1. Spirit Fanfics >
  2. A "ultima" terráquea >
  3. Começo de Convivência

História A "ultima" terráquea - Começo de Convivência


Escrita por: LittleBulma

Notas do Autor


Ooi gente...
Espero que gostem do capítulo. O próximo será melhor. xD
Boa leitura...

Capítulo 11 - Começo de Convivência


Ficou ali no seu quarto, tentando bolar um plano. Ao lembrar o motivo pelo qual Tarble viera falar com ele, foi até o quarto da menina. Ela queria falar com ele, não é mesmo? Então se falariam ali e agora.
– O que você quer comigo, mulher? – Ele entrou no quarto sem pedir permissão, e encontrou Bulma e Tarble num beijinho comportado. – Arg! Larguem-se!
– O que você quer, Vegeta? – Tarble se levantou. – Se veio aqui machucar Bulma novamente, pode ir embora. Eu não vou deixar você encostar mais um dedo sequer nela!
– Francamente, quem é você para proteger alguém? – O mais velho pegou o outro pelo colarinho e o jogou para fora do quarto, fechando a porta e a trancando. O garoto ofereceu um pouco de resistência, mas sabia que Bulma gritaria se algo desse errado, então ficou de guarda do lado de fora.
– Eu... Eu não fiquei com ele! Você não precisa provar nada! – A menina começou a se encolher. Tinha um certo medo daquele saiyajin.
– Não vou abusar de você. – Ele virou os olhos. – Eu vi como rejeitou meu irmão.
– Então... – Ela encarou-o com indiferença. – O que faz aqui?
– Vim falar sobre nosso destino. – Ele bufou.
– Ah... É verdade. Precisamos ver isso. – Ela coçou a cabeça. – Então, para onde você quer ir?
– Na verdade, eu não sei. Precisamos sair dessas bandas e rápido. Freeza pode rastrear a nave com a qual cheguei aqui! – Vegeta massageou as têmporas. – Vai ser um problema se encontrarmos com ele agora.
– Maldito Freeza! Minha vida estava perfeita até ele chegar! – A terráquea levantou e começou a chutar tudo o que via. – Eu tinha uma casa linda, um namorado perfeito e vários amigos! Aaaaaaaah!
– Pare de fazer escândalos! Não foi você que trabalhou por anos como escravo de Freeza sem saber que ele tinha destruído seu planeta! Não foi você que viu a raça ser destruída e mesmo assim foi fiel ao destruidor! Você não é uma princesa e não precisa manter sua raça! – Ele levantou a voz. – Sua vida é boa comparada a minha, terráquea!
– Vegeta eu... Não sabia. – Bulma se sentiu culpada. O saiyajin tinha motivo para ser assim.
– É claro que não sabia! E você saber isso não vai fazer diferença nenhuma! Agora nos leve para a galáxia do leste! Lá ainda não tem muitos planetas sob domínio de Freeza! – Vegeta olhou para a terráquea com desdém, apontando para a sala de controle.
Quando ele saiu, Bulma estava chocada. Como esse homem podia ser desse jeito? Ele tinha motivos, mas... Não era possível que fosse irmão de Tarble. Não do seu doce Tarble. Eles eram extremamente parecidos fisicamente, mas... Vegeta era um pouco mais alto que Tarble, e mil vezes mais musculoso. Ao olhar para ele, Bulma pensou: “Nossa, ele parece uma versão melhorada do Tarble!” Mas... Ao conhecê-lo, ela viu que o outro saiyajin era mil vezes mais rabugento.
Ao seguir para o painel de controle, ela viu Vegeta sentado num dos sofás com os braços cruzados e uma cara de poucos amigos. Na verdade, na maioria das vezes que o viu, o saiyajin estava exatamente igual. O mesmo olhar desconfiado, mesmos músculos tensos... Ele simplesmente não mudava. Bulma jurava ver algo estranho no saiyajin. Ele parecia tanto com Tarble que a cientista esperava olhá-lo sorridente e saltitante.
