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História A vida não é o que você pensa - A minha vida no meu dia-dia


Escrita por: Rachel_Yourhuna

Notas do Autor


Olá, meu nome é Rachel.
Essa é a minha primeira história aqui no spirit. Espero que gostem.

Capítulo 1 - A minha vida no meu dia-dia


Fanfic / Fanfiction A vida não é o que você pensa - A minha vida no meu dia-dia

-Vou te ensinar como obedecer os outros.

   Meu nome é Rachel, tenho 15 anos e essa é a minha vida, depois de ter comido uma maçã estou apanhando por ter desobedecido meu pai. 

 

-Mas pai, eu não como a três dias! -Respondi ele com lágrimas escorrendo no rosto. -Estou morrendo de fome!

-Se você morrer eu nem vou ligar, se você morrer eu vou agradecer por isso, até por que eu não quero ter você como filha. 

   Comecei a chorar, ouvir isso sair da boca dele é muito chocante, aliás ninguém quer ouvir essas palavras de um pai.

-Pai, a última coisa que eu queria era te desobedecer. Por favor, não me bata! -Olhando mais além eu já sabia onde aquilo iria dar,e o que o meu corpo iria sentir. -Por favor pai, não faça isso. -Chorava olhando para ele,enquanto estava sentada na grama do quintal de trás da casa. 

-Eu acho que você não sabe o que é obediência, então eu devo ensina-la como dever de um pai.

   Entrei em prantos, de novo a mesma coisa que ele sempre usa para me “ensinar” ia acontecer. 

-Como você já sabe o que é, então não preciso explicar de novo. -Com um toque ele pega o meu cabelo e começa a me puxar para a direção de uma árvore que ficava em um canto do quintal, ao cair no chão abraço ela que é muito usada por ele.-Vai, abrace a sua única amiga. -Abraço ela e comecei a chorar, meu coração batia a mil, com certeza aquilo iria doer muito. -Tire a camisa.

-Não pai por favor. -Já não tinha coragem para olhar nos olhos dele. 

-Não me faça mandar de novo! -Comecei a chorar enquanto continuava a abraçar a árvore. -Agora! -Engoli o choro e com frieza respondi. 

-Não, não vou passar por isso de novo. -Ele fica perplexo e me responde.

-Ainda acha que pode me responder! Me desobedece e ainda acha que manda! -Em um piscar de olhos ele quebra o meu tornozelo com uma pisada. Gritei em uma tentativa inútil de provocar remorso, mas isso só piora as coisas. Ele me vira e consigo sentir um tapa na cara recheado de fúria e prazer que me fez ser jogada no chão. 

-Pai…

-Silêncio! -Uma ordem seguido de outro tapa me faz cuspir sangue na grama. -Agora diga!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


-De novo!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


   Enquanto dizia ele ia em direção ao balcão de ferramentas, no chão que era verde e agora é vermelho eu me contorcia tentando alcançar inutilmente o meu tornozelo.


-Eu não estou ouvindo!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


   Ouço a porta do balcão se fechar seguido de um som familiar de correntes. 

-Agora volte até a árvore! -Com esforço eu ia rastejando até a árvore deixando um rastro de sangue na grama, que provavelmente eu iria limpar depois. 


                 <><><><><><><><><>


   Com as minhas mãos amarradas eu abraçava a árvore de um jeito que eu não podia sair, ficava de pé com bastante dor por conta do tornozelo. Sem roupas eu me encontrava em puro choro, com as costas sem a cobertura da camisa se podia ver marcas de linhas, linhas inconfundíveis, eram marcas dos golpes de chicotes usados pelo meu pai em mim. 


-Diga! -Sentia em sua voz um tom de fúria acompanhada de um tom indescritível de raiva e prazer. -Agora!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


-Diga!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


-Diga!


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.




-Diga! -Quando eu ia dizer acabo sentindo um objeto me acertando, sem sombra de dúvidas era o chicote acertando o meu corpo.

   Fiquei com o grito preso na garganta, se eu ousasse solta-lo ficaram mais fortes os golpes. Ficava parada sentindo dor enquanto mais cinco ou seis golpes me acertavam. No último eu me ajoelho no chão e fico chorando. 

-Espero que não me desrespeite de novo. 

-Mas pai, eu… -Eu iria me defender por palavras, mas esqueci que isso não funciona com meu pai que por conta disso me acertou mais uma vez.

-Não responda! -Meu rosto escorria lágrimas e as minhas costas escorriam sangue, na ardência dos golpes eu não conseguia mais sentir dor, somente pura tristeza e lamento. -Já é o suficiente. Vai ficar aqui a noite toda! 

-Mas pai, aqui é muito frio! -Chorava de cabeça baixa. -Eu posso acabar morrendo de hipotermia.

-E quem disse que isso é problema meu. Você matou a mulher que eu mais amava!

-Não, não matei!

-Se você não tivesse nascido ela estaria viva, e ainda diz que não é culpa sua? -Ao terminar de ouvir eu consigo me erguer do chão e ficar de pé. 

-Quem fudeu com ela não fui eu. -Em meio a lágrimas eu ainda tinha uma força guardada em algun lugar do meu corpo que conseguia enfrentar o meu pai. -Quem teve o filho também não fui eu! -Conseguia sentir culpa na expressão do meu pai, em meio a tristeza meu pai revidou. 

-Você tem a culpa de ter transformado a minha vida em um inferno. E isso eu não posso perdoar. -Senti o chicote acertar a minha coxa que me faz cair no chão de tanta dor, era o tornozelo e agora a coxa, baixei a cabeça e aguardei o que ele iria fazer. -Eu não te amo o suficiente para te perdoar. -Engoli o choro e respondi com um tom carinhoso. 

-Mas eu sim, como pai o senhor tem poder sobre mim, mesmo sendo o senhor assim: Malvado, castigador e com raiva nos olhos, sempre será o meu pai, e isso eu não posso perder, a minha mãe já foi, e eu não quero te perder. Então faça o que quer, me acerte outra vez. -Esperei que eu fosse acertada mais uma vez, mas o amor falou mais alto, com seis passos ele chega até mim e me liberta das correntes que me prendiam. 

-Já é o suficiente por hoje. -Depois de falar ele ia em direção à casa e me deixa ali, não porque ele quis, porque eu não queria sair dali.

   Percebi que ele estava entrando então falei:


-Obedecer e servir é a melhor forma de

vida de uma garota.


Ele para na porta e se vira. 


-Por que disse isso?

-Porque é o dever de um filho. -Ele assentiu e entrou em casa, me levantei e fui até o banheiro, depois de tomar banho e limpar as marcas de sangue vou até o meu quarto e me visto, camisa amarela com listras e uma calça jeans com um All star preto. Vou até a lavanderia e pego um pano para limpar o rastro de sangue da grama deixado por mim.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, se ficou muito pesado comentem, deixem idéias que isso ajuda muito.

VOCÊS NÃO ESPERAVAM POR
ESSE FINAL

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\_(*~○)_/


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