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História A Vingança - Alexya


Escrita por: LAbowie

Notas do Autor


Vamos que vamos! E tem personagem novo chegando, minha gente.
E não é só isso!! Pasmem, mas hoje haverá um crossover com um personagem de uma fic mais do que maravilhosa. Vou pegar pro capítulo especial de hoje, nada mais, nada menos que Vicent, da Part of Your World, uma fic INCRÍVEL. Com todos os direitos autorais reservados para a minha amiga e escritora SweetCubbins.
Espero que gostem!

Capítulo 34 - Alexya


Fanfic / Fanfiction A Vingança - Alexya

P.O.V Duff

Hoje a noite foi entediante, sem nada demais para fazer. Ficamos presos na porra de um hotel para uma reunião que David planejou e isso foi realmente um saco. Pelo menos estávamos em um hotel e teríamos quartos para dormir a vontade, ponto positivo. Mas ter de aturar Axl já estava sendo tenso demais. A ruivinha irritada não parava de andar de um lado pro outro, como uma onça na gaiola.

- Ei, dá um tempo, cara, se não daqui a pouco vai abrir um buraco no chão. - digo a ele enquanto brinco com um ísqueiro. Sabia que fumar ali era proibido, por isso se tornava mais divertido.

- Vai cuidar da porra da sua vida, Duff! Não tem nenhuma casa pra roubar não ? - ele me devolve e sai dali completamente estressado. O que estaria acontecendo com esse cara ?

Mas em um ponto ele estava certo, meu dinheiro estava acabando e eu precisava fazer mais um desses esqueminhas com Steven, só não sei que se com a cabeça quente que tava, ia me dar bola. Mas que se dane, se esse fodido não fosse, eu daria um jeito de me virar sozinho, como antes de envolvê-lo nisso tudo.

Sei que ia ser uma tremenda burrice de minha parte, mas estava pensando em ir de volta pra casa daquele velho que quase nos pegou da última vez, da última vez que Steven teve um treco e quase ferrou literalmente com tudo.

Seria completamente perigoso, mas perigo era meu segundo nome. Além do mais, a casa era cheia de objetos de prata e isso ia me render uma grana boa. Estava decidido, se Stee não quisesse ir comigo, eu iria sozinho mesmo. 

Mas, por enquanto ainda era noite e estava chovendo pra caralho. Subo até minha luxuosa suíte, na conta de Geffen, é claro. Me sento nos macios lençóis e cobertores reforçados, pego o telefone do gancho e decido pedir por alguns servicinhos pra conseguir relaxar. Disco o número rápido, já estava em minha memória. Alguns toques e...

- Hot Girls, boa noite! - uma voz de mulher me diz por trás da linha.

- Oi boa noite. Aqui é o McKagan. Quero uma de suas melhores garotas hoje, por favor. - uma só hoje já tava bom. - Você já sabe como é, Lourayne. Loira, magra e peituda. - digo sem nenhum pudor para a voz conhecida que começa a rir um pouco do outro lado da linha.

- Sim, eu sei bem o seu perfil de cliente.

- Perfeito.

Passo meu endereço por telefone, ligo para a recepção e autorizo a subida de minha nova convidada noturna que em quinze minutos já chega.

- Uau. - digo para a mulher que entra, fechando a porta atrás de si. A essa altura do campeonato eu já me encontrava completamente nu debaixo dos cobertores, com um fardo de camisinhas bem evidente em minha cômoda.

- Você que é Duff?

- Sim, a sua inteiríssima disposição. - digo mordendo os lábios.

- Olha só, que garoto mais solícito.- ela fala com a voz sexy.

- Você não tem noção de como.

Logo a garota joga a sua bolsa de qualquer jeito em uma cadeira próxima e torna a me perguntar:

- Então, o que vai querer?

- Primeiro, tira a roupa bem devagar. - falo sem nenhum pudor.

- Como quiser.

Ela termina a frase e começa desabotoando botão por botão da camiseta colado, até que possa ver seus claros e deliciosos seios. Logo é a vez da calça, que é decida bem devagar, mostrando bem as curvaturas de seu corpo. Para finalizar, ela dá uma voltinha, ficando de costas pra mim e me permitindo ver bem seu traseiro e se despe da peça.

- Ah, que delícia! - exclamo já começando a ficar excitado.

- E agora, o que vai ser ? 

- Me deixe louco do seu modo mais criativo.

