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História A Week With The Weakness - kaisoo - Dia 3: Desejo Entre Árvores


Escrita por: SafiraOpaca

Notas do Autor


Oi pessoinhas ><
Não é que eu consegui att?
Gente, essa fic tem sido de várias primeiras vezes para mim, e isso inclui a primeira vez que escrevo uma SuLay, então não me matem se ficou mt bosta, ok? Ok.

Boa leitura, perdoem os errinhos e até as NF!

Capítulo 4 - Dia 3: Desejo Entre Árvores


Jongin acorda com um suspiro e logo sorri ao notar a quem está abraçado. Kyungsoo dorme um sono leve, ressonando singelamente em alguns momentos. Jongin afunda o rosto nos cabelos escuros, tentando não acordá-lo, inspirando o cheiro de shampoo misturado com Kyungsoo. Ele se mexe e Jongin fica estático enquanto observa ele se virar e jogar uma perna por cima de sua cintura, ainda dormindo. Ele aproxima o rosto de seu pescoço, como se quisesse se esconder e aperta a camisa dele entre os dedos. A cena faz o coração de Jongin explodir. Como pode uma criatura ser tão preciosa? Em seu pequeno surto de amor, acaba apertando demais o abraço entorno de Kyungsoo, que começa a abrir os olhos lentamente.

– Jongin? – ele fala, confuso, precisando de um tempo para se lembrar que o chamara na noite passada.

– Bom dia. – ele cumprimenta, beijando-lhe a testa.

Kyungsoo ainda tem o rosto franzido, como se tentasse resolver uma equação complicada. Jongin acaricia a pequena ruga entre suas sobrancelhas com a ponta do nariz, fazendo Kyungsoo suspirar e fechar os olhos novamente.

– Por que não mandou eu te dar espaço? – Kyungsoo pergunta, ao levantar a cabeça e ver a posição que se encontram – Eu quase te usei de cama.

 Jongin impede que ele se distancie prendendo-o pela cintura e Kyungsoo está sonolento demais para argumentar, então apenas volta a enterrar o rosto no pescoço dele.

– Não é como seu eu me importasse com você me fazendo de cama, ‘né, Soo – ele afunda mais o rosto, envergonhado – E você só jogou a perna em cima de mim agora.

– Ah, sim – Kyungsoo murmura, sem demonstrar interesse em prosseguir o assunto.

 Por algum motivo está mais sonolento do que o normal, só quer aproveitar aquele momento deitado na cama confortável e rodeado pelos braços confortáveis. Tivera uma noite de sono boa demais e ainda não quer por fim a ela. Jongin parece perdido nos próprios pensamentos enquanto acaricia suas costas e os cabelos perto de sua nuca, fazendo Kyungsoo sorrir pequeno antes que perceba. Mas são interrompidos quando a porta do quarto se abre e um Baekhyun sorridente o adentra.

 – Olha, estou surpreso, porém não chocado – diz e Kyungsoo revira os olhos mesmo estando com eles fechados. Aperta o rosto mais um pouco no pescoço de Jongin, até que sinta sua cama se afundando – Não pensei que fosse seguir meu conselho.

 A voz de Baekhyun fala mais perto dessa vez. Kyungsoo levanta a cabeça, corado, e encara o rosto sorridente de Jongin. Não consegue evitar dar um chute em Baekhyun, que levanta da cama rindo.

– Espero que não tenham feito nenhuma perversão na minha cama. – ele anuncia, enquanto segue para o banheiro.

– Pelas marcas no seu pescoço, a única pessoa que teve uma noite pervertida aqui foi você. – Kyungsoo alfineta, ácido, sorrindo ao ver um Baekhyun corado batendo a porta do banheiro. O sorriso desaparece quando percebe Jongin lhe encarando – O que foi? – pergunta, constrangido.

– Então a ideia de me chamar para cá foi do Baekhyun? – Jongin pergunta. Tem uma das mãos em seu rosto e um tom de curiosidade na voz.

– Foi – Kyungsoo responde, mmasfica com medo de Jongin interpretá-lo mal – Mas não era como se eu não quisesse também.

