História A viajante de preto e branco - Supercorp. - Selvagem idiota!

Lena

 Mas o que caralho você esta fazendo Lena, por que você falou aquilo?! Qual o meu problema? Kara nem deve saber direito o que esta sentindo, ela nem deve saber o que estou fazendo. Não sei se a família, tribo, bando sei lá, dela ao menos explicou isso, se ela não sabia o que óculos ou espaço pessoal eram, duvido que ela irá saber sobre isso.

 Calma, é só respirar fundo e pensar em um jeito de sair dessa situação. Kara esta me olhando com tanta expectativa no olhar, esta suada e vermelha, quase consigo ouvir o bater de seu coração, ela inclinou a cabeça para o lado, deve estar confusa com a demora que estou tendo pra agir. Por que ela tem que ficar tão linda quando esta confusa? Assim você fode com meus planos de parar com isso aqui Kara.

— Lena, continua... Kara pedindo por favor.

 Quando foi que ela aprendeu a falar isso? Ela fica tão gostosa quando pede desse jeito. Desviei meu olhar de seu rosto de desci a visão ate seu membro, ele estava tapado pelo pequeno pano que Kara utilizava, mas ainda sim, ele estava bem demarcado, a situação dela ali em baixo não vai acabar tão fácil assim. Engulo em seco e retorno minha visão para seus olhos azuis, eles parecem estar implorando para que eu faça algo logo, Kara esta começando a ficar com uma expressão aflita no rosto, seu corpo esta ficando mais tenso.

 A água do rio começou a esfriar, consigo sentir alguns pequenos tremores pelo meu corpo, não sei se são por causa da Kara ou se realmente é por causa da água. Será que o ato que irei tomar agora é legal? Que se dane.

— Lena?

 Respirei fundo tentando achar algum tipo de calma interior, e lentamente fui chegando meu rosto perto do de Kara, logo em seguida fechei meus olhos para tentar me focar melhor. Encostei meus lábios com os dela, senti uma sensação gélida com aquele toque, a boca dela era tão macia, talvez isso comece a ser um vício meu. Senti o corpo de Kara se arrepiar, ela logo em seguida deu um pulinho para trás, que de alguma forma não separou o nosso beijo, ela estava suspirando de uma maneira tão fofa, seu eu pensar de mais vou me sentir mal sobre isso, talvez ter focado tanto no trabalho e não em minha vida pessoal tenha realmente me afetado.

 Levei minhas mãos as de Kara e lentamente as coloquei em minha cintura, ela prontamente segurou e começou a apertar, as mãos dela eram bem fortes e até calejadas, pelo fato de ela viver aqui com... Gorilas, ela deve ter feito muito esforço com elas. Senti minha calcinha começar a melar, aparentemente ela aprende rápido, pois, em pouco tempo desceu sua mão esquerda até minha bunda, enquanto a outra continuava na cintura, cada vez mais ela me puxa para mais perto dela. Em certo momento, comecei a sentir seu membro fazer fricção em meu clitóris, como ela poderia ter algo tão... Tão grande entre as pernas? Isso é tentação de mais, eu poderia facilmente gozar só com aquele ato.

 Levei minha mão levemente na barra da minha calcinha e a abaixei com um pouco de dificuldade, já que estavamos na água, eu a levei até chegar na altura do meu joelho, deixando minha intimidade exposta, logo em seguida afastei o pano que Kara usava, também deixando o membro dela a mostra, novamente engoli em seco ao ver aquilo.

 Pressionei ainda mais meu corpo contra o de Kara, tentando ter ainda mais contato com a mesma, passei minha língua lentamente em seu lábio inferior, com a intenção de aprofundar o beijo, pedi permissão com a língua e ela prontamente cedeu, minha língua começou a explorar cada canto da boca de Kara, no começo ela foi meio desajeitada, mas ela foi pegando o jeito.

— L-Lena...

 Kara gemeu em meio ao beijo, ainda com o corpo colado ao dela, passei minha perna por seu membro, o encaixando entre minhas coxas, assim me permitindo ter mais contanto. No mesmo momento, Kara gemeu alto e colocou sua cabeça na curva do meu pescoço, ela logo em seguida deslizou sua mão um pouco a cima da minha cintura e me segurou lá. Aquele movimento me fez suar frio, o contato do pau dela e da minha boceta estava muito grande. Em um movimento rápido, Kara começou a mover seu quadril para frente e para trás.