Bulma mexeu um pouco no painel. Ela ajustou tudo para que fossem para o extremo da galáxia leste. Iriam ficar escondidos nos planetas mais insignificantes até que Vegeta desse novas ordens. Agora ele era seu capitão, e Bulma tinha que obedecer se não quisesse morrer. O problema é que iria demorar bastante para chegarem. A menina ativou o modo de espelho, que impedia naves inimigas de localizar a deles, programou a nave para que ficassem o mais escondidos possível. Após deixar tudo ‘nos trinques’ e a nave pronta para seguir viagem, ela foi para seu quarto passar um tempo com o namorado.
Bulma foi dormir, e no outro dia foi acordada ‘de madrugada’ por Vegeta. Ele a sacudia pelo braço, falando algumas coisas que, no estado de sonolência dela, não faziam sentido algum. Ela abriu os olhos devagar, mas o suficiente para ver o rosto furioso do Saiyajin que a sacudia.
– O que você quer? – Bulma estava nervosa. Odiava quando não a deixavam dormir bem.
– Quero saber onde estamos... – O saiyajin cruzou os braços.
– Estamos indo para a galáxia do leste. – A menina explicou, virando de lado e tapando a cabeça com um travesseiro.
– Isso eu sei, imbecil! Quero saber a distancia que já percorremos! – Ele estava muito impaciente.
– Ta bom... – Ela se levantou e foi até o painel, abrindo um quadro com as informações atuais de viagem. Lá, todos os dados estavam reunidos e Vegeta ficou um bom tempo os analisando.
– Se me permite, vou voltar para a cama... – Ela virou as costas, mas Vegeta a chamou de volta.
– Me ensine a pilotar essa nave! – O tom de voz dele era exigência, o que deixou a menina um pouco nervosa.
– E deixar você ter a minha vida e a de Tarble nas mãos? – Bulma perguntou elevando a voz. – Eu pilotar essa nave é a única coisa que nos mantém vivos.
– Acredite, não é. – Vegeta continuava indiferente.
– Então explica! – Ela pediu. – Por que você não quer que eu fique com o seu irmão? Por que precisa fugir de Freeza e não o mata de uma vez?
– Não é tão simples, inútil. – O saiyajin virou as costas. – Eu tenho meus motivos para que você não fique com Tarble, mas são importantes demais para que uma... Humana como você saiba. E eu ainda não me transformei no Super Saiyajin, não consigo vencê-lo ainda...
– Super Saiyajin? – Ela escorou na parede da nave, querendo ouvir a história de Vegeta.
– Argh, não é da sua conta! – Ele foi para o quarto e lá dentro se trancou.
Bulma sentou no chão da nave mesmo. Apoiando o queixo em uma das mãos, ela ficou por um bom tempo pensando. Por que Vegeta não queria falar de sua vida para ela? Quando a menina achou que o Saiyajin ia começar uma ótima história sobre seu reino e sua raça, logo Vegeta parou e foi embora. Ele nunca conseguia ter uma conversa decente com ela... Mas Tarble quase não sabia do planeta natal, e Bulma queria muito conhecer mais aqueles homens com rabo e sua terra.
Tarble acordou e foi para a cozinha fazer um lanchinho. Estava um pouco chateado com o irmão, e até com Bulma. Parecia que ele sempre ficava para trás quando o assunto era a terráquea. Mas... Ela era sua namorada. Ele precisava cuidar dela, protegê-la, amá-la... Tudo que tinha feio com perfeição até que Vegeta chegasse. Seu irmão mais velho estava estragando tudo. Saiu da cozinha e se deparou com Bulma sentada no chão, pensativa. Ele se aproximou.
– O que você tem, pequena?
– Ahn... Tarble! – Bulma levantou e se jogou nos braços do garoto, tascando-lhe um beijo voraz.
– Ei, ei, ei... – Ele riu. – Por que está sentada nesse chão frio?
– Estava pensando na vida, meu amor... – A menina o beijou de novo. Tarble estava até estranhando o comportamento excessivamente carinhoso dela. – Em como tudo mudou.
– Entendo, e... Por que está me beijando tanto? – Tarble disse, com um dedo em frente aos lábios da menina.
– Estou com saudade de você... – A cientista de cabelo azul sorriu. Um sorriso sincero e provocante, que Tarble amava desde o dia em que a viu sorrindo pela primeira vez.