 Tudo bem. Talvez ele preferisse que Jongin o interpretasse mal a ter deixado aquela frase escapar. Antes que possa morrer de vergonha, Jongin gira os corpos pelas camas coladas, ficando sobre Kyungsoo. Sorri pequeno antes de descer o rosto na direção dele, beijando com delicadeza os lábios quentes e macios. Kyungsoo parece hesitar por um instante antes de realmente se entregar ao beijo. Todo o seu corpo treme com a sensação do corpo de Jongin em contato com o seu. Percebe que talvez tenha se esquecido de como era o beijo dele, pois nem em suas mais explícitas lembranças o beijo era tão bom assim. Jongin é delicado e quente na medida certa, explorando seus lábios com cuidado e desejo, deslizando a língua com vontade e sugando sua boca com leveza. Sentira saudade dos beijos com Kyungsoo, e apesar de todas as novidades que aqueles cinco anos traziam consigo, a sensação de tê-lo em seus braços e o gosto dele em sua boca ainda são suas favoritas e não têm nada de novo. Os dedos habilidosos apertam seus fios e Jongin sorri, acariciando e apertando a cintura de Kyungsoo, que abraça a sua com uma das coxas bonitas. Kyungsoo não precisa de permissão ou razão para invadir a camisa de Jongin, que desce os lábios molhados para o pescoço dele, fazendo-o se arrepiar  com a trilha de beijos. Quando os lábios se reencontram, já têm toda a saudade sanada e só lhes resta o desejo, que faz Jongin aprofundar o beijo enquanto sente Kyungsoo correspondê-lo. É então que uma almofada voa para o meio deles, irritando Kyungsoo e fazendo Jongin suspirar.

– Eu já falei que nada de perversão na minha cama. Pelo menos respeitem minha presença! – Baekhyun exclama, saindo do banheiro com a toalha amarrada na cintura.

 Jongin encara Kyungsoo uma última vez, acariciando seu rosto e deixando diversos selares nos lábios rosados antes que se levante e saia do quarto. Kyungsoo afunda a cabeça no travesseiro quando ouve a porta se fechando e então joga a almofada de volta em Baekhyun.

– Te odeio, desgraça. – fala, mais suspirando do que sendo sincero e Baekhyun ri.

– Também te amo, meu amor. – ele responde, depositando um selar na testa de Kyungsoo e saindo correndo antes que ele encontrasse outra coisa para jogar em sua cara.

_______

–Mas eu não quero descer. – Junmyeon faz manha. Sim, manha.

 Há muito aceitara que possui uma personalidade para cada ocasião: no trabalho, com os amigos, com a família. E aquela é sua personalidade com o namorado. Não tem certeza se gosta dela, mas não consegue evitar quando o assunto é Yixing. Ele ficara feliz em saber que naquela tarde teriam uma festa no gramado, já Junmyeon – cujo os planos envolviam menos roupa e mais ação – tentava-o convencer, em vão, de deixar a festa para lá.

– Para de manha, amor. A festa vai ser legal – ele tenta convencê-lo, apoiando os braços na cama e selando a testa de Junmyeon, que continua com a cara emburrada – Quer saber, tanto faz. Fica aí agarrado com seu travesseiro, se é o que quer. Eu estou descendo.

 Junmyeon encara boquiaberto o homem charmoso passando pela porta do quarto e largando-o sozinho. Joga-se no colchão e prende o travesseiro contra o próprio rosto, soltando um berro de frustração. Ama tudo em Yixing, desde o sorriso de covinhas profundas às palavras bonitas e pensamentos únicos. Mas a lerdeza dele às vezes se tornava um empecilho difícil de lidar.

 – Junmyeon? – uma voz doce e conhecida preenche o quarto, mas Junmyeon se limita a  mandar que entre, com a voz abafada pelo travesseiro. Escuta os passos se aproximando e uma pequena risada escapar – O que está fazendo?

 Junmyeon abaixa o travesseiro e vira o rosto para encara Minseok, ainda emburrado.

 – Listando mentalmente todos os prós que me fazem continuar com Yixing.

 Minseok engole a vontade de rir e senta na cama do amigo.

 – Vocês brigaram?

 Junmyeon suspira e senta, encostando-se na cabeceira.

– Aquela anta preferiu descer para festa do que ficar aqui comigo. – Junmyeon fala, começando a se sentir chateado.

 – E você disse, com todas as letras, o que queria? – Minseok pergunta, um sorriso pequeno e aquele olhar de gente sábia no rosto. Junmyeon nega e abaixa a cabeça – Você sabe que ele é meio lento, Jun, que você tem que deixar explícito suas vontades.

– Eu sei, mas é meio cansativo às vezes, sabe? Poxa, eu queria que ele percebesse algumas coisas também.

 Minseok sorri com carinho antes de se levantar e estender a mão na direção de Junmyeon.

– Vem, levanta. – ordena.

– Vem para onde? – Junmyeon pergunta, confuso, mas aceita a mão do amigo.

– Para a festa, é claro.

 Junmyeon suspira e deixa a mão pender ao lado do corpo.

– Você sabe que eu não quero ir.