- Uhh, certeza disso ? - ela me diz em um tom desafiador e excitante.

- Absoluta.

Ela anda até mim, fica de pé ao meu lado da cama e delicadamente puxa os cobertores na altura de minhas coxas, deixando evidente meu membro, que já começava a ficar duro.

- Olha só, que garotinho mais grande nós temos aqui. - ela diz admirando minha nudez.

- Você não tem noção do quanto.

Ela me cobre de novo . Dessa vez monta em mim na cama, sussurrando em meus ouvidos:

- Quando tiver na minha boca, eu vou ter uma ótima noção.... - e morde minha orelha, me causando calafrios na coluna e no meu amiguinho debaixo.

- Ahhh, você me deixa tão excitada.- ela começa a gemer e a se esfregar em mim.

Leva as mãos até seu sutiã e o arranca com uma praticidade e velocidade incríveis. Daí vejo eles, tão eretos, grandes e que me dão uma vontade de chupar... Sim, eu tinha uma tara por peitos.

- Você gosta deles ?

Extasiado, apenas respondi com um aceno de cabeça enquanto os tocava levemente, em seus mamilos rijos, ato que os fazia ficar mais rijos ainda.

Descontrolado,me entreguei ao ato e os abocanhei com um gosto extremo, sentindo a textura doce e lisa dos mesmos. A joguei na cama com um rápido ato e comecei a beijar seu pescoço enquanto minha mão direita, bem, estava em uma região que gostava, a estimulando sem escrupulos, assim como o dono...

Penetrei forte naquela garota, que cravou as unhas em minhas costas e começou a gemer alto e em bom tom. Eu entrava dentro dela cada vez mais, sentindo a textura molhada que eu tanto era viciado. Foram várias e várias investidas até que eu me cansace do ato e a virasse de lado, erguendo sua perna e mordendo seu pescoço enquanto seus olhos reviravam de puro prazer. De ladinho também era uma de minhas posições prediletas.

Como havia torpemente me esquecido do preservativo, meu próximo ato assim que a garota ficou de quatro, foi colocar o item emborrachado e a lubrificar ainda mais para que minha entrada fosse mais fácil e ... prazerosa!

Logo foram mais e mais investidas que faziam a cabeceira da cama tremer e um pouco de poeira cair do telhado. Sim, eu ia acabar com tudo essa noite!

- Ai, como você fode bem, Duff! - ela dizia já se encurvando.

- Você ainda não viu nada, querida! - disse safado enquanto puxava seu cabelo e com a outra mão lhe dava um belo tapa no traseiro. E a garota só gritava mais e mais, enlouquecida com meus movimentos até que a joguei novamente na cama, dessa vez de frente pra mim, segurei suas pernas em torno de minha cintura e tornei os movimentos ainda mais agressivos até que ambos chegassem ao êxtase. Sim, orgasmos simultâneos também eram minha habilidade.

- Isso foi ótimo! - eu disse caindo na cama suado.

- Pra nós dois.

- Imagino.- dizia ofegante, rindo de satisfação comigo mesmo.

- E vai custar U$ 500, 00

- Como é que é ? - meus olhos saltaram das órbitas ao ouvir esse preço.

- Prostituta de luxo, preço de luxo, meu bem! - agora quem parecia triunfante era ela. Também, havia levado uma fodida daquelas e ainda ia sair ganhando.

- Só um instante. - falo me levantando da cama e vestindo as calças rapidamente.

Vou em direção ao quarto de Slash e dou leves batidas na porta, sabendo que mesmo a essa hora da madrugada, ele ainda estaria acordado.

- Qual é, cara ? - ele me diz com um cigarro entredentes.

- Então, tu podia me emprestar 500 pratas?

- Que ? - ele me diz espantado.

- Depois eu te pago, eu sempre te paguei.

- Sei bem disso e dos seus servicinhos pra conseguir esse dinheiro. - ele fala rindo e tira a carteira do bolso de trás, contando o dinheiro e me entregando um maço de verdinhas.

- Valeu aí. - digo pegando a soma.

- Prostituta de novo ? - ele me pergunta rindo.

- Na mosca. Quer que eu peça pra ela vir aqui ? 

- Tô tranquilo.

- Você que sabe.

Falo já indo embora e ouvindo a porta se fechar atrás de mim. Slash recusando uma prostituta ? Alguma coisa de muito errado devia estar acontecendo. Fico pensando nisso enquanto volto ao meu quarto para pagar a garota, que já me esperava vestida .

