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História A última esperança da Terra... - Capítulo 02


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Notas do Autor


Não sei se o capítulo ficou bom 🤔
Espero que tenha ficado 🤞😉
Sem mais delongas, tenham uma boa leitura 😘

Capítulo 3 - Capítulo 02


Fanfic / Fanfiction A última esperança da Terra... - Capítulo 02

- Não adianta tentar levar uma vida normal, regrada e sem grandes emoções igual a que levo desde que me entendo por gente; ela dizia a si mesma enquanto tentava prestar atenção na aula de matemática bem a sua frente - Quando o futuro me parece tão incerto quanto... O nascimento de um novo dia...

A jovem e doce Guadalupe Fernández, ou simplesmente, Lupita, como seus colegas e amigos a chamavam, era como a terra, calma segura, sentrada, e compenetrada, este era o seu elemento, consequentemente ligado ao seu maior segredo. Ao fechar os olhos podia sentir o cheiro das rosas da casa de sua querida abuelita, e da terra fresca em seus pés, se espalhando por seus dedos. De como podia controlar com um simples gesto aquilo que sempre esteve e estaria abaixo de seus pés.

- Senhorita Fernandez devo lhe lembrar de abrir os olhos mais uma vez para prestar atenção na minha aula? - A pergunta mordaz de sua professora de matemática a deixou surpresa e fez os demais alunos rirem do embaraço da "queridinha" dos professores - Devo lhe lembrar também, que aqui no Elite Way você não passa de uma bolsista? E que justamente por isso deve no mínimo se manter na média em todas as disciplinas?

- Não, senhora Herrera; diz timidamente como sempre - Eu nunca me esqueço disso, um só instante de minha vida...

- Então pare de sonhar senhorita Fernandez e simplesmente preste atenção em minha aula...

                         ♡♤♡

O poder mesmo sendo uma parca ilusão, brilha e encandece cegando até os homens mais honrados, é aquela velha história, mesmo o diamante sendo mais valioso que o vidro, este último brilha muito mais. Sentado a sua mesa está um dos homens mais poderosos e infuentes do México, León Bustamante, um homem frio, impiedoso e calculista, diante de si, bem a sua frente, se encontra a sua aparentemente frágil esposa Mabel, observa a paisagem revelada pela janela do gabinete de seu marido, um dos senadores mais cotados para se tornar governador da Cidade do México, mas ele queria muito mais do que isso. León Bustamante queria a presidência do país e muito mais, sua ambição era desmedida e sua fome de poder, incalculável.

- Não pense que vai conseguir esconder o garoto de mim por muito tempo; fala como se estivessem tendo uma mera conversa banal de marido e mulher - Eu já sei onde ele está Mabel, pensou mesmo que poderia esconder meu filho de mim para sempre,  "querida esposa"?

- O Diego é apenas uma criança; não adiantava mais esconder o nome do filho que tiveram, dele, já que provavelmente seu marido já sabia de tudo - Deixe - o em paz, eu imploro... Nunca te pedi nada, então não vai te custar nada atender ao meu pedido...

- Que belas palavras Mabel; diz sendo cínico como sempre - Quem a escuta até pode pensar que você é uma mãe e esposa mais do que exemplar, mas eu te conheço bem o suficiente para saber que toda essa baboseira não passa de uma grande mentira... Eu te aplaudiria por tão boa encenação, mas já te aplaudem demais nos teatros onde você trabalha - Pega um de seus charutos e o acende sem pudor algum; e ao contrário de você, tenho um bom motivo para querer meu filho perto de mim... Ele é um dos escolhidos do Oráculo, através dele chegarei aos outros e desse modo terei o que sempre quis... E nem mesmo você vai ficar no meu caminho...

- E se nosso filho... Resolver ficar contra você? - Tentava controlar seu medo, pois já sabia qual seria a resposta de seu nefasto e impiedoso marido; o que fará dele, se ele não se aliar a você?

- Bem, espero que isso não aconteça; dá uma tragada em seu charuto e fica pensativo por um tempo - Mas se por acaso, Diego, meu próprio filho, sangue... Do meu sangue e carne... Da minha carne ficar contra mim... Terei que lhe dar o mesmo destino que darei aos demais tidos como escolhidos também...

                        ♡♤♡

A água sempre corre seu curso, muitas vezes se adaptando ao lugar onde está... Se a água está em um copo, terá a mesma forma dele, do mesmo modo com uma garrafa, ou uma taça. A água muda de acordo com suas necessidades, de clima, localização, este é o elemento que mais se transforma. Assim era Mia Colucci, que tentava inutilmente controlar aquilo que sempre a controlou, a água. Estava no banheiro, tentando em vão controlar a água que descia do chuveiro, mas falhou novamente.

- Mia! Saí do banheiro, preciso lavar meu cabelo e já estamos atrasadas pra primeira aula - Grita Vick batendo na porta; anda logo Mia, por favor...

