História A tragédia de Wonderland - Barrados

Eu não sei quanto tempo e estava deitado no chão do lugar olhando embassado e sem expressão para a porta selada Circo do Horrores, eu comecei a ouvir vozes ao meu redor mas elas não estavam nítidas em minha cabeça:

- Onde está o Shuichi?

- Eu não sei Maki, ele parou bem distante de nós?

- Acho que sim porque não estou o vendo em lugar algum

- Então temos que achar o Shumai logo seus lerdos! 

- Eu vou ver se ele parou mais ali na frente.

- Cuidado Kaito, nao sabemos o que pode ter aqui

- Concordo com a policial aí heim?

- Relaxem eu vou ficar bem

- P-Palhaco...- sussurrei meio dolorido- M-maki... Kaito...

Senti passos vindo em minha direção até que finalmente vi alguém se ajoelhar perto de mim e gritar colocando a mão em meu pescoço:

- Maki! Palhaço! Eu achei ele!

Mais passos vinham em minha direção e então os dois que faltavam se juntaram ao mei redor, a policial me virou de barriga para cima e começou a me olhar e disse:

- Não parece que sofreu muita coisa mas está ferida na cabeça dele precisamos limpar. Você tem aí seu cantil de água?

- Tenho sim

- Ótimo, vamos limpar o machucado e colocar umas bandagens.

- Certo

Maki e Kaito me fizeram ficar sentado e encostado em algo enquanto molharam um lado da minha cabeça e depois colocaram uma gaze e enrolaram uma dançarem na mesma. Eu finalmente consegui recuperar totalmente minha consciência e vi que Palhaço me olhava preocupado, eu balbuciei meio dolorido:

- Palhaço?... pessoal?

- Ah, que bom que acordou Shumai, não teve um dano maior com a batuda- falou o espirito sorrindo- Se me perguntar as horas é meio dia e seus colegas estão preparando a comida e me pediram para ficar de olho em você.

- Onde... estamos?

- Perto do labirinto de espelhos e próximos a sala das câmeras.

- E- Então... n-naonpodemos descansar...- eu disse tentando me levantar- T-temos que se-seguir

- Calma aí o cabeção!- Palhaco disse me fazendo sentar no chao novamente- Nesse estado até você está é muito capaz de você perder a consciência novamente no meio da batalha e os espíritos Guardiões das atrações deste lado do parque não são que nem Miu e Kaede, principalmente os que tem controle das câmeras de vigilância. Então sente o rabo aí e espere Kaito e Maki voltarem!

Obedeci a ele e voltei a me sentar no chão para ver se as outras partes de meu corpo me obedeciam e voltavam ao normal. Senti que minha cabeça começou a doer um pouco mais que estava antes e começou a voltar meus sentidos e finalmente consegui levantar de vez e meu amigo me guiou até onde estavam os dois policiais que estavam em volta de uma fogueira e assavam algo, assim que cheguei segurando um pouco a minha cabeça Kaito disse:

- Hey parceiro. Como se sente?

- Meio tonto mas estou bem- sentei ao lado deles- Vocês parecem não ter sofrido um arranhão 

- Caímos em cima de umas barracas de toldo de pano- afirmou a mulher- Por isso estamos sem machucados, e você caiu de cima de uma com toldo de madeira e pelo visto deu de cabeça em cima da mesma, por sorte não tem um dano sequer.

- Além disso o almoço está quase pronto- sorriu o policial- trouxemos marmita para nos três, até porque você parece bem magro.

- Mas está e minha estrutura corporal. Eu não consigo ganhar massa e músculos e, além disso, não tenho muita fome e-

- Agora já era- Kaito me entrega uma marmita e sorri- Mas sem comida nos não seguimos em frente.

- Ele tá certo Shumai- falou Palhaço- Você tem que comer 

- Mas...

- Eu não como Relaxe- Palhaço sorri- Lembra quando você era pequenininho e eu te dava o resto de frango do meu prato?