 Ela se movia com maestria, conseguia sentir nossas intimidades se chocando uma contra a outra, estava tudo ficando muito melado, talvez estar fazendo isso não tenha sido uma má ideia no final das contas.

— Porra Kara! Continua assim, por favor!

 Falei em meio a gemidos, aquilo estava tão gostoso que poderia gozar a qualquer momento, Kara se movimentava de um jeito bruto, eu podia sentir o pau dela quase se afundando dentro de mim, isso seria um problema, porque caso acontecesse, eu não conseguiria parar.

— Kara, vai mais rápido, caralho... M-mais rápido!

 Eu estava quase enlouquecendo só com aquilo, talvez Kara tenha me entendido, ela segurou mais forte em minha cintura e aumentou a velocidade do movimento, o barulho de nossos corpos se chocando estava tão alto, qualquer um a quilômetros de distância conseguiria ouvir isso.

— L-Lena, porra!

 Agora ela fala palavrão também? Que merda Lena, só ensina coisa errada. A velocidade que Kara ia no meio de minhas pernas só aumentava, se ela não estivesse me segurando eu já estaria no chão, minhas pernas estão tremendo muito. Fechei minhas pernas com mais força para sentir mais o pau de Kara.

— Porra Kara, eu vou gozar... V-vou gozar!

 E um alto gemido, gozei em cima do membro de Kara, mas ela continua com os movimentos rápidos, aquilo estava prolongando meu orgasmo, senti que eu poderia derreter a qualquer momento, eu já tinha melado todo o pau dela com aquilo. Ela tirou o rosto de meu pescoço e voltou a me beijar, fui pega de surpresa pela atitude dela. Se Kara continuar tão rápido e forte assim vou gozar de novo, por que uma selvagem é tão boa nisso?

 Ela parou o beijo e me olhou, seu rosto estava completamente vermelho e suado, ela mordia fortemente o lábio inferior, Kara estava me olhando com tanto desejo e luxúria no olhar, isso me deixava completamente hipnotizada e excitada.

— Kara gozar também!

 Só estou ensinando coisa boa em... Senti Kara apertar ainda mais minha cintura, me fazendo ficar parada no lugar enquanto entrava e saia do meio de minhas coxas, longo em seguida parou e me segurou fortemente no lugar, deixando seu pau em completo contato com minha boceta, ela gozou, senti um jato melado pegando em toda a minha bunda e coxas, com aquele ato, eu gozei novamente, tinha ficado tão excitada que acabei molhando mais ainda o pau de Kara.

 Estávamos respirando rapidamente, meu coração estava a mil, conseguia sentir meu rosto quente, o de Kara estava do mesmo jeito. Ela aos poucos foi me soltando e se afastando para mais perto da árvore que estava no meio do lago, Kara estava com a cabeça baixa, tentando recuperar o fôlego perdido.

 Isso foi bom, foi bom pra caralho na verdade, nunca pensei que eu... Puta merda eu transei com uma selvagem! Que merda eu estava pensando?! Eu nem conheço ela, não sei se ela tem alguma coisa errada no corpo, puta merda Lena, era só não ter pensado com a boceta que estaria tudo certo. Levei minha mão até a calcinha que já estava em meus pés, segurei em sua barra e a coloquei no lugar.

 Comecei a olhar para Kara que estava no mesmo lugar, onde ela estava a água tinha ficado mais rasa, batendo abaixo da cintura dela. Ela é muito bonita, tem o corpo malhado, músculos definidos, mas nada estranho ou exagerado, isso fica tão natural nela. Os cabelos dourados dela estão refletindo um pouco o sol, já que ela se afastou o suficiente para chegar perto da sombra da árvore que estava no meio do rio, eu estava tão eufórica que conseguia escutar tudo ao meu redor, as cigarras, os pássaros e até mesmo alguns animais pequenos que estavam correndo por ali. Respirei fundo e fui nadando em direção a Kara.

