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História A Usurpadora nos Mares - Os fins justificam os meios.


Escrita por: Claark

Notas do Autor


boa leitura

Capítulo 26 - Os fins justificam os meios.


Fanfic / Fanfiction A Usurpadora nos Mares - Os fins justificam os meios.

A Usurpadora nos Mares

Capítulo vinte e seis: Os fins justificam os meios.

 

Elizabeth chorava amargamente, as lágrimas salgadas estavam por todo o seu rosto, seus olhos estavam inchados e balbuciava coisas tentando não acreditar naquilo.

 

—Não!! — chorava. — Meu Henry... Meu menino.. — dizia inconsolável. Will a abraçava fazendo o que estava no seu alcance.

 

—Então teremos que lutar contra seu neto? Puxa, William. — Jack comentou e foi respondido por um olhar de repreensão do Tuner e um da Elizabeth que dizia "se falar mais alguma coisa eu te mato de novo". — Okay, entendi a mensagem. — o Sparrow levanta as mãos mostrando rendição e se cala.

 

—Pelo menos ele mudou de lado.. —Benjamim comenta.

 

—Ele é uma decepção..Talvez tenha sido só uma emboscada. — Will replica.

 

—Nos salvando?

 

 

 

 

 

Benjamim e Arthur corriam pelos corredores do Castelo, precisavam sair dali o mais rápido possível e salvar a Elisa.

 

—Espere.. — Benjamim murmurou. —  Tem mais alguém aqui.

 

—Não é necessário magia pra prever isso. —Dylan apareceu na frente deles e Benjamim logo segura firme o punhal da espada. —Relaxe, todos estão na entrada do castelo e nas vilas procurando o suposto pirata. Quando soube desse suposto fora da lei, sabia que era você.

 

—Deixe-nos ir, Dylan. —Arthur disse frio.

 

—Em uma caverna no subsolo desse reino, nas costas dessa região. — Dylan disse com um sorriso ardiloso.

 

—O quê?! — Benjamim indagou.

 

Dylan vira-se de costas e caminhou para a saída e disse de costas a eles:

 

—É lá onde a Sparrow está.

 

—E acha que nós acreditaremos  em você?!  — Benjamim arqueou a sobrancelha — Está nos ajudando?! — riu debochado.

 

—Não importa se você  acredita ou não. Eu disse a verdade.

 

—Por que está fazendo isso, Dylan? — Arthur questinou.

 

—Ele matou os meus pais... E destruiu à minha vida.. — o príncipe cerrou os punhos — E passou a me manipular pelo medo... E se vocês têm a chance de destrui-lo, que seja! — ele não segurava nenhum choro, sua ira era bem maior que a tristeza. — A madeira velha de vocês está no porto. Se apressem, caso contrário só poderão pegar o cadáver da pirata.

 

E assim Dylan sai sem delongas.

 

—A nossa única chance é crer nele. — Arthur diz à contra gosto.  

—Infelizmente... — Benjamim lamenta, e sem demora partem dali.

Acharam o Pérola onde Dylan havia dito, agora vinha a parte mais difícil, achar os marujos e convence-los a ajudarem eles.

Os mesmos pouco demonstraram interesse, apenas Gibbs que ficou mexido e não sabia ao certo se abandonava o código ou seguia sua vida imunda. Mas, após Benjamim e seu pai revelarem que Jack pode estar vivo todos toparam, e se surpreenderam ainda mais ao ver que os Tuner também estavam.

 

 

 

 

 

—O que eu aprendi nesses anos é que ninguém é o que aparenta, jovem Benjamim. — William Tuner fala nostálgico.

Após algumas horas, Elisa desperta assustada, e sente seu braço dolorido e ao ver seu corte totalmente costurado agradece aos mares por ter estado desacordada nesse meio período. Abruptamente, duas pessoas entraram no gabinete em que ela repousava e ela os fitou rapidamente.

—Bem vindos de volta, Tuner e Swann. — Elisa diz se sentando direito.

—É “Tuner”. Sra Tuner. — Elizabeth enfatiza.

—É, isso. — Elisa comenta sem interesse.

