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História A Vingança - E mais uma morte


Escrita por: Te_vivo_fics

Notas do Autor


Galera, eu queria pedir por favor que comentem o que acharam. Obrigada.

Capítulo 21 - E mais uma morte


 _ Viu o que fez com ela, Cláudio?

 _ Não tenho culpa. Agora tenho que ir.

 _ Muito bonito... Fala tanto na cabeça da menina, que até a faz desmaiar. Não tem vergonha? Nós não temos culpa dos seus problemas com o nosso pai.

 _ E eu não tenho culpa de o meu pai ter sido um viciado no jogo e ter perdido tudo o que meu tataravô conquistou para o seu avô._ Comecei a rir_ Do que está rindo, garota?

 _ Você escutou o que disse? O seu pai fez besteira, perdeu as terras para o meu avô e você vem descontar em nós? Ninguém lá em casa tem culpa.

 _ Mas eu quero o que é meu!

 _ Aquelas terras nunca foram suas.

O seu pai as perdeu. Nem meu pai tinha culpa disso. E você o matou.

 _ E vou te matar se não calar a boca. Quando a bela adormecida acordar, você me chama que eu trago a comida.

 _ Tem como trazer um pouco de álcool?

 _ Para que?

 _ Para a Miranda acordar mais rápido.

 _ Deixa ela dormir. Assim, me enche menos o saco... Até mais.

 Ele saiu. Estiquei Miranda direito no chão e comecei a chamá -la.

 _ Mirandinha... Acorda, mana. Não deixa ele te fazer mal, minha linda.

 Ela começou a reagir:

 _ M...Maria... O que houve?

 _ Você desmaiou.

 _ Estou me sentindo mal._ Ela começou a se levantar.

 _ Então continua deitada. Eu vou chamar o Cláudio porque estou com muita fome. Você também deve estar.

 _ Um pouco.

 _ Cláudio! A Miranda acordou! Pode me trazer comida? 

 _ Está aqui._ Ele passou dois pães pela grade. Depois, passou uma garrafa de água_ Se sobrou água de ontem, podem tomar.

 _ Obrigada. Levanta, Miranda. Vem comer.

 _ Não quero.

 _ Se não quer comer, eu vou pegar esse pão da mão da Maria agora e você só vai poder comer daqui a três horas e um pouquinho.

 _ Me dá, Maria. Já que não tem jeito...

 Comemos. Havia sobrado um pouco de água do dia anterior, já que dormimos por um bom tempo. Havia ainda meio litro de água que nos ajudaria a nos hidratar um pouco mais. Nossa vida nos próximos três dias, foi basicamente comer e dormir. Até um dia pela manhã, logo cedo.

  _ Bom dia, dorminhoca. Quer que o Cláudio te encha o saco? 

 _ Já vou, Maria._ Miranda espreguiçou_ Quantas horas são?

 _ Não faço a mínima ideia...

 _ Bom dia... Estão aproveitando bem essa estadia?

 _ Olha a minha cara de animada, Cláudio._ Miranda apontou para o rosto.

 _ Eu trouxe a comida.

 _ Obrigada, Cláudio._ Peguei o pão e a garrafa de água.

 _ Não tem como você nos dar outra coisa para comer? Eu estou engordando.

 _ Você não vai engordar se não comer, Miranda. Eu já te falei que estou tratando as duas bem demais.

 _ Deixa a minha irmã pra lá. Ela é mimada. Não liga.

 _ Que seja a última vez, ouviu, Miranda?

 _ Sim. Desculpa.

 _ É o seguinte: eu vou sair. Não fujam, hein.

 _ Pode deixar que com essa hospedagem maravilhosa, nos não vamos nem pensar em fugir, não é, Maria?

 _ Eu espero que seja assim, meninas. Até mais tarde. Não vou demorar muito, mas vou deixar um pão para vocês para o caso de eu atrasar.

 _ Onde vai?

 _ Não é da sua conta, Maria._ Eu e Miranda nos olhamos_ Já vou, meninas.

 Ele saiu. Escutamos Cláudio trancando a porta da casa. Depois, escutamos ele acelerando o carro, até que se distanciou tanto, que não conseguimos mais escutar o barulho. 

 _ A gente tem que conseguir sair daqui!_ Miranda começou a puxar e empurrar a grade.

 _ Não vai dar certo, menina, pode parar de gastar seu tempo.

 _ Se a gente não tentar, vamos morrer aqui.

 _ Pensa positivo que nós vamos sair daqui.

 _ Eu quero meu filho Maria.

 _ Eu sei, minha linda. Eu também quero a minha._ Eu a abracei.

 _ Será que o Manoel vai vir nos buscar?

 _ Acho que sim. Mas não fica falando muito porque se o Cláudio descobre que o Manoel sabe, vamos estar os três mortos.

 _ Bom saber disso, Maria._ Cláudio apareceu_ Podem ficar tranquilas que terão uma nova companhia. O irmão de vocês virá para proteger as amadas irmãs.

 _ Não toca no meu irmão!_ Miranda pulou na grade.

 _ E o que você vai fazer?

 _ Eu juro que te mato.

 _ Como me mata morta, Miranda?

 _ O Manoel não tem nada haver com isso.

 _ Tem certeza, Maria?

 _ Absoluta.

 _ Então por que estavam preocupadas com ele?

 _ Eu escrevi uma carta para ele onde contava que a Maria tinha sido sequestrada por você e que eu estava indo atrás dela.