- Achei que não ia voltar mais! - ela me diz fulminante.

Puta que pariu, garota cara e chata, eu merecia uma dessas! rio internamente antes de pagá-la.

P.O.V Axl

Fico olhando pela janela esperando que essa porra de chuva passasse logo. Não que estivesse ansioso por vê-la, é que... é que... Ah, que se foda, eu queria estar com ela e não nessa porra de hotel, por mais que fosse de luxo e o caralho a quatro!

Como ela estaria? Provavelmente com uma de minhas camisetas largas, dormindo com um sorriso no rosto como sabia que fazia, como se estivesse aos poucos triunfando em algo, vitoriosa em seus passos. Vai ver que era amor, torcia internamente para que fosse.

Faz tempo que não me sentia assim tão... apaixonado. Era uma boa sensação estranha que não sentia desde... Só queria que essa chuva parasse logo!

 

Na manhã seguinte.

P.O.V Axl

Mal pude acreditar quando o dia raiou e tive a oportunidade de ir logo pra casa. David saiu logo pela manhã, mas deixou todas as nossas coisas acertadas e uma mini van a nossa espera. Mal podia esperar para voltar pra casa e ver aqueles olhos cor de mel de novo. 

Sei que devia estar agindo feito um maricas por causa dessa porra toda e devia comer essa garota logo, mas eu simplesmente não estava nem aí e só queria ficar em sua companhia. A van já está a nossa espera lá fora, fui o primeiro a me aprontar e só estava esperando aquela trupe ridícula de vagabundos descer.

- Bando de desgraçados! - resmungava comigo mesmo no saguão do hotel.

Logo os vadios estão a minha frente, como se fossem um projeção de meus pensamentos. Slash na dele e Duff de pernas bambas, devia ter comido uma puta ontem a noite, só pode! 

- Vamos logo! - os apresso estressado e seguimos até a van.

Que cacete de demora!

 

P.O.V Florence

Acordo em seus braços e mal posso acreditar nisso. Noite passada eu havia dormido em um sossego que chegava a ser assolador depois de tantos anos de sono inquietante e pesadelos e agora tinha essa bela visão matinal ao meu lado. Céus, só podia ser uma miragem!

- Bom dia! - sua voz doce me diz, ainda se espreguiçando.

- Oi. Dormiu bem ?

- Dormi sim e você ?

- Como não dormir... - deixo escapar e logo tento desfazer isso. - Quero dizer, dormi sim.

Ele apenas ri com isso. Quando nos damos conta, um brincalhão Steven estava nos olhando fazendo cara de apaixonado enquanto bicava seu café.

- Mais que gracinha vocês dois são! Que cute cute! - ele brinca e ficamos vermelhos.

- Para com isso, Stee. - falo vermelha enquanto me levanto e Izzy apenas ri balançando a cabeça em seu canto.

- Os garotos ligaram e já estão voltando pra casa. - Steven me dá um toque com a informação.

- Esse bando de vagabundos acabou tirando a sorte grande e dormindo em um hotel de luxo. Mais que desgraçados!

Confesso que a fala de Izzy me magoou um pouco. Saber que ele preferia estar em um hotel de luxo ontem ao invés, bem, ao invés da minha companhia era algo que me deixou com uma incrível rocha no peito.

- Não que eu preferisse estar em qualquer outro lugar ontem a noite. - ele concerta e logo sinto a rocha indo embora.

- Izzy, eu vou ter que ir a delegacia para resolver algumas coisas do caso de Adri, você me acompanha? - Steven o convida e logo saco suas intenções; ele estava tentando me ajudar a ficar mais natural perto de Axl e a não magoar Izzy.

- Claro, só vou tomar um banho e já volto. - ele fala subindo as escadas enquanto me direciono a Steven.

- Obrigada, Stee.

- Que isso, amigos são pra essas coisas.

- E quanto a Adri, o que vai fazer na delegacia hoje?

- Pra falar a verdade ? Vou dar uma dura no investigador pra ter novas respostas e estou levando Izzy por que provavelmente vou precisar de alguém pra pagar a fiança.

Rimos com isso, mas posso ver um toque de tristeza em seus olhos, a preocupação com Adriana estava acabando com ele.

-Stee, vai ficar tudo bem. - digo tocando seu ombro e ouvimos Izzy descer as escadas, ele havia sido rápido mesmo. Tento não rir ao me lembrar da última vez que o vi quase tomando banho.

