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História A vizinha - I see fire


Escrita por: l4ng3f1cs

Notas do Autor


Mais um cap.
Espero que gostem.
O próximo vai ter mais ação.

Capítulo 3 - I see fire


Fanfic / Fanfiction A vizinha - I see fire

Acordei com um trovão assustada pulei na cama, acordando Rafael.

- Calma, estou aqui. – ele me puxou para seu peito e eu apenas assenti, sentindo seu cheiro. Meu despertador soou.

- Caramba, que horas são?  - ele me perguntou ainda com os olhos semi serrados. Me levantei e fui ver.

-São 8 horas.  – Assim que vou voltando pra cama escuto meu celular tocar, procurei com os olhos  achei na bolsa. Atendi sem ao menos saber quem era.

-Alo?

-Vallen, sou eu Carina,  como esta tudo ai? Encontrou o garoto? – Os olhos azuis penetrante de Rafael me encarava.

- Ahn, é.. consegui.  – tropecei em minhas palavras, o olhar daquele garoto me tirava a gravidade que me mantinha no chão.

- Olha o Meirellis esta louco aqui, os planos mudaram, a Starmidia ta a ponto de fechar as portas, precisamos desse contrato em um mês.

-Mais isso é muito pouco tempo, eu ... eu.. não vou conseguir.

-Vallen, você sempre consegue. Preciso ir tchau, beijo.

Ela desligou antes que eu pudesse dizer alguma coisa. Relembrando o dia de ontem me veio a culpa, estava tudo tão errado, o jeito que ele me olhava homem nenhum olhou. Claro o sexo era incrível ele fode melhor que qualquer homem que eu sai.  Mais seu olhar era como se eu fosse uma musa, a única mulher do mundo pra ele. Ele me fazia sentir especial apenas com um olhar.

- Algum problema? –ele realmente estava assustado, eu sou um monstro.

-Não, trabalho, não sou mais uma jovem, tenho problemas. –tentei sorrir, mais saiu falho.

-Desculpa, eu também trabalho.

-desculpe eu eu não quis dizer isso, não assim, sabe....  eu já não tenho sua idade.

-Vallen, somos só nos, sem idade, sem problemas, apenas nos dois.  – Eu sabia que isso acabaria mal, eu sabia. Ele me olhava diferente, ele era diferente. E a culpa por  ter iludido, era minha toda minha.

- Eu tenho que te dizer, trabalho em uma empresa de modelo. E você é tudo                que precisamos.

- Eu não.... – ele suspirou. – Eu não posso. Eu não posso deixar a internet, meu canal. Sem contar que o principal motivo por eu não ter aceitado isso a tempos, é que eu não quero me perder nesse mundo, eu quero isso que faço. Sem ninguém pra me impedir. Ser livre.

- E não precisa, é só você fazer umas fotos, desfile, falar da gente em seus vídeos.     É bem legal.

- Vallen eu não sei se consigo. Eu teria que mudar tudo, teria que deixar minha mãe aqui. Meus amigos.  –pulei em seu colo, beijando sua boca.

- consegue sim. Rafael voce esta tendo uma chance em um milhão, voce poderia dar tudo que sua mãe sempre desejou.  –Ele suspirou fechando os olhos.

-esta bem, mais é por você e por ela.. – eu não acreditava, foi tão fácil assim?

- Ótimo. Então pegaremos o voo em uma semana. – eu ia saindo do seu colo mais ele me segurou.

- Voo pra onde?

- São Paulo, Starmidia fica lá.

- Vallentina, eu sei lá você quer que eu me mude pra lá?

- Não mudar, mais passar uns dias.

- Porque eu?

- Não vou mentir, você vale muito, muito dinheiro.  Ainda mais depois de você ter negado vários contratos.

- Como?  - seu olhar era confuso, eu estava no seu colo mexendo no seu cabelo, ele apertando minha cintura carinhosamente.

- Rafael, revistas não lucram mais, a internet domina. Precisamos de você, pra nos ajudar.

- Mas oque você ganha com isso?

- Eu ganho a satisfação do meu trabalho.

