História A Uchiha (Reescrevendo) - Capitulo 2: Traição

Sayo

—Acho que você passou um pouco dos limites—Disse enquanto me equilibrava no meio fio

—Voce começou com tudo isso—Tsunade retrucou

—As duas estão erradas, principalmente a senhora Tsunade, apostar o colar? O que deu na senhora?—Shizune estava bem estressada

—O tom de voz Shizune ou por acaso esqueceu com quem esta falando?—Tsunade parou em frente a mulher que apenas negou com a cabeça e respirou fundo

—Eu vou dar uma volta—Shizune avisou e foi para o caminho oposto do nosso

Bom, como vocês ja perceberam, Tsunade apostou o colar do Primeiro Hokage com o pirralho, e por que? Bom, eu não sei, ela o derrotou com um dedo e depois fez essa aposta sem sentido, se ele conseguir dominar um tal de rasengan em uma semana o colar é dele, ela nunca me deixou nem chegar perto dessa porcaria de colar e agora aposta ele assim.

—Nossa, está ficando frio—Comentei enquanto passava a mao por meus braços tentando me esquentar

—Pega essa porcaria—Tsunade jogou o casaco na minha cara

—Obrigada, eu acho—Resmunguei

—Então, você e a Shizune encontraram esse tal de Orochimaru que matou o Hokage e não fizeram nada? Por que?—Comecei o assunto

—Sayo, isso não é da sua conta—Tsunade respondeu

—Tudo bem—Respirei fundo, não era uma boa hora para irritar a loira, definitivamente não

O caminho foi silencioso Tsunade nao parecia afim de conversar e eu resolvi não forçar, nao queria levar um soco, ela parecia estar refletindo sobre algo talvez esse tal de Orochimaru esteja envolvido, as coisas sempre acontecem justamente quando eu não estou presente

—Eu vou tomar um banho—Avisei quando entramos no quarto 

O dia tinha sido cheio hoje, bem cheio, fui perseguida por um velho que depois descobri que era um dos Sannin, encontrei o velho de novo e o aluno dele resolveu lutar contra Tsunade que resolveu apostar o colar que vale mais a minha vida, espero que o dia de amanhã seja um pouco mais tranquilo, mas algo me diz que as coisas estão um pouco longe de se acalmarem.

Quando saí do banho esperei um ambiente calmo, afinal eu pretendia dormir, mas Tsunade tinha outros planos

—Eu preciso beber—Ela avisou pegando o casaco

—Mais?—Perguntei surpresa

Ela arqueou uma sobrancelha 

—Vai ficar aqui?—Ela perguntou, mas ja sabia a resposta, eu não ficava sozinha a noite, só de pensar na hipótese eu entro em pânico, odeio ficar sozinha em lugares escuros Tsunade diz que pode ser um trauma de infância, mas não tem como ter certeza da origem desse medo.

—Não—Respondi rapido

—Vá colocar outra roupa então 

Eu havia acabado de tomar banho, eu não queria sair, ela podia ter inventado de ir encher a cara outra hora.

—Certo—Resmunguei

Coloquei qualquer roupa e fui atras da loira que acabou parando numa barraquinha de lamen que tinha em frente ao hotel.

—Quer conversar? Você está estranha—Arrisquei perguntar depois de bons minutos de silêncio 

—Não quero conversar com uma garota de 12 anos—Ela foi ríspida 

Eu me encolhi e devo ter feito uma cara de dar dó pois ela respirou fundo e voltou a olha pra frente

—Desculpa, não quis soar dessa maneira, apenas não quero te envolver nisso—Ela falou

—Certo—Murmurei—Posso pedir um lamen?

Tsunade fez um gesto com a mão de quem não se importava, pedi meu lamen e alguns minutos depois Shizune chegou

—Onde você estava?—Perguntei curiosa

—Andando—Ela respondeu

—Todo esse tempo?—Eu estava desconfiada, é claro, nao fazia sentido ela sair andando sem rumo uma hora daquela

—Sim—Ela respondeu

Eu não nao arrancaria nada daquelas duas inflei as bochechas e voltei a comer meu lamen.

Tsunade e Shizune começaram uma conversa sobre o próximo destino, eu nao estava interessada naquilo.

—Shizune, Tsunade, Sayo, mas que surpresa vocês por aqui—Era o tal Jiraya, como se ninguém soubesse que ele tinha seguido a gente até ali com um propósito 

—Nao está vendo que estamos preocupados?—Tsunade se virou rapidamente, por um  momento pensei que ela fosse bater nele

—Sayo, Shizune será que poderiam nos dar licença?—Ele perguntou

—Claro—Shizune se levantou me puxando pelo braço

—Mas eu nem terminei meu lamen—Protestei

—A gente pede outro no hotel—Shizune continuou me puxando

—E deixar o meu outro rim lá? Prefiro ficar com fome—Resmunguei e puxei meu braço da mão dela

 Tsunade não voltou para o quarto naquela noite, então eu acabei dormindo no quarto de Shizune, os dias se passaram e as coisas ficavam cada vez mais estranhas, eu estava deitada com a cabeça no colo de Tsunade e como nos ultimos dias ela estava pensativa, segurando aquele colar como se dependesse de sua vida

 —Por que você recusou?