- Vamos ? - ele diz a Stee e logo os dois homens se vão pela porta.

Cerca de meia hora depois, ouço o barulho  de uma van. Vou até a porta e vejo que os garotos já estão de volta.

- Oi, rapazes! - digo amistosa e eles me cumprimentam de votla.

Axl vem animado em minha direção, parecendo feliz em me ver e me diz risonho:

- Tenho uma surpresa pra você! Vem comigo  que já está tudo pronto! - ele me puxa até a van sem me dar chance de resposta.

Já lá, vejo a empolgação brilhar em seus olhos. Como ele havia conseguido planejar tudo isso em só uma noite? Resolvo lhe perguntar:

- Como conseguiu planejar tudo isso ?

- Na verdade já planejava isso faz tempo...

- Estou curiosa para saber o que é .

- Espero que goste.

A van roda mais alguns minutos e finalmente para em frente a um balé municipal.

- Axl, o que é isso? - falo pasma.

- Vem comigo! - ele pega em minhas mãos e vamos. Meu plano ia de vento em poupa, penso com um sentimento triste de vitória que não posso explicar.

Entramos em silêncio no palco do teatro, em que estava acontecendo uma apresentação de balé.Nos acomodamos nos assentos da frente, curiosamente não havia mais ninguém lá.

- Axl, por que ...?

- Shhhh. - ele diz risonho e nos concentramos na bela apresentação.

Fora dançado as mais belas óperas e espetáculos do balé clássico, meu favorito, desde uma encenação de Gisele, até danças baseadas em músicas de Chopin. Quando tudo, para minha tristeza, acaba,  e as bailarinas se viram para reverência, me levanto e as aplaudo mais do que emocionada. Eu realmente amava aquilo!

- Axl, isso foi lindo! Como conseguiu ?- falo com os olhos brilhando para o homem a minha frente.

- Tenho alguns contatos e tive a ajuda de David.

- Nem sei como agradecer!

- Eu sei.- por um momento eu gelo com sua fala, pois apesar de todo o jogo de sedução, eu nunca havia realmente estado com um homem a sós.

Ele se abaixa e pega duas sapatilhas rosa que estavam debaixo de meu assento e meu coração já se desacelera.

- Dance um pouco, por favor, o palco é todo seu.

- Ah não, já faz tanto tempo.

- Por mim. - ele fala com os olhos pedintes e não me nego a chance de envolvê-lo mais e também a emoção de finalmente poder dançar em um balé municipal. Sem perder tempo e um pouco eufórica, eu calço as sapatilhas e subo no palco, com o coração nas mãos.

Me posiciono e um pianista, escondido por entre as cortinas, começa logo uma clássica de Chopin, Waltz in a minor. Fecho os olhos e começo a dançar com a alma e o coração. Me deixo levar pelos delicados movimentos e pequenos giros seguidos de saltitos que me fazem novamente sentir criança, a criança que sempre sonhou em ser bailarina.

Em alguns momentos olho para Axl na platéia, que sorria com os olhos em me ver feliz. Danço assim por mais um tempo até que desço cansada do palco, indo ao encontro de Axl e lhe perguntando:

- E ai, como fui?

- Você estava ótima. - ele diz pegando em minhas mãos, o que me deixa sinceramente sem jeito.

Logo ele delicadamente as solta. Como poderia um monstro agir assim ?

- Que tal um sorvete ? - ele me pergunta e eu concordo com a cabeça, guardando minhas recém presenteadas sapatilhas e indo com ele até um carrinho de sorvete que ficava há poucos metros do balé, pegando uma deliciosa casquinha de creme enquanto ele se lambuzava com chocolate.

Apesar de estar obstinada a me vingar do cruel e frio assassino que era Axl Rose, não podia negar que ocasionalmente, apenas ocasionalmente, me divertia com ele.

 

No cair da noite daquele mesmo dia.

Em um restaurante mequetrefe de Los Angeles um frio psicopata esperava ansiosamente por sua companhia, enquanto esfregava as mãos nervoso.

- Finalmente você`chegou, garoto! - diz John de seu lugar, já em um misto de ansiedade e nervosismo.

- Desculpe, ainda estava trabalhando. - lhe responde Vicent.

- Tá, tá, que seja. Preciso da sua ajuda.

- O que foi ? - pergunta o tímido rapaz.

- A polícia está atrás de mim e você será meu álibi.