– Sei, mas Yixing está lá embaixo e você tem que mostrar o que ele perdeu quando escolheu não ficar aqui.

 Junmyeon sorri ladino ao observar o sorriso cúmplice de Minseok, não tardando à começar a se arrumar.

 

________

 O céu alaranjado é a melhor cobertura que poderiam ter. As pessoas dançam e bebem como se realmente estivessem em mais uma das festas da faculdade, afogando as preocupações em álcool e música. Kyungsoo nunca se sentia realmente confortável nas festas, porém frequentara algumas. Bebe vagarosamente a bebida lotada de de vodka enquanto observa as pessoas dançando.

– Está acompanhado? – a voz de Jongin é brincalhona e Kyungsoo sorri ao vê-lo se aproximando com olhos brilhantes por trás do copo.

– Não, vim sozinho. – responde, vendo Jongin fuzilá-lo com o olhar antes de entrar na brincadeira.

– Não consigo acreditar que uma beldade como você esteja desacompanhada. – Jongin diz e Kyungsoo ri ao ouvir “beldade”. Mas o corpo de Jongin está perto demais para que ele mantenha a compostura – Quer dançar? – pergunta, e Kyungsoo o encara com um sorriso.

– Você sempre foi melhor nisso do que eu. – sussurra, imitando a frase dele do dia anterior e arrancando um sorriso de Jongin. Ele lhe entrega o copo e segue para o meio da multidão. Mesmo que os movimentos sensuais estejam chamando a atenção de todos ali, Kyungsoo tem plena certeza de que eles são todos para si, que Jongin está provocando e seduzindo a ele. E Kyungsoo não pode dizer que não está gostando.

 ________

Junmyeon caminha com passos firmes e com a postura elegante. Os fios propositalmente bagunçados com gel e a roupas escura parecem transformá-lo em um príncipe das trevas incrivelmente sexy. Minseok para de conversar com Jongdae para encará-lo e sorrir.

 – Agora sim, esse é o Junmyeon que conheço – ele exclama, e Junmyeon deixa a postura sexy de lado por um momento para sorrir constrangido – Agora vai lá abalar seu homem.

– Obrigado. E você pode voltar para o seu. – Junmyeon responde, piscando sugestivamente enquanto se afasta. Minseok fica vermelho e quase engasga quando Jongdae chega com as bebidas na mão. Eles precisam conversar.

 Enquanto isso, Junmyeon segue para seu objetivo, logo o encontrando perto da mesa de bebidas, servindo-se de algo com cor acastanhada. Quando Yixing se vira, seus olhos param imediatamente em Junmyeon e o brilho de desejo é instantâneo. Junmyeon tenta não mostrar o quanto aquilo o abala e segue para o fluxo de pessoas dançando. Yixing o segue de longe, os olhos nunca perdendo-o de vista. E Junmyeon começa a dançar. Sabe que não é o mais exímio dos dançarinos, mas sabe exatamente como deve se mexer para provocar Yixing. Pode não dominar a arte do balé, mas conhece de cor os gostos do namorado. Sabe exatamente como rebolar enquanto morde o lábio inferior, como passar a mão na própria nuca e inclinar o copo, como lamber os lábios e acariciar o próprio tronco. Sabe exatamente como fazer Yixing perder o controle. Sente mãos que não reconhece rodeando sua cintura e sorri, planejando colocar aquilo na brincadeira. Sabe que está brincando com fogo, pois Yixing sabe ser extremamente ciumento, mas se havia descido ali naquela noite, fora para provocar. Gira nos braços do estranho e circunda a nuca do homem, sorrindo para ele enquanto encontram seu próprio ritmo. O que não dura muito, já que o braço de Yixing se interpõe entre eles, afastando Junmyeon do desconhecido. Yixing é uma cabeça mais baixo que o homem, mas o estranho não pensa em discutir quando vê o olhar raivoso dele. Yixing se vira para Junmyeon e o encontra sorrindo.

– Você adora me tirar do sério, não é? – resmunga, entre dentes.

– Só quando você merece. – Junmyeon responde, andando lentamente até que consiga depositar um beijo no queixo de Yixing. Quando faz menção de se afastar, sente a mão firme em sua cintura e encara o olhar intenso dele sobre o seu. Junmyeon treme.

– Você me provocou demais, Kim Junmyeon. – a voz é lavada de luxúria e desejo e a garganta de Junmyeon seca.

– Eu não precisaria. Se você tivesse. Apenas. Ficado. No quarto. – Junmyeon continua a provocar, deixando um beijo em cada parte do rosto de Yixing ao pronunciar cada uma das palavras. Muito perto, mas nunca nos lábios.

