mesmo puxou uma arma de dentro de sua blusa e ameaçou de se matar se tão te salvassem, ele me pegou e sussurrou o seu pedido final em meu ouvido de apagar sua existencia do hospital e quando disseram que não tínhamos órgãos para aquela emergência ele disse "que bom que sou compatível" e então ele me soltou e...
- Ele... se matou...
Ela sacudiu a cabeça temerosa, quanto a mim, eu comecei a chorar e meus joelhos cederam ao chão e antes de eu gritar eu perguntei:
- M-me de.... o-o nome dele...
- Kokichi...- falou ela- Kokichi Ouma
E assim que ela disse isso finalmente eu pude gritar a coisa que estava entalada em minha garganta por tanto tempo:
- KOOOOKIIIIICHIIIIII!
Era o mais alto e estridente que já dei em toda minha vida, o eco de meu grito se espalhou pelo cemitério e as almas logo se juntaram perto de mim mas eu mesmo me encolhi no chão e lá fiquei até parar de chorar e dormir ali.
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