Parado e com uma postura tranquila, o jovem assimila tudo o que está acontecendo, antes de cautelosamente e em um ato que denotava extrema confiança, por as mãos cruzadas sobre a mesa.

- Me descreva a situação. -ele diz olhando para John.

- É o seguinte, moleque, eu acabei fazendo uma besteira com uma mulher e preciso de cobertura.

- Você chegou a a matar? - diz Vicent em um tom de calma.

- Quem é você ? A porra de um investigador também?

- Não, sou apenas um garoto de 18 anos que pensa melhor que você.- ele lhe devolve com absoluta calma e maestria.

- Você tem razão, eu devo manter a calma agora.

- Se acalme, John. Você precisa calcular bem seus passos. Vi, enquanto estava vindo, que um policial a paisana te seguia até aqui. Como ele está nos vendo juntos agora, você arruma um álibi pra essa noite e pra quaisquer outras que precisar. Você estava apenas ajudando o filho de uma velha conhecida e ponto.- seu tom de voz era cada vez mais calmo.

- Certo. E como está sua mãe?

- Isso não vem ao caso agora. Mas não se esqueça do que lhe digo. Se a polícia puxar sua ficha, vai ver que antes, há alguns anos atrás, éramos vizinhos e que minha mãe teve que se mudar. Tudo vai  se encaixar perfeitamente bem.

- Exato. Por isso gosto de você, Vince, desde criança demonstrando ser frio e calculista.

- É um dom. - o garoto lhe responde erguendo uma de suas sobrancelhas.

- Sabe de uma coisa ? As vezes o amor te deixa doido e você faz loucuras inimagináveis por isso.

- Posso imaginar.

- Tenho só pena da garota por quem você se apaixonar. - o homem mais velho diz,acendendo um cigarro e rindo freneticamente com isso enquanto o mais novo ainda mantém a sua postura calma e cética

 

P.O.V Duff.

Bem, essa noite seria só eu e eu. Steven não quis vir comigo, disse que não estava com cabeça para isso e achei melhor que ficasse em casa mesmo, o cara precisava de um tempo.

Escalo silenciosamente a janela e a abro sem dificuldades. Logo estou novamente dentro do apartamento e já posso ver que  todos dormem, melhor pra mim.

Engatinho um pouco na escuridão até que vejo a luz da cozinha se acender e por acidente esbarro no sofá. Desconfiado, o mesmo velho vai até a sala, com uma carabina nas mãos e pergunta com uma voz firme, provavelmente tentando me intimidar.

- Quem está aí ?

Me mantenho agachado e em silêncio, mas ouço novos passos, dessa vez mais delicados, irem em minha direção. Vejo, em meio a escuridão, que se tratava de uma garota, bem bonita por sinal. Ela logo me vê e vai em direção ao velho. Esse seria meu fim, penso.

- Vovô, se acalme, não foi nada, está tudo bem!

- Você tem certeza, Iorrana? - o ouço dizer.

- Tenho sim, foi só o vento, nada demais.

O velho parece relaxar um pouco e ela torna a dizer:

- Agora se acalme e guarde isso antes que se machuque ou machuque a alguém. Vá pra cama e tome algumas daquelas pílulas que o doutor Johson passou, o senhor precisa descansar.

- Mas você vai ficar bem? - ele diz preocupado agora.

- Vou sim, eu já sou grandinha e sei me virar. Boa noite, vovô. - ela fala e lhe dá um beijo no rosto.

- Boa noite, minha filha. - o velho diz e se vai.

Posso escutar enquanto ele sobe as escadas e bate a porta do quarto. Continuo alerta e dois minutos depois vejo a mesma garota loira ressurgir na sala, dessa vez com a luz acesa e a da cozinha apagada. Pelo menos ia poder lha agradecer a chance de me salvar de um belo tiro. 

Ainda estou abaixado quando ela vem com algo nas mãos, começo a dizer:

- Muito o...

Mas não completo a frase, pois várias vassouradas me acertar nas costas e nos rins, me deixando completamente estonteado e zonzo. Que maluquice era essa? penso comigo.

- O que está fazendo e quem é você ? - consigo dizer quando parece que ela abaixa um pouco a guarda.

- Alexya Johana Linny.- ela me diz por entre seus lábios perfeitamente vermelhos, ainda maqueados e sua pela branca.


Notas Finais


Bem, minhas doces amadas, espero que tenham gostado do capítulo de hoje!
Mil beijinhos!!!


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