Um leve silêncio se forma, mas fora rapidamente quebrado com a fala da Sparrow:

—Vocês já sabiam sobre mim, certo? — Will confirma com a cabeça.

—Jack nos falou naquela caverna. Caso você fosse pega, era necessário nossa ajuda, pois você não aceitaria a dele.

Elisa reflete.

—Nós estamos aqui, pois.. — Elizabeth e seu amado trocam rápidos olhares, Will parece confirmar algo para ela— Ninguém sabe muito bem lidar após se decepcionar com o Jack. Eu, por exemplo, o matei. — a Tuner riu fraco mas após ver o choque de Elisa ela muda de assunto— O que eu quero dizer é... Nós conhecemos o Jack. Vimos todos os seu lados desde os mais bobos até o mais tirano. E nós vimos, que ele se importa com você e que quis apenas te proteger.

—Do modo talvez errado, mas, sim. — Will fala com um meio sorriso, lembrando de tudo que passou com o homem do sorriso ardiloso.

—E, se quiser qualquer coisa, estaremos aqui. — Elizabeth diz gentil.

Assim Elizabeth sai dali apressada sufocada pelos sentimentos que a atacaram desde que soube a verdade e Will foi até ela.

Elisa havia entendido tudo. Eles souberam a verdade. A temida verdade de que seu neto era uma das piores pessoas que já tinha existido naquela época, e na suposta morte de seu filho assim como sua nora altamente inteligente.

Eles querem ajuda-la sim, mas também aplacar a dor que eles estão sufocando. Não era hora de chorar, e sim de planejar uma boa batalha contra Elliot.

Elisa se aproximou da porta e quando já sentia-se segura de seus sentidos estarem adaptados, a Sparrow a abriu, e sabia que não seria como as outras vezes que despertava no Pérola. Entretanto ela se chocou ao ver que ainda estavam no mar.

—Alguém me diz que isso é mentira! — ela vai rapidamente para a borda do navio e, com certeza eles estavam no mar. — Temos que sair da água, o Pesadelo pode está próximo.

—Você não manda mais aqui, princesa. — Pintel a provocou.

—Sorte à sua que estou sem a minha espada, rosinha! — Elisa disse com um sorriso ardiloso ao lembrar daquele episódio. Pintel contorceu a boca como resposta

—Aqui está ela! — Benjamim fala mostrando a espada e Pintel dá um escapada. Benjamim e Elisa se saudam com sorrisos fracos, não podemos esquecer que a última vez que se viram foi após uma briga mal resolvida.

Elisa corta o contato visual e vai até o Jack.

—Pode parar na ilha mais próxima, por favor? — Jack a fita, Elisa dá um fraco sorriso. Ela iria partir. Iria deixa-lo?

Jack apenas responde com um afirma de cabeça e um típico sorriso, mas assim que ela se vira para ele o mesmo desfaz o pseudo sorriso.  

Na ilha mais próxima Jack parou e Elisa logo desceu e passou um bom tempo fora. Nisso Jack quase fez um erosão no Pérola de tanto andar em círculos.

—Ela não vai voltar. Não teria o porquê. Por que estamos aqui? — Marty, o anão, diz irritadiço pela demora da Elisa.

Nisso Benjamim sai do navio apressado.

—O que ele vai fazer? — Ragetti indaga.

—Fazer o que já tinha ter feito. — Arthur diz com um sorriso orgulhoso. Deixando a todos confusos.

Uns minutos depois Jack também estava de saída.

—Jack...? — Gibbs o segue até a saída do navio— Aonde você vai?

Jack o olha e com um  sorriso cativante disse:

—Não vou abandoná-la de novo. — e assim ele sai.

Elisa caminhava por aquela ilha e parou em frente a uma banca, o dono da mesma foi buscar algo a Sparrow.

—Elisa!! — alguém a chamou e ela olha de imediato.

—Lincoln? — ela indaga curiosa.

Ele corre e ao ficar de frente a ela, ele se apoia nos joelhos ofegante, buscava incessantemente o ar. Seu coração palpitante também não colaborava.