 —O que?—Ela pareceu confusa—Do que esta falando?

 —Ser Hokage—Expliquei—Nawaki e Dan, era o sonho deles, de certa forma você realizaria esse sonho por eles não é? Além de que é o nãp é tipo p titulo de Ninja mais forte da aldeia ou algo assim? Por que alguem recusaria isso?—Falei 

 Tsunade me olhou por uns segundos e quando ia abrir a boca alguém bateu na porta

 —Eu vou atender—Ela falou e eu me levantei.

 Mas que sorte essa mulher tem se tivesse essa mesma sorte nas apostas ela tava rica

 —Jiraya? O que você quer?—Escutei ela dizer então ergui o pescoço para enxergar o velho de cabelo branco 

 —Ei, Sayo, nao quer dar uma volta?—Ele perguntou—Te pago um sorvete

 —Eu não vou deixar você sair levando minha filha uma hora dessas sozinho por aí—Tsunade cruzou os braços 

 —Por isso você vai junto, a noite está adoravel, otima para beber.—Jiraya disse

 Isso faria bem a Tsunade, ela previsava de uma distração

 —Ah, eu quero ir, ele disse que vai pagar tudo

 —Nao disse isso.—Jiraya me interrompeu 

 —Mas não vai? Achei que queria que ela fosse—Alfinetei

 —Ora sua... você está criando uma cobrinha Tsunade. Tudo bem, eu pago o que for—Jiraya concordou

 —Sayo...—Ela me olhou—Que seja.

 Acabamos na mesma barraca de uma semana atrás, e bom, os dois falavam sobre o Naruto e a aposta e coisas assim

 —Meu sorvete—Lembrei

 —É outro lado da rua, tem uma lojinha que fica aberta—Jiraya me entregou o dinheiro 

Eu olhei apreensiva para o lado de fora

—Pode ir, estamos aqui, vamos escutar se algo acontecer—Tsunade disse

Eu concordei com a cabeça, a rua era bem iluminada, mas aind e dava calafrios, mas agora não era hora de dar uma de criança, eu ja estava grande demais para ter medo do escuro respirei fundo e atravessei a rua o mais rapido que pude correndo para dentro da tal loja, o dono da loja me olhou assustado

—Tem alguem te perseguindo? Algum velho, não é?—Ele pegou uma vassoura de trás do balcão

—Não moço, está tudo bem, eu só quis chegar rápido—Falei balançando as mãos 

—Ah, tudo bem—Ele abaixou a vassoura—O que vai querer?

—Um sorvete de limão—Pedi 

Quando eu sai da loja Tsunade estava me esperando do lado de fora

—Vamos voltar para o quarto—Ela disse

—Mas e o troco?

—Joraya disse que voce pode ficar com ele—A loira respondeu

Eu apenas dei os ombros e segui com meu sorvete, Tsunade estava pior do que quando a gente saiu, talvez nao tivesse sido uma ideia tão boa assim

Entramos no quarto e eu me deparei com um menino em cima da minha cama

 —O que é isso?—Perguntei a Shizune

 —O Naruto, encontrei ele desmaiado.—Shizune disse aflita

 —Ah e o que eu tenho a ver com isso?? Todo sujo desse jeito na minha cama? Por que nao colocou na sua?—Eu reclamei

—Sayo!—Shizune chamou minha atenção 

Eu revirei os olhos e me sentei numa poltrona

Tsunade começou a examinar o garoto

—Como ele esta?—Shizune perguntoi

—Ele desmaiou de exaustão e a mão direita está muito queimada por concentrar chackra—Ela respondeu—Ele não vai acordar em dois dias, no final das contas o Jiraya estava certo eu desci tão baixo que apostei contra um garoto—Ela fez uma pausa e riu ironicamente—Bom mas isso não é problema meu

—Mas é meu! Ele vai ficar na minha cama por dois dias?—Perguntei alarmada

—Sayo!—Shizune chamou minha atenção novamente

—Onde eu vou dormir?—Perguntei

—Você e a senhora Tsunade podem ficar com o meu quarto—Shizune pegou uma chave no bolso e estendeu para mim—Tome, eu preciso conversar com ela por algums minutos você vai ficar bem, certo?