 Cheguei perto e fiquei de frente para ela, a respiração dela já tinha se acalmado, comecei a olhar os fios de cabelo de Kara que estavam grudados em seus ombros. Me aproximei mais um pouco e levei minha mão até o pano que ela usava na cintura, o ajustei para que ele voltasse a cobrir seu membro que ainda estava exposto, mas agora já tinha se acalmado.

— Lena... Kara gostou, gostou muito...

 Kara falou ainda de cabeça baixa, levei minha mão até seu queixo e levantei seu rosto, a fazendo olhar para mim, seus olhos estavam incrivelmente reluzentes, tão azuis quanto o céu estava, sorri e me aproximei deixando levemente um beijo em sua bochecha, na mesma hora, Kara abriu um sorriso largo e fez menção de me abraçar.

— Eu também gostei muito Kara, muito mesmo.

— Kara fel-

 Escuto um barulho alto logo atrás de mim, viro para ver o que era, e vejo Alex e Mon-el se levantando, aparentemente tinham pulado ou caído de algum lugar. Eles se ajeitaram e começaram a andar em nossa direção. Espera um pouco, onde eles estavam esse tempo todo?! Merda. Comecei a nadar para sair do riacho, Kara veio rapidamente atrás de mim, quando finalmente cheguei na grama, peguei minha calça, blusa e botas que estavam no chão e comecei a me vestir. Kara tinha andado um pouco mais a frente, chegando perto da ruiva e do gorila.

— Kara, você finalmente achou alguém em, daqui a pouco vamos ter gorilinhas loiros andando por aí.

 Mon-el correu em direção de Kara, ele se posicionou rapidamente e pulou nela, os dois começaram a rolar na terra, Kara o segurou aplicando algum tipo de mata leão desajeitado, mas claramente foi algo leve, ela não fez para o machucar. Alex estava olhando para os dois rindo alegremente com um sorriso leve no rosto.

— Eu nunca achei que você algum dia fosse acasalar com alguém, sempre achei que você seria a gorila que viveria sozinha e adotaria um coala.

— Eu gosto de coalas, eles são fofinhos, espera, vocês dois viram aquilo?

— Óbvio que a gente viu, vocês nós deixaram para traz e começaram com aquela coisa lá.

 Alex se aproximou de Kara rindo e falando algumas coisas, logo ela soltou Mon-el da posição em que estavam, acho que ele ficou irritado, pois, logo depois começou a resmungar e limpar o pelo que tinha ficado levemente sujo de terra. Kara se levantou e começou a olhar para Alex e Mon-el

— Você também nunca fez isso, Alex. Não sei porque você esta falando isso, e não Mon-el, não vou ter filhotes.

— Nunca se sabe Kara, daqui a pouco tia Numa, vai ter netinhos correndo por ai.

— Mamãe vai adorar ver os seus filhotes.

— Não eram vocês dois que queriam manter ela em segredo? Não da pra esconder gorilinhas assim.

— Mas isso ai é detalhe Kara.

 Kara parecia irritada com o que eles estavam falando, ela se abaixou e sentou cruzando os braços enquanto os dois a frente dela começaram a rir. Ela fica bem bonita quando fica irritada... Foco Lena! Me aproximei de Kara lentamente, andei até seu lado e encostei minha mão em seu ombro, quando ela me olhou, seu rosto ainda estava irritado.

— Kara, o que eles falaram pra você? Ainda tenho que aprender sua língua.

 Enquanto eu gesticulava, o rosto dela ficava vermelho, ela olhou para Alex e Mon-el e falou alguma coisa, na mesma hora, os dois começaram a rir muito, olhei rapidamente para a ruiva e ela estava com os olhos lacrimejando de tanto rir, será que Kara disse alguma coisa engraçada?

 Ela se virou para mim, Kara estava se embaralhando para tentar gesticular, suas mãos estavam desorientadas, e ela não parava quieta no lugar, acho que conseguiu se organizar melhor, ela respirou fundo e me olhou.

— Alex e Mon-el acham que Kara e Lena vão...