—Eu... — ele falava já ereto e recuperado. — Bem.. Onde paramos? — deu um fraco sorriso.

—Quer continuar a briga? — ela franze o cenho.

—Não! — ele fala de imediato. — Eu estou perdido. — ele sabia o que dizer, mas agora, ficou desnorteado.

—Perdido em quê?

—No seu olhar. — ele fala e ela logo arregala os olhos e ri nervosa.

—Você... — fala tentando buscar a razão e ficar “desruborizada” — Tem jeito com mulheres, Lincoln.

Eu só me importo com uma. — ele fala se aproximando.

—O qu... — Benjamim sela seus lábios. Elisa rapidamente se deixa levar pela onda que os inudava, era um beijo calmo e expressivo, eles desejavam isso há tanto tempo. Quando lhes faltou o ar encostaram a testa uma na outra, deixando os rostos próximos.

Eles se olharam e riram.

—Ainda está apaixonada por mim?

—Profundamente. — Elisa diz risonha, se parecer com um tomate seria pouco comparado ao estado dela.

—Eu te amo, Elisa Sparrow. — Benjamim diz almejando mais um beijo.

— Também te amo, Benjamim Lincoln.

—Esse é o momento que eu corto o clima? — Jack diz num tom ingênuo.

Elisa e Benjamim saltam pelo susto.

— Esse é o momento que você vai. — Jack se refere ao Benjamim.

Benjamim confuso sai e olha pra trás e Elisa está tão confusa quanto ele. Assim que ele some de vista Elisa adverte ao mesmo mais velho:

—Jack!!

—Eu? — ele aponta para si “ingenuamente”. Elisa dá um sorriso fraco como resposta— Eu sei que talvez não atenda aos seus desejos como melhor irmão mais velho. Mas eu sou assim! A mulher que eu amo coloquei numa ilha também — se referiu a Anjelica. Elisa fraze o cenho pela revelação— Relaxe, ela já deve ter escapado, com certeza virá se vingar. Você vai conhece-la. — falou rápido— Elisa, não vá. Não saia do Pérola, fique comigo.

—Oh.. Jack.. — Elisa segura suas mãos, sinalizando apoio. — Eu não vou a lugar nenhum.

—Hãn? — o Sparrow fez uma careta — Então o que faz aqui?

Nesse instante o dono da banca volta e traz o chapéu que Elisa pediu.

—Comprar um chapéu. — diz falando num tom mais habitual. Mal sabia ela que Jack enlouqueceu com a teoria que lhe vinha a mente.

Assim que Elisa pega o chapéu ela estende a mão para o mais velho, o mesmo revira os olhos já sabendo o que ele queria e dá umas moedas de prata, e assim a Elisa paga o vendedor. E eles saem.

—Hmm.. — ele responde vendo que sua preocupação foi totalmente me vão.

—Acha mesmo que eu partiria sem me vingar do Elliot?

—É verdade. — Por que será que ele não tinha pensando nisso? — E você e o tal Bobby..?

—Benjamim — Elisa corrige.

—Isso. — fala sem se importar de ter errado. — Vocês..? — fala deixando claro suas intenções.

— Foi só um beijo. Ele não fez nenhuma proposta ainda, porque o Capitão Jack Sparrow interrompeu.

—Tenho que admitir que você tem bom gosto. — Elisa sentiu o ego inflar— Mas não posso dizer o mesmo dele. — Elisa o olha repreendendo fazendo Jack cair em risos.

 

 

 

 

—Você me traiu... — Elliot dizia furioso.

— Não me arrependo. — Dylan diz sério, mas tinha medo.

—É uma pena. — Elliot enfia a faca, que escondia, devagar no peito do Dylan — Mas você vai servir pra mim melhor morto. Obrigado por seus serviços, príncipe Dylan.

Dylan sentia a faca o atravessar de forma dolorosa, e aos poucos perdia a consciência e sua respiração logo cessou, e seu corpo começou a gelar.

Estava morto.  


Notas Finais


Não sou boa em escrever romance kkkkkkk
Sorry
Espero que tenham gostado e desculpe a demora.


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