- Mais e nos?  - ele  olhou no fundo dos meus olhos, parecendo  olhar por dentro de mim.

-Rafa, não tem nós. Isso foi uma noite, eu ..eu não sei. – seus olhos eram mistos de decepção e dor. – Você tem uma namorada linda. Eu quero que esqueça isso ok?

- Vallen eu não posso simplesmente esquecer, você desperta algo em mim, que jamais ninguém despertou.

- Rafa que isso, eu só fui mais uma na sua cama. – eu sorri, ele não.

- Não Vallentina, você foi a única. – eu fiquei sem saber se entendi direito, eu fui sua primeira?.

- Como? Rafa isso é brincadeira ne? Você namora. – eu sai do seu colo mais ele apertou firme minha cintura me prendendo.

- Porra, eu bem... era virgem.- FUDEUU.... FUDEU MUITO.

- RAFAEL, CARALHO, EU TIREI SUA VIRGINDADE, VOCE TINHA..... VC..... VC FODE BEM... ISSO É IMPOSSIVEL... PORQUE NÃO ME CONTOU? –eu entrei em desespero.

- Desculpa, mas eu não saio dizendo   “ Ah oi, eu quero te comer, mais eu sou virgem ta?’

- Isso é tão estupido.  –Dessa vez eu consegui me libertar do casulo de seus braços. Mais tropecei na sua cueca quando fui sair da cama. E acabei batendo com a cabeça no chão. –CARALHO ISSO DOEU.

- Você esta bem? – Ele pulou ate onde eu estava. Examinando minha testa, que estava latejante. Com cuidado ele depositou um beijo demorado e delicado ali.

- Vou ficar. – encarei seus lábios, carnudos e convidativos, oque eu mais queria naquele momento era beijar ele, sem me importar com mais nada, nem ninguém.

- Preciso ir pra casa. Devem estar loucas atrás de mim.  –uma pontada de decepção inundou meu corpo, me sentia suja, eu era a amante que ele trepava e logo ia pros braços do amor de sua vida Beatriz.

- Claro. – Me levantei friamente e segui para o banheiro, me trancando ali.

Tomei um banho demorado, relaxante.

Quando sai ele já não estava mais lá. Havia ido embora, meu coração apertou. Eu não sei oque sentia, nunca havia sentido isso, era como em menos de 24 horas eu encontrasse meu oxigênio, e quando ele não estava por perto, era como se eu parasse, o mundo não continuava sua função, eu estava louca, me sentia idiota, CARALHO sou uma mulher de 28 anos, não deveria sentir isso. Ele é apenas um menino, e só se trata de negócios, mais nada. Nunca mais vou me deitar com ele. Isso acaba aqui.

Logo vi um pedaço de papel rasgado em cima da cama. Era um bilhete.

Ontem foi a melhor noite da minha vida.

Você me fez sentir um homem, perto de você posso tudo.

Do seu Cellbit.

Minha Cellbolita.

 

Sorri bobamente com aquilo. Deus oque estava acontecendo comigo, amor a primeira vista só existem em filmes e livros, -não que eu o ame, nunca isso é impossível, ele é uma criança ainda. – Tentei tirar aquilo da cabeça, Rafael é apenas negócios, ontem a noite foi apenas negócios.  Vesti-me e fui para a cozinha comer algo. Logo meu celular toca, no segundo toque atendo.

- Vallentina Faustini. 

- Oi Vallen, sou eu o Davi, bem só queria saber se chegou bem. –sua voz ao telefone era sexy.

- Olá Davi, cheguei bem obrigada, e como esta?  - Sorri

- Melhor depois da noticia que você vai voltar logo.  – Pude sentir seu sorriso malicioso.

- Se tudo ocorrer bem volto mês que vem já. 

- Então você conseguiu ?

- O contrato? Digamos que esta meio caminho andado, só falta assinar. – sorri vitoriosa.

- Aqui na empresa não se fala em outra coisa. Vallentina Faustini ira salvar a Starmidia.

- Não é pra tanto. Só fiz meu trabalho.