 E é apenas naquele momento que Yixing percebe quais eram os planos de Junmyeon, que ri ao perceber o olhar de clareza do namorado. Yixing passa o outro braço pela cintura de dele, aproximando os rostos ao ponto de fazer Junmyeon ofegar com a presença quente tão perto.

– Eu até pediria desculpas se você já não tivesse se vingado. – ele fala, fazendo Junmyeon sorrir sapeca e morder os lábios. Só pelo tom de voz, já sabe que o afetara.

 – Quer dizer que é para eu pedir desculpas? – pergunta, ardiloso. Yixing suspira antes de responder.

– Prefiro que você me peça outras coisas agora.

 Antes que pudesse contestar – não que o fosse fazer – é puxado por um Yixing às pressas. Pensa que ele dará a volta e o levará para o quarto, mas apenas continuam seguindo em direção ao lago. Junmyeon estranha, mas não comenta. Param perto de uma árvore afastada da iluminação, o lugar está vazio e o mais silencioso possível durante uma festa.

– O que está fazendo? – Junmyeon pergunta, exasperado, quando Yixing o pressiona contra o tronco da árvore e ataca seu pescoço.

– Não ia dar tempo de subir as escadas. – ele responde com um sorriso. A adrenalina corre como gelo nas veias de Junmyeon, a possibilidade de serem pegos faz sua mente quase explodir – E vai ser uma ótima aventura, mais um lugar inédito para acrescentar na nossa lista.

 Junmyeon sorri, sendo contagiado pela energia de Yixing e o puxando para um beijo necessitado. Yixing tem as mãos afoitas por baixo de sua camisa. Ora o puxando, ora o pressionando, mas sempre arranhando-lhe a pele. Junmyeon ofega quando o sente começar a espalhar mordidas gostosas por seu pescoço. Ele possui uma das coxas entre suas pernas, e Junmyeon está quase sentado nela enquanto rebola impulsivamente, querendo sentir mais do contato gostoso.

– Se ajoelha – Yixing fala. Não há traços do homem sorridente e cuidadoso que ele é no dia-a-dia, mas é exatamente isso que Junmyeon ama em sua relação. Faz o que lhe foi ordenado e observa Yixing desabotoando a calça. Sente seu próprio membro pulsar quando percebe o quanto ele já está ereto – Você já sabe o que fazer.

 Com um sorriso, Junmyeon coloca tudo para dentro de uma vez. Yixing precisa apoiar um dos braços na árvore enquanto fecha os olhos para gemer. Não importa quantas vezes façam isso, ter seu membro na boca de Junmyeon sempre seria algo para tirar-lhe dos eixos. Ele se move com tanta naturalidade que parece que nascera para isso, os dentes cobertos e a língua macia. Yixing tenta não gemer alto pela sensação, mas é cada vez mais difícil. Junmyeon brinca com sua glande e masturba o que deixara sem atenção. Quando o engole novamente, a velocidade com que o faz tira todas as forças de Yixing, que se permite gemer alto enquanto agarra os fios de Junmyeon e investe contra ele. Tudo o que Junmyeon faz é relaxar a garganta, gemendo quando ele o acerta fundo e não se importando com a saliva que escorre por seus lábios. Yixing se contorce e levanta a cabeça com os olhos fechados, se perdendo na sensação de ser envolto pelos lábios finos. Quando olha para baixo, para os olhos lacrimejantes e o semblante avermelhado, afrouxa o aperto dos fios sedosos e diminui a velocidade até que esteja fora da cavidade quente, arfando enquanto Junmyeon tenta recuperar a respiração.

– Abaixa a calça e se apoia na árvore. – mesmo com a voz falhada pela falta de ar, Junmyeon ainda se arrepia com a ordem. Faz como o lhe foi dito, sentindo seu coração acelerar com toda a situação.

 Estão ao ar livre, cercado de pessoas que não conhecem e Yixing está se ajoelhando para beijá-lo na bunda. A adrenalina faz novamente tudo ficar mais gostoso e quando os lábios de Yixing encontram a entrada de Junmyeon, ele tem a sensação de que o mundo vai explodir em prazer. Fecha os olhos para gemer e não se importa de o fazer alto. A língua de Yixing é exigente, abrindo caminho por seu corpo e o fazendo tremer. A penetração é deliciosamente molhada e o arrepia da cabeça aos pés, e quando ele dirige uma das mãos ao seu membro teso, Junmyeon apoia a testa no braço. Gozaria facilmente se Yixing continuasse daquele jeito. Mas ele para e se levanta, esfregando o membro duro na entrada de Junmyeon. Ele fica naquele vai e vem demorado e torturante até que Junmyeon não aguente mais.