 Ela se aproximou mais de mim e lentamente colocou a mão em cima da minha barriga, ela estava olhando fixamente para lá, sua mão não saiu por 1 segundo de meu abdômen, ela realmente acha que, nós vamos ter um filho? Espera um pouco, eles viram o que aconteceu?! Puta merda, eu deveria ter reparado que os dois não tinham chegado junto com a gente.

— Kara, eles viram a gente fazendo aquilo?

 Ela tirou a mão da minha barriga enquanto eu gesticulava intensamente, ficaria furiosa com os dois caso realmente isso tivesse acontecido. Kara olhou de canto para Mon-el e Alex que seguiam rindo, ela com algum custo voltou a me fitar, espero muito que isso seja so uma pira da minha cabeça.

— Lena, Mon-el e Alex viram, estavam...

 Ela parou e começou apensar em alguma coisa, ainda é difícil para ela achar algumas palavras, logo em seguida começou a apontar para uma árvore, bem perto de onde os dois tinha caído. Logo em seguida pousou a mão em meu braço e me lançou um sorriso tímido, ela estava com o corpo mais tenso do que o normal.

— Eles estavam naquela árvore? Você sabia que eles estavam ali Kara?

 Perguntei olhando furiosamente para ela, levei minha mão até a dela e a tirei do meu braço, logo em seguida num ato raivoso eu empurrei-a para longe, a fazendo cair no chão. Meu sangue começou a ferver com aquilo, se ela realmente sabia, como pode não ter me falado? E ainda por cima os deixou assistir tudo o que aconteceu, sabia que eu deveria ter pensado melhor antes de fazer aquilo com ela. Alex e Mon-el me olharam furiosos, ficaram com o corpo duro e em posição de ataque, claramente não gostaram de eu ter empurrado a Kara.

— L-Lena, Kara-

— Não me venha com essa de "Lena"! Eu não quero saber Kara, além do mais, tenho que voltar para o meu acampamento, não posso ficar aqui de idiotice o tempo todo.

 Gritei olhando no fundo dos olhos dela, nunca avia gesticulado de uma forma tão rude igual essa, passei por Alex e Mon-el que ainda me olhavam furiosos, passei pisando fundo por eles, e logo em seguida eles correram em direção de Kara, continuai andando até quase entrar novamente na floresta por onde tinha saído, tudo estava extremamente quieto.

— Kara não sabia que Lena irritaria.

 Olhei para trás com mais raiva ainda por Kara, será que ela não tem o mínimo de senso comum? Me virei para conseguir olha-la, seus olhos estavam escuros, talvez fosse medo, mas isso não importa agora. A ruiva e o gorila continuaram ao lado de Kara, eles ainda estavam me olhando raivosamente.

— Eu nunca deveria ter confiado em uma selvagem que nem você!

 Dessa vez até Mon-el e Alex entenderam o que eu gesticulei, vi de longe os olhos da loira lacrimejarem, ela ficou cabisbaixa depois que eu disse aquilo. Levei meus olhos até Alex, parecia que ela explodiria a qualquer momento, a ruiva logo bateu em seu próprio peito fortemente e me olhou com ódio no olhar, gritou raivosamente e começou a correr em minha direção, ela esta muito irritada. É, pelo menos tive uma vida legal até aqui, foi bom enquanto durou.

 Alex vinha em uma velocidade absurda em minha direção, conseguia ver pedacinhos de grama e pedrinhas voando atrás dela, meu corpo paralisou no lugar, talvez por eu saber que não tenho a menor chance contra ela em uma corrida, ela é alta, veloz e tem músculos aparentes, não teria a menor chance de sobreviver a ela, nem se eu tentasse muito eu conseguiria.

  Fechei meus olhos e esperei minha sentença final, conseguia escutar cada passo dela se aproximando de mim, tudo tinha ficado mais silencioso ainda, eu ouvia meu coração batendo acelerado, cada musculo se contraindo e minha boca ficando extremamente seca.

— Sai pra lá sua selvagem!

  Ouvi uma voz extremamente familiar, abri os olhos novamente e vi Sam, ela estava fracamente sendo iluminada pela luz do sol em alguns pontos de seu corpo, reparei que sua respiração estava descompassada, ela tinha jogado varias pedras em Alex para tentar afastar a ruiva. Como ela me achou? Como ela chegou até aqui? Sam correu e ficou em minha frente, conseguia ver suas pernas tremendo de uma forma que não parariam tão cedo.

