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História A Vampira e o Tenor - Em Círculos


Escrita por: niveaffrs

Notas do Autor


Novamente peço desculpas pela demora na atualização! Espero que curtam o novo capítulo! =)

Capítulo 12 - Em Círculos


-“Ok, cuide-se”, eu deveria estar mais bravo com essa ingrata! – exclamou Christopher, após já ter enviado a mensagem, e olhando com raiva para Sully – Pare de rir!

-Desculpe, chefe! Mas essa vampira te tem nas mãos muito antes dela ficar do nosso lado. Quer apostar quanto que você vai acabar protegendo o tenorzinho por ela? É questão de tempo. – zombou Sully.

-Eu não pedi sua opinião sobre isso, pedi para você me ajudar a pensar em como vamos recuperar o Breat para voltarmos para casa! – repreendeu Christopher, se servindo de um Bourbon.

-O Truzzi quer a Jane. Ela é nossa mercadoria de troca, não o tenor ou nem um de nós dois! Se ela está fora do clã, porque não armar para ela e dá-la para ele e pronto! – sugeriu Sully, desviando do copo que Christopher arremessara nele.

-Fora de cogitação. Eu vou fazer o jogo dela agora, nós vamos derrubar o Truzzi, recuperar o Breat, e uma vez que estejamos em casa, eu trago ela de volta, eu não vou desistir dela tão fácil para um humano independente de quem ele seja. – respondeu Christopher, apertando o ombro de Sully, até o vampiro reclamar de dor – Assim que todo esse jogo com o Truzzi acabar, eu vou dar outro jogo para a Jane brincar.

****

Após combinar a viagem com Piero, Jane voltou ao seu quarto do hotel apenas para tirar um cochilo, tomar banho e trocar de roupa, tudo rápido antes que Christopher ou Sully pudesse interceptá-la. Trocando o carro “emprestado”, Jane dirigiu até a casa de Piero, estacionando próxima a casa dele, mandando uma mensagem avisando que o esperava assim que deu o horário que combinaram. Assim que Piero entrou no carro, Jane deu partida e eles partiram para Palermo.

-O que vamos fazer por lá, falando nisso? – perguntou Piero, colocando a mão sobre a coxa de Jane.

-Vamos encontrar uma bruxa que pode nos ajudar na briga com o Truzzi – respondeu Jane, com um sorriso culpado ao ver o espanto de Piero. Apertando suavemente a mão dele que estava em sua coxa, Jane continuou – Eu achei que talvez você gostasse de fazer isso comigo, já que envolvi você nessa confusão.

-Claro! Por que não, é tão normal ir numa loja de bruxarias, vou todo dia! – brincou Piero, tentando descontrair a tensão que havia provocado e conseguindo fazer Jane relaxar – Eu falei sério quando disse que enfrentaria tudo por nós dois! Eu só preciso saber conciliar, e saber como enfrentar...

Tomando coragem, Piero tirou suas dúvidas e curiosidades que não havia conseguido tirar com a vampira no dia anterior. Jane explicou que a estaca de madeira era um fato, elas matavam vampiros, assim como exposição solar, mas que com o contato bruxo certo, um vampiro poderia ter um acessório enfeitiçado para poder andar à  luz do dia, assim como ela fazia. “Eu não havia lembrado disso. Faz sentido.”, comentou Piero, “Alho, água benta, mito! Verbena é nosso veneno, mas não mata de fato um vampiro, é como se fosse um ácido ou sossega leão na dose certa. Que mais...Claro! Arrancar nosso coração ou cortar nossa cabeça fora é uma forma eficiente de nos matar, mas é mais usado contra lobisomens, cuja mordida também é fatal pra nós”, continuou Jane, contando para Piero então um pouco da história dos vampiros Originais, e que apenas o sangue de um deles poderia reverter o efeito de uma mordida de lobo.

-Uau! Como que tudo isso passa despercebido por tantos humanos? – indagou Piero, quando eles haviam feito uma parada num Auto-Posto para abastecer e tomar um café – Eu acho que posso reconhecer qualquer sinal sobrenatural agora.

-Muito complô, maquiagem dos fatos. Mas somos em menor número perto da quantidade de humanos. E com a morte de alguns Originais, nós diminuímos consideravelmente. – respondeu Jane, segurando nas mãos de Piero, o analisando.

-O que foi? – perguntou Piero, sorrindo para Jane, e acariciando o rosto da vampira, puxando-a para um beijo discreto.

-Em 2013, eu fiquei imaginando o que você diria se soubesse a verdade sobre mim. Parece surreal que agora você esteja aqui, disposto a arriscar tanto sabendo que... – respondeu Jane, mas foi calada por Piero por um beijo mais intenso.

-Eu gosto de pensar que estávamos predestinados a isso. – comentou Piero, arrancando um sorriso do rosto sério de Jane, que voltou a retribuir o beijo do tenor.

Assim que terminaram o café, Piero e Jane voltaram a por o pé na estrada, rumo ao encontro da bruxa que a vampira esperava poder ajudá-la.

****

-Interessante... Não, não faça nada. Apenas continue seguindo os dois! Mantenha-me informado. – Truzzi desligou o telefone, e então voltou sua atenção para Breat.

Truzzi mantinha Breat preso numa cela escura, onde a única janela do local era aberta para atingir o vampiro com raios solares, o que era uma tortura já que Truzzi havia confiscado seu anel de proteção solar.

-Bom, parece que seus parceiros não estão muito bem sintonizados, será que vão deixar você apodrecendo aqui enquanto eles estão em pé de guerra? –indagou Truzzi, circulando a cadeira de Breat. – Jane saiu de viagem com o tenorzinho, e Christopher está sozinho, morrendo de raiva de Jane... Que novela! Seria mais interessante se você viesse para o meu lado agora!

-Eu te disse, você pegou a barganha errada. E novamente, vá para o inferno com seu convit..ARGH! – respondeu Breat, porém rugindo de dor ao ser atingido por mais raios solares – VÁ PARA O INFERNO!

-Eu já estou nele! Mas talvez você tenha razão. Eu quis dar uma lição no seu líder, mas acho que fiz errado, pensando bem. Você é uma moeda fraca. – respondeu Truzzi, organizando seus pensamentos, andando de um lado para o outro.

“Claro... fui burro!” concluiu Truzzi para si mesmo, saindo da cela de Breat, e mandando uma mensagem para Christopher.

 “Vou devolver seu cúmplice, esteja sem exceção nesse endereço ao nascer do sol contando três dias a partir de agora. Apenas você e um cúmplice.”.

De seu quarto do hotel, onde se sentia travado para pensar numa forma de liberar Breat, Christopher se surpreendeu com a mensagem de Truzzi. “Hum, que trapaça você vai aprontar com essa de apenas um cúmplice?” pensou. Quis ligar para Jane, mas apenas compartilhou a notícia por mensagem, porém sem ter resposta imediata.

-Maldição, Jane. – reclamou Christopher sozinho.



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