– Yixing – o gemido é sôfrego.

– Eu te disse antes que queria te ouvir pedir.

 A voz rouca em seu ouvido faz Junmyeon soltar um gemido arrastado que não previra e ele não vê quando Yixing sorri.

– Eu quero você, Yixing. E-eu preciso m-muito de você – Junmyeon começa, delirando de necessidade – Me fode agora, vai. Me fode, amor.

 Yixing não geme, ele rosna ao invadir Junmyeon, que se esquece completamente de onde está, soltando seu gemido mais manhoso e arrastado. Yixing lhe penetra até o final e Junmyeon soluça com o prazer, começando a rebolar contra o falo duro. Yixing o agarra pela cintura com força, impedindo-o de se mexer e invadindo-o sem moderação. A cada vez que entra, arfa com desejo e escuta Junmyeon gemer grogue. O som o faz ir mais rápido e mais forte, se arrepiando ao ver Junmyeon se inclinar mais sobre a árvore. Yixing o acerta tão fundo daquela maneira que Junmyeon não consegue deixar de revirar os olhos. Se não fossem os braços firmes do namorado, já estaria no chão. O prazer parece corroer suas veias enquanto sente seu interior comprimir o membro que o invade, sente Yixing pulsar dentro de si, sente sua próstata ser acertada. Geme mais alto e mais manhoso e Yixing o acerta mais fundo, naquele mesmo lugar. Junmyeon deixa uma lágrima de puro prazer cair, sentindo a garganta arranhar quando sua voz vai sendo tomada pelos gemidos. Yixing não diminui a velocidade, acertando todas as vezes no lugar certo, crescendo cada vez mais em seu interior. É gemendo o nome dele que Junmyeon chega ao ápice, apertando Yixing de tal forma que ele geme arrastado e se desfaz logo em seguida.

 Ainda ofegante, Yixing apoia a testa nas costas de Junmyeon, inspirando o perfume dele misturado com suor. Vagarosamente, sai de seu interior, ajeitando suas calças e as dele. Vira Junmyeon em seus braços, abraçando-o com carinho. Sem que perceba, balança seu corpo de um lado para o outro, como se ninasse um bebê. Planta-lhe um beijo no pescoço.

– Eu te amo – sussurra, e Junmyeon olha para cima surpreso pela declaração. Não que nunca a tivesse escutado, mas Yixing não é do tipo que se declara sempre. Ele acaricia seu rosto, sorrindo com o olhar brilhante e surpreso – Prometo tentar prestar mais atenção em nós dois.

 Junmyeon sorri carinhoso e aproxima os lábios dos dele. Beijar Yixing sempre seria aquela mistura de carinho, amor e necessidade. Precisa tanto daquele idiota quanto do ar que respira, é parte de sua rotina e de sua vida. Parte de seu coração.

– Eu também te amo. E vou tentar não ficar emburrado por qualquer coisa. – diz, abaixando o olhar e sentindo Yixing sorrir enquanto voltam para a festa.

________

– Gostou do que viu? – Jongin está ofegante enquanto para a centímetros de Kyungsoo e retira seu copo da mão dele. Tenta não rir da expressão desejosa e surpresa que o encara.

 – Sim. Você dança muito bem. – Kyungsoo responde quando reencontra sua voz.

 Está ligeiramente incomodado que Jongin só tenha precisado se mover um pouco para despertar milhões de centelhas de desejo em si. De fato, seu membro já começara a despertar por baixo dos panos justos depois da dança sensual e Kyungsoo não esqueceria aqueles movimentos tão cedo. Jongin abaixa o olhar para a calça dele e sorri quando o vê constrangido.

– Você sabe que eu posso dar um jeito nisso, Soo. – Jongin sussurra provocante e desce os lábios em beijos singelos pelo pescoço de Kyungsoo. Ele fecha os olhos. Já está sensível demais para mais provocações.

– Acho que eu preciso dormir. Boa noite, Jongin.

 Kyungsoo quase sai correndo, deixando seu copo nas mãos de um Jongin ligeiramente surpreso e achando graça da cena. Kyungsoo bufa enquanto entra debaixo do chuveiro e sente a água fria atingir seu pescoço. É inevitável pensar em Jongin enquanto se alivia e, mesmo que o membro teso tenha relaxado, os beijos que ele espalhara em seu pescoço continuariam queimando pelo resto da noite.



Notas Finais


É isso galeris!
Espero que tenham gostado e obrigada por lerem até aqui
Até o próximo ~
XOXO


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