- Eu lembro que você pegou desnutrição por ter feito isso

- Nha, você era muito mais importante do que eu nehehe- ele ri de maneira alegre- E fico satisfeito que tenha sobrevivido.

"Palhaço...", pensei meio melancolico mas comecei a comer por mais que aquelas lembranças doloridas me voltassem a cabeça. Me lembrava de como ele mesmo jao tendo muito o que comer ele sempre garantiu que eu não ficasse doente ou passasse fome, ele ficou doente por conta de nao comer mas mesmo assim se esforçou tanto para me ajudar que aos olhos de uma criança não tem um significado tão profundo que nem os olhos de um adulto. Sem me dar conta eu comi toda a comida do meu prato calado e olhando para o fogo a minha frente e então eu me levantei e entreguei a marmita a Maki:

- Obrigado pela comida

- De nada- Ela se levanta- Agora sim vamos até o Labirinto de espelhos

- Mostre o caminho Palhaço!- disse Kaito animado

- Ah... vamos lá 

Palhaço flutua é então nós mostra o caminho até o labirinto de espelhos, notei que esta oarte parecia mais detonada que a do outro parque, se conseguirmos achar a chave que dá acesso a caixa da Montanha Russa conseguiremos descobrir o que aconteceu ali, porém, é estranho; uma parte do parque sofreu com uma coisa, o Circo dos Horrores foi uma chacina e aqui parece que tudo foi destruído por uma tempestade de raios ao julgar por tudo estar com marcas de queimado sem ser de fogo. Por sorte trabalhei em casos como este é sei distinguir muito bem tipos de queimaduras em superfície, na verdade, sei de tiso um pouco, até mesmo o cheiro é diferente.

Mais tempo caminhando chegamos num lugar que parecia uma enorme construção pintada de azul com a frente preta com um letreiro já caído e, além disso, havia uma enorme cortina preta na frente. Olhei um pouco para o letreiro e vi finalmente o nome da atração; "O labirinto de espelhos do Tunel do Coelho Branco". Prendi minha respiração, segurei minha lanterna e meu equipamento de maneira forte, coloquei meu gravador para gravar o que ia acontecer e então entrei no local escuro com a lanterna acesa, e notei que o cheiro ali era um dos piores que já senti; uma mistura de carne queimada e podre com sangue, eu sai de lá sem conseguir respirar e disse aos policiais:

- Precisamos de máscaras de gás- abri minha bolsa e tirei de lá, por sorte, três delas- o cheiro lá dentro está muito forte e não dá para respirar e nao tirem isso por nada. 

Os dois acentiram e colocaram as mascaras e finalmente entramos. As lanternas estavam ligadas e assim que todos entramos finalmente vimos o que havia lá dentro; havia vários corpos carbonizados no chão, uns estavam quase o osso e outros pareciam estátuas com rostos distorcidos e havia ainda alguns corpos que pareciam meio recentes, mas os mesmos tinham suas cabeças esmagadas e marcas  redondas nos corpos que pareciam ter sido feitas com uma espécie de bola de ferro. Foi neste momento que Maki disse:

- Kaito... s-sao a... a equipe desaparecida de construção do parque

- Oi?- me virei para ela- Como assim "equipe desaparecida"?

- Estranho o Souda não ter te dito isso mas vou te contar- disse a de iris vermelha- Quando o parque estava para ser construído uma equipe ficou responsável por certas partes do parque mas, nesta área, a primeira equipe que veio não voltou mais. A polícia procurou em tudo o que era ligar, mas ninguém encontrou nada, voltaram de mãos vazias e, o mais bizarro era que pareciam hipnotizados pois eles babava muito e andavam feito zumbis.

 "Bizarro", pensei comigo, estávamos tão distraídos que meus sentidos de sensação espiritual foram totalmente ignorados, eu senti algo tocar meu ombro e então perguntei:

- Kaito... você tocou no meu ombro?

