Acordei numa cama confortável, em um quarto bonito com a luz do sol se filtrando através das cortinas sobre as janelas. A Lúcia entrou no quarto com uma bandeja, trazia o café da manhã para mim. Parou e sorriu de longe. Esperou a minha reação que foi me sentar na cama. Minha roupa fora trocada e eu usava uma calça de malha. A Lúcia usa camisola de seda e chinelos de pano.
Caminhou até mim, quando se sentiu segura e sentou na beirada da cama ao mesmo tempo em que pousou a bandeja sobre a mesma.
_ O que você quer de mim? _ encarei o seu rosto de perto.
_ Eu te disse no caminhão.
_ O que você pode me dar do que eu desejei no passado?
Sorriu _ Você fala muito, mas não escuta.
_ Estou te ouvindo, Lúcia.
_ Agora? _ riu _ Querido... você foi muito errado. Devia ter me ouvido antes.
Meu sangue ferveu ao lembrar do tempo ao qual ela se referia e joguei a porra da bandeja na parede ao lado, com toda a minha raiva.
_ Eu ouvi do Marco que você é uma puta!!!
Lúcia ficou em pé e se afastou sem tirar os olhos de mim.
_ Você está agindo igual de novo!!!
Sua voz era zangada e estava chorando no seu olhar sobre mim.
Continuou _ Você quer jogar? Vamos jogar!
Pegou um controle remoto e ligou a tela plana na parede a minha frente. A Thaís estava presa e amordaçada.
_ Solta ela! A Thaís não tem nada a ver com isso.
_ Não?! Mas foi ela quem me comprou. Vou retribuir o favor e vende-la. O que você acha disso?
_ Não faça nada com a minha irmã!
_ Você vai cooperar?
_ Coopero. Está tudo bem. Você promete que não vai fazer mal para a Thaís?
_ Claro! Eu só quero que você se comporte.
_ Vou me comportar.
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