- Mal vejo a hora de te ver de novo, e poder te parabenizar daquele nosso jeitinho.  – de repente como num flash veio os olhos e o sorriso de Rafael em minha mente, e ali conversando com Davi, meu coração apertou. –VALLENTINA TIRE ISSO DA CABEÇA JÁ.

- Eu também não, estou ansiosa pra te reencontrar, eu preciso ir agora, beijo ate mais.

Desliguei assim que ele se despediu, eu não conseguia entender a multidão de sentimentos que eu estava sentindo. Comi meu cereal e fui pro pequeno escritório que era do meu pai, coloquei meu notbook e fui trabalhando, nem vendo a hora passar, quando dei por mim já se passava das 17:00 hrs. Resolvi dar uma pausa no trabalho e ir tomar um pouco de ar, o tempo ainda estava nublado e molhado pela tempestade que agora dava uma trégua.

Me sentei no pequeno balanço na varanda de casa, fechei os olhos e lembrando DELE, cada gesto, olhar seus movimentos seu sorriso, seus olhos azuis me fitando com desejo, suplicando meu corpo, sua boca em cada centímetro de mim, sua mão me afagando puxando meu cabelo, sua língua me beijando me possuindo, lembrando cada detalhe revivendo tudo aquilo. Meus devaneio foi interrompido pela Deya, me chamando.

- Querida, espero que esteja ainda em pé o jantar em casa?  - seu rosto tão maternal, lembrava o de minha mãe. Ela me transmitia paz, era gostoso de olhar.

- é. – na verdade eu havia esquecido. – claro, eu só preciso me arrumar.

- Tudo bem, vou servir o jantar as 20:00 hrs. Ate já.

-Ate. – Sorri pra ela, eu estava encantada, era difícil encontrar pessoas amáveis que convidam pessoas aleatórias que não conhecem pra um jantar com a família.

Entrei pra dentro, e resolvi vestir algo  não muito elegante e nem formal, mais despojado. Vesti minha camisa do Aerosmith com um casaco preto, e uma calça jeans clara rasgada e meu allstar azul. Meu cabelo rebelde nunca tinha jeito, fiz um rabo de cavalo alto, meu rosto estava branco como sempre, os olhos verdes pareciam mais verdes esmeralda ainda. E apenas a ponta do meu nariz vermelha. Carina sempre diz que sou uma boneca de porcelana. Passei um gloss nos lábios e fui pra casa do meu vizinho.

Bati na porta mais antes que eu pudesse tentar fugir Beatriz me atendeu, eu senti uma pena dela, e raiva de mim.

- Vallentina, entre. –ela me deu um beijo na bochecha mostrando aqueles dentes impecáveis brancos.

- com licença. – entrei, olhando em volta, a sala era aconchegante um piano preto no centro e um sofá no canto. Nas paredes vário quadro de Rafael em diversas idades desde bebe, junto com uma menina, supôs ser sua irmã, pelas caretas que um fazia para o outro já quando tinha uns 10 anos. Sorri com aquilo.

-Quer beber algo? Deya esta na cozinha, e Rafa esta gravando. Se não se importa.

- Não fiquem a vontade, eu aceito uma agua obrigada.

-Claro, vou buscar pra você. – Ela sorriu, prestando atenção agora, sua voz era tão fina e de vagar que chegava a dar um pouco de raiva. – Ou será que era raiva por ela ter o Rafael?

Beatriz saiu, e fiquei ali na sala sozinha, eu escutei uma risada alta seguida de gritos, curiosa como sou, fui atrás do som, chegando em uma porta com um sinal de PARE, ela estava entre aberta, e lá dentro estava ele, sorrindo tão descontraído, fiquei observando ele por um tempo, a cada risada gostosa eu sorria em silencio, fiquei não sei por quanto tempo observando ele, só sai do transe quando seus olhos azuis se encontraram o meu, e por um segundo, Meus pulmões esqueceram de como trabalham e meu coração acelerou. Eu so consegui dizer.

-Oi. 


Notas Finais


Comentem oque estão achando ..... >< >< >< >< >< >< ><


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