Eu concordei com a cabeça,todos estavam acordados eu so precisava acender a luz

—Não demorem muito—Falei amtes de sair do quarto e ir para o quarto ao lado

Pois de faro nao demorpu muito, menos de dois miutos depois Tsunade ja estava no mesmo quarto que eu

—Apenas durma de uma vez, tudo bem?—Tsunade falou desligando a luz—Boa noite.

—Boa noite.—Respondi

No outro dia eu acordei com pancadas na porta

—Ei Sayo você está ai?—Era Shizune

—An? O que foi?—Perguntei ainda sonolenta, caminhei ate a porta tentando abrir, estava trancada

—Não consigo abrir a porta—Falei

—Sai de trás, eu vou derrubar—Era Naruto

—Quem vai derrubar sou eu saiam da frente vocês—Respondi

Eu me afastei da porta o suficiente pra conseguinr chutar a porta que nao mostrou resistência em continuar presa a parede.

—Ela é forte—Naruto murmurou

Eu soltei um risinho

—Cadê a senhora Tsunade?—Shizune perguntou

—Eu nao sei, aparentemente ela saiu e me deixou trancada—Respondi confusa e a segui de volta para o outro quartp—O que está acontecendo?

—Nao tenho tempo pra explicar, preciso que naruto tome conta de você e...—Ela estava pronta pra pular a janela quanto uma kunai quase a acertou

Nos viramos na direção que a kunai veio e la esta Jiraya

—Ela me drogou—Ele disse de forma arrastada

Por algum motivo no lugar de entrarmos e cuidarmos de Jiraya no quarto, nos fizemos isso no telhado, Shizune deu muita água para o velho o que pareceu ajudar

—Espera ai, o naruto nao devia estar dormindo?—Perguntei

—Longa história pouco tempo—Shizune disse

—Aquela megera traidora  batizou minha bebida enquanto eu nao estava olhando—Jiraya disse

—Ah, qual é? e você se diz um grande ninja?—Naruto gritou—Se distraiu com o rosto bonito dela?

—Cala a boca, ela tem um grande conhecimento sobre ervas e poções, eu devia saber disso, só Tsunade conseguiria preparar tao rápido uma droga nocauteadora que ate um ninja nao detectasse—Jiraya disse—Memso assim, ser pego com a guarda baixa... eu devo estar perdendo o jeito.

—De toda forma, acho que já está na hora de sabermos o que está rolando, o que esta acontecendo com esse tal Orochimaru, quer dizer só pode ser ele, tudo começou quando ele surgiur—Falei

—Ela esta certa—Jiraya disse—Que tipo de acordo eles estão fazendo?

—Eu não achava que ela levaria isso tão longe, por isso não disse nada—Shizune falou—Mas agora nao podemos perder tempo precisamos correr eu explicarei no caminho.

Nós corriamos como se não houvesse amanhã, pelo que Shizune havia contado, precisavamos correr, aquele tal Oroxhimaru queria que Tsunade curasse os braços dele em troca de ressuscitar Nawaki e Dan, uma proposta tentadora, mas ela não seria capaz disso, seria? Esse cara matou o terceiro Hokage.

Paramos em frente a um muro que havia um enorme buraco

—Tsunade passou por aqui—Constatei

—E estava de mau humor—Jiraya complementou—Ela tem um gênio forte

—O casaco dela, você ta pisando—Gritei com Naruto

—Ah, desculpa—Ele pegou do chão e me entegou

—Isso, o casaco—Shizune k tomou da minha mão e fez tonto cheirar—Para onde ela foi?

O porco seguiu numa direção e nós fomos atrás seguindo o restro de destruição, wuando finalmente a achavamos ela estava lutando com dois desconhecidos, um dele devia ser Orochimaru, provavelmente o com aparência de cobra cabeluda, já o cara de óculos estava atacando Tsunade

—Ah, mas nao vai mesmo—Murmurei

—Sayo, nao—Shizune tentou me impedir mas eu ja tinha feito os selos, eu não fazia ideia do que estava fazendo, apenas fiz, meu corpo se movia tão rapido que em menos de um segundo eu havia aparecido em frente a Tsunade, sem pensar  muito eu concentrei chackra na minha mao e fechei o punho acertando o chão causando um impacto que fez o homem recuar

—E agora quem é essa, senhor Orochimaru?—O cara de óculos perguntou

—Eu havia esquecido da pequena Sayo—O tal Orochimaru disse—Ela nao deve ser um grande problema, uma órfã sem importância que Tsunade sentiu pena o suficiente para adotar.

Se aquilo deveria ser uma ofença havia funcionado

—O que você está fazendo aqui?—Tsunade parecia mais irritado do que o normal—Você é maluca? 

—Eu poderia dizer o mesmo, mas nao temos tempo para esse papo—Respondi

—Deveriamos usar isso a nosso favor, Kabuto—Orochimaru disse

—Ótima ideia senhor.—O tal Kabuto sorriu de um jeito psicopata e avançou na minha direção