  Foquei meu olhar Alex que estava completamente paralisada com a cena, ela olhava de uma forma tão profunda para Sam, parecia completamente hipnotizada por ela. Como a ruiva estava imóvel, a morena segurou em minha mão e começou a correr comigo para dentro da floresta, olhei novamente para Kara, ela começou a chorar, e Mon-el estava a abraçando tentando a consolar, chegou a um ponto que eu não conseguia mais ver o lago ou Kara, voltei a olhar para frente ainda correndo junto de Sam. Depois de alguns possíveis quilômetros percorridos, finalmente paramos para descansar.

 Soltei a minhas mãos das de Sam e as levei aos meus joelhos, meu coração estava batendo tão forte que chegava a doer, eu realmente pensei que morreria naquela hora, quando vi Alex correndo com toda a raiva para cima de mim eu surtei internamente, me fazendo ficar parada, tenho muita sorte que Sam tenha me achado. Olhei para ela que estava sentada numa raiz a mostra no chão, ela estava suando muito. Pelo menos o lugar onde paramos parece ser mais seguro que lá, aqui tem folhagens densas em cima de nossas cabeças, com alguns raios de luz passando pelas folhas, muitas árvores estão espalhadas pela região, de todos os tamanhos e formas diferentes.

— Então Sam, como você conseguiu me achar, os outros estão por aqui também ou é só você?

 Antes de me responder, a monera ajeitou a postura e tentou regular a respiração, ela começou a me olhar profundamente, sempre que ela me olha assim, é porque sabe que fiz alguma merda.

— Bom, eu meio que sabia que você estava mentindo, você preferiria desmaiar andando com eles a ficar dentro da cabana por estar doente, eu suspeitei disso, fingi também estar doente e fiquei dentro da minha barraca só com um pequena frestinha aberta, eu realmente estava curiosa para ver o porque de você ter mentido tão descaradamente, sendo que você é a pessoa que mais repugna mentiras que eu conheço.

 Droga, ela sempre sabe quando eu escondo algo, ou por necessidade extrema sou obrigada a mentir. Eu nunca consegui esconder muitas coisas da Sam, ela me conhece bem de mais, as coisa mais profundas sobre mim eu já contei pra ela, Sam sabe de todos os meus traumas e feridas, eu confio nela de uma maneira surreal , afinal, Sam é minha melhor amiga.

— Dai?

— Dai eu ouvi uns barulhos vindo do lado de fora da barraca, e quando olhei, lá estavam eles, uma moça loira saindo da sua cabana e outra ruiva parada na frente da mesma, as duas andavam estranhamente, estavam iguais ao gorila que estavam do lado da ruiva, aquilo foi uma das coisas mais bizarras que eu já vi, as selvagens conversando com o gorila, e você conversando com a loira.

 Até onde será que ela viu? Será que... Será que ela viu eu e Kara? Realmente espero que não, mas estou com muito medo para saber da resposta.

— Ou seja, você seguiu Kara, Alex, Mon-el e eu até o rio, ficou nos espreitando e vigiando a gente de uma forma sinistra? Isso não é nada a sua cara.

 Falei de um jeito seco, estava um pouco chocada que Sam me stalkeou dessa maneira, não era mais fácil simplesmente me perguntar? Eu falaria para ela, caso a mesma perguntasse sobre. Talvez eu podesse ser um pouco resistente pra contar isso, mas no final eu falaria.

 Respirei fundo, enquanto tentava acalmar meu corpo.

— Então, você viu o que aconteceu comigo lá no rio?

 Na mesma hora em que pergunte isso, Sam arregalou os olhos e e fez uma cara perversa, os raios de sol que batiam nas folhas estavam começando a ficar mais alaranjados. Sam levantou da raiz é veio em minha direção lentamente, colocou sua mão em meus ombros e olhou no fundo dos meus olhos, parecia que ela estava olhando para o fundo da minha alma. Ela deu uma longa pausa quanto me olhava, e depois respirou profundamente.

— Uma selvagem te fodeu, Lena!