- Há? Não cara...

- Maki?

- Nem eu

- P-Palhaco? Ah pera... ele tá lá... fora...

Arregalei meu olho e congelei, aquele toque no meu ombro tinha sumido e depois algo pulou na minha cara:

- INTRUSOS!

- AAAAAAAAHHHHH!

Gritamos ao memso tempo com a criatura que havia pulado na gente; era um boneco que parecia um quebra nozes de cabelos curtos para o alto negros, sobrancelhas grossas e seus olhos pareciam irritados e eram vermelhos além de hdar uma roupa de soldado branco. Ele se contorcia no chão gritando e gritando e gritando, Kaito literalmente lutou com colo de Maki que caiu no chão e o mesmo foi na direção dos dois se contorcendo tipo exorcista, mas de repente o mesmo é chutado para o outro lado da parede por Palhaço que disse irritado:

- Taka seu idiota! O que eu disse sobre assustar as pessoas?

- Pa-Palhaco?- o Boneco pula é bate continência ao mesmo- D-desculpe senhor, m-mas sabe das regras

- Dos passeios eu já sei mas não precisa assustar meu protegido e os policiais né?

- P-Protegido? T-ta querendo dizer o...

- Ele mesmo- ele abraça meu braço mesmo eu meio que tremendo com aquela marionete dando espasmo- Este é meu protegido e o menino o que sobreviveu a esta tragédia, Shuichi Saihara.

- O-Oh!- ele faz uma reverencia e depois estica sua mão tremula- Me perdoe jovem S-huichi, n-nao sabia. Sou Kiyotataka Ishimaru e é um prazer receber v-voce! M-mas pode me chamar de Taka

- I-Igualmente- afirmei apertando sua mao- Há, Taka, será que podia nos deixar entrar no l-labirindo de espelhos?

- Se o senhor valoriza sua vida eu digo n-nao!

- Como assim?

- Se esqueceu Shumai?- Palhaço fica a minha frente- Está vendo estes corpos com o crânio quebrado? Este foi a obra do que está dentro deste labirinto, um espírito que ama a dor e a morte que perambula pelo labirinto e é ele quem está protege do a chave da Montanha Russa.

- E, alem disso, a-apenas dua sessões podem entrar t-tendo um passe

- Porra Taka é sério?!- Palhaço diz meio inacrwditado- Não pode dar só uma apertada aí no passe não? Se não teremos que ir a sala de câmeras e eu não quero estar lá sabe?

- D-desculpe! Mas estas sao as re-regras. S-sem passe, sem entrada!

Olhei para Palhaço que parecia respirar fundo puto da vida e então ele sai da cabana e nos três os seguimos. Quando saímos podemos retirar as mascaras e olhei o espírito com roupas colorida conjurar uma bola de marabarismo de cor azul com detalhes de estrelas em prateado, o mesmo apertou a bola em suas mãos na qual saiu uma espécie de fogo roxo e então o mesmo ajogou para perto de uma árvore que fez buraco no meio da mesma a uma maneira impressionante e, não satisfeito, ele ainda invocou mais três bolas do mesmo tamanho e mecou a furar a árvore de uma maneira impiedosa. Já vi o Palhaço desse jeito uma vez, ele se estresse ao máximo e me mandou para o quarto e pediu para eu tampar os ouvidos quando estava vivo, ma seu o desobedeci e o vi quebrando várias coisas da casa e deposi me recordo que acabei dormindo de baixo da minha cama com bastante medo.

Minhas memórias acabam quando parei de ouvir os soisnde destruição da árvore e Palhaço já havia transformado a mesma em pó. Suas bolas mágicas somem e ele apenas diz: 

- Vamos para a Sala de Câmeras, mas por favor, não toquem ou olhem para as câmeras e sigam o que eu disser.

- O-Ok...- eu disse a ele e caminho junto com os dois assustados policiais.