- Calma Vick; desliga o chuveiro e abre a porta - Pronto, pode entrar no banheiro agora...

- Pensei que você tinha morrido aí dentro; entra no banheiro e bate a porta com força.

                         ♡♤♡

Decisões difíceis, levam tempo, e sempre vem acompanhadas de muita dor e sofrimento, Alma sabia que sua filha não era normal, só que seu ex marido, pai de Roberta legalmente, não entendia a filha que tinha.

- Sua filha é louca igual ou até mesmo pior que você Alma! - Ele praticamente gritava ao telefone como se fosse o dono do mundo; e nós dois sabemos muito bem onde pessoas loucas devem ficar...

- Pare com isso Antonio; tenta falar baixo para que sua filha não a escutasse - Eu não vou colocar a minha... A nossa filha num hospício, ela não é louca e nós dois sabemos muito bem disso...

- Sua filha na verdade; diz Antonio com desdém - Já que nós dois sabemos muito bem que Roberta não é minha filha coisa nenhuma! Nas veias dela não corre meu sangue!

- Por favor não diga mais isso; agora a mulher falava tão baixo que só dava para escutar sua respiração, cada vez mais agitada - Para todos os efeitos, a Roberta é sua filha, e tem seu nome na certidão de nascimento, assim como tem o meu.

                         ♡♤♡

Uma mentira pode mesmo estragar muitas vidas, quando se é finalmente revelada como tal, mas para a sorte de Alma Rey, sua amada filha Roberta nem sequer sonhava que não era uma Pardo. Em seu quarto Roberta lia Dracula de Bram Stoker, enquanto escutava uma música qualquer de sua playlist. Suas olheiras profundas eram um sinal constante de sua falta de sono. Ronerta mal conseguia ler uma linha daquele livro, sua mente estava um caos, sua visão turva e embaralhada, e foi quando pela primeira vez em sua vida, ela teve uma visão ainda acordada, e começou a se debater em sua cama como estivesse sendo possuída pelo diabo ou estivesse sobre efeitos de drogas. Seus olhos se arrrgalaram para o teto e se fecharam abrupdamente. Ao acordar tudo que viu foram paredes brancas, ela estava sozinha, suas mãos pareciam estar presas, e ela não podia ver nem ouvir ninguém.

- Começou...

                       ♡♤♡

- Foi o melhor a ser feito Alma; lhe dizia sua assistente e assessora - Se Você não tivesse feito o que fez, teria perdido a guarda da Robertinha.

- Mas a que preço minha amiga? - Começa a se mal dizer; deixar a Roberta numa casa de loucos...

- Você não teve escolha Alma; diz consolando sua amiga - Roberta estava fora de si... E Deus sabe o que poderia ter feito de mal a si e aos outros naquele estado lastimável em que estava...

- Eu entendo Sarah... Mas mesmo assim não consigo parar de me sentir culpada por deixar a minha única filha num maldito hospício! De um jeito ou de outro, o Antonio ganhou mais uma vez, a Robertinha está num manicômio, como ele queria... Só espero que a Roberta não me odeie pelo resto de nossas vidas por isso... Pelo que acabei de fazer...


Notas Finais


Enséñame

Es dolor el saber
Que lo nuestro se puede terminar
Porque simple y sencillamente
Nunca he sabido actuar

Y sé que mueres por mí, vives por mí
Y nunca me has dejado atrás
Aunque sabes que a veces yo soy solo miedo

Pero vives en mí, junto a mí
En mi interior, en este corazón confundido
Por eso te pido por favor

Enséñame
A quererte un poco más y a sentir contigo
El amor que tú me das
Desvanece el frío
Quiero verte ya

Enséñame
A quererte un poco más y a vivir contigo
Que no aguanto la ansiedad
De saberte mío
Quiero ir donde vas

Lejos de pensar
Que me estoy haciendo mal
Tengo que reconocer
Que todo esto me ha salido mal

Por eso voy a aprender, voy a vivir
Voy a abrazarte más y más
Y no quiero, y no debo y no puedo dejar de verte
(Dejar de verte)

Porque vives en mí, junto a mí
En mi interior, en este corazón confundido
Por eso te pido por favor

Enséñame
A quererte un poco más y a sentir contigo
El amor que tú me das
Desvanece el frío
Quiero verte ya

Enséñame
A quererte un poco más y a vivir contigo
Que no aguanto la ansiedad
De saberte mío
Quiero ir donde vas

Es dolor el saber
Que lo nuestro se puede terminar
Porque simple y sencillamente
Nunca he sabido actuar

Enséñame
Y a sentir contigo
Desvanece el frío
Quiero verte ya

Enséñame
A quererte un poco más y a vivir contigo
Que no aguanto la ansiedad
De saberte mío
Quiero ir donde vas


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