– Mas nos vimos ontem. – O garoto tentou explicar, mas Bulma realmente não estava para papo. Ela precisava sentir Tarble por perto, pois ele era o único que a fazia sentir segura.
– Não tente argumentar comigo, tampinha. Se digo que estou com saudade, eu estou e pronto! – Ela colocou as mãos na cintura e falou com um tom autoritário e ao mesmo tempo brincalhão.
– Me desculpe... – Tarble deu uma risadinha.
Os dois se beijaram por mais algum tempo de pé, mas logo Bulma puxou o garoto para um dos sofás. Se fossem até o quarto, provavelmente seriam envolvidos por uma tentação muito grande. Ali, pelo menos, não podiam fazer nada que deixasse o saiyajin mais velho irritado. Ficaram abraçados e dando beijinhos, trocando carinho e rindo de alguns comentários que Tarble gostava de fazer. Sempre que a elogiava, Bulma ficava vermelha e os dois voltavam a se beijar.
– Já mandei parar com isso! – Vegeta, que tinha saído do quarto, mandou uma rajada de vento contra os dois, que ficaram um tanto quanto assustados.
– Que coisa! Não estamos fazendo nada de errado. – Bulma levantou do sofá e cruzou os braços.
– Calma, Bul... Não tenta argumentar com ele... – Tarble sorriu, puxando-a para perto com a cauda e fazendo a menina voltar a sentar no sofá.
– É verdade, Tarble... Ele nunca vai saber o que é amor. – Ela se recostou no ombro do menino, encostando sua cabeça a dele.
“Claro que nunca vou saber! Sentimento inútil! Esse maldito amor é para vermes fracos como o Tarble e essa vadia da Terra. Eu sou um Saiyajin puro, o príncipe deles! Tenho que manter o meu orgulho...” Vegeta pensou enquanto virava as costas para os dois. Achava tudo aquilo muito nojento, principalmente pelo que viria dali a alguns dias. Ele já estava planejando contar a Tarble seu plano, mas precisava primeiro que o garoto se afastasse daquela menina. Mas como? O saiyajin teve uma idéia totalmente louca. Primeiro, a descartou logo de cara. Ele não se rebaixaria a tal nível. Mas na falta de outro plano, acabou se decidindo por tentar.
Bulma começou a ficar com sono. Muito sono. Logo, os beijos de Tarble começaram a lhe entorpecer os sentidos e ela foi obrigada a parar. O saiyajin ficou um pouco decepcionado. Ele estava adorando ficar ali com era, mas precisava lembrar que a menina era muito menos resistente. Enquanto ele estava tranqüilo, Bulma respirava ofegante tentando recuperar o fôlego. Tarble sorriu enquanto observava a namorada. Ele passou as mãos por seu rosto, e logo falou.
– Pequena, eu vou deixar você dormir... Já vi que está com muito sono.
– Não... Fica aqui comigo! – Ela disse em tom choroso.
– Você sabe que não posso ficar... Amanhã de manhã nós ficamos mais um tempo juntos... Antes que Vegeta peça pra você começar a construir coisas. – O garoto selou os lábios de Bulma, saindo do quarto.
O cheiro da menina ainda estava impregnado nele. Tarble foi até o quarto um pouco embriagado pelo perfume maravilhoso de sua namorada. Ela era a fêmea mais cheirosa que ele conhecia... Na verdade, era uma das únicas. Tarble só tinha conhecido algumas Saiyajins que cuidaram dele até que fosse mandado ao planeta de onde tinham saído há pouco. Mesmo assim, ele sabia que nem se procurasse em todo o universo encontraria alguém semelhante à menina dos cabelos azuis. O Saiyajin puxou um pijama com a cauda e vestiu. Logo, se deitou e adormeceu, sonhando com a namorada.

Notas Finais


Então... Amanhã vocês vão descobrir o que Vegeta está tramando... xD Será que eu estou sendo malvada de cortar o capítulo aí?
Bom, espero que tenham gostado.
Até amanhã, fiquem com Kami!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...