 _ Você fez o que?_ Cláudio gritou_ Ficou louca, garota? Ah, mais você me paga, desgraçada!

 Ele abriu a porta da cela e foi diretamente na direção da Miranda. Agarrou -a pela gola da camisa e a empurrou em direção à parede. Ela chorava compulsivamente.

 _ VOCÊ FICOU LOUCA, MIRANDA? QUEM PENSA QUE É PARA ESTRAGAR OS MEUS PLANOS?

 Ele continuava a empurrando e a batendo contra a parede. Miranda continuava a chorar, cada vez mais desesperada. Eu não aguentei vê -la naquela situação e fiz algo muito arriscado: pulei no ombro do Cláudio e comecei a enforcá -lo, tentando o fazer cair. Após um longo tempo fazendo muita força, consegui dar um chute vocês sabem aonde e ele caiu.

 _ Corre, Miranda! Vai!

 Eu a empurrei para fora da cela e saímos correndo em disparada. Entramos no carro. A chave estava na ignição. Rodei e comecei a acelerar, até que escutei o grito da Miranda ao meu lado. Freei. Olhei para ela. Cláudio estava com o revólver na cabeça da minha irmã.

 _ Miranda, passa para trás. Maria, você fica aí na frente e dirige até onde eu mandar.

 Ele passou para o banco de trás, sempre apontando o revólver para a cabeça da Miranda. Eu fui dirigindo, dirigindo, até que ele me mandou parar. Era o portão pelo qual se entrava para ir até a casa na árvore. Ele trancou a Miranda no porta malas e foi me levando até um local muito na frente dela. Era um barranco muito alto que dava direto para a cachoeira. Me amarrou em uma árvore e foi buscar a Miranda. Ele a trouxe quase que empurrada. 

 _ Vocês se acham muito valentes! Quero ver a valentia das duas agora!_ Ele a empurrou em direção ao barranco._ Tira a bota, Miranda. Eu quero te ver descer do salto, garota. Quero ver se é tão valente sem maquiagem e sem salto! Vai!

 Ele foi até mim e apontou o revólver para a minha cabeça enquanto a Miranda tirava a bota. Cláudio a pegou pela cintura e a levou até a beirada do abismo.

 _ Vai me dar a sua parte da fazenda?

 _ Não. 

 _ Então vai morrer.

 Ele a empurrou, mas logo a segurou e a puxou pela cintura. E fez a mesma coisa várias vezes, até que fez uma pergunta:

 _ Suas últimas palavras?

 _ Você não vai me jogar...

 Ele a empurrou e a segurou pela cintura. Empurrou seus pés, até que ficasse com mais de 90℅ deles para fora da terra. Após algum tempo a segurando nessa posição, soltou a mão e ela caiu barranco abaixo. Cláudio olhou para baixo. Miranda havia conseguido se segurar em um cipó a mais de 20 metros de altura. 

 _ Você se acha muito esperta, Miranda. Mas eu sou mais._ Atirou contra o cipó, fazendo com que a Miranda fosse em alta velocidade em direção à cachoeira. 

 _ Miranda!!!!!_ Gritei desesperada.

 Cláudio virou para mim e apontou o revólver para a minha cabeça. Virou -se rapidamente para o barranco e viu algo caindo com força na água. Era a Miranda.

 _ Vou o resultado da sua vingança? A Miranda está morta igual ao seu pai.

 _ Isso não vai ficar assim.

 _ Claro que não. Você também vai morrer agora._ Ele me soltou e me segurou pelo braço até a beirada do barranco_ Vou fazer diferente com você, Maria. Vira para mim. Você vai cair de costas para não se fazer de esperta igual a sua irmã.

 Ele foi me empurrando para trás. Eu já sentia o salto saindo da terra. Esperei um momento de distração, me abaixei, passando para trás do Cláudio e consegui segurar o revólver na mão dele. Travamos uma briga. Eu tentava jogá -lo no chão para bater com sua mão no chão até que soltasse o revólver. Todas as minhas tentativas foram inúteis. Acabei conseguindo morder o braço dele e o revólver caiu. Chutei -o para longe, mas sem conseguir que caísse na cachoeira. Cláudio correu para pegá -lo, mas eu fui mais rápida: pulei no chão e peguei o revólver. Cláudio agarrou minha mão antes que eu pudesse levantar. Estávamos na beirada da cachoeira novamente. Dei um tiro para o lado oposto ao que Cláudio estava para gastar balas. Joguei o revólver na mesma direção do tiro para me livrar do Cláudio. Dessa vez eu estava certa: ele foi correndo atrás do brinquedinho. Antes que meu inimigo chegasse ao revólver, peguei o estilete que estava dentro do sutiã e fui correndo atrás dele para que ele não me atacasse quando virasse. Brigamos por um bom tempo, até que em um determinado momento, tanto o estilete quanto o revólver estavam na beirada do barranco. Corri até lá e peguei o revólver. Cláudio conseguiu pegar o estilete. Me levantei e apontei o revólver para sua barriga, que por sua vez, também apontou o estilete para a minha. Começou a me empurrar para trás.  

 _ Eu matei a sua irmã. E quer saber, Maria? Eu matei o seu pai. Matei o Fernando também e agora, vou te colocar  no topo da minha lista._ Miguel, Juliano e Manoel chegaram por trás do Cláudio. Eu já estava chorando_ Eu matei o seu pai! Eu!

 Os três olharam incrédulos. Claudio segurava fortemente a minha mão tentando virar a arma para mim. De repente, um tiro.



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